HOMENAGEM PARA SILVIA ARAÚJO MOTTA (10)

De: Escritor, Poeta e Trovador,

Desembargador João Quintino e Esposa Irvalda

Para: SÍLVIA ARAÚJO MOTTA

A CASA FELIZ DE SÍLVIA

A CASA FELIZ DE SÍLVIA tem o que é bom ter na vida, e que não é para qualquer mortal, coisa específica de quem alcançou a glória de nascer “SANGUE ARAÚJO”, sangue esse capaz de alimentar ciúmes em quem nasceu apenas “SANGUE AZUL”.

Segundo cientistas futuristas, o SANGUE ARAÚJO é o mais requintado que a natureza biológica já produziu, sendo raríssimo, inencontrável em nenhum lugar do mundo senão em BELO VALE – coração bucólico de Minas Gerais, terra para ser amada e abraçada ao vivo, entre explosões de emoção.

A CASA FELIZ DE SÍLVIA possui o Dr. Ronaldo Araújo Motta, nome que pronuncio à boca cheia, Advogado que em breve,fará tremer seus adversários pretorianos; tem JUNINHO DEUSDEDIT(pesquisador, futuro engenheiro, promessa viva de sucesso), o inteligente e esportista ARISTIDES, e ainda no coração, os encantadores RODRIGO E HELOISA.

No seu ambiente pululam gostosas e enternecedoras notas bacheanas, chopinianas, vilalobianas, beethoveanas.O Espírito de Mozart ronda por todos os cantos.Dilermando Reis toca violão com SÍLVIA, a quatro mãos.

Não faltam as letras brincalhonas de Guimarães Rosa, a criança adormecida no coração de Monteiro Lobato.

Que outra CASA haveria de ser tão farta e pura,específica e generosa, abençoada e aplaudida?

As paredes, gavetas e arquivos se encontram ornados de vistosos e importantes diplomas, de títulos, credenciais, medalhas, comendas – conquistas da inteligência e do trabalho, capacidade típica da “mulher sapiens”.

Percebe-se pelo recinto um sussurro animado de TROVAS, que nasceram de seu punho mágico, que brigam, sem trégua, para o estabelecimento de qual seja a mais bela, a mais graciosa, a mais espontânea, a mais clássica.

A CASA FELIZ DE SÍLVIA é um lugar de contaminação: quem ali tem o privilégio de entrar, sai impregnado de FELICIDADE, em estado de leveza levitante, a alma enriquecida, os lábios balbuciando alguma canção, os dedos tamborilando ritmos e acordes, sensação de paraíso, inesquecível paraíso.

Belo Horizonte, 5 de julho de 2003.

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Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 24/11/2005
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