EDUARDO LEITE É CANDIDATO A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA PELO PSDB EM 2022
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Governador do RS lança pré-candidatura ao Planalto pelo PSDB
Eduardo Leite fez o anúncio atendendo a pedido de parlamentares tucanos, que buscam se contrapor à ofensiva do governador de São Paulo João Dória, de trabalhar para assumir o controle da legenda e se candidatar à presidência da República em 2022.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou, nesta quinta-feira (11/02), sua pré-candidatura à presidência da República, atendendo a pedido feito por 21 deputados e senadores tucanos, com os quais almoçou em Porto Alegre. Os parlamentares viajaram à capital gaúcha na busca de um contraponto a uma ofensiva do governador de Paulo, João Doria, que trabalha para concorrer ao comando da sigla e disputar as eleições presidenciais de 2022. Durante o encontro, Leite apresentou realizações do seu governo e disse que começará a percorrer o país como pré-candidato ao Planalto.
“Aceitei essa missão de levar essas experiências nas boas conversas que teremos Brasil afora”, disse o governador do Rio Grande do Sul. Ele, no entanto, fez questão de amenizar o tom de revanche que dominou o encontro com os parlamentares.
“Presidência é destino, circunstância. O meu papel é ajudar. Tem uma forma de fazer política que precisa ser recuperado, focando em resultados que melhorem a vida da população e não em conflitos estéreis. O que se dá a largada aqui não é uma candidatura. Não é o lançamento de um nome, mas sim de um movimento dentro do partido. A definição de quem vai liderá-lo é para o momento apropriado, mais à frente”, afirmou o governador.
A crise interna no PSDB começou na segunda-feira (08/02), durante um jantar de João Doria com membros da cúpula da legenda, no Palácio dos Bandeirantes. Na ocasião, aliados do governador apresentaram um plano para que ele assumisse a presidência da sigla, em maio. A ideia era que Doria pudesse unir o PSDB contra o presidente Jair Bolsonaro e se lançar candidato à presidência em 2022.
Eleição na Câmara
Em uma das partes mais tensas do jantar, o governador defendeu o afastamento do deputado federal Aécio Neves (MG) do partido. Doria responsabiliza o parlamentar mineiro pela articulação que levou parte da bancada do PSDB na Câmara a votar em Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Casa, quebrando o acordo pelo qual o partido havia anunciado adesão à candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP). Apoiado por Bolsonaro, Lira venceu a eleição.
Dentro do partido, a ofensiva de Doria foi considerada desleal e precipitada. Na quarta-feira (10/02), 23 dos 33 deputados federais tucanos, incluindo Aécio, divulgaram nota em apoio à prorrogação dos mandatos do atual presidente do partido, Bruno Araújo, e dos demais integrantes da Executiva Nacional. Nesta quinta-feira (11/02), foi a vez de os sete senadores do partido fazerem o mesmo, também por meio de um comunicado.
"A bancada dos Senadores do PSDB, em decisão unânime e na esteira da manifestação dos presidentes estaduais e deputados federais, reitera a confiança na Executiva Nacional e apoia a prorrogação dos respectivos mandatos. Os Senadores estão certos de que, com a decisão, o partido seguirá mantendo a democracia interna e a convergência na busca de soluções para que o País possa vencer a pandemia e retomar o crescimento com justiça social", diz a nota.
Nota do divulgador:- Vim... Vi.... e Venci.... não é um dos V de sua publicidade enganosa heim Doriana???? kkkkkkkkkkkkkkkk