Ricardo De Benedictis - Biografia

• RICARDO DE BENEDICTIS – BIOGRAFIA

• MEUS PAIS

• Meu pai veio da Itália e estabeleceu-se em Morrinhos com uma padaria que ganhou por serviços contábeis prestados ao patrício Ângelo Loggeto. Posteriormente comprou uma casa grande de frente para a rua principal onde hoje mora a vereadora Zezel Leite. Na lateral da casa mantinha um armazém de compra e venda de café e mamona. Conheceu minha mãe, Professora recém formada – primeira diplomada a lecionar no município, na casa de Fulgêncio Silva, seu vizinho, onde ela se hospedava logo que veio de Salvador em 1927. Casaram e foram morar em Poções. O primeiro filho foi Ernesto que nasceu em 30 de janeiro de 1930 em Salvador. Ainda em Morrinhos nasceram Tereza e Marilze. Stella Maria e Olga nasceram em Poções. Nadir Celeste nasceu no Rio de Janeiro, eu, Carlos Alberto, Nanci e Rosa Maria nascemos em Poções.

• INFÂNCIA & BOAS LEMBRANÇAS

Nasci às 11:00 h. da manhã de segunda-feira, no dia 30 de outubro de 1939 na rua da Italia, coração da cidade de Poções, no Estado da Bahia.

A rua dos italianos, como os poçoenses se referiam à Rua João Pessoa, atual Rua da Itália, é a principal artéria, partindo da Praça Deocleciano Teixeira, atual Raimundo Magalhães e finalizando na então Praça da Liberdade, hoje da Bandeira, na centenária cidade de Poções.

Das janelas ou do passeio da nossa casa, que era a quinta à esquerda de quem subia a rampa inicial da rua, assistíamos às festividades escolares, desfiles cívicos, cavalhada do Divino Espírito Santo, tendo à frente a Filarmônica Primavera.

Também o Carnaval era uma festa muito bonita, com desfile de blocos e carros alegóricos, principalmente os carros que traziam a rainha e as princesas, eleitas por votação da sociedade no Clube Social de Poções, que chegou a funcionar na esquina da nossa rua, em casa do italiano Miguel Schettini, primo do meu pai, passando depois para a Praça do Divino, posteriormente para a Praça da Bandeira, no prédio onde hoje é o Paço Municipal e depois, no prédio da Sociedade União das Classes, ainda na Praça da Bandeira e, finalmente, na Av. Cônego Pithon, em sede própria!

Voltando à Rua da Itália, subindo a rua pelo lado esquerdo, tínhamos o consultório do Dr. Trindade, que também foi Coletor Estadual (Secretaria da Fazenda), posteriormente, o Dr. Ary Alves Dias estabeleceu-se ali com uma farmácia. Depois seguia-se a Coletoria Estadual, lembrando-me a simpática figura do Coletor Alcides da Silva Fagundes que depois seria prefeito, sucedendo ao grande prefeito, então Pretor Dr. Fernando Antonio Costa. Em seguida, o armazém de Raphael Schettini que permanece no local depois de ter passado pelo seu filho Fernando e seu neto Marcos Schettini. Vizinho ao armazém Schettini, residia o italiano Affonso Liguori que era o nosso vizinho de quintal. Posteriormente morou neste endereço a família Lamêgo: Cleófano, Regina e os filhos: Guilherme, Carlos Lindberg e Cleófano, alem das meninas Cléa, Margarita e Alda. Ali no número 13, a família De Benedictis, chefiada por Massimo Antonio e pela Profª Nadir (Didi). Depois vinha o armazém de Miguel Schettini, a residência de João Liguori e a casa de Corinto Sarno, já na esquina. Uma rua estreita que era denominada ‘beco da usina’ onde funcionava a usina termoelétrica de Biaggio (Bras) Labanca, seguindo a rua principal, o Cine Joia, na esquina de uma rua de calçamento de pedras irregulares, apelidada de ‘beco do desata gravata’, onde ficava a usina beneficiadora de arroz, de propriedade de Fidelis Sarno (Fidelis do Arroz), um terreno baldio onde foi construído o prédio da atual Câmara de Vereadores e o atual prédio da Prefeitura Municipal, que antes havia sido sede do clube social e academia de jiu-jitsu de Osmar Campos Neto, cuja fachada é frontal à Praça da Bandeira e lateral à rua da Itália.

No lado direito da rua, as duas primeiras casas eram de Miguel Schettini, que tinha seu armazém do outro lado da rua e um caminhão Diamond importado. É bom que se diga que não tínhamos indústria de autos no Brasil, pois estamos nos referindo às décadas de 1940/1950.

A primeira casa, Miguel cedeu ao Clube para festas sazonais, na segunda casa ele morava com sua família. A terceira casa era de José Schettini, única casa em Poções que foi construída com dois pavimentos e manteve-se até poucos dias, com sua fachada intacta. O vizinho era Valentin Sarno, posteriormente, Emilio Sarno. Mais acima residiam pela ordem: Camilo Sarno depois Ed Porto Alves, seguido de Benevaldo Rocha), Raphael Schettini, Miguel Lopes Ferraz (depois Vincenzo Palladino), Dr. Ruy Espinheira e Americo Libonatti, na esquina. Na esquina lateral frontal era a Prefeitura, que depois sediou o Forum, até os anos 1970. Posteriormente esta casa passou a abrigar a Secretaria Municipal de Educação e outros setores da prefeitura. Depois a casa de Mariuscia Schettini, Luiggi Sarno, a Igreja Batista, o Forum, já na Praça da Bandeira, uma residência e a Escola Alexandre Porfírio, em cujo estabelecimento fiz o curso primário.

• Ricardo De Benedictis é o nome artístico de - De Benedictis - Massimo Ricardo.

• Nasceu em Poções - Bahia, a 30/10/1939. Filho do imigrante italiano Massimo Antonio De Benedictis, natural de Trecchina - Italia e da Professora Nadir Chagas De Benedictis, natural de Salinas da Margarida - Bahia.

• A família De Benedictis vem de alta linhagem greco-romana e passou a ser muito importante na Itália, a partir do século XVII.

• Após a Primeira Guerra Mundial, parte desta família veio para o Brasil, mais precisamente, para São Paulo, Espírito Santo e Bahia.

• Na Bahia, em 1919, chegou o primeiro da família, Massimo Antonio De Benedictis, que desembarcou em Salvador, onde teve notícias de alguns patrícios e conterrâneos de Trecchina - Potenza, que moravam na cidade de Poções, sudoeste do estado, de clima frio e altitude compatível com o clima europeu.

• Em Poções, Massimo Antonio encontrou o velho amigo da família, Angelo Loggeto, com quem trabalhou os primeiros anos, tanto no balcão da padaria de Loggeto, quanto fazendo sua escrita contábil. Algum tempo depois, ajudado pelo amigo, estabeleceu-se em Morrinhos, no ramo de armazém de café. Prosperou, comprou fazendas, gado e veio a casar-se com a professora Nadir Alves Chagas, que após o casamento passou a chamar-se Nadir Chagas De Benedictis.

• Em 1927, Massimo Antonio trouxe da Itália seus pais, Ernesto e Rosina De Benedictis, cujo nome de solteira era Rosina Schettini; sua família era dona de pequena propriedade vinícola em Trecchina. Massimo trouxe também os irmãos Michele, Ida e Trieste, ficando na Itália as irmãs Emilia e Elena. Para Poções, vieram alguns membros da família Schettini, a exemplo dos irmãos Rafael, Michele e Giusepe.

• Massimo Antonio, casou-se com Nadir Chagas De Benedictis, em 1929, tendo falecido em 22/09/1962, deixando os seguintes filhos: Ernesto, Teresinha, Marilze Conceição, Olga, Stella Maria, Nadir, Massimo Ricardo, Carlos Alberto, Nanci e Rosa Maria.

• RICARDO DE BENEDICTIS

• De Benedictis - Massimo Ricardo, nasceu em Poções, a 30 de outubro de 1939. Filho do imigrante italiano Massimo De Benedictis e da Profª Nadir Chagas De Benedictis. Seu pai era contador e veio da Itália após a 1ª Guerra Mundial, em 1927, estabelecendo-se em Poções, no comércio e na agro-pecuária. Sua mãe foi a primeira professora formada a lecionar em Poções, homenageada post mortem com o batismo do seu nome no Grupo Escolar Profª. Nadir Chagas Benedictis, localizada na sede municipal.

• Massimo Ricardo De Benedictis estudou o primário em Poções, o ginásio em Jequié e Salvador. O secundário e o universitário em Salvador e no Rio de Janeiro; é professor e jornalista; em 1970 iniciou sua vida jornalística em Salvador, no jornal IC, transferindo-se para o Rio de Janeiro, onde ajudou a fundar a revista Estados & Municípios e, em 1974, fundou a revista Atualidades; Voltando a residir na Bahia, em Vitória da Conquista, editou o livro "A Bahia de Hoje", fundou os jornais "O Radar" (1983), adquiriu o jornal "Tribuna de Conquista" e fundou neste mesmo ano, o jornal "Opinião" (1992) o qual dirige até hoje. Foi responsável pela circulação do jornal "Correio da Bahia" no interior e seu redator, entre 1987 e 1991. Em 1988 fundou o jornal "Folha do Povo" que circulou em Xique-Xique durante um ano. Membro fundador da Academia Conquistense de Letras, cadeira nº 9, tendo como patrono o poeta seiscentista Gregório de Matos e Guerra, fundou e foi o 1º Diretor do Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, em Vitória da Conquista; foi vice-presidente em duas gestões e Presidente da Academia Conquistense de Letras, 1990/92. Em sua 1ª gestão no Centro de Cultura dotou a Academia Conquistense de Letras e a Casa da Cultura de Vitória da Conquista de sede própria registrando-as no Cartório de Registro de Imóveis, além de dotá-las de mobiliário, máquinas de escrever, arquivos, etc. Em 1989 ajudou a fundar a Delegacia do Sindicato de Jornalistas (SINJORBA) em Conquista, tendo sido seu delegado, indicando seu sucessor. Em julho de 1992 foi nomeado novamente diretor do Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, deixando o cargo em janeiro de 1993 para assumir a Coordenação de Cultura exigindo do então prefeito Pedral Sampaio a autonomia da coordenação, desvinculando-a da Secretaria Municipal de Educação - guindando-a por Lei, a Departamento; assumiu a direção do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, onde realizou um trabalho sem precedentes, até 5 de dezembro de 1995, quando solicitou exoneração do cargo para voltar à direção do Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima pela 3ª vez. Membro Efetivo da Academia Serrana de Letras, cadeira nº 26, ocupou a presidência nas gestões 1992/1995 e 1995/1998.

• Fundador do CONSELHO REGIONAL DE CULTURA DO SUDOESTE DA BAHIA - COREC SUDOESTE, em 1993, quando foi eleito 1º Vice-Presidente, sendo reeleito em sucessivos mandatos, diante da brilhante atuação naquela instituição não governamental que, em 1995, apresentou 440 eventos culturais nos 25 municípios filiados.

• A convite do Conselho Estadual de Cultura, levou aos conselheiros daquele colendo órgão toda a sistemática de atuação do COREC, tendo recebido enormes elogios por parte dos oradores, que qualificaram a iniciativa como "de vanguarda" e "uma inversão salutar da prática se antecipar à teoria", além de conseguir grande credibilidade junto às instituições governamentais, a exemplo da Secretaria da Cultura e Turismo do Estado da Bahia, Fundação Cultural do Estado da Bahia, prefeituras e secretarias municipais de educação e cultura.

• Em 1990, recebeu o título de Cidadão de Itaetê, por relevantes serviços prestados àquela comunidade. Em 1995, foi homenageado com o título de Cidadão de Mortugaba, pela grande folha de serviços prestados àquele município. No dia 16 de dezembro de 1996, foi homenageado com o título de Cidadão de Vitória da Conquista, no Fórum João Mangabeira, pela vasta folha de serviços prestados à cultura do município, tendo sido muito festejado na oportunidade, com o auditório do Forum local superlotado pela sociedade conquistense. Eis o parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara de Vereadores:

• Parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, ao Projeto de Resolução nº 137/95, da outorga ao Sr. Massimo Ricardo Benedictis, de iniciativa do ilustre vereador Antônio Napoli e subscrito pelos edis Paulo Brito, lsaac Nunes e Humberto Leal Lima.

• A outorga de cidadão conquistense ao ilustríssimo Sr. Ricardo De Benedictis se mostra por demais oportuna e inteiramente justa, em razão, dos seus relevantes serviços prestados à esta cidade há muitos anos, destacando-se, sobremodo, nas atividades culturais, jornalísticas, no exercício de cargos públicos e em tantos outros trabalhos desenvolvidos, mostrando-se sempre sensível aos problemas de nossa comunidade e empenhando-se pelo seu bem estar.

• No que diz respeito aos aspectos legais, o projeto encontra respaldo expresso em nossa Lei Orgânica Municipal, bem como se encontra redigido dentro das normas regimentais, devendo ser observado, quanto à votação, as disposições dos arts. 157, 1, "e’, e 162, VI, do Regimento Interno desta Casa.

• Assim, diante das razões apresentadas, o Parecer desta Comissão é pela aprovação do Projeto.

• Sala das Comissões, 30 de Novembro de 1995

• Wellington da Costa Jurema - Membro

• Humberto Leal Lima - Relator

• Álvaro Pithon – Membro

• PALESTRANTE

• De Benedictis tem realizado inúmeras palestras sobre temas culturais relevantes, principalmente abordando aspectos da literatura brasileira, literatura regional, preservação da memória, produção e marketing cultural, leis de incentivo à cultura, entre outros.

• É citado em quase todas as publicações nacionais, a nível de enciclopédias contemporâneas, a exemplo de Dicionário de Literatura Brasileira - de Francisco Igreja, Literatura Brasileira Contemporânea - de Reis de Souza, tendo citação como jornalista e escritor no livro de Aníbal Vianna - Revista Histórica de Conquista, volume 2, à página 746.

• ESCRITOR E POETA

• Poeta internacionalmente reconhecido, teve algumas das suas obras traduzidas para o espanhol e para o inglês, vez que foi escolhido pela professora Terezinka Pereira, da cadeira de literatura portuguesa da University of Colorado, U.S.A. para tese de alunos, tendo recebido muitas honrarias, principalmente a publicação de suas poesias nas revistas da University of Colorado e seus dados biográficos no livro Directory of Internacional Writers and Artists-1987, um trabalho daquela universidade americana de envergadura internacional, que vem de levar o seu nome a todos os continentes do mundo.

• Em 1992 - Publicou o livro "4 Décadas de Prosa" onde conta as histórias vividas em sua infância e adolescência, espécie de "memórias" de conteúdo muito valioso.

• Posteriormente, publicou mais dois livros de poesia "Ricardo Benedictis e seus poemas prediletos (1988) e "Minha Poesia Cosmo-Quanta" (1998). 14 anos depois, publicou a antologia poética 'ESTADOS D'ALMA' em 2012, com poemas de sua autoria.

• EDITOR - LIVROS E HOME PAGE

• No terreno editorial, publicou os livros "O Retrato de uma Poeta", de Affonso Manta e o "Despertar da Existência", de Claudemiro Amaral, ambos em 1983. Ainda em 1983 publicou "A Bahia de Hoje", atualmente em sua 6ª edição, ampliada e atualizada. Em 1990, como Presidente da Academia Conquistense de Letras editou e publicou, às suas expensas o livro "Conquista 150 Anos", comemorando o sesquicentenário de emancipação política Vitória da Conquista, quando promoveu uma vigília de uma semana, desenvolvendo atividades artístico-culturais na sede da Academia Conquistense de Letras, na discussão de temas importantes para a vida da comunidade, contando com a ajuda dos acadêmicos Ruy Bruno Bacelar de Oliveira e Jovino Moreira, culminando esta experiência com a publicação de várias matérias em jornais locais e o livro "Conquista, 150 Anos".

• A partir de 1993 publicou, anualmente, uma coletânea do Festival de Inverno, visando preservar a memória do FIB, revelando novos valores literários. Em 1999 publicou o livro "Coletâneas do Colégio Florestal", dos professores Noeme Martins Matos e Agnaldo Menezes de Oliveira, de Nova Canaã.

• Em 1999, entrou para o mundo da INTERNET com o SITE www.bahia2000.org.br , posteriormente renomeado com o título - http://www.bahia3000.hpg.com.br - abordagem abrangente da nossa atualidade, envolvendo a vida da Bahia e dos municípios, cujo conteúdo é bem mais amplo, versando sobre a história pátria e ilustrações valiosas de natureza diversa.

• Manteve por cinco anos o site da Apolo – Academia Poçoense de Letras e Artes, por ele fundada em 2004, sob o link: www.apoloacademiadeletras.com.br

• Músico

• Participou de muitos festivais de música, tendo sido contratado pela RCA-Victor em 1971, onde gravou dois compactos simples.

• É autor de vários hinos municipais, despontando o Hino a Itagi, Hino a Eunápolis, Hino a Itaetê, Hino a Santa Cruz de Cabrália, Hino a Una, Hino a Potiraguá, Hino a Poções (parceria com Carlos Napoli), Hino a Nova Viçosa, entre outros.

• PRODUTOR CULTURAL

• Criou o FIB - Festival de Inverno da Bahia que realizou em 10 edições.

• Promoveu, dirigiu e financiou o I, II e III Festival de Inverno da Bahia, gravando vários Lps e CDs, de excelente qualidade. Vale salientar que, devido a problemas de saúde, o Festival de Inverno da Bahia deixou de ser realizado pois teve sua marca usurpada pela TV Sudoeste, contra a qual, Benedictis luta na Justiça visando retomá-la.

• Benedictis volta a editá-lo em 1993, ampliando-o para um festival multilinguagem, considerado o maior evento do gênero na Bahia e um dos maiores do país, com participação de milhares de artistas de até 13 Estados.

• CITAÇÕES

• Na revista Histórica de Conquista, volume 2 de autoria do escritor Aníbal Lopes Viana, à página nº 746, constam dados do jornalista Massimo Ricardo Benedictis e do Jornal O Radar. Ei-los: "O RADAR - De feição moderna e bem apresentado, este jornal circulou nesta Cidade, pela primeira vez, no dia 26 de fevereiro de 1983. É quinzenário e tem uma tiragem de 3000 exemplares. São seus diretores e fundadores: Massimo Ricardo De Benedictis e Annabel Oliveira Andrade.

• Massimo Ricardo De Benedictis, nasceu cidade de Poções no dia 30 de outubro de 1939.

• Desde cedo inclinou-se para as letras tendo participado de vários concursos literários. Como músico, compositor e intérprete, gravou dois discos na RCA Victor e RGE/FERMATA, com músicas de sua autoria. Em 1971 ajudou a fundar no Rio de Janeiro a Revista Estados & Municípios. Em 1974, fundou a Revista ATUALIDADES; em 1978 lançou seu primeiro livro de poesias "Amor-Desamor". Voltando-se para o setor editorial, organizou, editou e participou da antologia "POETAS DA BAHIA E MINAS", em 1980. Em 1980 participou da coletânea "POETAS CONTEMPORÂNEOS de VITÓRIA DA CONQUISTA". Em 1983 editou o livro "O RETRATO DE UM POETA" de Affonso Manta e lançou o livro "A BAHIA DE HOJE", de sua autoria.

• Pertence a várias entidades literárias do país e é membro fundador da Academia Conquistense de Letras, sendo empossado na cadeira nº 9", tendo sido seu presidente no biênio 1990/1992 e vice-presidente em várias gestões..

• DIRETOR DE INSTITUIÇÕES

• Em 1983, com um grupo de amigos, fundou a ABACH, associação beneficente/filantrópica criando e sustentando a creche Profª Nadir Chagas Benedictis, que assistia 120 alunos gratuitamente, de segunda a sexta-feira, entre as 7:00 e às 18:00 horas, localizada no Kadija, bairro periférico de Vitória da Conquista. Esta creche funcionou por 8 anos ininterruptos.

• Fundador do Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, por três vezes foi seu diretor (1986 - 1992 e 1995) dinamizando-o e colocando-o em 1º lugar entre os mais de 10 existentes na Bahia. Em janeiro de 1993, foi nomeado Diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de Vitória da Conquista, realizando o IV, V e VI Festival de Inverno da Bahia, nas várias linguagens artísticas: Música - Teatro - Dança - Folclore - Literatura (poesia, conto, crônica e cordel) a 1ª Bienal de Artes Plásticas, dois Salões Nacionais de Artes Plásticas e seis Torneios Norte-Nordeste de Xadrez, em 21 dias de atividades sucessivas, envolvendo 1600 artistas de outros municípios e outros estados, além de mais de 400 artistas locais.

• Em 1990 elegeu-se Presidente da Academia Conquistense de Letras para um mandato de dois anos e em 1992 foi eleito Presidente da Academia Serrana de Letras "Giordano Bruno" para o triênio 1992/1995.

• Participou ativamente da Comissão Executiva de Cultura do Sudoeste de Bahia, precursora do COREC - Conselho Regional de Cultura do Sudoeste da Bahia que fundou, juntamente com Leonel Nunes, Heleusa Câmara, Geraldo Sol e outros artistas, no dia 7 de abril de 1993 na Câmara de Vereadores de Guanambi,onde os estatutos foram discutidos e aprovados e cujo projeto foi por Benedictis, adaptado. Em junho de 1993 foi instalado o COREC no Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, em Vitória da Conquista, com as posses dos senhores Conselheiros, tendo sido empossado no cargo de 1º Vice-Presidente e posteriormente no cargo de Presidente, sendo reeleito sucessivamente.