Apresentação do Multifacetado Poeta!!!

Ictus nos Primórdios da Existência!!!

Pedra no Despertar da Consciência!!!

São Lázaro e São Pedro!!!

“Metamorfose Ambulante!”; Cavalo Robusto, Concertante, Errante, Acertante, Andante, Causticante, Felicitante, Conflituante, Reverberante!!!

Pessoas dizem que sou um Monstro por ignorar Lógica!!!

Simples e Complexo no Existir!!!

Predador qual qualquer Animal!!!

Rigoleto, Don Giovani!!!

I Love Bad and Good Vibes!!!

Amante Obsessivo das Fêmeas!!!

Amigo, Adversário ou Inimigo dos Machos e Fêmeas!!!

Panteísta porem Filósofo Católico!!!

Anarquista não, Evolucionista sim!!!

Cerebral, Emocional (Faceta)!!!

Logicista Cartesiano!!!

Crítico e Autocrítico!!!

Piedoso e Impiedoso!!!

Programador, Analista de Sistemas Sênior, Gerente de Projetos, PHD!!!

Palhaço Cômico (Atrevido de Orleans que Bagunça)!!!

Estrategista Lúdico e Racional!!!

Obsessão!!!

Levita na mente, levita no espaço,

Este meu laço tão recorrente...

Toda a razão do meu existir,

A qual persigo obstinadamente...

Queima no meu ser a sua elegia...

Minha alma vadia em nada mais pensa!

Não há doença, há beleza fria,

Dos meus escritos e crenças...

Qual vapor que às máquinas,

Transporta sobre os trilhos,

Eis a minha cota,

Meu objeto, meu milho...

Desde a própria fecundação,

Mulheres... Minha obsessão!!!

Autor: Eduardo Gomes

Data: 11/02/2003

Cupido Mórbido!!!

O irresoluto desespero escarra,

No inominável poder da sabedoria,

Que ante a régia e ignóbil talha,

Sente na carne a derradeira filosofia!

Selvajaria cujo arpão traspassa,

A fragilíssima proporção corpórea,

Que se desintegra no fio da navalha,

Que sente as regras da fatal história!

E a moratória que a Natureza empresta,

Não sorve a testa, a leveza glória,

Não cede às chagas do que não tem sentido!

Cupido mórbido que ao amor da morte “incesta”,

Pendão tão sórdido a degradação da vida,

Doce mistério que ao universo contesta!

Autor: Eduardo Gomes

Data: 03/10/2001

Viúva Negra!!!

Quero gozar do prazer dos teus beijos

Mesmo que me espreites com o teu tridente deletério.

O teu mistério é o teu amor e o teu desejo

De devorar todo o calor do meu viver.

No devaneio da tua teia paradisíaca

Estou no meio do descompasso do meu coração.

A tua ceia é o meu leito de vida e de morte

Sou seu consorte que enfrenta a morte por teu tesão.

Aracnídea rainha de deleite nocivo

Mortífera amante de negro sorriso

Sou o mercenário que vende a vida pelo teu coito

És meu calvário; meu veneno convidativo.

Nos armários dos sobrados tempestivos

Ou no canto das muralhas, sou um morto vivo.

Autor: Eduardo Gomes

Data: 18/08/2001

Crítica:

Com palavras construo, com palavras destruo.

Delicioso deleite que transita ardilosamente

No mundo das mentes, das almas e dos espíritos.

Que espreitam nos atos, nos ditos, aspectos e filosofias.

Temas para críticas e intempestivas fantasias.

Aniquilando tudo aquilo que não pertence ao teu ser

Perpetuando o instinto que nos condena a destruir

Reprovando com palavras, as palavras de outro ser.

Por ser fraqueza, não ser nobreza.

Não ter destreza, não ter poder.

De identificar no mundo exterior

De tudo que não lhe é espelho:

Virtudes, valores, beleza, sabedoria...

Por não saber ser autocrítico.

Autor: Eduardo Gomes

Data: 24/07/2001

Alterada em 17/02/2019...

Eduardo Batista Gomes
Enviado por Eduardo Batista Gomes em 27/02/2020
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