Minha mãe
Ah, outrora da minha vida.
Minha mãezinha tão querida,
Lembranças da nossa lida.
Sei que um dia foste acolhida.
Ainda menina sem entender
O por quê? De sua rainha
Ter partido. Como entender?
Aos oito(08)anos sua companhia.
Seu pensamento longínquo vago
Ao olhar para o campo as flores
O céu azul no seu olhar pressago
Trazendo para si todas as dores
Sem colorido infante num martírio
Nos vais e vens jogada de um lado
Para outro sem valor em delírio:
Como projetar um futuro amando?
Lágrimas, pancadas e sangue por quem
Não deveria a família sempre pensamos:
Estamos seguros entretanto, são desdéns
Nessa hora lúgubre mudam que possamos
Olhar para o órfão com amor não sabemos
O que nos espera no futuro incerto. Deus
O sabe, e que sua clemência nós teremos.
Nada é mais lindo do que uma criança seu
Carisma e inocência nos tornam faustos...
Deus em sua infinita bondade mostrou
Aquela que teve pena de minha mãe ou
Dó; demonstrou amor por ela já exausta
Quando a criança já olhava para o céu
E dizia: Não tem nada não, Jesus está vendo
Tudo e virá me socorrer! Saiu da vida cruel
Passando a viver com humanidade crescendo
De forma natural almejando construir
Sua própria família com amor e carinho
Conheceu o seu amor casou-se a perseguir
A felicidade chegando seus filhos um bom vinho.
No seu dia-a-dia no seu ninho tão sonhado
E ao conhecer o Senhor Jesus descobriu
A verdadeira felicidade, pois Ele é honrado
Sua compaixão entra no coração arranca a
ferida tão gentil.
Mary Jun
07/05/2.021