MARGARETH CHAN... ESSA ERA MÉDICA NA OMS!!!!
" - Margaret Chan Fung Fu-chun, , (Hong Kong, 1947) é uma médica chinesa, ex-diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em 10 de agosto de 2010, no comando do organismo, anunciou o fim da pandemia de gripe A (H1N1) .
Pandemia
Passageiros do metrô na Cidade do México usando máscaras de proteção em 24 de Abril de 2009.
A OMS aumentou o nível de ameaça da gripe para seis, nível este considerado máximo na escala, indicando uma pandemia.
A diretora geral da organização, Margaret Chan, que retornou de forma antecipada a Genebra de uma visita aos EUA para estar à frente do grupo desconhecido de especialistas que estudam se há a necessidade de declarar uma Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional.
"Um novo vírus é o responsável por esses casos no México e nos EUA. Estamos muito preocupados, é uma situação muito grave que deve ser vigiada muito de perto", opinou ela.
"A situação está evoluindo muito rapidamente e é imprevisível", acrescentou. Embora a organização ainda não tenha declarada a epidemia como um perigo mundial, Chan declarou que "se trata claramente de um vírus animal transmitido ao homem, e isso tem um potencial pandêmico, porque está infectando as pessoas".
No entanto, esclareceu que não é possível dizer por enquanto se haverá epidemia.
Ela disse que o comitê de emergência da entidade, reunido em Genebra, "examinará uma série de questões e possivelmente emitirá recomendações temporárias" para resguardar a saúde pública, as quais podem ir desde conselhos para viagens a restrições comerciais.
Embora Chan tenha dito que não houve identificação de outros focos da doença fora do México e dos EUA, afirmou que a organização pediu a todos os países para que alertem imediatamente caso registrem casos anormais de pneumonia ou de gripe fora da estação habitual ou dos grupos que costumam ser mais afetados, como crianças e idosos.
Chan também desmentiu que muitos trabalhadores do setor de saúde tenham sido contaminados pela doença.
"No México, há dois trabalhadores do setor de saúde que contraíram a doença, e nossos especialistas estão estudando, com as autoridades mexicanas, em que circunstâncias isso ocorreu", ressaltou.
O que mais preocupa à OMS e que a faz julgar que pode virar uma enfermidade de risco pandêmico, é que já houve casos em que o vírus foi transmitido de pessoa para pessoa.
"Ainda é cedo para dizer se há uma relação" entre este vírus e o da gripe espanhola de 1918, que matou mais de 25 milhões de pessoas.
Entretanto, lembrou que "há semelhanças porque, assim como neste caso, os mais afetados são os adultos jovens com boa saúde".
Pelo consenso de opiniões dentro da OMS, que foi divulgado posteriormente, refere que o perigo da epidemia mundial reside no fato de que "a maioria das pessoas, especialmente todos aqueles que não têm contato regular com porcos, não estão imunizados frente aos vírus suínos".
"Se um vírus suíno estabelece uma transmissão efetiva de humano a humano, pode causar uma pandemia de gripe, cujo impacto é difícil de prever", acrescenta.[carece de fontes]
Na opinião de Chan numa entrevista coletiva disse que o vírus é sensível ao medicamento fosfato de oseltamivir (o mesmo que foi usado contra a gripe aviária), e assinalou que México e EUA têm reservas suficientes do medicamento.
O centros para controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) disseram que foi tarde demais para conter a doença no país pela vacinação, tratando e isolando pessoas.
"Há coisas que nós vemos que sugerem que a contaminação não é muito provável", ele disse. Ele declarou que os casos nos EUA e no México provavelmente são o mesmo vírus. "Até agora, os elementos genéticos que analisamos são os mesmos".
Mas Besser disse que não está claro por que os vírus causaram tantas mortes no México, se esta é uma doença branda nos EUA.
Tratamentos
Pesquisas realizadas têm mostrado que o vírus H1N1 é sensível aos compostos zanamivir (vendido com o nome comercial de Relenza) e oseltamivir (nome comercial: Tamiflu).
Tais medicamentos são usados também para combater outras variantes de vírus influenza.
Sempre que estiver em período de tratamento, o indivíduo deve lavar bem as mãos, tossir ou espirrar em seu antebraço (pois as mãos são uma forte fonte de contágio), e usar máscaras cirúrgicas para evitar que o contágio se prolifere (as máscaras em sí, não evitarão o contágio, já que as cepas do vírus são menores do que os micro furos na máscara.
Durante a pandemia, os critérios de atendimento sofreram uma mudança substancial nas operações normais de assistência médica, tratamento e o nível de atendimento.
A estrutura dos padrões de atendimento à crise exige priorizar a sobrevivência do grupo em detrimento da sobrevivência de cada paciente durante desastres, ou seja, o profissional de saúde procurará o melhor para o maior número de pacientes. O CAC é um componente crítico do planejamento de desastres e é necessário alocar equitativamente recursos escassos.
Vacina
A primeira vacina para a nova gripe foi anunciada para o início do outono de 2009 no hemisfério norte.
Os laboratórios Novartis e Baxter International foram os primeiros a iniciar a produção em larga escala da vacina, seguidos por outros laboratórios. Países europeus compraram grandes lotes dessas vacinas: a França gastou US$ 1,2 bilhão com 94 milhões de doses de vacinas para a gripe A; a Alemanha adquiriu cerca de 50 milhões de doses; e a Holanda gastou 34 milhões de doses para uma população de apenas 12 milhões de pessoas.
Devido à baixa adesão da população desses países à vacinação (que chega a apenas 8% na França), vários países da Europa anunciaram a revenda da vacina no início de 2010.
Esse grande gasto dos países europeus com a compra de vacinas contra a gripe suína está causando atrito entre governos e partidos de oposição.
Em 10 de agosto de 2010, depois de administração da vacina em vários países, a OMS anunciou o fim do ciclo pandêmico da Gripe A.
A vacina enfrentou grande rejeição por parte da população brasileira e de outros países do mundo. Seus possíveis efeitos colaterais geraram controversa entre a população e os órgãos oficiais de saúde.
A suspeita mais grave é a de que a vacina estaria relacionada com a síndrome de Guillain-Barré, uma grave doença que ataca o sistema nervoso central.