QUEM FOI AUGUSTO BELLO DE ANDRADE?
A família Bello de Ubaíra no Estado da Bahia tem a sua origem com Augusto Bello de Andrade que vindo do Estado de Alagoas em 1934, fixou residênia na cidade de Ubaíra por volta de 1940, onde adquiriu uma chácara nas proximidades da Estação da Estrada de Ferro de Nazaré e denominou o imóvel de “Chácara Ebenézer”. Este nome deve-se ao fato do seu simbolismo bíblico que quer dizer até aqui nos ajudou o Senhor (I Samuel 7:12), veja: – “Então Samuel tomou uma pedra, e a pôs entre Mizpá e Sem, e lhe chamou Ebenézer; e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor”.
Augusto Bello de Andrade, em 1926.
Augusto Bello de Andrade, nasceu em 06 de agosto de 1906, na cidade de Palmeira dos Índios no Estado de Alagoas. Filho de Augusto de Andrade Bello e de Adelaide Bello de Mendonça, teve outros irmãos: Francisco de Andrade Bello, Antonio de Andrade Bello e Maria de Andrade Bello.
Quando Augusto Bello de Andrade tinha 13 anos, foi acometido de uma enfermidade desconhecida de então e perdeu a visão. Passando a partir daí a depender sempre de um guia para lhe mostrar o caminho pela vida afora. E foi na companhia de um desses guias que ele tomou conhecimento de um senhor que tinha uma mercearia ou uma venda na sua cidade, e que mantinha quase todas as portas fechadas, deixando apenas uma entreaberta por onde algumas pessoas entravam para fazer compras. Sabendo disto, ficou curioso e queria saber pessoalmente do dono por que ele não abria todas as portas de seu comércio, se ele era um comerciante igual aos outros da praça. Então, combinou com o seu guia para irem à noite à casa do referido Senhor para saber o por quê disto. Lá chegando, foi bem recebido pelo comerciante, que depois de lhe dar as boas vindas, lhe perguntou o que o trazia à sua casa. Augusto, explicou-lhe, que era porque achou estranho que ele sendo um comerciante mantinha quase todas as portas de sua mercearia fechadas e que era por isso que se achava ali, para saber o por quê desta atitude estranha. Então, o comerciante respirou fundo e depois lhe confessou que era perseguido por muitas pessoas, que às vezes atiravam pedras em seu comércio porque ele era seguidor de Jesus Cristo. Augusto não entendendo, pediu-lhe que explicasse melhor. O comerciante falou-lhe finalmente, que era crente em Jesus e que por isso era odiado e perseguido. Contou-lhe o seu testemunho e a sua experiência de salvação, tendo aproveitado a oportunidade e pregado o evangelho para o jovem Augusto. Esclarecida as dúvidas Augusto se despediu e foi para sua casa. Naquela noite Augusto sonhou que estava diante de um grande rio e avistava o Senhor Jesus que estava do outra margem e lhe gritava dizendo: – “Segue-me você também.” No dia seguinte Augusto retornou à casa do negociante e disse-lhe: – “Eu também quero ser um seguidor de Jesus”. Dessa forma Augusto Bello de Andrade se converteu ao evangelho.
Dito senhor, comerciante, falou-lhe também, que sabia de um tipo de leitura que os cegos aprendiam a ler, e que ele (Augusto) poderia procurar determinada pessoa em uma outra cidade que lhe diria como era esse método. A partir daí, Augusto foi em busca dessa pessoa, tendo tomado conhecimento do método de leitura que era o sistema “Braile” para cegos, que consistia em escrever da direita para a esquerda e ler da esquerda para a direita. Este método consiste em furar-se um papel tipo cartolina, com uma peça ponteaguda parecida com um lápis, formando saliências com pontos em alto relevo, em diversas posições dentro de um pequeno quadrado, onde cada posição dos pontos significa uma letra ou um número. Assim, Augusto Bello recebeu uma máquina de metal semelhante a uma prancheta com linhas em baixo relevo no metal para escrever em Braile e o objeto semelhante a um lápis com ponta de ferro e um papel grosso para a escrita. Recebeu também, o alfabeto, os números Arábicos e Romanos em Braile, além dos sinais gráficos. Passou a dedicar-se ao estudo desse Sistema. Adquiriu alguns livros em Braile como Iracema e O Guarany de José de Alencar, dentre outros e porções da Bíblia como os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas, João, o livro de Isaías e o livro de Salmos, dentre outros.
Ainda em Alagoas foi orientado a procurar um Missionário Inglês chamado Frederico Charles Glass que procurava pessoas recém convertidas para ajudar-lhe na evangelização do Nordeste Brasileiro. Consistia em receber literatura evangélica, principalmente Bíblias que eram editadas em português na Inglaterra, vindo embaladas em caixas e por navios, único meio de transporte entre os países, à época, até o Porto de Recife. Lá, eram retiradas e a partir daí utilizadas no trabalho de evangelização e colportagem pelos obreiros e evangelistas, dos quais Augusto Bello era um deles, passou a viver em função da evangelização. Evangelizava para viver e vivia para evangelizar.
Nesse ínterim, sua família tomando conhecimento de sua conversão ao evangelho, o desprezou, e o expulsou de casa. Foi recolhido ainda jovem por sua tia Josefa, que o criou e o acompanhou em sua jornada para outras terras além de Alagoas, tendo morado em Aracaju e posteriormente nas cidades de Santa Inês – Bahia e no Distrito Engenheiro Franca ou Volta do Rio, pertencente ao município de Ubaíra, onde Augusto tinha adquirido um Imóvel Rural, que se chamava Fazenda Ferrugem, que mais tarde vendeu a Firmino Francisco Lôbo, mais conhecido como “Miné Lôbo”, pai de Sr. José Idelfonso Lôbo (Zezinho Lôbo). Por fim, adquiriu a Chácara Ebenézer na cidade de Ubaíra, que à época se chamava-se Areia.
Assim, Augusto Bello iniciou a sua fé cristã. Pregando e evangelizando pessoas em diversos estados a partir de Alagoas de onde era natural. Veio para a Bahia, desembarcando de um Navio de passageiros em Salvador em 1934. Viajou para o interior atravessando a Bahia de Todos os Santos para São Roque e de trem seguiu pela Estrada de Ferro de Nazaré até Santa Inês, onde desembarcou e morou por uns anos. Comprou uma fazenda no município de Ubaíra no Local chamado Ferrugem na Volta do Rio. Tendo vendido esta fazenda, adquiriu a Chácara em Ubaíra, próxima a Estação de Trem e nela fixou sua residência, onde seus filhos ainda estão de posse. Durante os 30 anos que viveu na Bahia, evangelizou outros estados brasileiros incluindo Alagoas onde começou. Esteve no Maranhão, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Ao todo esteve pregando, visitando igrejas e comercializando literatura evangélica, em 15 estados. Inicialmente na companhia de sua tia Josefa, que a tinha como mãe e depois por outros guias.
Em 1940, Augusto Bello de Andrade adquiriu a Chácara em Ubaíra e passou então a residir neste local e daí passou a viajar fazendo incursões evangelísticas pelos estados mencionados.
Vista parcial da cidade de Ubaíra,em 1970 – A seta indica a chácara de Augusto Bello de Andrade
Em 1946 conheceu Inácia de Souza Andrade, filha de Sérgio Souza Santos e de Maria Jesuíta de Souza, tratava-a por “Lourinha” de quem se enamorou e casou-se em 7 de julho de 1948.
Augusto Bello não se limitava a trabalhar somente com a venda de literatura evangélica, livros, folhetos, Bíblias, Cantores Cristãos e Discos. Em sua casa também se dedicava a venda de produtos homeopáticos, tendo atendido muitas pessoas de todo o município que vinham em busca de medicamentos para tratamento de saúde. Ainda hoje as pessoas mais antigas da cidade são testemunhas desta atividade que ele e sua esposa D. Inácia, conhecida por D. Lourinha desenvolvia junto a comunidade. D. Inácia exerceu por muitos anos a atividade de enfermagem de forma leiga, uma vez que a cidade tinha poucos recursos na área de saúde e quase nenhum atendimento ambulatorial, então as pessoas procuravam ela para fazerem curativos e tomar injeções. Augusto Bello teve uma mercearia na Rua do Alto, em Ubaíra, em uma casa vizinha à casa que hoje pertence ao Dr. Ailton Abreu Rocha. Também implantou uma fábrica rústica de vassouras de piaçava em um dos cômodos de sua casa. Recebia a piaçava comprada em Valença, que chegavam de trem cargueiros, produzia as vassouras e as vendia no comércio local. Produzia também em pequena escala um tipo de sapólio extraído de pedras moles que se destinava a esmerilhar utensílios domésticos, panelas etc. Ditas pedras eram encontradas nas terras da própria Chácara.
Também não ficava ausente nas campanhas políticas. Trabalhou como Cabo Eleitoral na campanha de Adhemar de Barros, ex-governador de São Paulo para Presidência da República em 1955 e em 1960. Conhecia o governador de São Paulo pessoalmente. Era amigo de Juracy Magalhães, de Cosme de Farias, Clériston Andrade e outros políticos. Fez campanha em Ubaíra para candidatos a Deputado Federal e Estadual. Diversas vezes mandou sugestões para o Presidente Getúlio Vargas e também esteve com ele pessoalmente no Palácio do Catete no Rio de Janeiro, quando o Rio era a Capital do País. Esteve pessoalmente com os governadores da Bahia, Antonio Balbino e Juracy Magalhães, de cujos políticos por vezes recebia cartões de felicitações. Na época das campanhas eleitorais Augusto Bello, tinha em Teófilo, um senhor alto que andava descalço e usava um megafone, morador da Recuada o seu braço direito para pregar cartazes em toda a cidade e ao gritos pela cidade divulgar os candidatos que Augusto apoiava. Era assim que era feita a campanha política no passado.
Tinha muitos amigos e irmãos na fé. E por onde passava deixava vestígios e marcas de cidadania e hombridade. Gostava de escrever poesias e plantar árvores. Da união de Augusto Bello de Andrade com D. Inácia, nasceram-lhes oito filhos e filhas,a saber: Augusto Bello de Souza Filho, Loide Bello de Andrade, Moacyr de Souza Belo, Eudamidas de Souza Belo (falecido), Solon de Souza Belo, Geny de Souza Belo, Jaaziel de Souza Belo e Adaías de Souza Belo.
Família de Bello: Da esquerda para a direita, D. Maria (sua sogra), Inácia (esposa), Loide, Moacir (no colo) e Augusto Filho, em 1956.
Augusto Bello viajava diversas vezes por ano para outras regiões do Estado da Bahia e também para outros Estados para exercer a sua atividade de Colportor, levando literatura evangélica, como: Bíblias, Folhetos, Revistas, Cantores Cristão, Discos etc. Assim, visitou e evangelizou o sudoeste, o sul e o norte da Bahia, dentre estes o Vale do Jiquiriçá, onde residia. As cidades que compõem o Vale e que ele evangelizou, são: Laje, Mutuípe, Jiquiriçá, Ubaíra e Santa Inês. As demais cidades no Sudoeste foram Jaguaquara, Jequié, Jitaúna, Ipiaú, Ibirataia, Ubatã, Itabuna, Ibicaraí, Itapetinga, Itororó, Nova Canaã, Vitória da Conquista e outras. E ao norte da Bahia: Juazeiro, Euclides da Cunha, Feira de Santana, Senhor do Bonfim entre outras. Ia sempre a Salvador onde tinha amigos, dentre eles Cosme de Farias, o maior alfabetizador que a Bahia já conheceu. Mas, Augusto Bello não evangelizou só a Bahia. Durante o seu ministério esteve em quinze Estados Brasileiros, já mencionados, evangelizando, pregando e ganhando almas para Cristo.
Augusto Bello não andava sozinho, tinha sempre uma pessoa como guia. Assim, o guiaram, sua tia Josefa, antes de seu casamento e a sua esposa Inácia depois do seu casamento. E outros guias como os filhos de uma senhora chamada Tertulina que morava em uma casa de taipa na Chácara: Francisco, Cosme e Salvador. Depois vieram outros rapazes que foram Osvaldo, Abel e Miguel de Pechinchinha que mora atualmente na área rural em Ubaíra. E ainda, seus filhos Augusto e Moacyr que o acompanhavam nas viagens pelo sul e sudoeste da Bahia e também nas ruas de Ubaíra.
Augusto Bello e Moacyr, em 1963.
No mês de junho de 1964, Augusto Bello de Andrade, foi acometido de um derrame cerebral, ficando enfermo por mais de quarenta dias, vindo a falecer no dia 02 de agosto de 1964, (domingo) às 5:15h. Augusto deixou D. Inácia viúva, com sete filhos. Augusto não deixou nenhuma pensão para a sua família, que passou a viver com pequenas ajudas de amigos e irmãos na fé, como o Sr. Justiniano Oliveira Sampaio e alguma ajuda da Convenção Batista Brasileira. Estas contribuições eram muito pequenas para atender as necessidades da família, se não fosse os frutos da terra produzidos na chácara teriam passado necessidades.
Três anos após a morte de Augusto, seu filho mais velho, Augusto Bello de Souza Filho, fez dezoito anos e foi levado por sua mãe no dia 23 de abril de 1967, (data do aniversário dela) para Salvador em para buscar um emprego para ajudá-la na criação dos seus irmãos menores. Assim, em 01 de junho de 1967, Augusto começou a trabalhar na Livraria “Casa Publicadora Batista”, onde ficou até 31 de agosto. No mês de setembro Augusto se apresentou ao Exército para servir mas foi dispensado. Ficou algum tempo desempregado, mas em 23 de outubro começou a trabalhar na Distribuidora Imprensa Ltda (uma distribuidora de revistas da Editora Bloch Editores), no dia 1º de novembro de 1967 teve a sua carteira profissional assinada. Neste emprego Augusto ficou por cinco anos e meio. Durante todos estes anos Augusto Filho ajudou a sua mãe financeiramente para ajudar na criação de seus irmãos menores. Em 08 de janeiro de 1973, Augusto tomou posse no Banco do Brasil S.A. onde trabalhou por vinte e cinco anos. Tendo se aposentado em 08 de setembro de 1997.
Da esq. para a dir. (atrás): Augusto, Inácia, Moacyr e Solon. Na frente: Geni, Adaías e Jaaziel
Em 1969.
Esta é a história do senhor Augusto Bello de Andrade, que adquiriu as terras da Chácara Ebenézer em 1940, adquirida de um senhor comerciante de Nazaré, chamado Odilon Rocha, cujas divisas iam do córrego do Beco de Santa Luzia, passando pela Fazenda Canoa, descia pela Fazenda de Artur Duarte que depois foi de Brício Galrão e por último da família de D. Léo Rocha e seus filhos, ainda descendo divisava no Riacho da Grama, também chamado de Riacho de D. Noca Micucci, e na parte de baixo ainda divisava seguindo o Riacho da Grama, passando por onde são hoje os colégios Anísio Teixeira e Balbino Muniz Barreto e descia até o Rio Jiquiriçá, até encontrar de novo o Beco de Santa Luzia. Quando Augusto Bello comprou a fazenda as terras da praça da Estação (linha do trem para baixo na direção do centro já haviam sido desapropriadas pela Estrada de Ferro. Já havia invasão no Beco de Santa Luzia, já havia invasão do Bairro do Alto. Estas terras Augusto Bello nunca reivindicou, nem em vida nem depois de sua morte por seus herdeiros. Quanto ao Loteamento onde hoje é a Rua do Salobro, do lado esquerdo de quem sobe, alguns lotes foram vendidos mas a maioria não sabemos como foi povoado, contudo os herdeiros nunca criaram problemas com os posseiros e se algum dos moradores algum dia, pleitear a posse definitiva por Escritura Pública, será por desdobramento da Chácara Ebenézer, tanto as casas do Beco de Santa Luzia, passando pelas do Bairro do Alto e também pelas dos dois lados da Rua do Salobro. Embora fosse deficiente visual, Augusto Bello era um homem visionário, que acreditava na prosperidade e desenvolvimento do homem através do conhecimento. Era honesto, trabalhador, de ética e de moral elevada. Se relacionava bem com todos os seus amigos, fundou igrejas evangélicas, pregou o evangelho e se tornou uma pessoa querida por onde quer que tenha passado. São diversos relatos que conhecemos de pessoas que estiveram com ele e testemunham de sua lealdade em diversas partes do Brasil.
O casal Augusto Bello de Andrade e Inácia Souza de Andrade, tiveram 8 filhos, 17 netos e até o presente 21 bisnetos. A geração dos filhos de Bello tem se destacado como funcionários públicos, bancários, contadora, enfermeira, pedagogo, pastores, arquiteta, economista, estatístico, advogados, pesquisadora, mestres, doutor, topógrafo, militar, comerciário quase em sua totalidade com formação de nível superior, alguns em mais de uma área acadêmica. A sua descendência em 3ª geração, que corresponde aos bisnetos, ainda está cursando nas Escolas o ensino fundamental e o ensino médio.
Nos últimos 40 anos a casa sede da Chácara Ebenézer onde Bello viveu e morreu, tem servido às atividades escolares, tendo funcionado no local as Escolas CEU - Centro Educacional Ubairense, Escola Ebenézer e por último a Escola Integração. Também por alguns anos funcionou como Escola Pública em auxílio a Prefeitura Municipal que precisou de salas de aula para cobrir a demanda do atendimento na rede estudantil do município. Outros cursos de formação profissional também utilizaram as instalações da casa periodicamente.
Muitos ubairenses formados em nível superior dentre eles médicos, advogados, enfermeiros, engenheiros, odontólogos e outras carreiras passaram pelas salas de aula da sede da Ebenézer de Augusto Bello de Andrade, cujo slogan para a motivação do conhecimento citava uma estrofe da poesia “Navio” Negreiro do poeta Castro Alves, que diz:
E encerrado esta história gostaria de mencionar um pensamento de Rui Barbosa que diz: “ O Homem vale pelo que pensa, pensa pelo que sabe e sabe pelo que lê”. Augusto Bello de Andrade, foi assim, um autêntico didata que mesmo sem a visão, superou a si mesmo e a todas as dificuldades que esta deficiência lhe impôs. Tornou-se um pregador do evangelho, desbravou os sertões com a Palavra de Deus, muitas vezes conduzindo-as através do lombo de animais, em um tempo que não se tinha estradas nem transportes nem nenhum outro conforto para um viajante. Assim viveu a serviço da causa cristã desde a sua conversão até a sua morte em 1964. Nos deixou há 58 anos, mas a sua memória e seu exemplo deixou um legado para novas gerações que servem de estímulo e motivação para se ter vitória na vida, na fé e na esperança de Nosso Senhor que vive e reina para sempre.
Por: Augusto Bello de Souza Filho