Detalhes de um Crime

Quando o tempo fecha

O melhor às vezes

É sentar e esperar passar

Pois nada como levantar e ir a luta

Porque a vida é curta

Não posso bobear

Pensei mais de uma vez,

Tentando encontrar

Às vezes falta o chão

Isso não vai me derrubar

São pedras no caminho

Em prol da evolução

A tempestade passa

E tudo volta ao seu lugar

A minha missão é vir cantar canções

E provar pra você que esse mundo é seu

E não importa o quanto duro ele for

E se te fez balançar quando ele te bateu

Eu sei que a vida não tá fácil amigo

É levantar a cabeça e seguir em frente

Tu já ouviu o velho ditado que diz,

A vida é simples, simples!

Quem complica é a gente

E a terapia eu sempre fiz com rimas

Bota a raiva pra fora e levanta a auto-estima

Correr na frente sempre e nunca atrás

Orgulho de si mesmo e do trabalho que faz

Pensei, pensei, agi, corri, sofri a tempestade

Passa sim e a luz depois volta a brilhar

E essa ilumina o meu caminhar

Eu sei que não é fácil irmão

Nem tudo vem na nossa mão

E sabe quando isso vai mudar, não

Pensa ou

Deixa rolar, vai

Eu amo, também odeio

Igual a todos

E não corro mais atrás

Do ouro dos tolos

Nem todo mundo é igualzinho a gente

Se tá perdendo paciência,

Bola pra frente

Se tá bom, eu quero mais

A tristeza eu jogo pra traz

As vezes acho que me afundo na massa

A gente não sabe do jeito que vai ser julgado

Se ajoelha, se arrepende, acha que não vai ser cobrado

Por isso que a gente tem uma missão a cumprir

Não tá ligado poha, que que cê tá fazendo aqui?

Escolha atrás de suas inseguranças

Faz o papel de coitado e acha que o mundo vai ter pena

Se tá ruim pode melhorar

Se não melhorar (FODA-SE) mas faça com que valha a pena

É isso,

Na veia ainda corre aquele sangue de skatista

Se cair eu levanto, levanto, levanto, levanto, levanto, levanto

Tento de novo até acertar, até acertar

O mundo é nosso parceiro,

o mundo é nosso

Então vai, vai, vai ..

Não há nada que cause mais amargura do que a auto-depreciação. Um sentimento que nos impede de sermos felizes, esta terrível doença atinge a todos e poderia ser diagnosticada como "síndrome do coitadinho". Nos casos mais dramáticos nos persuade a olharmos sempre para dentro de nós ao invés de olharmos externamente e para o horizonte. Sussurra pequenas coisas em nossos ouvidos.

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Lembra-nos do quando somos depreciados e maltratados. Importantes, mas, ainda sim, desprezados. Dotados, mas ignorados. Capazes, mas não reconhecidos. Brilhantes, mas eclipsados.

Se eu tivesse que escolher uma cor para auto-depreciação eu escolheria o preto azulado e o roxo de um hematoma feio. A auto-depreciação é como uma mancha que aparece na superfície de nossas vidas ou nos nossos corpos: um sinal avisando que algo sério está acontecendo em um nível mais profundo. Temos hematomas quando sangramos por dentro.

Uma das maneiras mais horríveis de morrer é pela hemorragia interna, o sangramento incontrolável dentro do corpo, traiçoeiro porque geralmente é indolor. Não há pistas visíveis mostrando o gotejar minúsculo que começa quando um pequeno vaso sangüíneo rompe até se tornar uma inundação fatal.

A auto-depreciação é a silenciosa hemorragia da alma. Você não sente ou não vê a força da vida escapando, até que ela não esteja mais ali. Então, é tarde demais.

Esta astuta enfermidade desliza para dentro do escritório do leal empregado que não foi promovido. Olhando de sua mesa imersa em papéis, a sua mente de repente é inundado com o lado da pena de si próprio: "ninguém liga pra você, encare a realidade. Nunca será promovido". Para o desempregado diz: "Sem chances!".

O impacto mais prejudicial da auto-depreciação é o seu final. Uma carranca dentro de pouco tempo substituirá seu sorriso. Então você acredita que não pode vencer porque tem maus antecedentes; porque sua família é numerosa; porque você "não conhece ninguém" ou se casou com a pessoa errada; talvez você esteja gordo demais ou fraco demais; não tem dinheiro, não tem talento, tem muitas dívidas, não está seguro de si; é muito feio, branco demais, moreno demais, sua altura é pouca, tem um nariz muito grande. Pretextos. A lista de desculpas que as pessoas inventam poderia encher um livro. Tudo bem, algumas podem até ser verdadeiras, mas nenhuma vai trazer sucesso ou dinheiro. Mas, certamente, entorpeceriam a luta para consegui-lo.

Em geral, as desculpas são algo que mascara sentimentos de dúvida. Tenhamos em conta que ninguém tem um complexo de inferioridade quando nasce. Isso é algo que se desenvolve com o tempo. Como na verdade ninguém é inferior por natureza, estes sentimentos podem ser vencidos reinstaurando-se a confiança em nós mesmos.

Nunca lhe ocorreu que o fracasso pode ser um excelente professor? Muitas das histórias dos grandes vencedores tiveram origem em desastres pessoais. São muito poucas as pessoas que venceram, em qualquer campo que seja, que não tiveram que enfrentar o fracasso e repúdio em algum momento de sua vida. Tornaram-se notáveis porque tinham confiança em si, porque eram secundadas pelo valor de suas convicções e porque se apoiavam na sua capacidade de se levantarem depois de caírem. Seriam, por acaso, essas pessoas inferiores só porque fracassaram alguma vez ou tinham qualquer limitação? Claro que não.

Se você não se livrar da sua "síndrome de coitadinho", de suas desculpas descabidas, complexos torpes e sentimentos de inferioridade ou de incapacidade, é claro que certamente morrerá. E morrerá de hemorragia da alma. Sem uma única gota de alegria.

Silvia A Infiltrada
Enviado por Silvia A Infiltrada em 05/01/2022
Código do texto: T7422667
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