"Do dom ao tom"
“Quando era menina arriscava-me com alguns versinhos rimados, insistia em harmonizar paixão e coração, amor e ardor; mas o tempo passou e com ele, minha doce ingenuidade.”
Abandonei os versos rimados, textualizava o que minha língua dizia e transcrevia os meus mais sórdidos pensamentos. Levianos, talvez, mas instigantes.
Com a maturidade, mesmo camuflada (pois eu ainda jogava futebol aos 24 anos e soltava pipas na rua), resolvi teorizar o que eu já sabia: fui fazer Letras.
Os anos continuaram passando, mais “boa” fui ficando com as palavras e com a língua (sempre fui boca dura).
Hoje, sem folga do tempo, ainda insisto em conseguir segurar trinta embaixadinhas, sempre desisto após a trigésima primeira. Continuo a rascunhar pensamentos, mesmo tendo como rival o algoz “tempo”.
Ahhh.. esqueci de comentar: hoje, eu ODEIO futebol!