BERTRAND RUSSELL (1872-1970)

 
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Bertrand Arthur William Russell nasceu no País de Gales, em Ravenscroft, Inglaterra, no auge do poder econômico do país, de uma família aristocrática, no dia 18 de maio de 1872, filho de o visconde de Amberley, que morreu quando ele tinha 4 anos, perdendo a mãe quando tinha 2 anos, e  neto do político e orador John Russell, o quem o educou, com sua segunda mulher, que havia sido nomeado conde pela rainha Victória I e que desempenhou cargo de primeiro Lorde do Tesouro. Seu padrinho foi nada menos que filósofo utilitarista John Stuart Mill. Seus pais de mentalidade liberal e assim desenharam para o filho uma brilhante carreira. Russell foi o terceiro conde. Foi um dos principais matemáticos, lógicos e filósofos contemporâneos. Ele buscava popularizar a filosofia e tratou de diversos temas mais corriqueiros, como religião e mesmo moral, casamento, feminismo etc. Era até certo momento socialista, mas ao ver Lênin e seu governo, acabou por criticar sua postura. Foi um crítico também de regime de Stalin.  Russell foi também um pacifista e contra a guerra, lutando por ideais humanitários e assinando um documento junto a Einstein no sentido de se opor a guerra. Sua formação foi em Trinity Colege, de Cambridge, e em 1888 o jovem teria sido enviado aos EUA, a fim de estudar a política e instituições daquele país. Voltando a sua pátria, e por sua posição pacifista frente à Primeira Guerra Mundial, acabou preso, e por quatro meses pode escrever a Introdução a filosofia matemática. Antes havia publicado um livro importante sobre Leibniz, e ainda Principia Mathematica, com Whitehead, com a interpretação lógica da matemática. E assim em 1920 foi para a Rússia, e foi ainda para Pekin, e o curioso que foi considerado morto por muitos jornais europeus, mas teve uma mera pneumonia. Voltando mais uma vez a Inglaterra publica livros como Análise da mente e Análise da matéria. Em 1894 tinha se casado com Alys Smith, a quem conheceu quando tinha 17 anos, e já em 1921 casa pela segunda vez, agora com Dora Black, com quem estabelece em Londres uma escola infantil baseada em pedagogia progressiva. Em 1936 se casa pela terceira vez, com Patrícia Spencer, uma estudante universitária de Oxford, e em 1938 é chamado na Universidade de Chicago como professor visitante de Filosofia. Já em 1940 leciona em City College de Nova Yorque, e desperta polêmica e revolta dos alunos, por sua opinião sobre a questão sexual. Mesmo quando casado com primeira esposa, Russel teve vários casos, como Lady Ottoline Morrell e a atriz Lady Constance Malleson. Seus filhos foram John Conrad Russell e Lady Katherine Russell, agora Lady Katherine Tait. Ele também escreveu livros básicos sobre o tema da física, matemática etc. Em 1950 recebeu o prêmio Nobel de literatura. Já aos impressionantes 80 anos se une em quarto casamento, agora com Edith Finch, a quem conhecia desde 1925, que era professora de inglês, e em 1953 publicou a novela “Satanás nos subúrbios e outras narrações”. E mais impressionante ainda que aos 90 anos fez a mediação para evitar mísseis a Cuba e contra a guerra do Vietnã. Pensava que as pessoas poderiam ter relacionamento sem serem casados, o que na época era muito polêmico. Falou em casamentos experimentais e ainda defendeu direitos de homossexuais. Ademais, tratou da tolerância de casal quanto a infidelidade. Ele mesmo escreveu uma autobiografia em três volumes. Ele sugeriu um modelo socialista de guilda, alternativo ao soviético. Algumas guerras ele apoiava, como as de colonização. Russell faleceu após uma forte gripe no dia 2 de Fevereiro de 1970, no País de Gales, em Penrhyndeudraeth e suas cinzas foram dispersas nas montanhas galesas.  
 
 foto de: https://philebersole.wordpress.com/category/bertrand-russell/