Quando os Justos Governam
Por Nemilson Vieira de Morais (*)
"Quando os justos governam, o povo se alegra; quando os perversos estão no poder, o povo geme". — Bíblia
Precisamos ser pessoas justas e apoiar quem defende a justiça...
José, filho de Jacó e Raquel (personagem bíblico), fora um grande exemplo no aspecto da honestidade, em todo seu proceder (na vida privada e no trato com a coisa pública), quando ocupou cargo de mando; governou com justiça o Egito...
Um Jovem muito inteligente e acima de tudo temente a Deus. Era o caçula da casa (o décimo primeiro dos filhos). Veio ao mundo por um milagre: pois, sua mãe era estéril.
Possuía o dom Divino de interpretar sonhos. Como bom garoto que sempre fora ganhou do pai uma certa preferência... uma vez lhe presenteou uma linda túnica...
Os irmãos foram permitindo que o ciúme, a inveja, ganhasse lugar em suas vindas...
Juntos nos afazeres do campo, unanimes numa decisão de morte combinaram em jogarem José num precipício qualquer e acabaram o lançando num poço escuro, desativado.
Quase perdeu sua vida, mas fora salvo pela providência Divina... e vendido como escravo por estes e numa sequência vendido novamente a uma alta autoridade Real.
... Tentado pela mulher de Potifar (oficial de Faraó) a se deitar com ela; resistiu o assédio e não caiu em pecados. Injustamente acusado por esta o encerraram numa prisão. Fora humilhado por mais de dois anos num calabouço frio.
José nunca deixou de ser fiel ao seu Senhor e Deus, que dá honra a quem lhe honra... o exaltou grandemente.
Em justiça e bonança governou o Egito por muitos anos e, o povo muito se alegrou com sua admiração. — Em justa e próspera governança...
Salvou a Nação Egípcia inteira e outros povos que viviam ao seu entorno, de uma nefasta fome que lhes sobreveio...
A paz de espírito dos egípcios, se fez notória, por uma justa Justiça que o Governo de José lhes proporcionou.
Além do cargo administrativo de Governador, José exerceu outras funções de suma importância no reinado de Faraó...
Como chefe maior, da Justiça, a pôs a correr pela terra como um rio...
Numa garantia da ordem jurídica, da Lei, do direito daquela província, José fora constituído a encarregado de executar e supervisionar os Decretos Reais.
Como verdadeiro homem de Deus nunca fora injusto em suas ações (pessoais e governamentais) e houve prosperidade na Terra do Egito, em tudo nesse período.
Pois, "Quando o justo governa o povo se alegra..."
José exerceu uma gestão de Governo totalmente isenta da maldição da corrupção...
E olha que ele mesmo era o encarregado-mor do TESOURO daquela Província. Teve as chaves dos cofres nas mãos; mas, não roubou e nem deixou ninguém roubar.
Soberanamente "[...] Deus o exaltou entre os egípcios".
Essa lição exemplar de Gestão Pública marcaram sua administração...
A história de José do Egito (em alguns aspectos) nos reporta ao contexto político, econômico e social que vivemos na atualidade em nossa terra. Fazendo com que reflitamos que governante carece à nossa pátria amada e que destino deixaremos aos nossos filhos e netos...
O bom norte de uma Nação (abaixo de Deus), quando ainda é possível se fazer alguma coisa, está na sábia decisão do seu povo em escolher um governante que muito bem o represente.
Que Deus abra o entendimento do povo brasileiro para que neste dia, escolhamos sabiamente o governante que mais se alinhe aos princípios cristãos e humanitário!
Feliz votação a todos nós!
*Nemilson Vieira de Morais
Gestor Ambiental/Acadêmico Literário.
(30:10:22)