TODA HISTORIA DA VIDA DE HUMBERTO GESSINGER

TODA HISTORIA DA VIDA DE HUMBERTO GESSINGER

Humberto Gessinger (Porto Alegre, 24 de dezembro de 1963) é vocalista, baixista, pianista, guitarrista, gaitista, violonista, acordeonista, escritor brasileiro. É o líder da banda Engenheiros do Hawaii, Fez turnê ao lado do guitarrista Duca Leindecker, trabalhou no projeto Pouca Vogal Insular, Louco Pra Ficar Legal e o mais recente projeto: 'Desde Aquela Noite', com uma turnê intitulada 'Desde Aquele Dia' em homenagem aos 30 anos do disco "A Revolta dos Dândis".

Gessinger, descendente de alemães (da parte paterna) e italianos (da parte materna), já escreveu para colunas em jornais, apesar de não ter formação na área. Ao contrário do que muitos pensam, Gessinger não se formou em engenharia, tendo realmente estudado arquitetura, desta forma, o nome da banda era uma "piada" com os estudantes de engenharia.

VIDA E CARREIRA

Humberto Gessinger cursou a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, porém não até o fim. Em 1986 gravou com os Engenheiros do Hawaii seu primeiro disco, Longe Demais das Capitais sendo o único integrante original a permanecer na banda até entrarem em hiato, iniciado em 2008, É casado com a arquiteta Adriane Sesti, antiga colega de escola e faculdade, e com ela tem uma filha chamada Clara (nascida em 1992).

Em 2013, anunciou seu novo disco de estúdio. É um álbum solo, com participações de integrantes antigos dos Engenheiros do Hawaii, como Adal Fonseca, Luciano Granja, Lucio Dorfman, Fernando Aranha, Pedro Augusto e Gláucio Ayala. Os músicos de turnê são Rodrigo Tavares (Esteban, ex-Fresno) na guitarra e Rafael Bisogno na bateria. Humberto é baixista e o multi-instrumentista da banda. O disco se chama Insular.

Em maio de 2014 gravou em Belo Horizonte o seu novo DVD, ao lado de Tavares e Bisogno, lançado em dezembro. O DVD Insular Ao Vivo também conta com participações de Paulinho Goulart, Luiz Carlos Borges, Duca Leindecker, Bebeto Alves e Gláucio Ayala.

DISCOGRAFIA

Engenheiros do Hawaii

• 1986 - Longe Demais das Capitais (BMG)

• 1987 - A Revolta dos Dândis (BMG)

• 1988 - Ouça o que Eu Digo, Não Ouça Ninguém (BMG)

• 1989 - Alívio Imediato (BMG)

• 1990 - O Papa é Pop (BMG)

• 1991 - Várias Variáveis (BMG)

• 1992 - Gessinger, Licks & Maltz (BMG)

• 1993 - Filmes de Guerra, Canções de Amor (BMG)

• 1995 - Simples de Coração (BMG)

• 1997 - Minuano (BMG)

• 1999 - ¡Tchau Radar! (Universal Music)

• 2000 - 10.000 Destinos (Universal Music)

• 2001 - 10.001 Destinos (Universal Music)

• 2002 - Surfando Karmas & Dna (Universal Music)

• 2003 - Dançando no Campo Minado (Universal Music)

• 2004 - Acústico MTV (Universal Music)

• 2007 - Novos Horizontes (Universal Music)

Nessa fase dos Engenheiros do Hawaii, cabe também salientar a influencia do filósofo existencialista francês Jean-Paul Sartre nas canções como “Infinita highway”. Por exemplo, essa música que mudou definitivamente a trajetória dos Engenheiros explicita trechos como “a dúvida é o preço da pureza”, uma frase da obra O Muro, de Sartre. A “Infinita highway” permite induzir a presença de uma temática existencial. Além da citação de O Muro em “Infinita highway”, Sartre é mencionado em “Guardas da fronteira” (“Acontece que eu não tenho escolha, Por isso mesmo é que eu sou livre, Não sou eu o mentiroso / Foi Sartre quem escreveu o livro”) O próprio Humberto Gessinger, líder da banda Engenheiros do Hawaii, afirma que "Infinita Highway" coloca sobre uma base musical progressiva reflexões existencialistas inspiradas por Sartre. O segundo disco da banda, A Revolta dos Dândis, um dos mais aclamados pela crítica nacional, também é o que mais deixa transparecer as preferências de Humberto por Sartre. Ao mesmo tempo, o grupo foi acusado de elitista e fascista devido ao conteúdo de suas letras. Em resposta, Gessinger afirmou que o povo brasileiro entende tanto de existencialismo como de boxe, sendo os dois produtos de consumo. Entre as faixas que mais nitidamente evidenciam a filosofia existencial estão: Infinita Highway, Terra de Gigantes, Refrão de Bolero e a faixa que dá nome ao álbum, A Revolta dos Dândis.

Assim, do mesmo modo estão presentes no trabalho dos Engenheiros do Hawaii a filosofia de Camus, Nietzsche e Sartre; a linguagem social dos livros de Ferreira Gullar, John Fante, Arthur Rimbaud e George Orwell; bem como os aspectos regionais e nacionais, característicos das obras de Moacyr Scliar, Carlos Drummond de Andrade e Josué Guimarães.

Humberto Gessinger Trio

• 1996 - Humberto Gessinger Trio

Pouca Vogal (Humberto Gessinger & Duca Leindecker)

• 2008 - Pouca Vogal: Gessinger + Leindecker (Independente)

• 2009 - Ao Vivo Em Porto Alegre (Independente / Som Livre)

CARREIRA SOLO

Em setembro de 2013, Gessinger lançou "Insular", seu primeiro álbum solo, o 20º de toda a carreira do cantor e o primeiro de músicas inéditas após Dançando no Campo Minado (2003). O repertório conta com participações de artistas reconhecidos da cena musical gaúcha: Luiz Carlos Borges, Bebeto Alves, Nico Nicolaiewsky, o guitarrista Frank Solari e Rodrigo Tavares ("Esteban", ex-Fresno).

Sobre seu novo trabalho, Humberto disse: "Fui muito rigoroso na escolha do repertório, na busca dos convidados, da formação certa para cada música. Nesta estrada já longa, com 19 discos, aprendi que cada um deles tem sua maneira de chegar ao ouvinte. Acho que Insular está entre os discos mais misteriosos que gravei, cheio de detalhes, várias camadas, ligações entre as músicas, coisas que o pessoal vai descobrindo aos poucos. Não esperei dez anos para gravar um disco que ficasse velho em quinze minutos."

Humberto Gessinger durante o show em Canoa Quebrada (Aracati-CE) na turnê Desde Aquele Dia (2017).

A turnê de "Insular", com Gessinger (baixo, guitarra, acordeom, voz e outros instrumentos) e seu power trio formado por Tavares (guitarra) e Rafael Bisogno (bateria e percussão), originou o DVD Insular ao vivo, gravado em Maio de 2014 em Belo Horizonte e incluindo versões acústicas gravadas em uma vinícola em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Entre os convidados, Duca Leindecker (integrante do Cidadão Quem, que formou com Gessinger o projeto Pouca Vogal), Gláucio Ayala (ex-baterista do Engenheiros) e os já citados Luiz Carlos Borges e Bebeto Alves.

Em 2016, Humberto lançou o EP "Louco Pra Ficar Legal", para divulgação de sua nova turnê, com as músicas Faz Parte e Pra Ficar Legal. A banda do cantor passou a contar com o guitarrista Nando Peters, ex-Cidadão Quem, que entrou no lugar de Tavares ainda no final da turnê anterior.

Em março de 2017, Gessinger anunciou a turnê "Desde Aquele Dia", em comemoração aos 30 anos do álbum A Revolta dos Dândis, e um novo compacto: "Desde Aquela Noite", que traz gravações inéditas de canções já registradas anteriormente por seus coautores: "Alexandria" (parceria com Tiago Iorc gravada por este no álbum Troco Likes, de 2015), "O Que Você Faz à Noite" (composta com Dé, baixista do Barão Vermelho, e registrada no álbum Carnaval, de 1988) e "Olhos Abertos" (de autoria de Gessinger com o grupo Capital Inicial, que a lançou em Todos os Lados, álbum de 1989.

Na turnê comemorativa, ao lado de Peters e Bisogno, Humberto toca na íntegra as canções de "A Revolta dos Dândis" e do compacto em meio a outros sucessos da carreira.

Ele simplesmente não é sobrenatural porque toca contrabaixo em super-atividade, mais lhe digo que é o maior contrabaixista de todos os tempos na carreira do Rock Nacional que descobrir com 25 anos de idade quando era um adolescente que costumava a curtir e dançar as melhores musica dos Engenheiros do Hawaii que pra mim ficou como recordação de uma grande época de fantasias entre grandes e extraordinários amigos de minha adolescência e quero lhe dizer que sou Pernambucano mais nunca deixei de curtir as melhores musicas de Rock nacionais que pra mim é uma satisfação por hoje eu ser um musico de grande competência e um escritor de pura realidade que sempre estou contando diversas coisas pela frente em diante e quero lhe dizer que a vida é realmente codificada pelas nossas substancias que um dia passou no passado de uma juventude superlativamente feliz para nos formalizar junto ao tempo o quanto somos progressistas e apreendemos a valorizar realmente o rock nacional. Obrigado a todos de coração!

Por: Roberto Barros

ROBERTO BARROS XXI
Enviado por ROBERTO BARROS XXI em 06/05/2019
Reeditado em 08/12/2022
Código do texto: T6640050
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