Que escrevo? E o por que escrevo?
 
Vejo tantos escritores, sonhadores, 
Agora blogueiros (internet),
Ou simplesmente, artistas que se reinventam.
Lembro das aulas de Língua Portuguesa,
Dos textos nos livros didáticos,
Como de Castro Alves: Navios Negreiros,
A imaginação fluiu.
Partiu para época, a dor, o dissabor daquela gente, 
A falta de amor.
Lembro da leitura e aventura,
O escaravelho do Diabo,
O modo de comer maçã,
As sardas, os ruívos.
A Montanha Encantada,
Além dos livros de Sidney Sheldon:
O Sol da Meia Noite.
Hoje, não  mais assídua à leitura,
Mas, as informações digitais,
Tantas que embaralharam os neurônios.
Os sonhos, e até mesmo a visão de mundo.
Vejo interações em atpcs (atividade pedagógica coletiva) do CMSP (centro de mídias de São Paulo),
Onde justamente o de códigos  e linguagens, se fecham ao diálogo.
E,não sou muito útil em digitar no celular, já que o CMSP não funciona no computador/notebook, e isso me frustra.
Escrevo por que gosto.
Por que envolve signos de uma forma que funde, e formam palavras.
Escrevo para desabafar. Mostrar minhas mágoas.
Escrevo por simplesmente ter um dom,
Já que sou professora de Química, onde a Matemática,
Seria muito mais presente em mim.
Não viajo além de minhas letras,  como grandes escritoras.
Sai na Revista Caras algumas vezes, 
Por ser aqui no Brasil, em São Paulo os eventos.
Lamento, pela minha profissão do ganha pão,
Ser professora, nesse país é duro demais,
E, sendo da Escola Pública, 
A verba mal dá para comer,
Imagina para a Escrita.
Mas, minha vida se resume a tudo isso,
Numa alquimia que persiste 
Que sensibilidade,
De uma bruxinha de Frei Albino Aresi (In Memorian - Fundador Associação Mens Sana),
Hoje sensitiva das letras,
Que deixa fluir a caneta no deslize do papel.
E, assim vou indo,
Ou melhor escrevendo.
Nem dor sinto ao cá está concentrada.
Uma coisa linda acontece.
A minha escrita é minha prece.
Também lembro de um livro que comecei a ler no Ensino Médio, um livro indiano, o professor Valdir de Filosofia disse:
"_ Menina, do jeito que você é sensível, irá flutuar pelos corredores da escola. " ( EE Prof. Alberto Conte - 1985).
Escrevo e desejo sempre escrever. É um prazer.
Meus manuscritos estão aí,
E, se  um dia, quiserem adquirir,
Lê-los, busquem meus filhos.
Espero que após a minha passagem, 
Eles tenham guardados.
São tantos cadernos, pequenos, universitários,
São os sonhos de uma menina, uma mulher, uma filha, uma esposa, uma mãe.
Enfim, de alguém  que se importa com a família, seja da parte de mamãe, irmã de seis irmãos (tios que casaram, me ensinaram, se foram...), e da parte de papai, que noutro dia, recebemos o telefonema do Ale (Alexandre Freire), filho da prima de papai (Zeza - que já se foi...), é um priminho de terceiro grau, que é meu irmãozinho caçula, que fez cada aventura quando criança, e é claro nossos filhos, que hoje estão aí, alguns primos de minha geração, já são avós, outros não se casaram, e se dedicaram à vida.
Ah! Tenho lembranças e escrevo por isso,
Para agradecer minha família, mesmo que para primas  queridas,  que são irmãs mais velhas, eu tenha palavras amargas, isso é uma mágoa,
Que não dá para apagar, ainda mais que foi mais com elas que passei minha infância, até chamei dona Joaquina de mamãe,  que é tia, madrinha tão querida, embora com sinceridade, quero lembrar dela antes, pois agora ela não se lembra  tanto de nós devido ao que passou em sua vida. Quero lembrar-me dela quando tinha o armazém, na rua do Socorro, Vila Clara, SP. Ah! Saudades... E de outros momentos.
Escrevo por que me vejo escritora, sonhadora, leitora.
Escrevo por que Deus me inspira, 
E a Arte de escrever me faz ser menina.
Agradeço a você por me ler,
Foi um prazer escrever para você!
 
Manuscrita em 5 de maio de 2021.
Aqui também  dedico a família de meu esposo que me abraçou.
Estejam aqui no Brasil ou na Espanha, a Família Riveiro, Castro, Portas. Obrigada a todos.
Ofereço a todas as mães escritoras, lutadoras, domésticas, professoras, médicas, estudantes... enfim a todas as mães, às minhas: Deonilde e sua irmã Tia Joaquina.
Às minhas cunhadas,  e a cada uma de vocês minhas leitoras assíduas.
Muita luz,
À mãe do autor Paulo Gustavo, interprete de Dona Hermínia - Minha Mãe é uma Peça, e a todas as mães que estão na luta pela Vida contra o Covid-19. 
 Autora : Tereza Cristina Gonçalves Mendes Castro.
Deus gratidão sempre.
Teka Castro
Enviado por Teka Castro em 05/05/2021
Código do texto: T7248707
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