Biografia da Prof.ª DEUZINA COSTA DE OLIVEIRA
Deuzina Costa de Oliveira é uma querida integrante da família Costa de Gurupi, sul do Tocantins, que se expandiu para além das terras tocantinenses, estando hoje ramificada em várias cidades dos estados de Goiás, Pará, Minas Gerais e Mato Grosso, levando adiante o legado de ousadia, dedicação, trabalho e muita fé em Deus de seus antepassados.
A história de Deuzina começou com o pioneirismo e bravura de seus pais, Tadeu Pereira Martins e Maria José Costa Pinto, que deixaram sua cidade natal, Pedro Afonso, situada às margens do rio Tocantins, para colonizar as terras devolutas entre os povoados de Dueré e Gurupi.
Em meados de 1945, os pais de Deuzina, que estavam recém-casados, percorreram cerca de 400 km de distância no lombo de animais (jumentos e mulas), até chegar a região do vale do córrego Tucum, entre Dueré e Gurupi, como parte de uma leva de migrantes atraídos pelo garimpo de cristais e para criar gado.
Ali eles se estabeleceram e aos poucos outros parentes e amigos de Pedro Afonso vieram para povoar a região do vale do Tucum.
Deuzina Costa de Oliveira nasceu em 17 de julho de 1953, na Fazenda Firmeza, localizada no vale do córrego Tucum, as margens da estrada que liga Gurupi a Dueré. Ela é filha do casal de produtores rurais Tadeu Pereira Martins e Maria José Costa Pinto; a quinta entre sete irmãos: Isabel, Domingas, Aldenora, Otaciano, Deuzina, João e Lourival.
Sua mãe tinha muitas dificuldades nos partos. Ela sofria muito, ficava bastante convalida, às vezes beirando a morte. Eram tempos difíceis, pois não havia médicos e enfermeiros na região. Nessas horas as famílias contavam com auxílio de parteiras, que recebiam os recém-nascidos em seus braços e cuidavam da mãe após o parto.
Não havia luz elétrica, nem água encanada. As tarefas domésticas aconteciam sob a luz de candeias, abastecidas por querosene ou óleos extraídos de plantas nativas. A água para uso diário da família e para dessedentar os animais era retirada de poços artesanais que cavavam nas proximidades das casas ou utilizavam água que coletavam em potes nas nascentes, córregos e riachos.
Muitos dos apetrechos domésticos e as ferramentas de trabalho eram fabricadas artesanalmente por eles mesmos ou às vezes por algum vizinho próximo.
A maior parte da comida era produzida na própria fazenda. Lá eles criavam o gado-curraleio que pastava solto no cerrado, além de diversas galinhas e patos no entorno da casa. Tinham muitos cães para proteger a moradia e as plantações e rebanho do ataque de animais, como raposas, jaguatiricas, catitus e onças, bem como serviam para as caçadas que realizavam várias vezes ao ano percorrendo as matas da região em busca de veados, tatus, pacas, cutias, aves etc.
Deuzina teve uma infância típica do interior goiano. Cresceu cercada por muitos parentes e amigos, partilhando momentos simples e agradáveis em contato com a natureza. Ela gostava muito de cantar, dançar, andar de bicicleta, nadar na fonte, colher frutos e não perdia a oportunidade de se juntar as meninas e meninos da vizinhança para brincadeiras e jogos tradicionais, como: queimada, pular corda, bambolê, peteca, passa anel, amarelinha etc. Viveu muitos momentos felizes, dos quais guarda boas lembranças.
Deuzina e seus irmãos aprenderam as primeiras letras com sua mãe Maria José. Depois, deram seqüência na alfabetização sob os ensinamentos do professor José Pereira da Luz (conhecido carinhosamente como “professor José Neto”), que era seu primo e, ao ter ficado órfão, foi trazido de Pedro Afonso para morar com seu avô paterno José Bento Pereira (apelidado de “José Bertoldo”).
O aprendizado acontecia diariamente numa pequena escola que ficava na Fazenda São José de seu avô “José Bertoldo”, na região do córrego Tucum. Nessa época, o professor “José Neto” era funcionário da Prefeitura de Dueré, e era ele quem ensinava a criançada da região, ministrando aulas em turmas seriadas sobre alfabetização, conhecimentos gerais, tabuada etc. Os estudantes realizavam lições com os livros da “Série de Literatura Graduada Pedrinho da Dona Clara”. O professor “José Neto” adquiria o material escolar em viagens às cidades de Porangatu ou Porto Nacional.
Em 1958, o Presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira (o saudoso JK) lançou o projeto da Rodovia Federal Belém-Brasília, que teria um traçado de uma linha praticamente reta ligando o Distrito federal a capital paraense. Essa grande obra mudaria de vez a realidade de todas as vilas e povoados do interior de Goiás, transferindo nas décadas seguintes o fluxo comercial que era feito pelos barcos no Rio Tocantins para a frota de caminhões, carros e ônibus na nova rodovia.
Em 14 de novembro de 1958, Gurupi foi emancipada e começou a crescer intensamente com a chegada de pessoas de todas as partes do país.
Dona Maria José e Sr. Tadeu Martins queriam que os filhos tivessem mais oportunidades. Assim, em janeiro de 1963, eles venderam várias cabeças de gado e compraram uma casa em Gurupi, para onde os filhos se mudaram. Os pais permaneceram na Fazenda Firmeza, que era a fonte renda para sustento da família. Periodicamente eles vinham acompanhar os estudos dos filhos, mas a administração da casa cabia a irmã mais velha, Isabel Pereira Martins, que também contava com apoio e conselhos do primo José Pereira da Luz (“José Neto”).
Vale destacar que Isabel e o professor José Neto foram dois grandes referenciais para toda família Costa. Eles tiveram enorme influencia na formação educacional, no caráter e na personalidade de vários membros da família, além de serem reconhecidos pela comunidade local como pessoas queridas e respeitadas por suas qualidades e virtudes.
Deuzina veio do interior com 9 anos de idade. Logo começou a estudar no turno vespertino na Escola Batista (hoje Colégio Positivo), mantida à época pela 1ª Igreja Batista de Gurupi.
Sua rotina diária era dividida entre os estudos e afazeres domésticos, ajudando suas irmãs e irmãos nas tarefas. Gostava de brincar com as amigas da vizinhança. Freqüentava os cultos e celebrações da Igreja Presbiteriana do Brasil, que ficava bem próxima de sua residência. Aos finais de semana iam visitar os pais e avós na Fazenda Firmeza, onde nadavam na fonte, colhiam frutos silvestres, andavam a cavalo e às vezes pegavam as bicicletas dos peões da fazenda para passear pela vizinhança. Quem viveu os anos 60 e 70 tem boas lembranças da vida saudável, pacata e tranqüila, sem a violência e os perigos que cercam as cidades nos tempos atuais.
Em janeiro de 1967, ela fez exame de admissão e começou a estudar no Colégio Estadual de Gurupi, na avenida São Paulo, entre as Ruas 05 e 06. Lá permaneceu até concluir o curso ginasial.
A cada ano que passava Deuzina vivenciava as mudanças que ocorriam em sua família e no desenvolvimento de Gurupi. Ela foi privilegiada por fazer parte da geração de pioneiros que ajudaram a consolidar a “Capital da Amizade” como um dos locais mais prósperos do norte goiano.
Em 05 de agosto de 1967, Deuzina e demais parentes participaram da cerimônia de casamento de sua irmã, Domingas Pereira da Costa, a primeira de sua casa a se casar. A cerimônia matrimonial foi na antiga sede da Igreja Assembleia de Deus do ministério Madureira, na Rua 10, entre as avenidas Paraná e Santa Catarina.
Em 1968, Deuzina era aluna quando surgiu o curso científico no Colégio Estadual de Gurupi. Até aquela data só existiam duas instituições oferecendo essa modalidade de ensino em todo o norte goiano, no Colégio Estadual e no Colégio Sagrado Coração de Jesus, ambos em Porto Nacional.
Em 1969, o Colégio Batista de Gurupi passa a oferecer o curso técnico em contabilidade. Aos poucos a cidade de Gurupi foi se despontando como centro educacional da região norte de Goiás.
Em 25 de julho de 1969, foi a vez do casamento de seu primo José Pereira da Luz (“José Neto”), mas infelizmente Deuzina e suas irmãs não puderam participar da celebração, pois a cerimônia foi em Ceres – cidade goiana dos pais da noiva Geralda Vicente da Silva Pereira. José Neto e Geralda formavam um casal exemplar, bastante querido e admirado, que inspirava parentes e amigos.
O professor José Neto era Diretor do Educandário Evangélico Gurupiense, que foi a 1ª escola mantida pela Igreja Assembleia de Deus em Gurupi. Naquela época as igrejas tentavam suprir a carência de ensino, mantendo suas próprias escolas para formação das crianças e jovens que não tinham acesso a uma escola pública.
De acordo com a pesquisadora Regina Célia Padovan, no ano de 1969, havia em Gurupi apenas 41 professores ministrando aulas no Ensino Médio (PADOVAN, 2005). Segundo moradores antigos da cidade, estes profissionais estavam distribuídos nos Colégios Paroquial Bernardo Sayão, Estadual, Bom Jesus, Batista, Presbiteriano, Rui Barbosa e Educandário Evangélico Gurupiense.
De modo geral, a precariedade do ensino no Brasil era muito grande e mais drástica ainda era a situação das cidades do interior, em especial nas regiões Centro Oeste, Nordeste e Norte. Assim, em 1971 o governo do Estado de Goiás implantou o Centro de Formação de Professores Primários (CFPP) na cidade de Tocantinópolis, o único da região norte do estado, na divisa com a parte sul do Maranhão, no intuito de fortalecer as políticas públicas educacionais.
Ser professor naquele tempo tinha um papel todo especial. Era uma profissão respeitada e admirada pelo seu valor na transformação das crianças e jovens, que por meio do aprendizado escolar podiam ter melhores perspectivas de emprego e renda.
Além de seu primo José Neto, Deuzina tinha três irmãs trabalhando como professoras, Isabel, Domingas e Aldenora, que também lecionavam no Educandário Evangélico Gurupiense.
Em fevereiro de 1972, Deuzina mudou-se para o extremo norte do Tocantins para estudar, em busca de seus sonhos por meio de uma formação educacional de qualidade. Ela foi juntamente com outras 13 moças de Gurupi, entre as quais sua prima Maria Ferreira Martins Alves (filha da tia Margarida Pereira Martins e tio Miguel Ferreira de Andrade), Nivaldina, Terezinha Souto, Maria Natividade etc.
A pesquisadora Regina Célia Padovan fez um belíssimo doutorado estudando a história e contribuições do Centro de Formação de Professores Primários (CFPP) de Tocantinópolis. Ela descreve em detalhes a implantação do Centro, no ano 1971, que representou um marco histórico, uma vez que a expressiva distância de cerca de 1.300 km entre o extremo norte e a capital do Estado (Goiânia) dificultava o acesso às reformas educacionais, sobretudo na conhecida região do Bico do Papagaio, marcada historicamente pelos elevados índices de analfabetismo e carência nas estruturas sociais básicas, as quais mantém a região atualmente como um dos locais que apresenta um alto índice de pobreza social, favorecendo com que a educação ainda seja um dos setores expressivos de investimento (PADOVAN, 2005).
O Centro de Formação de Professores Primários (CFPP) de Tocantinopolis sintetiza meio Século da história educacional, com significativas contribuições para os avanços sociais e econômicos das regiões do sul do Maranhão, sudeste do Pará, oeste da Bahia e todo norte de Goiás (atual Tocantins). Vale destacar que o CFPP de Tocantinópolis, no começo dos anos 90, deu origem ao Campus Universitário da Universidade do Estado do Tocantins (UNITINS) e posteriormente, em 2003, foi encampado pela Universidade Federal do Tocantins (UFT).
Deuzina teve o privilégio de fazer parte da 2ª turma de alunos do Centro de Formação de Professores Primários (CFPP) de Tocantinópolis.
Ali ela alicerçou as bases da profissão que exerceria por 3 décadas. O CFPP ficava numa área ampla, um pouco distante do centro comercial da cidade. Havia alojamentos para moças e rapazes, salas de aula, área administrativa, refeitório, área de lazer, biblioteca e quadras de esportes.
A rotina no CFPP era bem puxada. Os estudos aconteciam em regime integral e os alunos permaneciam alojados, obedecendo uma disciplina rígida.
Em geral, os estudantes levantavam assim que o sol despontava no horizonte. O café da manhã era servido às 6h.45min. Às 7 horas em ponto tinham que estar no pavilhão de estudos. O almoço era servido em grandes bandejões de alumínio, com uma refeição balanceada e bastante saborosa, às 11h.40min. Eles tinham até às 13 horas para descansar e retornavam aos estudos até perto do pôr-do-sol, às 18 horas. Após o jantar as moças e rapazes ficavam batendo papo no pátio ou se dirigiam à biblioteca para aprofundar os conhecimentos. O toque de recolher era às 22 horas. Esse ritmo era de segunda a sexta. Os finais de semana eram reservados aos afazeres pessoais e descanso.
No meio do segundo semestre, Deuzina se machucou gravemente durante um treino esportivo, ficando acamada. O atendimento à saúde no norte goiano era precário, não havia hospitais bem equipados. Aquela notícia logo chegou a sua família, que ficou bastante preocupada. Assim, seu pai Tadeu Martins vendeu algumas cabeças de gado e fretou um avião particular para levá-la para Goiânia, onde foi tratada. Após algumas semanas, ela retornou para Tocantinópolis, dando seqüência aos estudos.
Deuzina recebeu ensinamentos e orientações de algumas das melhores e mais bem preparadas educadoras daquela época, como por exemplo: professoras Iraci Carneiro, Valterina Gomes da Cruz, Rosalina Maria Coelho, Zilda Perreira (que foi posteriormente Diretora do CFPP), entre outras.
Em 22 de dezembro de 1972, ela se formou como parte da 2ª Turma do Centro de Formação de Professores Primários (CFPP) e retornou para Gurupi.
Em 20 de janeiro de 1973, Deuzina foi madrinha no casamento da sua irmã Aldenora Pereira da Costa, que se casou com o comerciante Cacildo Pereira da Silva, filho do casal de produtores rurais Debrair Pereira da Silva e Luzia Neves da Silva do município de Frutal, região do triângulo mineiro. A cerimônia foi na 1ª Igreja Presbiteriana de Gurupi, com uma belíssima celebração.
Em fevereiro de 1973, ela começou a dar aulas no ensino primário no Colégio Presbiteriano, cuja direção ficava a cargo da Prof.ª Celina Ferreira.
Nessa época, ela iniciou o namoro com um rapaz, Valterino Oliveira Santos, que trabalhava no Banco do Estado de Goiás (BEG), cuja família era de Araguacema, um município encantador situado às margens do rio Araguaia, na divisa do Tocantins com o Pará, e estava radicada em Gurupi desde os anos 60, onde possuía um comércio na Avenida Goiás entre as Ruas 04 e 05.
Deuzina conhecia Valterino e seus irmãos (Raimunda, Valderino, Marifatima e Wagner) desde a infância, freqüentando as mesmas escolas e locais da cidade. Além de trabalhador e inteligente, Valterino era conhecido como um jovem alegre, brincalhão, bom de papo e com fama de galanteador. Desse namoro surgiu um grande amor. Valterino foi o primeiro de sua família a casar e Deuzina a terceira.
Em 01 de fevereiro de 1974, Deuzina da Costa de Oliveira, filha do casal de produtores rurais Tadeu Pereira Martins e Maria José Costa Pinto, casou-se com Valterino Oliveira Santos, filho dos comerciantes Francisco Leandro de Oliveira e Maria Santos de Oliveira, na Igreja Santo Antônio de Gurupi numa bela cerimônia. Alguns dos padrinhos de casamento foram: Jesus Messias Santana, Eleusa Lamounier Santana, Edilson Soares e Maria Soares.
Em 1974, ela começou a dar aulas no Colégio Rui Barbosa, na avenida Pará esquina com a Rua 06, centro.
Em 1975, nasceu a primeira filha do casal, Alessandra de Oliveira Costa.
Logo foram morar em Guaraí, outra cidade nova que surgiu as margens da BR 153, distante 230 km ao norte de Gurupi.
Depois foi para Bela Vista de Goiás, uma pequenina cidade situada a 45 km de Goiânia. Lá eles tiveram a segunda filha, Andréia de Oliveira Costa.
Quem trabalha em bancos geralmente tem uma vida nômade, mudando constantemente de um lugar para outro. Assim foi com Valterino e Deuzina, que percorreram várias cidades nos estados de Tocantins e Goiás.
Da pequena Bela Vista foram morar em Quirinópolis, Itumbiara e Corumbaíba. Por onde passaram fizeram muitos amigos e colecionaram boas lembranças. Retornaram para Itumbiara, que foi cidade onde melhor se adaptaram. Ali estabeleceram amizades que cativam até o presente e iniciaram a construção de pequenos imóveis para aluguel residencial, incrementando a renda doméstica.
No final de 1993, a família se mudou para Goiânia, onde se estabeleceram definitivamente.
Na capital goiana, Deuzina passou a trabalhar na Secretaria Estadual de Educação. Ali passou a ter mais tempo para si, o que lhe ajudou a cursar a Faculdade de Pedagogia, a qual, além de promover melhoria salarial, foi a realização de um antigo sonho.
A filha Alessandra formou se em Direito pela Faculdade Católica de Goiânia em 2000 e logo comecou a trabalhar na Receita Federal .
A caçula Andréia formou-se em Administração de Empresas pela Faculdade Católica de Goiânia em 2002 e é servidora pública na Controladoria Geral do Estado de Goiás.
Em 2006, após 32 anos de trabalhos prestados com muito esmero e dedicação, Deuzina se aposentou.
Em 2008, após ter ocupado diversos cargos no BEG, escriturário, contador, caixa, sub-gerente, gerente-adjunto e gerente geral, foi a vez de Valterino se aposentar. Mas, após tantos anos de vida profissional intensa, ele não conseguiu ficar parado, passando a desempenhar o serviço de corretor de imóveis em Goiânia, o que fez, contudo, num ritmo mais tranqüilo em relação a sua rotina como bancário.
Valterino e Deuzina formam um casal admirável, alegre, de alto astral, que gosta de passear e fazer atividades juntos. Não se descuidam da saúde física e sabem bem valorizar os laços afetivos com familiares e os muitos amigos que conquistaram pelos diversos locais que passaram.
Deuzina e Valterino são um grande referencial para a família Costa, por tudo que viveram e realizaram. Quem os conhece não medem elogios para falar do casal. São tantas qualidades mencionadas que dá gosto ouvir alguém falar deles. Sabedoria, humildade, fé, união, companheirismo, dedicação, bondade, devoção à família, trabalhadores, ativos, prendados, honestos, amorosos, autênticos, alegres, simples, generosos etc., são inúmeros os aspectos positivos que podem ser associados ao casal. Deuzina e Valterino tiveram uma vida pautada no amor, lutas, conquistas e vitórias.
Em 2015, eles construíram um belo rancho no município de Itumbiara. Um lugar lindo, espaçoso e bem confortável, numa área ampla, onde plantaram diversas árvores frutíferas (manga, caju, ata etc.), que faz Deuzina lembrar os tempos da infância na Fazenda Firmeza, na zona rural do município de Dueré, onde cresceu em contato com a natureza.
As duas filhas casaram recentemente.
Andréia casou-se em 29 de outubro de 2016 com José Lúcio Alves Oliveira (servidor público estadual), filho de José Ribeiro e Maria Lúcia Alves. Foi uma belíssima festa que reuniu toda a família e grande número de amigos que celebraram com enorme alegria e entusiasmo.
Alessandra casou-se em 18 de fevereiro de 2017 com Elder Alves Faria (bancário), filho de Aroldo Faria e Arimar Alves Faria. Foi uma cerimônia cheia de glamour e encanto. Eles residem em Goiânia e estão à espera do primeiro filho.
Deuzina e Valterino estão vivendo uma nova etapa em suas vidas. Após tantas realizações e conquistas eles agora têm o orgulho de experimentar a benção de serem avós.
Ser avó é uma grande dádiva de Deus; um prolongamento de nossa vida. Os netos são seqüência de uma linhagem, frutos benditos, sangue do seu sangue, que carregam nossas qualidades e virtudes.
A chegada dos netos renova as forças e laços afetivos de uma família. Ela oportuniza reviver a benção da maternidade de uma forma diferente, sem a necessidade de passar por diversas mudanças no corpo, pelo aumento de peso, pelas náuseas da gravidez e as temíveis dores de parto, pois às avós são reservados apenas os aspectos bons: as expectativas, as compras do enxoval, os preparativos com a decoração do quartinho do bebê, o carinho, o afeto generoso e o amor incondicional aos novos membros da família. É isso mesmo! Os netos surgem como pequeninos anjos, trazendo novos amores, profundos e felizes que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pela partida dos filhos e filhas após o matrimônio. Os netos reaproximam as gerações de uma maneira extraordinária, reforçando vínculos e objetivos comuns!
Deuzina e Valterino têm o privilégio de viver essa fase maravilhosa. Eles que já viveram tantas conquistas e momentos especiais, dos quais carregam lembranças repletas de brilho e alegrias, agora, com os netos terão reavivados seus sonhos e sentimentos!!!
Deuzina e Valterino: um casal abençoado por Deus que é exemplo e inspira tantos à sua volta. Que possam viver muitos anos e continuem semeando luz e amor são os votos de todos os amigos e familiares!!!
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Palmas – TO, Dezembro de 2017.
Giovanni Salera Júnior
E-mail: salerajunior@yahoo.com.br
Curriculum Vitae: http://lattes.cnpq.br/9410800331827187
Maiores informações em: http://recantodasletras.com.br/autores/salerajunior