QUEM É JUAN GUAIDÓ???

Juan Gerardo Guaidó Márquez (La Guaira, 28 de julho de 1983) é um engenheiro e político venezuelano. Deputado Nacional pelo estado de Vargas, é o atual presidente da Assembleia Nacional da Venezuela sendo a pessoa mais jovem a ocupar o cargo.

Em 23 de janeiro de 2019, autoproclamou-se Presidente da Venezuela, iniciando uma nova crise política no país.

Logo após a auto-proclamação, Guaidó foi prontamente reconhecido, como "presidente interino", por vários países, incluindo os Estados Unidos, o Brasil e outros, do chamado "Grupo de Lima"

Todavia, no dia 21 de janeiro de 2019, o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela declarou inválida a junta parlamentar da Assembleia Nacional, presidida por Guaidó, considerando nulos todos os atos aprovados pela Casa desde 5 de janeiro.

Nicolás Maduro também rejeitou a declaração de Guaidó como "presidente interino da Venezuela" e diz que ainda é o presidente, isso também levou a Venezuela a romper em definitivo as relações com os Estados Unidos.

Guaidó também é dirigente do partido Voluntad Popular.

Vida pessoal

Graduou-se no Instituto de Bacharelado "Los Corales" em 2000, depois de superar a tragédia vivida pelos varguenses no ano 1999. Em 2007, concluiu seus estudos universitários na Universidade Católica Andrés Bello de Caracas, obtendo o título de Engenheiro industrial.

Após concluir os seus estudos universitários, dedicou-se a continuar a sua formação obtendo dois graus de pós-graduação, ambos em gestão pública, um pela George Washington University/UCAB e outro pelo Instituto de Estudos Superiores em Administração.

Foi representante da Faculdade de Engenharia ante o Conselho Geral de Representantes Estudantis (COGRES). Foi membro da cátedra de honra e do programa de liderança da George Washington University. Dentre muitas atividades acadêmicas que realizou, exerceu o cargo de secretário geral do COGRES sendo também membro fundador.

Guaidó participou ativamente do Centro de Estudantes de Engenharia como membro diretor.

É casado com Fabiana Rosales com quem tem uma filha chamada Miranda. Atualmente reside em Macuto, Vargas. É oriundo da freguesia de Caraballeda.

Carreira política

Movimento estudantil

Em 2007, Guaidó foi líder do movimento estudantil e um dos líderes estudantis durante os protestos contra a não renovação da concessão da RCTV e o referendo constitucional venezuelano nesse mesmo ano. Ainda no mesmo ano, pertenceu ao movimento estudantil junto com outras figuras como Yon Goicoechea, Juan Requesens, Stalin González, Miguel Pizarro Rodríguez e Freddy Guevara.

Em 2009, tornou-se membro fundador do partido nacional Voluntad Popular com um grupo de jovens e Leopoldo López, do qual é atualmente coordenador do estado de Vargas e coordenador nacional do partido.

Gestão como deputado

Nas eleições de 2010, foi eleito deputado suplente de Bernardo Guerra para o período de 2011 a 2016.

Em 24 de junho de 2015, é confirmado por Freddy Guevara, coordenador nacional do Voluntad Popular, como o principal candidato a deputado à Assembleia Nacional pela Mesa da Unidade Democrática (MUD) representando à circunscrição N.° 1 do Estado Vargas junto a Milagres Eulate.

No entanto, a colega de circunscrição de Guaidó seria Fabiola Colmenares, pré-candidata do partido, que perdeu nas primárias.

Nas eleições, que ocorreram em 6 de dezembro desse mesmo ano, foi eleito como deputado com 97.492 votos (26,01%).

Assumiu o cargo de deputado em 5 de janeiro de 2016.

Como parlamentar, foi designado deputado suplente ao Parlamento Latino-Americano (PARLATINO) e vice-presidente da Comissão Permanente de Política Interior da Assembleia Nacional da Venezuela, em 2016. Em 2017, passa a ser presidente da Comissão Permanente de Controladoria da Assembleia Nacional da Venezuela. Já em 2018, é eleito como chefe da maioria opositora parlamentar.

Presidência da Assembleia Nacional

Em dezembro de 2018, é confirmado pelos membros de seu apoio político como presidente do órgão legislativo para o período de 5 de janeiro de 2019 até 5 de janeiro de 2020.

De modo semelhante, são confirmados também o primeiro vice-presidente, Edgar Zambrano, atual chefe da bancada do partido Acción Democrática (AD) e Stalin González, do partido Un Nuevo Tiempo (UNT), como segundo vice-presidente.

Em seu discurso como novo presidente do parlamento, falou sobre os presos políticos, sobre a crise geral que enfrenta a Venezuela, da corrupção, do êxodo venezuelano e de outros problemas importantes do país.

Guaidó confirmou que a Assembleia Nacional não reconhecerá o governo de Nicolás Maduro iniciado a partir de 10 de janeiro, quando se inicia mais um período de governo, recordando que desse dia em diante o órgão legislativo será o único poder legítimo que o povo da Venezuela terá.

Assunção à Presidência da Venezuela

Causas

Revolução Bolivariana Chavismo

Consequências

Escassez de produtos básicos Crise migratória Migração ao Brasil Censura Remoção dos poderes da

Assembleia Nacional em 2017 Criação do Grupo de Lima Crise presidencial em 2019 Envio de ajuda humanitária em 2019 Apagões em 2019 Venezuela Aid Live

Eleições

Eleição presidencial em 2013 Eleições parlamentares em 2015 Eleição da Assembléia Nacional Constituinte

em 2017 Eleição presidencial em 2018

Protestos

Protestos na Venezuela (2014–presente)

Violência armada

Ataque com helicóptero em Caracas em 2017 Insurreição na Venezuela em 2019

Juan Guaidó com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, no concerto Música para a Venezuela: Ajuda e Liberdade (2019)

Depois do que ele e outros descreveram como a "ilegítima" posse de Nicolás Maduro em 10 de janeiro de 2019, Guaidó anunciou que ele iria disputar a reivindicação de Maduro.

No dia seguinte, ele organizou um comício, no qual a Assembleia Nacional anunciou que ele tinha assumido o cargo de Presidente e que eles continuariam a planejar a remoção de Maduro.

Em 13 de janeiro de 2019, Guaidó foi preso pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional.[26] No mesmo dia, ele foi solto. Ainda no mesmo dia, ele se redeclarou como presidente em exercício da Venezuela.

No dia 23 de janeiro de 2019 Guaidó se declarou perante o povo venezuelano em Caracas o presidente da Venezuela, e foi reconhecido como presidente interino do país pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, logo em seguida.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e vários outros países de todo o mundo também reconheceram Juan Guaidó como presidente interino.

Logo depois outros diversos países europeus e de outras partes do mundo declararam apoio a Juan Guaidó. Entre eles, Espanha, Alemanha, França, Reino Unido, Israel e outros.

Agressões físicas

Em 28 de junho de 2017, Guaidó foi agredido por efetivos da Guarda Nacional Bolivariana durante uma marcha na Avenida Francisco de Miranda. O deputado recebeu tiros de balas de borracha nas costas e no pescoço. Mesmo assim ele expressou sua rejeição à repressão policial.

Nota do divulgador:- O povo venezuelano mais pobre considera o Juan Guaidó um jovem play boy bem nascido e por isso preferem um preferido de Chavez ainda quando vivo!!!! Nicolás Maduro para se impor promoveu mais de 2000 generais para se garantir no poder!!!!