Continuando a continuar

Capítulo 1

Os primeiros empregos

"Conheço um homem que há 14 anos, se no corpo, se fora do corpo não sei, Deus o sabe! Foi este homem arrebatado ao paraíso e viu coisas, inefáveis, que ao homem não lhe é permitido revelar! De um assim me gloriarei eu, mas de mim mesmo, não me gloriarei senão nas minhas fraquezas!" Isto disse o Apóstolo Paulo na carta aos Coríntios. Eu também conheci um homem que em 1986, na rua Vicente Vaz das Vacas, em Portimão, quando eu me converti na igreja evangélica ao evangelho de Jesus Cristo. Ele também se converteu. Desde esse tempo tenho seguido com muita atenção a vida de meu amigo Alberto Reis. Meu nome é Mário Dias . Meu amigo dizia que também só se gloriava nas suas decepções e nas suas fraquezas. Com efeito foi uma vida de muitas contrariedades, a vida dele.

Em 1977 num dia de Verão de muito calor na localidade de Alvor onde residia com seus pais, chegou o senhor Serafim ( O cantoneiro que abria a água que vinha da barragem da Bravura ) dizendo naquela manhã " Bom dia! Hoje é o dia de vocês regarem! " Alberto respondeu " Bom dia! Eu sei que é o dia de nós regarmos! Eu até já estava à sua espera! Mas ponha a água a correr para dentro do tanque, pois ele está vazio! Enquanto ele enche, eu vou comer alguma coisa !" Alberto nas férias de Verão tinha como obrigação trabalhar na agricultura, já que seus pais lhe pagavam o estudo.Era este o seu primeiro trabalho. Depois de ter tomado o pequeno almoço, abriu o tanque, levando a água por um rego, conduzia a água em direção ao milheiral. Depois tinha que abrir as leiras do milho, e quando estás estivessem cheias de água, repetia este processo outra vez. Tinha que regar durante 2 ou mais dias. Seu pai estava numa outra horta, a regar também. Era uma propriedade ao lado desta, que o pai de Alberto tinha comprado. A horta que o nosso jovem trabalhava era arrendada. Era um trabalho difícil, pois o calor de Junho era muito, dentro daquele milho alto. Também havia as melgas que sempre picavam. Os pais de Alberto dedicava-se à agricultura, na freguesia do Alvor.

O rapaz também trabalhou na construção da casa de seus pais. Tinha que dar serventia ao pedreiro que vinha trabalhar aos Sábados e aos feriados. Este trabalho consistia em fazer massa ( de cimento e de areia) à mão com uma enxada ou uma pá. Este trabalho durou muitos anos, já que a casa levou muito tempo a construir. Sempre que não tinha massa para rebocar, o pedreiro reclama, " Então essa massa vem ou não vem?!) O jovem respondia: "Vai já agora!" Isto também aconteceu depois de 1978, durante um longo tempo.

Também Alberto trabalhou no "Golfo do Hotel Penina" alguns dias, principalmente aproveitava o tempo dos "Campeonatos de Golfe" para ganhar dinheiro dando assistência como " caddy".

Em 1981,1982, 1983, começou noutro emprego, nos Verões destes anos. Começou a trabalhar num café em Alvor, como empregado de balcão e mesas. Este trabalho era no período das férias de Verão. Em Dezembro de 1983, trabalhou, nas férias de Natal, em outro café em outra localidade da sua freguesia. Em Julho e Agosto de 1984, depois de ter terminado os estudos no liceu, fez o trabalho de " Porteiro" no parque de Campismo da " Dourada" em Alvor. Estes foram assim os seus primeiros empregos.E ele continuou sempre a fazer o seu melhor, para que a vida não se fizesse a ele.

(CONTINUA )

Mário Dias
Enviado por HelderDuarte em 11/02/2022
Reeditado em 11/02/2022
Código do texto: T7450055
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