VICENTINO
VICENTINO
Minha homenagem aos Vicentinos através do seus onomástico.
Segundo pesquisas pela Internet, um nome pioneiro no ano 325 da era vulgar.
Eis que surge um Diácono denominado Vicente e mártir da Igreja São Vicente de Saragoça, no século terceiro. Não consegui apurar a que Ordem Religiosa ele pertenceu.
Como mártir foi açoitado até a morte, tendo seu corpo jogado aos abutres, porém um corvo o protegeu da devora carnificina. Não satisfeito seus malfeitores, o colocaram amarrado a uma pedra em seu pescoço ancorado ao mar. Milagrosamente seu corpo não afundou. Consequentemente seus defensores puseram-no num barco à deriva pela providência Divina. Ei-la então sua paragem um Portugal, vindo a ser daí em diante padroeiro de Lisboa. Celebra-se a 22 de janeiro e é, desde 1173, o padroeiro oficial da cidade de Lisboa.
Outro onomástico é o de Vicente de Paulo, nascido “Vincent de Paul ou Vincent Depaul, (Pouy, 24 de abril de 1581 — Paris, 27 de setembro de 1660) foi um sacerdote católico francês, declarado santo pelo Papa Clemente XII em 1737. Foi um dos grandes protagonistas da Reforma Católica na França do século XVII.” Um camponês pastoreio, católico, veio a estudar desde a infância no Colégio Franciscano vindo ordenar-se padre em 23 de setembro de 1600. Sua pregação fez grandes admiradores ao ponto de uma senhora rica e sem herdeiros doar sua fortuna, compreendida em uma casa e dinheiro em posse de um comerciante em Marselha. Lá encontrando-o recebeu seus haveres. Pretendendo voltar rapidamente ao seu convívio, regressou de navio. Para seu revés a embarcação foi receptada por piratas, aprisionando-o, levado a Tunísia onde foi vendido como escravo. Comercializado por diversos compradores foi parar nas mãos de um eis-católico que adotara a religião Muçulmana. Ele tinha três esposas. Uma delas era também mulçumana, ela ouvindo o aprisionado cantar interessou-se pelo significado da letra da música. Após conhecer a história da música, censurou seu marido ter trocado de religião quando a Cristã é tão bonita. Resultado disso foi a ideia do patrão arrependido, fugir com o escravo para Vicente na França, se concretizando dez meses depois da decisão. Tomaram um barco atravessando o mar mediterrâneo até chegar na costa francesa, em Aigues-Mortes e de lá foram para Avinhão, encontrar o Vice-legado do Papa. Vicente voltou ao exercício sacerdotal e o seu eis patrão à religião Católica. Numa conjugação de interesses o Vice-legado tendo que viajar a Roma, levou os dois consigo. O Padre Vicente aproveitou sua estada naquela cidade e frequentou a Universidade, formando-se em Direito Canônico. Seu companheiro pediu para ser admitido num Mosteiro, tornando-se Monge. Precisando o Papa de um portador de documento secreto ao Rei de França ordenou que Pe. Vicente fosse o portador da mensagem. O Rei agradecido pelo mensageiro ter prestado o relevante serviço, nomeou-o Capelão da Rainha. Sua tarefa era dar esmolas aos pobres e visitar os doentes em nome da Rainha. Pe. Vicente abdicou da residência palaciana e foi morar numa pensão, no mesmo quarto de um Juiz. Um dia o padre adoeceu e precisou dos préstimos de um farmacêutico que o atendeu em seu leito. Precisando de um copo para ministrar o remédio, ele foi até o armário, deparando com um volume de dinheiro pertencendo ao Juiz. Apropriando-se dele, foi embora após atender o doente. Chegando o Juiz ao aposento, dirigiu-se ao armário notando a sua falta acusou o doente de ladrão. Nada sabendo Vicente do ocorrido, negando sua falsa culpa, foi expulso do quarto.
Pe. Vicente é nomeado vigário de Clichy, subúrbio de Paris, por pouco tempo, assumindo como preceptor dos filhos do general das Galeras. Fundou a Congregação da Missão em 1625 e a Confraria da Caridade em 1617. Em Follevile, fundou uma Confraria de Caridade para homens, em 1620. A instituição demorou de 1625 até 12 de janeiro de 1633, quando recebeu a Bula do Papa Urbano VIII, reconhecendo a Congregação. Em 16 de junho de 1737, foi canonizado pelo papa Clemente XII, e, em 12 de maio de 1885, foi declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII. Seu corpo repousa na Capela da Casa-Mãe, São Lázaro, em Paris.
Declarado santo pelo Papa Clemente XII em 1737. Foi um dos grandes protagonistas da Reforma Católica na França do século XVII. A espiritualidade vicentina, foi fundada na dupla descoberta de Cristo e dos pobres. Acreditam na igualdade entre a oração e ação, no compromisso com o mundo e para o mundo. Concretiza-se com a evangelização e a promoção humana. Seus Filhos religiosos, se inspiram apenas nas “Regulae”, que encarnam as características do espírito vicentino: simplicidade, humildade, mansidão, mortificação e zelo pela salvação das almas.
Oração:
“Vós fostes admiravelmente dedicado aos pobres, ensinai-nos a sermos atentos para com essas realidades. Os nossos irmãos mais fragilizados, dê a eles a graça da salvação e do encontro com Cristo. Daí força aos grupos vicentinos que dão continuidade a vossa obra. Amém!”
Assim espero ter estudado a sua vida e entendido o trabalho dos Vicentinos.
Chico Luz