A Rainha - Elizabeth II
Quem poderia imaginar em 1926 que uma menina inglesinha, recém-vinda ao mundo, terceira na linha sucessória da coroa britânica, atrás de seu tio Edward e de seu pai George, seria aos 25 anos uma rainha? Rainha do Reino Unido, formado pela Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia, País de Gales) e Irlanda do Norte. E quem diria, também, Chefe de Estado da Commonwealth (Comunidade das Nações), conjunto de países que integram o império britânico? Quem pensaria que essa menina, antes de ser coroada, aos 18 anos e no auge da Segunda Guerra Mundial, se alistaria no Exército Britânico e seria treinada para ser mecânica de caminhões? Que, por sete décadas, ocuparia o trono britânico e se tornaria um símbolo da monarquia em todo o mundo? E ainda comemoraria os jubileus de Diamante, Safira e Platina? Que além da diplomacia mundana, mandaria uma mensagem ao espaço em 20 de julho de 1969, aos astronautas, Aldrin, Collins e Armstrong, membros da missão Apollo 11: “Em nome do povo britânico, saúdo a habilidade e a coragem que levaram o homem à lua. Que esse esforço aumente o conhecimento e bem-estar da humanidade”. Finalmente, seria eternamente lembrada por ter ficado à frente do trono britânico durante a pandemia da Covid-19, o que ela consideraria um dos maiores desafios do seu reinado desde a Segunda Guerra: “Isso me faz lembrar da primeira transmissão que eu fiz, em 1940, ajudada por minha irmã. Embora tenhamos enfrentado desafios antes, este é diferente. Desta vez, nos unimos a todas as nações do mundo em um esforço comum”, diria ela, que também seria vítima da doença. Esse é um resumo da realeza que deixou a vitoriana Vitória em um distante segundo lugar e chegou a se curva ao Rei do Futebol, quando Pelé desfilou seu talento no gramado do Maracanã, em 10 de novembro de 1968.
Nessa modesta obra, ausente de vaidade ou luxo, pretendemos contar a vida de “Lilibet”.
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