Ministra Damares Alves....

Damares Regina Alves (Paranaguá, 11 de março de 1964) é uma advogada, pastora evangélica e educadora brasileira, coordenadora do projeto educacional do Programa Proteger e atual Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro.

Biografia

Damares Alves é formada em direito pela Faculdades Integradas de São Carlos (FADISC).[3] Em São Carlos, trabalhou na Secretaria Municipal de Turismo, atuando na antiga COMTUR (Comissão Municipal de Turismo), durante o governo do prefeito Vadinho de Guzzi.

Evangélica, foi pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular e atualmente é pastora da Igreja Batista da Lagoinha.

Em 1999, mudou-se para Brasília, sendo convidada para trabalhar no gabinete do tio, o deputado Josué Bengtson (PTB-PA), pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular.

Trabalhou também para o deputado federal Arolde de Oliveira (PSD), senador eleito pelo Rio de Janeiro em 2018 cujo sucesso nas urnas em outubro se deveu, em grande parte, ao suporte do “clã Bolsonaro”.

Exerceu também a função de auxiliar parlamentar no gabinete do senador Magno Malta, anterior ao vínculo com o senador pelo Espírito Santo.

Foi chefe de gabinete de outro expoente da bancada neopentecostal na Câmara, o deputado federal goiano João Campos (PRB).

No total, foi assessora jurídica no Congresso Nacional por mais de 20 anos antes de sua nomeação por Bolsonaro para o ministério dos Direitos Humanos.

Posições

Em março de 2018, ela criticou o feminismo em uma entrevista:

- “É como se houvesse uma guerra entre homens e mulheres no Brasil. Isso não existe."

Em 2016, ela disse a uma congregação evangélica:-

- “Está na hora da igreja dizer à nação que viemos… É hora de a igreja governar”.

É crítica à chamada “ideologia de gênero”, contra o aborto e defende o "Programa Escola sem Partido".

Vida pessoal

Damares Alves foi casada e atualmente é divorciada. Tem uma filha adotiva, a filha é indígena e a adoção ocorreu quando esta era ainda criança.

Controvérsias

Damares virou alvo de controvérsia quando um vídeo dela pregando em uma igreja tornou-se viral na internet.

No vídeo, ela relata os abusos que sofria quando criança e disse que devido a isso pensava em cometer suicídio, pois os abusos aconteciam com frequência, quando em certo momento diz que pegou veneno e subiu em uma goiabeira onde pretendia cometer suicídio.

No entanto, disse que viu a figura de Jesus Cristo, e que este a convenceu a não fazer isto.

Mais tarde, o presidente eleito Jair Bolsonaro se declarou sobre o ocorrido e classificou o deboche sofrido por Damares como "vergonhoso", embora ela mesma alegou que não ficou ofendida com o ocorrido.

Após a posse de Jair Bolsonaro, um vídeo em que Damares comemora a vitória alegando que a "nova era começou, e que agora menino veste azul e menina veste rosa" tornou-se popular nas redes sociais.

O vídeo levou ao movimento "cor não tem gênero".

Mais tarde, falou que foi apenas uma "metáfora".

Entretanto, as criticas continuaram, e empresas e artistas fizeram pronunciamentos sobre o caso, no qual o papel do azul para meninos e o rosa para meninas é invertido.