A NOVA TERRA QUE VI
JACQUES CALABIA L AGUIR ( JCLAGUIR )
Após ler e meditar sobre a leitura do livro de "Mórmon"
tive uma repentina visão de uma larga rua com vários
torrões enormes molhados pelo que eu diria ser ação
da chuva pois adiante acima no céu a claridade estava
nublada como se houvesse caído sobre toda terra chuva.
Os torrões de terra gigantescos com variados tamanhos e
cores mais diversas revelavam que tal lugar jamais havia
sido pisado e tocado pela ação do homem. Percebi de i-
mediato que todos os lados da rua diante dos meus olhos
de observador acostumado a reconhecer o agente da na-
tureza, que existia entre os montes de terra pedaços de
pedra de todos os possíveis tamanhos e que tais pedras
se pudessem ser tocadas pelas mãos do ser humano iriam
desmanchar em pó minúsculo parecido a cimento seco. Esse
pó semelhante a cimento seco me fez pensar que o lugar ou
tal terra jamais havia sido pisado ou visto por ser humano. A
terra somente havia sofrido ação do tempo e das intempéries
e da natureza ao longo de diversas eras e todos os lugares
por mim avistados continham camadas de terra dos mais va-
riados períodos geológicos. Essa minha visão não é fruto da
minha fértil imaginação de poeta. Depois de algum tempo vi
outra terra semelhante a terra de uma cidade deserta e nela
o dia era claro mas o sol não esquentava e nem seria capaz
de ferir a pele humana com a ação do seu calor que não e-
xistia. Portanto, esse lugar por mim visto me fez pensar que
que o sol na nova terra e Jerusalém celestial não causará
dano algum a toda criatura e ser humano.
A terra que nitidamente vi em minha visão revela-se maior
e de um modo gigantesco que nunca antes pensei existir um
lugar com imensas proporções diante dos meus olhos de
observador acostumado a tudo distinguir as diferenças de
toda espécie existentes na própria natureza. Essa terra não
semelhante ao jardim do Éden onde viveram nossos primeiros
pais humanos. Agora me vem compreensivelmente as verde-
jantes florestas de mata nativa e o puro oxigênio faz ver no
ar uma suave neblina que formam gotículas de orvalho sobre
essa estranha terra. Animais, aves e toda espécie de criaturas
moviam-se graciosamente sem serem em nenhum momento
nocivas umas as outras. Pude notar que tal terra o homem
jamais havia estado presente de modo que a aparência da
beleza natural causa em mim uma completa admiração. Por
qual motivo vi tudo em poucos segundos? Se o homem jamais
pisou tal lugar pelo menos meu próprio espírito andou por tu-
do e agora sei que de fato existe uma planeta maior que a
nossa terra fazendo-me pensar numa moradia para toda a
humanidade. Existem rios de água cristalinas e azuladas que
a pureza da água mataria a sede de toda as criaturas com
uma saciedade absoluta. Parece que vejo tudo nitidamente
tangível e palpável. Jamais vou esquecer tudo o que vi por
meio dos meus olhos espirituais e se tudo foi-me dado a
ver e perceber através de um arrebatamento do meu es-
pírito. Assim termino o meu relato: "Não vi morte em nada
e nem defeito algum. BELO HORIZONTE,02/05/2017.
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BELO HORIZONTE, 03 DE MAIO DE 2017. MINAS GERAIS.
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