Naza Poeta Holístico por ele mesmo!

Norberto Nazareno iniciou no mundo musical e literário em 1966, aos sete (7) anos de idade, após assistir ao filme italiano intitulado “Dio come ti amo”, tendo como protagonistas o ator Mark Damon e a cantora Gigliola Cinquetti, que interpreta a canção que dá nome à obra cinematográfica. A autoria da canção “Dio come ti amo” é do italiano Domenico Modugno.

E, assim, mais tarde, Norberto Nazareno veio a tornar-se um músico e poeta holístico, tanto é que adotou o pseudônimo “Naza Poeta Holístico”, que procura compor sobre temas universais que lhe despertam a atenção e aí entram também poemas e canções românticas que falam do sentimento maior - que é o amor -, tendo por influência primeira o filme “Dio come ti amo”, que lhe inspirou a iniciar nessa trilha.

Suas canções românticas também estão gravadas no YouTube e são as seguintes:

- Quero te amar!

- Inha (a todas as mulheres)

- Corações se amando

- Pensando

- Lágrimas de amor

- Graça divina

- Mulher

- Encostas do poente

- Vida de amores

- Saudades de você

- Eu lhe amei

Posteriormente as suas canções vieram a ser influenciadas, naturalmente, pelos mestres da MPB - Música Popular Brasileira – e também pela música dos Beatles que nas décadas de 1960 e 1970 fez grande sucesso em todo o planeta tanto que, até hoje, esta banda é considerada a maior de todos os tempos.

Quanto aos seus poemas, receberam e recebem a influência maior da leitura de diversos autores do mundo da literatura brasileira.

Quanto à técnica, a forma de compor, que Naza Poeta Holístico tem adotado é através da intuição, tanto os poemas quanto as canções. Em relação às canções (é autor de 28 músicas) às vezes escreve e compõe o estribilho musical (tema central) e depois desenvolve as outras estrofes, os outros versos. Às vezes escreve os versos e depois coloca as notas musicais; noutras vezes os versos vão se desenvolvendo junto com a harmonia musical mas nunca aconteceu de vir primeiro a música e depois os versos. Varia muito conforme a inspiração.

Interessante notar que, posteriormente, Naza Poeta Holístico tornou-se músico profissional nos anos de 1995, 1996 e 1997 após classificar algumas de suas canções em Festivais da Canção nas décadas dos anos de 1980 até 1994 em Florianópolis, São José e Blumenau e começou também a participar como poeta em várias associações e sites de literatura após classificar, em 1996, o poema-canção “SAUDADES” no “XVII Concurso Nacional de Poesias” realizado pela Revista Brasília – Grupo Brasília de Comunicação – em Brasília-DF -, na categoria “Destaque”, poema este composto no ano de 1978, em Florianópolis, quando veio morar na capital catarinense, após proceder de sua Terra Natal, Urussanga-SC, a Capital do Vinho.

Também em concurso de poesias realizado em São Paulo-SP, em 2001, classificou os poemas “BURRICE DOUTORADA” e “DIREITOS HUMANOS” e após, então, participou da antologia literária de cunho internacional intitulada “Reverberações” (Reverberaciones) e também de outra, de cunho nacional, com o título “Vigor de Primavera”, ambas promovidas e realizadas pela Editora “AG Edições”, responsável pelo evento.

SAUDADES

Essa é a vida de solidão,

Essa que agita, que palpita,

Que mexe com o coração.

Essa é a vida de saudades,

Essa que cansa e ataranta

Todas as noites, todas as tardes.

Onde buscar a alegria

Que falta, que se procura,

Não se encontra em qualquer gente.

E passatempo quase nada ajuda,

Não satisfaz completamente.

Fazer cessar a agonia

Que sufoca, que perturba,

Tentam-se alguns e outros caminhos.

Mas não existe criatura

Que faça esquecer nossos ninhos.

BURRICE DOUTORADA

Eu canto o canto do amor e da inteligência,

Da ética e bom senso, do respeito e competência.

Eu abomino a mediocridade e a raiva enfurecida

Da incompreensão e da insensatez atrevida.

Digamos que a palavra seja um instrumento

Que pode nos ferir e magoar ou nos amparar!

Como podemos viver sem nos policiar,

A fim de dizermos coisas apenas para o acalento?

Permita-se à meditação e ao otimismo e seja feliz,

Para uma convergência mágica de alegrias mil!

Preste atenção na respiração e no que você diz!

O rompante de raiva, da baixaria e do grito indevido

É a maior desgraça humana imposta pelo atrevido,

Burro com Dr. antecedendo ao nome: um imbecil.

DIREITOS HUMANOS (*)

Todos almejamos viver tranqüilos com solidariedade e amor,

Vivenciando uma paz ampla, igualdade irrestrita e geral,

Vendo no próximo um semelhante, dando-lhe o devido valor.

Mas como poderia ser assim, com essa injustiça social?

Nossa sociedade está muito violenta pela ausência de cidadania.

Os doutores da lei exigem direitos humanos por falta de dignidade pessoal.

Onde estão o respeito, a esperança, o afeto, a emoção e a alegria?

Estamos sentindo a angústia da dor, da tortura e do desprezo total.

Vamos lutar contra a barbárie, em prol de uma convivência civilizada.

Consciência humana, incluindo os excluídos, marginalizados pelo sistema.

Que as autoridades reflitam sobre este tema, atualmente um grande dilema.

Oh! Brasil! Terra adorada, pátria amada, idolatrada, e nação flagelada!

Os teus políticos precisam passar ao povo a linguagem da satisfação,

Preenchendo necessidades vitais de saúde, alimentação, moradia e educação.

(*) O poema “Direitos Humanos” foi composto na década de 90

a pedido do então presidente da “Comissão dos Direitos Humanos” da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil - seção de Santa Catarina -,

o eminente e culto advogado - Dr. Antônio Boaventura dos Santos Prado -, e foi declamado por "Naza Poeta Holístico" em uma das sessões desta Comissão, com a presença de diversas autoridades. Já foi publicado diversas vezes e, por continuar atual, está sempre sendo republicado.