A LIBERDADE... "Nasce" a IURD (1977), "Compram" a RECORD (1989), COLLOR é ELEITO (1989), O CONFISCO (1990), A "Santa" COCAÍNA (1991*), EDIR é PRESO (1992), COLLOR Cai (1992), DECADÊNCIA! (1995**) E a IURD o que tem a ver com isto? (I).

A LIBERDADE... “Nasce” a IURD (1977), “Compram” a RECORD (1989), COLLOR é ELEITO (1989), O CONFISCO (1990), A “Santa” COCAÍNA (1991*), EDIR é PRESO (1992), COLLOR Cai (1992), DECADÊNCIA! (1995**). E a IURD o que tem a ver com isto? – (I).

FERNANDO COLLOR de MELLO – (I) - 1ª parte.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Fernando Affonso Collor de Mello (Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1949 – 68 anos), mais conhecido como Fernando Collor, é um político brasileiro. Religião – Católica.

Foi o 32º Presidente do Brasil, de 1990 até renunciar em 1992. Filiado ao PTC, é Senador por Alagoas. Preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado.

Foi Prefeito de Maceió de 1979 a 1982, Deputado Federal de 1982 a 1986, Governador de Alagoas de 1987 a 1989 e o 32º Presidente do Brasil, de 1990 a 1992.

Renunciou à Presidência da República em 29 de dezembro de 1992, horas antes de ser condenado pelo Senado, por Crime de Responsabilidade, perdendo os Direitos Políticos por OITO ANOS.

Posteriormente, voltou às disputas eleitorais e, desde 2007, é Senador por Alagoas.

Foi o presidente mais jovem da História do Brasil, eleito aos Quarenta Anos de Idade, o primeiro presidente eleito por Voto Direto do povo, após o Regime Militar (1964/1985), e o primeiro a ser afastado temporariamente por um Processo de Impeachment no país.

Sucedeu o presidente José Sarney, nas eleições de 1989. Antes destas eleições, a última vez que o povo brasileiro elegeu um Presidente pelo Voto Direto, foi em 1960, com a eleição de Jânio Quadros.

Observação do escriba: - Como eu nasci em 1950, em 1960 eu tinha apenas 10 anos de idade. Por causa da idade não votei em 1960. Em 1989 votei pela primeira vez para Presidente da República, quando, então, tinha 39 anos de idade. No 1º turno votei em Leonel Brizola e no 2º turno votei em Lula. Em 2002, com o meu voto, livremente, ajudei a eleger pela primeira vez um Presidente do Brasil, que foi Lula. Eu tinha então 52 anos de idade. Atualmente, 2018, com 67 anos, desejo que Lula seja condenado. Lula e todos os PETRALHAS!

Seu governo foi marcado pela implementação do Plano Collor e a abertura do mercado nacional às importações e pelo início de um programa nacional de desestatização.

Seu plano, que no início teve uma boa aceitação, acabou por aprofundar a recessão econômica, colaborada pela extinção, em 1990, de mais de 920 mil postos de trabalho e uma inflação na casa dos 1200% ao ano.

Junto a isso, denúncias de corrupção política envolvendo o Tesoureiro de Collor, Paulo César Farias, feitas por Pedro Collor de Mello, irmão de Fernando Collor, culminaram com um processo de impugnação de mandato (impeachment).

O processo, antes de aprovado, fez com que o presidente renunciasse ao cargo em 29 de dezembro de 1992, deixando-o para seu vice Itamar Franco. Collor ficou inelegível durante oito anos.

BIOGRAFIA.

Filho de Leda Collor e de Arnon Afonso de Farias Mello (1911-1983), Deputado Federal em 1950 e Governador de Alagoas de 1951 a 1956.

Após deixar o governo do estado, foi eleito Senador por três mandatos consecutivos (1962, 1970 e 1978).

Em 1963, no prédio do Senado Federal, Arnon de Melo matou seu colega José Kairala quando tentava disparar à queima roupa em Silvestre Péricles de Góis Monteiro, que supostamente também estava armado.

Arnon de Melo não foi jamais formalmente acusado pelo homicídio.

Seu irmão, o empresário Pedro Affonso Collor de Mello (1952-1994) é o coautor do livro “Passando a limpo - A trajetória de um farsante”, que retrata os bastidores do Governo de Fernando Collor de Mello.

O avô materno, Lindolfo Collor (1890-1942), foi eleito Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul nos anos de 1923 e 1927, tornando-se um dos Líderes da Revolução de 1930 e sendo nomeado por Getúlio Vargas o primeiro titular do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, do qual se afastou em 1932 ao romper com o presidente, tendo participado da Revolução Constitucionalista daquele ano.

É primo do Ministro do STF, Marco Aurélio de Mello, a quem indicou ao cargo em 1990.

Sua prima, Zélia Cardoso de Mello, foi Ministra da Fazenda entre 1990 e 1991.

EDUCAÇÃO.

Collor nasceu na cidade do Rio de Janeiro, mas viveu a infância e juventude entre as cidades de Maceió, Rio de Janeiro e Brasília em razão da carreira política do pai.

Concluiu seus estudos secundários na nova capital federal e bacharelou-se em Ciências Econômicas em 1972 na Universidade Federal de Alagoas.

Antes de voltar ao Nordeste foi estagiário no Jornal do Brasil e Corretor de Valores.

Retornou a Maceió em 1972 para dirigir o jornal Gazeta de Alagoas. No ano seguinte tornou-se superintendente da Organização Arnon de Mello, complexo de comunicação de propriedade da família.

Assumiu a presidência do CSA e contratou Luiz Felipe Scolari como treinador da equipe que se sagrou campeã estadual em 1982, naquela que foi a primeira experiência do Gaúcho como Técnico de Futebol.

VIDA PESSOAL e FAMILIAR.

“Foto: - FERNANDO COLLOR e a segunda esposa, ROSANE BRANDÃO MALTA”.

Em 1975, FERNANDO COLLOR casou-se com Celi Elizabeth Júlia Monteiro de Carvalho, também conhecida como LILIBETH MONTEIRO de CARVALHO, filha de JOAQUIM MONTEIRO de CARVALHO e herdeira do Grupo Monteiro Aranha, com quem teve dois filhos: - Arnon Afonso de Melo Neto (nascido em 1976) e Joaquim Pedro Monteiro de Carvalho Collor de Mello (nascido em 1978).

Em 1980 teve um filho com a ex-amante Jucineide Brás da Silva, Fernando, que se tornou Vereador de Rio Largo, município da Região Metropolitana de Maceió.

Casou-se pela segunda vez em 1984, com ROSANE BRANDÃO MALTA, filha de políticos alagoanos.

Rosane foi a primeira-dama brasileira enquanto o então marido estava no poder. Eles não tiveram filhos.

No início de 2006, Collor casou-se com a jovem arquiteta alagoana Caroline Medeiros, com quem teve duas filhas gêmeas, Cecile e Celine.

CASA da DINDA.

“Foto: - O presidente Fernando Collor faz sua tradicional caminhada nas proximidades da Casa da Dinda”.

A mansão da família Collor de Mello em Brasília, foi a escolha do então eleito presidente Fernando Collor de Mello como moradia oficial na sua passagem pela Presidência da República.

Fica localizada, mais precisamente, na Quadra 10, Conjunto. 1, Casa 1, Setor de Mansões do Lago Norte, Brasília (DF).

Anteriormente chamada de Casa Pirangi, quando o ex-governador do Rio Grande do Norte Sílvio Pizza Pedrosa passou a exercer o cargo de subchefe da Casa Civil nos governos Juscelino Kubitschek e João Goulart, construindo a residência no setor de mansões do Lago Norte, a mansão foi comprada por Arnon Afonso de Farias Melo, em 1964.

Recebeu então o novo nome, Casa da Dinda, em homenagem à avó de dona Leda Collor, mãe do ex-presidente e esposa de Arnon, então senador.

Fernando Collor escolheu a mansão como opção contra as residências funcionais, o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto, que em sua concepção eram "escolha de marajás".

Imediatamente se tornou rota dos grupos turísticos e escolares, que compareciam aos montes nos domingos, esperando-o deixar a mansão para fazer sua tradicional caminhada de 30 minutos.

CARREIRA POLÍTICA.

Fernando Collor iniciou a carreira política na ARENA, e foi declarado Prefeito de Maceió em 1979, pelo então governador Guilherme Palmeira, cargo ao qual renunciou em 1982, ano em que foi eleito Deputado Federal pelo PDS.

Votou a favor das Diretas Já em 25 de abril de 1984 e com a derrota dessa proposição, votou em Paulo Maluf no Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1985, para a eleição presidencial brasileira de 1985.

Filiou-se posteriormente ao PMDB e foi eleito Governador de Alagoas em 1986, na esteira do sucesso do Plano Cruzado, quando os candidatos apoiados pelo então presidente José Sarney venceram em 22 dos 23 estados do Brasil, derrotando o candidato do PFL, o senador Guilherme Palmeira, o homem que anos antes abrira as portas da carreira política.

"CAÇADOR de MARAJÁS".

Durante a gestão empreendeu estrategicamente um combate a alguns funcionários públicos que recebiam salários altos e desproporcionais.

Com vistas a angariar apoios na campanha presidencial que estava por vir, a imprensa o tornou conhecido nacionalmente como "Caçador de Marajás".

Orientado por profissionais de marketing, anunciou com estardalhaço a cobrança de 140 milhões de dólares dos Usineiros do Estado para com o Banco do Estado de Alagoas, havendo diversas repercussões positivas na imprensa.

Entre uma disputa e outra teve o mandato ameaçado ora por uma ameaça de intervenção federal no estado (fruto da recusa em pagar os altos salários aos "marajás" após a vitória destes em julgamento do Supremo Tribunal Federal), ora por um pedido de impeachment devido ao programa de enxugamento da máquina administrativa alagoana, feito à base de demissões de funcionários públicos e extinção de cargos, órgãos e empresas públicas.

CAMPANHA PRESIDENCIAL.

Graças a essa postura de "guardião da moral", Collor fez uso de uma elaborada estratégia de marketing focada nos temas que mais preocupavam a população.

Segundo os jornalistas Mário Sérgio Conti e Cláudio Humberto Rosa e Silva, o discurso reproduzia o que diziam os institutos de pesquisa, variando conforme a necessidade momentânea fosse o combate à corrupção, ou a vertiginosa taxa de inflação, por exemplo.

Em 21 de outubro de 1987 foi o único dos GOVERNADORES PEEMEDEBISTAS a defender um mandato de quatro anos para o então presidente José Sarney, o que anteciparia as eleições para o ano seguinte, e dentro desse contexto sua intenção de disputar o cargo passou de simples cogitação à intenção real.

Movimentou-se junto ao PMDB apresentando-se ora como candidato à vice-presidência numa chapa encabeçada pelo Senador Mário Covas, ora tencionando a indicação de um partido, mesmo que isso significasse enfrentar o vetusto Deputado Federal Ulysses Guimarães.

Em 1988 deu uma entrevista para a Rádio JB afirmando ainda não ser candidato.

Fiel a sua estratégia rumo ao Palácio do Planalto, elegeu o Governo Sarney como responsável por todas as mazelas e descalabros político-administrativos que assolavam o país naquele momento, postura que o levaria a deixar o partido e a ingressar no Partido da Reconstrução Nacional (PRN), sucessor do Partido da Juventude (PJ), e que o levou a apresentar-se como candidato ao eleitorado brasileiro em 1989, através de uma série bem elaborada de programas de televisão, renunciando ao governo alagoano e escolhendo como seu Vice-Presidente na chapa, o Senador Mineiro Itamar Franco.

Desde então, passou à condição de alternativa conservadora às eleições daquele ano, cujo panorama apontava Dois Nomes de Esquerda como os Preferidos do Eleitorado: - Leonel Brizola e Lula.

O PAPEL da TELEVISÃO em sua CAMPANHA.

O sucesso eleitoral de Collor se deve em grande parte à elaborada estratégia de marketing e ao fundamental papel da televisão.

Alguns comentaristas argumentam que a vitória de Collor nas urnas não seria possível sem a interferência da Rede Globo, com destaque para uma edição do principal debate entre Collor e Lula, veiculado no Jornal Nacional, cuja edição beneficiou Collor.

A influência da TV Globo nas eleições de 1989 foi tema do documentário "Beyond Citizen Kane" (Muito Além do Cidadão Kane), produzido por Simon Hartog, em 1993 e tratada na biografia do jornalista Roberto Marinho, escrita por Pedro Bial, em que o autor relata que o patriarca das Organizações Globo fixou-se inicialmente em Jânio Quadros como o candidato a presidente.

Contudo, como o veterano político Sul-Mato-Grossense radicado no estado de São Paulo vivia o ocaso de sua carreira política, Marinho fez nova opção pelo então governador paulista Orestes Quércia, considerado um nome mais palatável que os de Covas e de Ulysses Guimarães.

Entretanto, como as articulações em torno de Quércia malograram, e tanto Covas quanto Guimarães lançaram suas candidaturas em um cenário já favorável a Lula (uma ameaça Socialista aos interesses da sociedade) e Brizola (rejeitado por Marinho devido à possibilidade de Revogar sua Concessão de TV caso eleito), a alternativa de Marinho foi apoiar Fernando Collor – opção que, com o concurso de funcionários do canal, teria resultado na edição tendenciosa do último debate presidencial na TV Globo, de acordo com o Diretor de Jornalismo à época, Armando Nogueira, embora a emissora e o próprio Collor neguem que tenha havido má-fé no caso.

ELEIÇÃO PRESIDENCIAL de 1989.

Ver artigo principal: Eleição presidencial brasileira de 1989.

“Foto: - O presidente Fernando Collor acompanhado do vice-presidente Itamar Franco, chegando ao Palácio do Planalto”.

Renunciou ao governo do estado de Alagoas em 14 de maio de 1989, transferindo o cargo a Moacir Andrade.

Em seguida, iniciou as articulações para a formação de uma chapa viável de modo a compensar a debilidade de sua origem política em um dos menores estados da federação e, nesse contexto, fixou-se na escolha de um candidato a vice-presidente oriundo do segundo maior colégio eleitoral do país, o estado de Minas Gerais, escolha que recaiu sobre o senador Itamar Franco após as recusas de políticos como Hélio Garcia e Júnia Marise.

Discreto ao longo de toda a campanha, seu candidato a vice-presidente ameaçaria renunciar à candidatura por mais de uma vez mesmo após a sanção da chapa na convenção nacional do PRN, fato que não chegou a ocorrer.

Durante a campanha, cerrou seu discurso no combate à corrupção e aos altos índices de inflação, apontando ainda o Governo Sarney como inepto e chegando a classificar o então presidente como alguém "corrupto, incompetente e safado", o que lhe custou um direito de resposta no horário eleitoral e um processo por calúnia, injúria e difamação, mas nada que impedisse sua ascensão ao primeiro lugar nas pesquisas de opinião, embora Fernando Collor não tenha comparecido a Nenhum Debate promovido pelos meios de comunicação durante o Primeiro Turno da Eleição.

Sua performance, começando com 5% das intenções de voto em pesquisas no início do ano, cresceu exponencialmente conforme as eleições se aproximavam, confirmando a viabilidade de sua candidatura, o que o credenciou a receber o apoio do Espectro Político Conservador como o do PFL, partido que aderiu em massa à sua candidatura ainda no começo da campanha, embora tivesse Aureliano Chaves como candidato oficial.

Em 15 de novembro, recebeu 20.611.011 votos contra 11.622.673 dados a Lula e, assim, os dois candidatos passaram ao segundo turno que se realizaria em 17 de dezembro.

Além de Leonel Brizola - que perdeu a vaga no primeiro turno por uma diferença de aproximadamente 455 mil votos - ficaram de fora da disputa políticos oriundos do Estado de São Paulo como Covas, Maluf, Guimarães e Guilherme Afif Domingos, dentre outros listados na relação de mais de vinte postulantes ao Planalto, oriundos de diferentes estados do país.

Ao longo de um mês de campanha no segundo turno, as forças políticas se reagruparam com vistas ao embate derradeiro e nisso Lula recebe o apoio de BRIZOLA, Covas, Guimarães e Roberto Freire, ao passo que Fernando Collor contou com o eleitorado de MALUF e Guilherme Afif.

A Sociedade Civil também se manifestou: - O candidato do PT recebeu o apoio majoritário da Classe Artística e Intelectual, dos Sindicatos, e dos movimentos sociais organizados (como o MST), o candidato do PRN foi apoiado pela Classe de Empresários, dos Meios de Comunicação e dos Grandes Latifundiários, enquanto a Igreja Católica se dividiu entre os candidatos.

Com o decorrer da campanha, as pesquisas de opinião mostravam uma diferença cada vez menor entre os concorrentes e com isso a postura de Collor recrudesceu e atingiu seu ponto crítico quando o Programa Eleitoral do PRN Exibiu um Depoimento de MÍRIAM CORDEIRO, Ex-Namorada de Lula, que acusava o petista de ter planejado o ABORTO de LURIAN, filha do casal.

Paralelo a isso, associou o adversário ao Comunismo ao tempo em que a Cortina de Ferro ruía no leste europeu e a União Soviética dava os primeiros sinais de exaustão.

A retórica de Collor ganhou consistência quando houve a Queda do Muro de Berlim em 09 de novembro de 1989 e, ainda, antes da eleição, o sequestro do empresário Abílio Diniz acabou associado a Grupos de Esquerda, interessados na vitória de Lula.

Em meio a essa efervescência, o candidato do PRN repetia à exaustão seu plano de governar para os "descamisados" e os "pés descalços" (numa alusão ao eleitorado mais humilde) de modo a fugir do estigma de "candidato da elite".

Politicamente, o fiel da balança foi São Paulo pelo tamanho do eleitorado e onde se esperava que Lula saísse com forte votação, mas com uma forte estratégia de marketing apoiada pela Rede Globo, como o caso sequestro do empresário paulista Abílio Diniz, pela esquerda.

O resultado da TV sobre os paulistas foi fundamental, mesmo que não tenha sido tão expressivo quanto o que aconteceu em outros estados, como o Paraná, que deu 90% de votação a Collor, que por sua vez retribuiu ajudando ao Grupo Martinez criar a Rede OM de TV Nacional.

A criação desta rede de TV veio junto com muita verba pública de publicidade, atores globais, Galvão e muitos profissionais de renome atuaram para a rede, que passou a transmitir a Copa do Brasil, por exemplo, que é de grande audiência.

Todo este movimento acabou por desagradar a família Marinho, que por fim fomentou a sua derrubada, nove meses após a Rede OM virar uma rede nacional.

Outro estado a votar maciçamente em Collor foi Goiás, que era reduto de outro candidato, Ronaldo Caiado, (então no PSD, posteriormente senador pelo DEM, ex-PFL), ligado aos Ruralistas.

Neste estado, quase 70% dos eleitores votaram em Collor. As maiores diferenças percentuais de votos a favor de Collor, curiosamente não vieram de seu estado Alagoas.

Em uma eleição disputada, com a opinião pública dividida principalmente entre Collor, Leonel Brizola, Lula, Mário Covas, Paulo Maluf, Guilherme Afif Domingos e Ulysses Guimarães, conseguiu liderar o primeiro turno com 28,52% dos votos, levando a disputa ao segundo turno com Lula.

Conquistou a vitória com 50,01% dos votos, 5,71% a mais que o adversário petista.

Collor assumiu a presidência aos Quarenta Anos e sete meses de idade, o mais jovem político a assumir esse cargo na História das Américas.

Antes de sua posse, viajou aos Estados Unidos e à Europa buscando o apoio dos Organismos Financeiros Internacionais à sua proposta de renegociação da dívida externa brasileira, aproveitando também para expor seus planos para a economia.

Visando a integração do Brasil aos seus vizinhos sul-americanos, viajou também para a Argentina e o Uruguai.

PRESIDÊNCIA (1990-1992).

Ver artigo principal: - Governo Collor.

LIBERALISMO no BRASIL.

“Foto: - Presidente Collor discursando no Palácio do Planalto, em 1991”.

“Foto: - Fernando Collor em foto oficial como Presidente da República”.

No governo Collor, os produtos importados passaram a entrar no mercado brasileiro, com a Redução dos Impostos de Importação.

A oferta de produtos cresceu e os preços de algumas mercadorias caíram ou se estabilizaram.

Os efeitos iniciais destas medidas indicavam que o governo estava no caminho certo, ao debelar a inflação que havia atingido patamares elevados no final da década de 1980 e início da década de 1990, mas isso durou pouco tempo.

Ao mesmo tempo, o governo passou a incentivar os investimentos externos no Brasil mediante Incentivos Fiscais e Privatização das Empresas Estatais.

No entanto, estes investimentos chegaram um pouco mais tarde, dado o receio dos investidores frente à instabilidade econômica do país naquele momento.

O PROCESSO de PRIVATIZAÇÃO.

No Brasil, a concessão para exploração do sistema de transportes, o fim da proibição da participação estrangeira nos setores de comunicação, o fim do monopólio da Petrobras para a exploração de petróleo e a privatização de setores estratégicos ligados à energia e à mineração foram medidas adotadas em curto espaço de tempo no contexto da aplicação do NEOLIBERALISMO.

O argumento favorável a essas políticas era que as estatais eram improdutivas, davam prejuízo, estavam endividadas, eram cabides de emprego, um canal propício à corrupção e sobreviviam somente devido aos subsídios governamentais, enquanto as principais empresas privatizadas, como são os casos da Companhia Vale do Rio Doce e da Companhia Siderúrgica Nacional, eram empresas lucrativas e competitivas.

Não eram poucas as críticas à venda do patrimônio público. Uma delas apontava o fato de que o dinheiro arrecadado pelo Estado Brasileiro, através da privatização, havia sido emprestado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Isto é, o governo financiou a juros baixos as empresas que ele próprio vendeu.

Os recursos captados com o processo de privatização deveriam servir para diminuir a dívida pública – todas as dívidas do setor público, incluindo governo (federal, estadual e municipal) e empresas estatais, com empréstimos e emissões de títulos de dívida negociados a prazo e juros definidos.

No entanto, seu objetivo foi inviabilizado em pouco tempo. A política de juros altos para conter a inflação e atrair investimentos externos levou a uma elevação da dívida em valores superiores aos conseguidos com a venda das empresas estatais.

ECONOMIA.

“Foto: - O presidente Fernando Collor fala aos ministros e líderes do governo durante reunião no Palácio do Planalto”.

Três planos separados para estabilização da inflação foram implementados durante os dois anos do governo Collor.

Os dois primeiros, Plano Collor I e II, foram encabeçados pela Ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Mello.

Em maio de 1991, Zélia foi substituída por Marcílio Marques Moreira, que instituiu um plano epônimo, o "Plano Marcílio".

PLANO COLLOR.

No ano anterior ao início de seu governo a inflação oficial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística alcançou a inacreditável cifra de 1.764%.

Em razão desse flagelo, o presidente Collor elegeu como sua prioridade a luta contra a Espiral Inflacionária através do chamado Plano Brasil Novo, popularmente denominado de Plano Collor.

Ousado em sua concepção, o referido plano era a quarta tentativa empreendida pelo governo federal visando o combate à hiperinflação, três das quais, empreendidas ao longo do governo Sarney.

A situação econômica do país era de tal modo periclitante que a discussão não girava em torno da adoção de medidas na seara econômica e sim quando (e como) tais medidas seriam implementadas.

Disso surge a primeira surpresa: - Na véspera de sua posse, Fernando Collor fez uma solicitação ao Governo Sarney para que FOSSE DECRETADO FERIADO BANCÁRIO, o que só aumentou as especulações a respeito das medidas que seriam anunciadas.

Empossado numa quinta-feira, o governo Collor anunciou seu plano econômico no dia seguinte à posse: - Anunciou o retorno do cruzeiro como unidade monetária em substituição ao cruzado novo, vigente desde 15 de janeiro de 1989 quando houve o último choque econômico patrocinado por seu antecessor.

O cruzeiro voltaria a circular em 19 de março de 1990 em sua terceira, e última, incursão como moeda corrente nacional, visto que seria substituída pelo cruzeiro real em 1993.

Além disso, as medidas de Collor para a economia incluíram ainda ações de impacto como: - Redução da máquina administrativa com a extinção ou fusão de ministérios e órgãos públicos, demissão de funcionários públicos e o congelamento de preços e salários (embora tenha sido em seu governo que os aposentados rurais tenham conquistado o direito a um salário mínimo como benefício básico ao invés do meio salário até então vigente).

“Foto: - A ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de Mello”.

O plano foi anunciado em 16 de março de 1990, um dia após a posse de Collor. As medidas do Plano Collor incluíam:

- 80% de todos os depósitos do overnight, das Contas Correntes ou das Cadernetas de Poupança que excedessem a NCz$50mil (Cruzado novo) foram congelados por 18 MESES, recebendo durante esse período uma rentabilidade equivalente a taxa de inflação mais 6% ao ano.

- Substituição da moeda corrente, o Cruzado Novo, pelo Cruzeiro à razão de NCz$ 1,00 = Cr$ 1,00.

- Alargamento da base de incidência do Imposto sobre Operações Financeiras IOF, recaindo sobre todos os ativos financeiros disponíveis, transações com ouro e ações e sobre todas as retiradas das contas de poupança «Alteração da base de tributação do IOF». www.planalto.gov.br.

- Foram congelados preços e salários, sendo determinado pelo governo, posteriormente, ajustes que eram baseados na inflação esperada.

- Eliminação de vários tipos de incentivos fiscais: - Para importações, exportações, agricultura, os incentivos fiscais das regiões Norte e Nordeste, da indústria de computadores e a criação de um Imposto sobre as Grandes Fortunas.

- Indexação imediata dos impostos aplicados no dia posterior a transação, seguindo a inflação do período.

- Aumento de preços dos serviços públicos, como gás, energia elétrica, serviços postais, etc.

- Liberação do câmbio e várias medidas para promover uma gradual abertura na economia brasileira em relação à concorrência externa.

- Extinção de vários institutos governamentais e anúncio de intenção do governo de demitir cerca de 360 mil funcionários públicos, para redução de mais de 300 milhões em gastos administrativos.

PLANO COLLOR II.

O segundo Plano Collor iniciou-se em janeiro de 1991. Ele incluiu novos congelamentos de preços e a substituição das taxas de overnight com novas ferramentas fiscais que incluíam no seu cálculo as taxas de produção antecipada de papéis privados e federais.

O plano conseguiu produzir apenas um curto prazo de queda na inflação, volta a subir novamente em maio de 1991, atingindo 20%.

PLANO MARCÍLIO.

“Foto: - Marcílio Marques Moreira, que substituiu Zélia Cardoso de Mello no Ministério da Fazenda em 10 de maio de 1991”.

Em 10 de maio de 1991, Zélia foi substituída no Ministério da Fazenda por Marcílio Marques Moreira, um economista formado pela Georgetown University que era Embaixador do Brasil nos Estados Unidos na época de sua nomeação.

O Plano Marcílio foi considerado mais gradual do que seus antecessores, utilizando uma combinação de altas taxas de juros e uma política fiscal restritiva.

Ao mesmo tempo, os preços foram liberados e um empréstimo de US$2 bilhões do Fundo Monetário Internacional, garantiram as reservas internas.

As taxas de inflação durante o Plano Marcílio permaneceram nos níveis da hiperinflação.

Marcílio deixou o Ministério da Fazenda ao seu sucessor, Gustavo Krause, em 02 de outubro de 1992.

O presidente Fernando Collor de Mello já havia saído do governo devido ao impeachment pelo Congresso quatro dias antes, em 29 de setembro de 1992, por acusações de corrupção em um esquema de Tráfico de Influência, marcando o fim das tentativas de seu governo de acabar com a hiperinflação.

Entre o fim do Plano Marcílio e o começo do próximo plano, o Plano Real, a inflação continuou a crescer, atingindo 48% em junho de 1994.

CONFISCO das POUPANÇAS.

“Foto: - O logotipo do Governo Fernando Collor”.

Um dos pontos importantes do plano previa o CONFISCO dos Depósitos Bancários Superiores a Cr$ 50.000,00 (cinqüenta mil cruzeiros) por um prazo de DEZOITO MESES visando reduzir a quantidade de moeda em circulação, além de alterações no cálculo da correção monetária e no funcionamento das aplicações financeiras.

Mesmo sendo o CONFISCO Bancário um flagrante desrespeito ao Direito Constitucional de Propriedade o plano econômico conduzido pela Ministra da Economia Zélia Cardoso de Mello foi aprovado pelo Congresso Nacional em questão de poucos dias.

Segundo um artigo do acadêmico Carlos Eduardo Carvalho, Professor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e coordenador do Programa de Governo da candidatura do PT à Presidência da República em 1989, a medida política executada pelo Governo Collor, que ficou conhecida como CONFISCO, não fazia parte, originalmente, do Plano Collor e foi gestada quase às vésperas de sua implementação.

O CONFISCO já era um tema em debate entre os candidatos à eleição presidencial: - "A gênese do Plano Collor, ou seja, como e quando foi formatado o programa propriamente dito, desenvolveu-se na assessoria de Collor a partir do final de dezembro de 1989, depois da vitória no segundo turno.

O desenho final foi provavelmente muito influenciado por um documento (de Luiz G. Belluzzo e Júlio S. Almeida) discutido na assessoria do candidato do PMDB, Ulysses Guimarães, e depois na assessoria do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, entre o primeiro turno e o segundo.

Apesar das diferenças nas estratégias econômicas gerais, as candidaturas que se enfrentavam em meio à forte aceleração da alta dos preços, submetidas aos riscos de hiperinflação aberta no segundo semestre de 1989, não tinham políticas de estabilização próprias.

A proposta de bloqueio teve origem no debate acadêmico e se impôs às principais candidaturas presidenciais (...).

“Quando ficou claro o esvaziamento da campanha de Ulysses, a proposta foi levada para a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, obteve grande apoio por parte de sua assessoria econômica e chegou à equipe de Zélia depois do segundo turno, realizado em 17 de dezembro".

O raciocínio era reduzir a quantidade de dinheiro disponível na economia, para que as pessoas não tivessem como comprar, controlando os preços.

O Congelamento das Poupanças acabou não sendo bem sucedida. Isso porque começou uma pressão, por meio de decisões judiciais, para a liberação de parte do dinheiro confiscado em casos específicos, como pessoas que precisavam do dinheiro de suas Poupanças para Pagar Contas em Hospitais.

“Para as pessoas envolvidas, a coisa foi dura, como para uma pessoa que vendeu uma residência, colocou o dinheiro no banco, e não pode comprar outra”, avalia Heron do Carmo, professor da Faculdade de Economia da USP.

ARTICULAÇÃO POLÍTICA.

“Foto: O presidente Fernando Collor acena para a população, após a cerimônia de descida da rampa”.

Oriundo de um estado politicamente pouco influente e filiado a uma legenda de pouca tradição política, Fernando Collor de Mello, o novo presidente, sentiu a necessidade de compor uma base de sustentação capaz de permitir a implementação de seu programa de governo, ainda que o próprio Collor não fosse afeito a ciceronear os parlamentares em seus contatos políticos com vistas a aprovar os projetos de seu interesse.

Tal aversão criou um distanciamento entre o chefe do executivo e a maioria dos parlamentares que lhe hipotecavam apoio, mas em regra seu governo contava com o suporte de políticos do PFL, PDS, PTB, PL, de partidos conservadores de menor vulto e dissidentes ocasionais.

Nas eleições de 1990 seus aliados venceram no Distrito Federal e na maioria dos estados com destaque para o PFL que elegeu nove governadores, seis dos quais no Nordeste.

Tal desempenho compensou as derrotas sofridas em grandes colégios eleitorais como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, por exemplo.

O curioso é que embora o PRN (partido de Fernando Collor) tenha elegido dois senadores e quarenta deputados federais não fez nenhum governador.

No legislativo o PMDB manteve a maior bancada tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal e com isso conservou o comando do congresso para o biênio seguinte, situação em vigor desde o retorno dos civis ao poder em 1985.

Ao longo do ano de 1991 investiu grande parte de seu capital político numa negociação destinada a levar o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) a integrar as fileiras situacionistas, negociação malograda, sobretudo, ante as recusas de Mário Covas e Franco Montoro, o então presidente nacional da legenda tucana.

Quanto à sua equipe as mudanças ocorreriam logo nas duas semanas posteriores à posse, quando Joaquim Domingos Roriz deixou a pasta da Agricultura, e, em outubro de 1990 Bernardo Cabral foi substituído no Ministério da Justiça, pelo experiente Senador Jarbas Passarinho.

No entanto, a mudança mais significativa viria em maio de 1991 quando o embaixador Marcílio Marques Moreira assumiu o Ministério da Economia confirmando o apreço de Collor por indivíduos de perfil técnico e acadêmico em detrimento dos “políticos de carreira”, tendência que só seria revertida em 1992 quando realizou duas reformas em sua equipe: - Uma em abril e outra às vésperas de seu afastamento quando abriu espaço aos quadros políticos conservadores.

O curioso é que ao tomar posse o número de ministros nomeados por Collor era o menor dos trinta anos anteriores a 1990 e dentre os agraciados com um cargo no primeiro escalão estava o ex-jogador de futebol Artur Antunes Coimbra, o Zico, que deixaria o cargo após um ano.

Com o tempo o insucesso de sua política econômica e as frequentes denúncias envolvendo seus auxiliares diretos (incluída a primeira-dama Rosane Malta, presidente da Legião Brasileira de Assistência) redundaram em um desgaste progressivo de seu governo.

IMPEACHMENT.

Ver artigo principal: - Impeachment de Fernando Collor. Ver também: - Esquema PC, Fora Collor, e Caras-pintadas

“Foto: - Caras-pintadas durante manifestação no Palácio do Planalto”.

Em meados de 1991, denúncias de irregularidades começaram a surgir na imprensa, envolvendo pessoas do círculo próximo de Fernando Collor, como ministros, amigos do presidente e mesmo a primeira-dama Rosane Collor.

Em entrevista à Revista Veja em maio de 1992, Pedro Collor de Mello, irmão do presidente, revelou o esquema de corrupção que envolvia o ex-tesoureiro da campanha Paulo César Farias, entre outros fatos comprometedores para o presidente.

Em meio à forte comoção popular, é instalada em 27 de maio uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a responsabilidade do presidente sobre os fatos divulgados.

Em 1° de junho, a CPI começa seus trabalhos com forte cobertura dos meios de comunicação.

A Revista IstoÉ publica em 1° de julho uma matéria, confirmada na edição seguinte da revista (08 de julho), na qual Eriberto França, motorista da secretária de Collor, revela que ele próprio pagava as despesas pessoais do presidente com dinheiro de uma conta fantasma mantida por Paulo César Farias, reforçando a tese do irmão do presidente.

Em 02 de setembro é aberto o processo de impeachment na Câmara dos Deputados proposto por Barbosa Lima Sobrinho e Marcello Lavenére Machado, impulsionado pela maciça presença do povo nas ruas, como o movimento dos Caras-pintadas.

“Foto: - Foto histórica de 1992, onde o presidente Collor deixa a presidência”.

Em 29 de setembro, por 441 a 38 votos, a Câmara vota pelo impeachment do presidente, que é afastado do cargo.

A presidência é assumida no dia 02 de outubro pelo então vice-presidente, Itamar Franco.

Em 29 de dezembro de 1992, Collor renunciou à Presidência da República, horas antes de ser condenado pelo Senado por crime de responsabilidade, tendo seus direitos políticos suspensos por oito anos.

Foi a primeira vez na história republicana do Brasil que um presidente eleito pelo voto direto era afastado por vias democráticas.

POPULARIDADE ANTES e DEPOIS do MANDATO.

Segundo levantamento do instituto Datafolha em março de 1990, quando Collor tomou posse, 71% dos eleitores tinham uma expectativa de que o governo federal fosse "ótimo" ou "bom".

Três meses depois, em junho de 1990, esse percentual de Collor já havia caído para 36%.

No final, entretanto, a administração collorida foi rejeitada (respostas "ruim" e péssimo") por 68% dos pesquisados.

Collor terminou o seu governo com apenas 9% de aprovação popular.

“Foto: - Caras-pintadas durante manifestação no Palácio do Planalto”.

VIAGENS e ACORDOS PRESIDENCIAIS.

Em dois anos e nove meses de mandato, o presidente Collor visitou 21 países. Dessas viagens destaca-se a assinatura para a criação do Mercosul em 1991.

- 04.06.1990 - Visita a Assunção, Paraguai.

- 06 a 11.06.1990 - Viagem à Itália.

- 05 e 06.07.1990 - Visita à Argentina.

- 22.09 a 02.10.1990 - Participação da abertura da XLV Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque e da Cúpula Mundial pela Criança. Visita à Cidade de Chicago e à Universidade de Yale, em New Haven - E.U.A., e a República Tcheca e Eslováquia.

- 11 a 13.10.1990 - Participação em Caracas, Venezuela, da IV Reunião de Presidentes do Mecanismo Permanente de Consulta e Concentração Política — Grupo do Rio, criado em 1986.

- 21 a 26.10.1990 - Visita a Portugal.

- 08 a 15.11.1990 - Participação em Tóquio - Japão, da entronização do imperador Akihito.

- 19 a 21.02.1991 - Visita à Estação Antártica brasileira "Comandante Ferraz" na Ilha Rei George.

- 26 e 27.03.1991 - Participação em Assunção, República do Paraguai, da cerimônia de assinatura do Tratado para a Constituição do Mercado Comum do Sul — MERCOSUL.

- 14 a 19.05.1991 - Visita de Estado ao Reino da Espanha.

- 03 a 06.06.1991 - Visita ao Reino da Suécia.

- 06 a 07.06.1991 - Visita ao Reino da Noruega.

- 17 a 21.06.1991 - Visita aos Estados Unidos.

- 17 a 19.07.1991 - Ausentou-se do País onde participou da Reunião de Chefes de Estado ou Governo dos Países Ibero-americanos, Espanha e Portugal - I Cúpula Ibero-americana, em Guadalajara, México.

- 07 a 14.09.1991 - Visita aos Chefes de Estado de Angola, Zimbábue, Moçambique e Namíbia.

- 20 a 23.09.1991 - Viagem a Nova Iorque.

- 01 a 03.12.1991 - Participação em Cartagena das Índias, Colômbia, na V Reunião de Presidentes do Mecanismo Permanente de Consulta e Concentração Política, mais conhecido como Grupo do Rio.

- 10 a 13.12.1991 - Visita à Itália e participação em Viena, capital da Áustria, de cerimônia de assinatura do histórico Acordo Quadripartite de Salvaguardas entre o Brasil, a Argentina, a Agência Brasil-Argentina de Controle de Material Nuclear - ABAC e a AIEA, na sede da Agência Internacional de Energia Atômica - AIEA.

- 25 a 28.06.1992 - Participação na 2ª Reunião do Conselho do Mercado Comum do Sul, na cidade de Las Leñas, Argentina.

- 22 a 26.07.1992 - Visita à Espanha.

- 17.08.1992 - Visita à Bolívia.

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.

ARACAJU, capital do Estado de SERGIPE (Ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), localizado no BRASIL, Ex-PAÍS dos fumantes de CIGARROS e futuro “PAÍS dos MACONHEIROS”. Segunda-feira, 22 de janeiro de 2018.

Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – INTERNET. (2) – Wikipédia. (3) - OUTRAS FONTES.