A LIBERDADE... "O Escocês Robert FLEMING era avô de IAN FLEMING. IAN FLEMING era Agente Secreto do M16. IAN FLEMING criou JAMES BOND, o famoso Agente 007". (1ª parte).

A LIBERDADE... “O Escocês Robert FLEMING era avô de IAN FLEMING. IAN FLEMING era Agente Secreto do M16. IAN FLEMING criou JAMES BOND, o famoso Agente 007”. (1ª parte).

IAN FLEMING.

Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre.

Observações iniciais: - 1ª – M16 era ou é o nome do Serviço de Inteligência Britânico. 2ª – M16 tem o número 16. 3ª – 16 é o número de Peças de um Jogador de XADREZ. 3ª – IAN FLEMING esteve envolvido com um ORNITÓLOGO chamado JAMES BOND. 4ª – O JAMES BOND real estudava mais as aves. 5ª – OS BEIJA-FLORES foram estudados pelo JAMES BOND real. 6ª – Meus BEIJA-FLORES Jogam XADREZ. 7ª – Meus BEIJA-FLORES são do M16. 8ª – Será que um BEIJA-FLOR vencerá o CAMPEONATO JARDINEIRO de XADREZ?

IAN LANCASTER FLEMING (Londres, 28 de maio de 1908 – Cantuária, 12 de agosto de 1964 – 56 anos) foi um escritor, jornalista e AGENTE de INTELIGÊNCIA BRITÂNICO, mais conhecido por criar a série de Romances de Espionagem JAMES BOND.

Ele nasceu em uma FAMÍLIA RICA conectada com um BANCO MERCANTE enquanto seu pai foi um Membro do Parlamento de 1910 até sua morte em 1917 na Frente Ocidental da Primeira Guerra Mundial.

IAN FLEMING estudou em Eton e Sandhurst e brevemente nas universidades de Munique e Genebra, passando por vários trabalhos antes de começar a escrever.

Ele trabalhou na Divisão de Inteligência Naval Britânica durante a Segunda Guerra Mundial, participando do planejamento da Operação Goldeneye e na supervisão de duas Unidades de Inteligência: - A 30 Assault Unit e a T-Force.

Seu serviço na guerra junto com sua carreira como jornalista lhe deram grande parte do pano de fundo, detalhes e profundidade das histórias de JAMES BOND.

IAN FLEMING escreveu em 1952 seu primeiro romance de JAMES BOND, CASINO ROYALE.

Ele foi um grande sucesso, com três edições sendo encomendadas para atender a enorme demanda.

Seguiram-se sete romances e duas coleções de contos entre 1953 e 1966.

As histórias giravam em torno de JAMES BOND, um AGENTE do SERVIÇO SECRETO de INTELIGÊNCIA, comumente conhecido como MI6.

JAMES BOND também é conhecido por seu CODINOME 007, sendo um COMANDANTE da RESERVA NAVAL.

Os romances de JAMES BOND estão entre os livros de ficção mais vendidos da história, com mais de cem milhões de cópias vendidas por todo o mundo.

IAN FLEMING também escreveu o livro infantil Chitty-Chitty-Bang-Bang e duas obras de não-ficção.

Ele se casou com ANN GERALDINE CHARTERIS, que se divorciou de Esmond Harmsworth, 2.º Visconde Rothermere, por causa de seu caso com o escritor.

IAN FLEMING e ANN CHARTERIS tiveram um filho, CASPAR.

Ian Fleming bebeu e fumou muito durante a maior parte de sua vida e acabou morrendo em 1964 aos 56 anos por problemas cardíacos.

Dois de seus livros de Bond foram publicados postumamente.

Desde então outros autores produziram mais romances com o personagem, com sua criação também aparecendo em mais de vinte filmes interpretados por seis atores diferentes.

BIOGRAFIA.

NASCIMENTO e FAMÍLIA.

“Foto: - O Memorial de Guerra de Glenelg, listando VALENTINE FLEMING”. O pai de IAN FLEMING.

IAN LANCASTER FLEMING nasceu em 28 de maio de 1908, no CASARÃO de sua FAMÍLIA, no endereço número 27 da Green Street, localizado no Bairro nobre de Mayfair, em Londres.

Sua mãe era EVELYN ST. CROIX ROSE e seu pai VALENTINE FLEMING, Membro do Parlamento de Henley a partir de 1910.

IAN FLEMING era o neto do FINANCISTA escocês ROBERT FLEMING, que havia fundado o Scottish American Investment Trust e o BANCO MERCANTE ROBERT FLEMING & Co.

Em 1914, no início da Primeira Guerra Mundial, VALENTINE FLEMING se juntou ao Esquadrão C, Queen's Own Oxfordshire Hussars, e subiu até a patente de Major.

Ele foi morto pela artilharia alemã na Frente Ocidental em 20 de maio de 1917. WINSTON CHURCHILL escreveu um obituário que foi publicado no The Times.

Por a família ser dona de uma propriedade em Arnisdale, Escócia, a morte de Valentine Fleming foi honrada no Memorial de Guerra de Glenelg.

O irmão mais velho de Ian Fleming, Peter (1907–1971), se tornou um escritor de viagens e se casou com a atriz Celia Johnson.

Peter serviu na Grenadier Guards durante a Segunda Guerra Mundial, depois sob o comando de Colin Gubbins para ajudar a estabelecer as Unidades Auxiliares, e se envolveu em operações atrás do fronte na Noruega e na Grécia.

Ian Fleming também teve dois irmãos mais novos, Michael (1913–1940) e Richard (1911–1977), e uma meia-irmã nascida fora do casamento, a violoncelista Amaryllis Fleming (1925–1999), cujo pai era o artista Augustus John.

Amaryllis foi concebida durante um longo caso entre John e Evelyn Fleming que começou em 1923, seis anos após a morte de Valentine Fleming.

EDUCAÇÃO e PRIMEIROS ANOS.

Em 1914, Ian Fleming entrou na Durnford School, uma escola preparatória em Isle of Purbeck, no condado de Dorset.

Ian Fleming não gostou de Durnford. Sua vida incluía comidas intragáveis, sofrimento físico e intimidações vindas de colegas.

“Foto: - Eton College, onde Ian Fleming estudou de 1921 até 1927.”

Em 1921, Ian Fleming foi matriculado no Eton College. Apesar de não ter sido um dos melhores alunos, ele se destacou no atletismo e manteve o título de Victor Ludorum por dois anos entre 1925 e 1927.

Ele também editou a revista da escola, The Wyvern. Seu estilo de vida em Eton o fez entrar em conflito com E. V. Slater, seu senhorio, que desaprovava a atitude de Ian Fleming, seu óleo capilar, o fato dele ter um carro e suas relações com as mulheres.

Slater convenceu a mãe de Ian Fleming a tirá-lo de Eton e colocá-lo na Real Academia Militar de Sandhurst.

Ele passou menos de um ano em Sandhurst, saindo em 1927 sem conseguir uma patente, após ter contraído gonorréia.

Em 1927, com o objetivo de preparar Ian Fleming para entrar no Foreign and Commonwealth Office, sua mãe o enviou para Tennerhof, em Kitzbühel, Áustria, uma pequena escola privada que funcionava com uma disciplina adleriana e era administrada pelo Espião Britânico Ernan Forbes Dennis e sua esposa, a escritora Phyllis Bottome.

Depois de melhorar suas habilidades linguísticas, ele estudou brevemente na Universidade de Munique e na Universidade de Genebra.

Enquanto estava em Genebra, Ian Fleming começou um romance com Monique Panchaud de Bottomes, e eles ficaram noivos durante um curto período de tempo em 1931. Sua mãe desaprovou e o fez terminar a relação.

Ele se inscreveu para entrar no Foreign and Commonwealth Office, mas falhou nas provas. Sua mãe novamente interveio em sua vida, falando com Sir Roderick Jones, chefe da agência de notícias Reuters.

Em outubro de 1931, ele recebeu um emprego de subeditor e jornalista na Reuters.

Em 1933, Ian Fleming passou um período em Moscou, onde cobriu o julgamento stalinista de seis engenheiros da Companhia Britânica Metropolitan-Vickers.

Ele tentou marcar uma entrevista com o líder soviético Joseph Stalin, e ficou surpreso ao receber uma nota assinada por Stalin se desculpando por não poder conceder a entrevista.

Ian Fleming sucumbiu as pressões familiares e, em outubro de 1933, começou a trabalhar como BANQUEIRO no financeiro da Cull & Co.

Em 1935, ele foi para a Rowe and Pitman, em Bishopsgate, como corretor de ações.

Ian Fleming não teve sucesso nas duas empreitadas.

No início de 1939, Ian Fleming começou um caso com Ann O'Neill, que então era casada com o Barão O'Neill.

Ela também estava tendo um caso com Esmond Harmsworth, o herdeiro de Lorde Rothermere, dono do Daily Mail.

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.

“Foto: - O prédio do Almirantado, onde Ian Fleming trabalhou durante a guerra”.

Em maio de 1939, Ian Fleming foi recrutado pelo Contra-Almirante John Henry Godfrey, Diretor da Inteligência Naval da Marinha Real Britânica, para ser seu assistente pessoal.

Ele se juntou a organização integralmente em agosto de 1939, com o codinome "17F", trabalhando na Sala 29 d'O Almirantado.

O biógrafo de Ian Fleming, Andrew Lycett, salienta que ele não tinha "qualificações óbvias" para a função.

Como parte do trabalho, Ian Fleming foi designado na Reserva Naval Real em julho de 1939, inicialmente como Tenente, então Comandante alguns meses depois.

Ian Fleming se mostrou muito valioso como assistente de Godfrey, destacando-se na administração. Godfrey era conhecido como uma pessoa abrasiva que fez vários inimigos dentro do círculo do governo.

Ele frequentemente usava Ian Fleming como seu contato com outras seções da administração de guerra do governo, como o Serviço Secreto de Inteligência, o Executivo Político de Guerra, o Executivo de Operações Especiais, o Comitê Conjunto de Inteligência e o Gabinete do Primeiro-Ministro.

Pouco depois do início da guerra, Godfrey publicou um memorando em 29 de setembro de 1939 que foi escrito em grande parte por Ian Fleming.

Ele foi chamado de Memorando da Truta e comparava o engano de um inimigo na guerra com uma pesca com mosca.

O memorando continha vários esquemas para serem considerados no uso contra as Potências do Eixo para atrair os U-boots e os navios de superfície alemães até campos de minas.

O Número 28 da lista era uma ideia para implantar documentos falsos em um corpo que seria encontrado pelo inimigo.

Essa sugestão se tornou a base para a Operação Mincemeat, o plano bem sucedido de 1943 para encobrir a Invasão Aliada da Itália pelo Norte da África.

A recomendação foi intitulada: "Uma Sugestão (uma não muito boa)", e continuava: - "A sugestão a seguir é usada em um livro de Basil Thomson: - Um corpo vestido como um aviador, com despachos nos bolsos, poderia ser jogado na costa, supostamente de um paraquedas que não funcionou.

Acredito que não há dificuldades em conseguir corpos no Hospital Naval, porém, é claro, deverá ser um fresco".

Em 1940, Ian Fleming e Godfrey contataram Kenneth Mason, professor de geografia da Universidade de Oxford, sobre a preparação de relatórios geográficos dos países envolvidos nas operações.

Esses relatórios foram os precursores do Naval Intelligence Handbooks, feitos entre 1941 e 1946.

A Operação Ruthless, um plano para obter detalhes dos Códigos Enigma usados pela Kriegsmarine, foi instigada por um memorando escrito por Ian Fleming para Godfrey em 12 de setembro de 1940.

A ideia era "obter" um bombardeiro alemão, tripulá-lo com uma equipe que falasse alemão, vestidos com uniformes da Luftwaffe, e derrubá-lo no Canal da Mancha.

A tripulação então atacaria os alemães da equipe de resgate e levaria o barco com a Máquina Enigma de volta para a Inglaterra.

Para o aborrecimento de Alan Turing e Peter Twinn em Bletchley Park, a missão nunca ocorreu.

De acordo com a sobrinha de Ian Fleming, Lucy, um oficial da Força Aérea Real disse que se eles jogassem um bombardeiro Heinkel no Canal da Mancha, ele provavelmente afundaria muito rápido.

Ian Fleming também trabalhou com o Coronel William J. Donovan, o representante oficial do Presidente Franklin D. Roosevelt para Cooperação em Inteligência entre Londres e Washington, D.C..

Em maio de 1941, Ian Fleming acompanhou Godfrey em viagem aos Estados Unidos, onde ele ajudou a desenhar a planta do Gabinete do Coordenador de Informação, o departamento que virou o Office of Strategic Services e posteriormente a CIA.

Entre 1941– 42, Godfrey encarregou Ian Fleming da Operação Golden Eye, um plano para manter uma Estrutura de Inteligência na Espanha se a Alemanha Nazista tomasse o país.

O plano de Ian Fleming envolvia manter contato com Gibraltar e lançar operações de sabotagem contra os nazistas.

Em 1941, Ian Fleming manteve contato com Donovan sobre o envolvimento dos americanos de maneira a impedir que os alemães dominassem os mares.

30 Assault Unit.

Em 1942, Ian Fleming formou uma unidade de comandos chamada No. 30 Commando, ou 30 Assault Unit (30AU), composta por tropas Especialistas em Inteligência.

O trabalho da 30AU era estar próximo da linha de frente de um avanço – algumas vezes à frente – para apreender documentos de um quartel general previamente determinado.

A unidade era baseada em um grupo alemão liderado por Otto Skorzeny, que realizou atividades similares na Batalha de Creta em maio de 1941.

Ian Fleming considerava a unidade alemã como "uma das inovações mais excepcionais da Inteligência Alemã".

Ian Fleming não foi para a batalha junto com a unidade, mas selecionou alvos e direcionou as operações a partir de um centro de comando.

No início, a unidade possuía apenas 30 homens, porém logo cresceu a cinco vezes esse tamanho. A unidade estava cheia de comandos vindos de outras unidades, e eram treinados em combates sem armas e invasão.

No final de 1942, o Capitão (mais tarde Contra-Almirante) Edmund Rushbrooke substituiu Godfrey como chefe da Divisão de Inteligência Naval, e a influência de Ian Fleming dentro da organização diminuiu, apesar dele ter mantido o controle da 30AU.

Ian Fleming não era popular entre os membros da unidade, que não gostavam do modo que ele os chamava, seus "Índios Vermelhos".

Antes dos desembarques da Normandia, a 30AU operava principalmente no Mediterrâneo. Pelo seu sucesso na Sicília e na Itália continental, a 30AU se tornou muito respeitada na Inteligência Naval.

Em março de 1944, Ian Fleming supervisionou a distribuição de Inteligência para as unidades da Marinha Real em preparação para a Operação Overlord e seguiu a unidade para a Alemanha depois de localizarem, dentro do Castelo Tambach, arquivos navais alemães de 1870.

Ian Fleming visitou a 30AU no campo durante e após a Operação Overlord, especialmente depois do ataque a Cherbourg, porque ele estava preocupado que a unidade havia sido incorretamente usada como uma força de comandos comum ao invés de uma unidade de Coleta de Inteligência.

Isso desperdiçou as habilidades especiais dos homens, arriscou suas seguranças em operações que não justificavam seu uso e ameaçou a Vital Coleta de Inteligência. Depois disso, o uso dessas unidades foi revisto.

Ian Fleming passou muito tempo durante essa viagem identificando oportunidades para a 30AU no Pacífico, apesar da unidade não ter feito muito por causa da rendição do Japão.

T-Force.

O sucesso da 30AU fez com que, em agosto de 1944, fosse tomada a criação para criar a "Target Force", que ficou conhecida como T-Force.

O memorando oficial, atualmente guardado nos Arquivos Nacionais em Londres, descrevia sua principal função: "Target Force = T-Force, para guardar e obter documentos, pessoas, e equipamentos com pessoal de combate e Inteligência após a captura de grandes cidades, portos, etc. em território inimigo ou libertado".

“Foto: - Goldeneye, casa onde Ian Fleming escreveu todas suas histórias de Bond”.

Ian Fleming entrou no comitê que selecionava alvos para a unidade T-Force, e compilou livros listando todos, chamados de "Livros Negros", que eram entregues aos oficiais da unidade.

O componente de infantaria da T-Force era em parte formado pelo 5º Batalhão, King's Regiment, que apoiava o Segundo Exército.

A unidade era responsável por assegurar alvos de interesse para o exército britânico, incluindo laboratórios nucleares, centros de pesquisa de gás e cientistas de foguetes.

A descoberta mais notável da unidade ocorreu durante o avanço contra o porto alemão de Kiel, onde capturaram o centro de pesquisa dos motores usados nos foguetes V-2, nos caças Messerschmitt Me 163 e nos U-Boots.

Ian Fleming mais tarde usaria elementos das atividades da T-Force em suas obras, particularmente em seu romance Moonraker.

Em 1942, Ian Fleming participou de uma Cúpula de Inteligência Anglo-Americana na Jamaica e, apesar da chuva constante durante a viagem, ele decidiu viver na ilha assim que a guerra acabasse.

Seu amigo Ivar Bryce o ajudou a encontrar um terreno em Saint Mary onde, em 1945, Ian Fleming mandou construir uma casa, que ele chamou de Goldeneye.

O nome da casa e da propriedade onde ele escreveu seus romances possui várias possíveis origens.

O próprio Ian Fleming mencionou sua Operação Golden Eye e o romance de Carson McCullers, Reflections in a Golden Eye, além de bases navais britânicas e norte-americanas no Caribe.

PÓS-GUERRA.

Depois de ser dispensado em maio de 1945, Ian Fleming se tornou o Gerente de Relações Exteriores do grupo Kemsley, que na época era dono do The Sunday Times.

Nesse cargo ele supervisionou a rede internacional de correspondentes do jornal.

Seu contrato lhe permitia três meses de férias na Jamaica todos os anos durante o inverno.

Ian Fleming trabalhou no jornal em tempo integral até dezembro de 1959, porém continuou a escrever artigos e comparecer as reuniões semanais às terças-feiras até pelo menos 1961.

Depois do primeiro marido de Ann Charteris ter morrido na guerra, ela esperava se casar com Ian Fleming, porém ele recusou, preferindo ficar solteiro.

Em 28 de junho de 1945, ela se casou com o Esmond Harmsworth, 2º Visconde de Rothermere.

Mesmo assim, Charteris continuou seu caso com Ian Fleming, viajando junto com ele para a Jamaica sob o pretexto de visitar seu amigo Noël Coward.

Em 1948, ela deu à luz a primeira filha de Ian Fleming, Mary, que morreu no parto.

Rothermere se divorciou de Charteris em 1951 por causa de seu relacionamento com Ian Fleming.

Eles se casaram no ano seguinte, mas mesmo assim, tanto Ian Fleming quanto Charteris tiveram casos durante seu casamento.

Ela, mais notavelmente, com Hugh Gaitskell, Líder do Partido Trabalhista e da Oposição.

Ian Fleming teve um longo caso com uma de suas vizinhas na Jamaica, Blanche Blackwell, mãe de Chris Blackwell da Island Records.

DÉCADA de 1950.

Ian Fleming havia mencionado com amigos durante a guerra que adoraria escrever um Romance de Espionagem, algo que ele conseguiu em um espaço de dois meses no ano de 1952 com Casino Royale.

Ele começou a escrever o livro em Goldeneye no dia 17 de fevereiro de 1952, tirando inspiração de suas próprias Experiências e Imaginação.

Ele afirmou posteriormente que escreveu o romance para se distrair de seu iminente casamento com Charteris, grávida na época, chamando seu trabalho de sua "obra terrível e estúpida".

Clare Blanchard, uma antiga namorada, o aconselhou a não publicar o livro, mas se ele fizesse que pelo menos usasse um pseudônimo.

Durante os estádios finais de Casino Royale, Ian Fleming permitiu que seu amigo William Plomer levasse uma cópia para ler, que comentou "até onde vejo, o elemento de suspense está completamente ausente". Apesar disso, Plomer achou que o livro era promissor o bastante para enviar a cópia até a editora Jonathan Cape.

Inicialmente, eles não ficaram tão entusiasmados com o romance, porém o irmão de Ian Fleming, Peter, cujos livros eles publicavam, os convenceu a publicar a obra.

Em 13 de abril de 1953, Casino Royale foi publicado no Reino Unido, com uma capa desenhada pelo próprio Ian Fleming.

Casino Royale foi um sucesso de vendas, com três tiragens sendo necessárias para suprir a demanda.

O romance se centrava nas aventuras de James Bond, um Oficial de Inteligência do Serviço Secreto de Inteligência, comumente chamado de MI6.

Jams Bond também era conhecido por seu codinome, 007, e era um Comandante da Reserva Naval Real.

Ian Fleming nomeou seu personagem a partir do ORNITÓLOGO norte-americano James Bond, um especialista em Pássaros Caribenhos e autor do guia de campo definitivo, Birds of the West Indies.

Ian Fleming, um Observador de Pássaros, tinha uma cópia do guia de Bond, e mais tarde disse a esposa do ORNITÓLOGO que, "O que me surpreendeu foi como esse nome ANGLO-SAXÃO, nada romântico, breve e mesmo assim bem masculino era exatamente o que eu precisava, e em um segundo James Bond nasceu".

Durante uma entrevista para o The New Yorker em 1962, ele explicou: - "Quando escrevi o primeiro em 1953, eu queria que James Bond fosse um homem extremamente tedioso e desinteressante a quem coisas acontecem. Eu queria que ele fosse um instrumento cego... Quando eu estava procurando um nome para meu protagonista, pensei, '(James Bond) é o nome mais maçante que eu já ouvi'".

“Foto: - O esboço de Ian Fleming mostrando seu conceito para o personagem de James Bond”.

Ian Fleming baseou sua criação em vários indivíduos que ele conheceu durante seu tempo na Divisão de Inteligência Naval na Segunda Guerra Mundial, e admitiu que Bond "era uma combinação de todos os agentes secretos e pessoas que eu conheci durante a guerra". Dentre eles estava seu irmão, Peter, quem ele idolatrava, e que esteve envolvido em operações atrás do fronte na Noruega e na Grécia durante a guerra.

Além de seu irmão, vários outros inspiraram aspectos de Bond, incluindo Conrad O'Brien-ffrench, um Espião que Ian Fleming conheceu enquanto esquiava em Kitzbühel na década de 1930, Patrick Dalzel-Job, que serviu na 30AU, e Wilfred "Biffy" Dunderdale, Chefe da Divisão do MI6 em Paris e que usava abotoadoras, ternos sob medida e tinha um Rolls-Royce com motorista.

Sir Fitzroy MacLean foi outra possível inspiração para o personagem, baseado em seu serviço na guerra atrás das linhas inimigas nos Bálcãs, como também o Agente Duplo Dusko Popov.

Uma das maiores influências para o personagem de Bond era o próprio Ian Fleming, que colocou em Bond muitos de seus traços, incluindo seu handicap em golfe, seu gosto por ovos mexidos e o uso da mesma marca de artigos de higiene pessoal.

O comportamento de Bond, como seu gosto por golfe e Jogos de Azar, também vieram do próprio autor.

Depois da publicação de Casino Royale, Ian Fleming usou suas férias anuais em sua casa da Jamaica para escrever novas histórias de Bond.

Doze romances e duas coleções de contos foram publicados entre 1953 e 1966, com os dois últimos (The Man with the Golden Gun e Octopussy and The Living Daylights) sendo publicados postumamente.

Muito dos panos de fundo das histórias vieram de seus trabalhos na Divisão de Inteligência Naval ou de eventos da Guerra Fria que ele viu.

O enredo de From Russia, with Love usa a Ficcional Máquina Decodificadora Soviética Spektor para atrair Bond.

O Spektor era baseado na Máquina Enigma usada pela Alemanha na Segunda Guerra Mundial.

O dispositivo de enredo de Espiões viajando no Expresso do Oriente foi baseado na história de Eugene Karp, um adido da marinha norte-americana e um Agente de Inteligência baseado em Budapeste que, em fevereiro de 1950, embarcou no trem de Budapeste para Paris carregando vários documentos obtidos por agentes norte-americanos no Bloco do Leste.

Assassinos soviéticos o estavam esperando no trem.

O condutor foi drogado e o corpo de Karp foi encontrado pouco depois em um túnel ao sul de Salzburgo.

Muitos dos nomes usados nas histórias de Bond eram de pessoas que Ian Fleming conhecia: - Scaramanga, o principal vilão de The Man with the Golden Gun, foi nomeado em homenagem a um colega de Ian Fleming do Eton College.

Goldfinger, do romance epônimo, foi tirado do arquiteto britânico Erno Goldfinger, que Ian Fleming detestava.

Sir Hugo Drax, de Moonraker, foi tirado de seu conhecido Almirante Sir Reginald Aylmer Ranfurly Plunkett-Ernle-Erle-Drax.

O assistente de Drax, Krebs, tem o mesmo nome que o último Chefe de Gabinete de Adolf Hitler.

E um dos vilões homossexuais de Diamonds Are Forever, "Boofy" Kidd, foi nomeado em homenagem a um dos amigos pessoais de Ian Fleming – e parente de sua esposa – Arthur Gore, 8º Conde de Arran.

O primeiro LIVRO de NÃO-FICÇÃO de Ian Fleming, The Diamond Smugglers, foi parcialmente baseado na pesquisa que ele realizou para seu quarto romance de Bond, Diamonds Are Forever.

Muito do material já havia sido publicado no The Sunday Times, também sendo baseado em uma entrevista que Ian Fleming realizou com John Collard, membro da Organização Internacional de Segurança dos Diamantes, que havia trabalhando anteriormente no MI5.

O livro foi recebido de forma mista no Reino Unido e nos EUA.

Por seus cinco primeiros livros (Casino Royale, Live and Let Die, Moonraker, Diamonds Are Forever e From Russia, with Love), Ian Fleming foi muito elogiado.

Isso começou a mudar em março de 1958 quando Bernard Bergonzi, no jornal Twentieth Century, atacou o trabalho Ian Fleming alegando ser "uma sequência fortemente marcada por voyeurismo e sado-masoquismo" e escreveu que os livros mostravam "a total falta de qualquer referência ética".

O artigo comparava Ian Fleming de forma pouco favorável a John Buchan e Raymond Chandler no critério moral e literário.

Um mês depois, Dr. No foi publicado, e Ian Fleming recebeu severas críticas de vários comentaristas que, nas palavras do autor e historiador Ben Macintyre, "cercaram Ian Fleming quase como uma matilha".

As críticas mais pesadas vieram de Paul Johnson, do New Statesman, que começou sua resenha com: - "Acabo de terminar o que é, sem dúvida, o livro mais desagradável que eu já li".

Johnson escreveu que "quando faltava um terço para acabar, eu tive de suprimir fortes impulsos para não jogar a coisa longe".

Apesar de Johnson reconhecer que Bond "era um fenômeno social de alguma importância", isso era um elemento negativo, já que o fenômeno envolvia "três ingredientes básicos de Dr. No, todos doentios, todos ingleses: - O sadismo de um valentão da escola, os mecanismos comocionais dos anseios de um adolescente frustrado, e os desejos esnobes e crus de um adulto".

Johnson não viu nenhum ponto positivo em Dr. No, escrevendo, "O Sr. Ian Fleming não tem nenhuma habilidade literária, a construção do livro é caótica, e incidentes e situações inteiras são inseridas, e esquecidas, de forma aleatória".

O biógrafo de Ian Fleming, Andrew Lycett, salienta que, por uma combinação de problemas conjugais e ataques ao seu trabalho, Ian Fleming "entrou em declínio pessoal e criativo".

Goldfinger havia sido escrito antes da publicação de Dr. No, então seu livro seguinte a ser produzido após as críticas foi For Your Eyes Only, uma coleção de contos que eram adaptações de ideias escritas para uma série de televisão que nunca foi produzida.

Lycett também disse que, enquanto Ian Fleming escrevia os roteiros televisivos e a coleção de contos, "O humor fatigado e a insegurança começavam a afetar sua escrita", algo que pode ser visto nos pensamentos de Bond. (continua - serão apenas duas partes).

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.

ARACAJU, capital do Estado de SERGIPE, localizado no BRASIL, Ex-PAÍS dos fumantes de CIGARROS e futuro “PAÍS dos MACONHEIROS”. Domingo, 10 de junho de 2018.

Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – INTERNET. (2) – Google. (3) – Wikipédia. (4) – Boas Recordações da Juventude. (5) – OUTRAS FONTES.