Luís XVII de França

Rei de França e de Navarra (de jure)

Reinado

10 de Agosto de 1792-8 de junho de 1795 (aclamado apenas, não chegou a governar.)

Antecessor(a)

Luís XVI (seu pai)

Sucessor

Governo Jacobino

Napoleão I (como Imperador dos Franceses)

Luís XVIII de França (como Rei da França)

Herdeiro

Luís XVIII de França (seu tio)

Casa

Bourbon

Título(s)

Rei de França e de Navarra, Co-príncipe de Andorra, Conde da Provença, Conde de Valentinois, Conde de Diois, Conde de Barcelona, Conde de Cerdagne, Conde de Rousillon, Conde de Forcalquier e das ilhas adjacentes e Delfim do Viennois.

Nome completo

Louis Charles de France

Nascimento

27 de março de 1785

Palácio de Versalhes

Morte

8 de junho de 1795 (10 anos)

Prisão do Templo, Paris

Enterro

Basílica de Saint-Denis, Paris (apenas o coração)

Pai

Luís XVI de França

Mãe

Maria Antonieta

Luís XVII de França (Palácio de Versalles, 27 de março de 1785 - Prisão do Templo, Paris, 8 de junho de 1795) também conhecido como Luís Carlos, Duque da Normandia (1785-1789), Luís Carlos, Delfim de Viennois (1789-1791), e Luís Carlos, Principe Real de França (1791-1793). Pretendido mas não efetivo rei de França entre 1793 e 1795. Pertencia a Casa de Bourbon pela lado paterno e por sua mãe, pertencia a Casa de Habsburgo.

Segundo filho varão do rei Luís XVI e de Maria Antonieta de Áustria, ao morrer seu irmão Luís José em 1789, se converteu em Delfim de França e herdeiro da Coroa. Em 1792, foi encarcerado com seus pais, sua irmã Maria Teresa Carlota e sua tia a princesa Isabel na Prisão do Templo.

Ao seu pai ser guilhotinado (em 21 de janeiro de 1793), os monarquistas o proclamaram Rei da França com o nome de Luís XVII, porém os revolucionários o mantiveram prisioneiro em condições subumanas, e morreu na prisão em 10 de agosto de 1795. As misteriosas circunstâncias de seu falecimento fizeram que ao largo do século XIX surgissem uma série de falsos Delfins, dos quais o mais célebre foi Karl Wilhelm Naundorff.

Contudo, no início do século XXI, uma análise de DNA confirmou que o coração dissecado de um menino morto em 1795 pertencia a Luís XVII, confirmando que morrera no Templo.

Em 1814, quando da restauração da monarquia na França, seu tio, o conde de Provença, toma o nome de Luís XVIII como homenagem à memória de seu sobrinho, o menino rei que jamais chegou a reinar.

fred albano
Enviado por fred albano em 22/08/2017
Código do texto: T6091417
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