1096-AS PORTAS ABERTAS DO PARAÍSO - cap. 1 - Biográfico

As portas abertas do Paraiso

VIVENDO NO PARAISO - 1

Após o casamento com a adorável Enny minha primeira residência foi em nossa terra natal, São Sebastião do Paraíso, daqui para mencionada apenas como Paraíso.

Foram anos da mais intensa felicidade para nós dois, posso assegurar por mim e por minha amada. A nossa comunhão conjugal foi completa: almas gêmeas vivendo em harmonia e em um clima de total felicidade conjugal.

Depois da longa e venturosa lua-de-mel residimos durante dois meses em São Paulo, pois eu era funcionário da agência metropolitana Ipiranga, do Banco do Brasil.

Já me encontrava transferido para a recém-criada agência de Paraíso, aguardando apenas que fosse marcada a data de inauguração. Aluguei uma casa pertencente ao Sr. Domingos Colombarolli, tio de Enny, situada na travessa Genaro Joele, esquina com Avenida Delfim Moreira, a dois quarteirões do Jardim Novo e da casa de meus pais.

Nos meses de novembro e dezembro, em rápidos fins de semana e nos feriados de fim de ano, Énny e eu montamos a casa com os móveis, os utensílios e tudo necessário para nossa moradia. De tal forma que em 19 de janeiro de 1959 deixamos São Paulo e no dia seguinte, 20 de janeiro, feriado local por ser dia de São Sebastião, padroeiro da cidade, participamos da inauguração oficial da agência local e estava definitivamente localizado como funcionário da agência.

Em algumas fotos que mantenho em meus álbuns podem ser vistos o gerente Antonio Madureira Murta, Monsenhor Mancini, pároco, Enny, meu pai (de costas), entre outros conhecidos.

O primeiro dia de uma década maravilhosa, cheia de vida, alegrias, empreendimentos, trabalho e felicidade, com minha família, a família de Enny e a de meus pais.

ANTONIO ROQUE GOBBO

Belo Horizonte, 22.11.2018.

Conto # 1096 da Série Infinitas História

1o. de série de minicontos “Vivendo no Paraiso”