JOHANN WOLFGANG GOETHE
Johann Wolfgang von Goethe nasceu em 28 de agosto de 1749, em Frankfurt, filho de Johann Caspar Goethe, advogado, juiz e conselheiro imperial, de elevada cultura e apaixonado pelas artes, e de Katharina Elisabeth Textor, filho de antigo mestre burguês de Frankfurt. Assim de família patrícia. Sobre sua educação, o próprio pai se encarregou de ministra-la, para que não perdesse tempo. Aproveitou assim os 2000 livros de seu pai, da biblioteca doméstica. Sua educação básica após é completa por tutores particulares, que lhe ensinaram várias línguas, ciência, religião e música. Ele possuía uma inteligência superdotada. Já em 1765 ingressa na Universidade de Leipzig, onde cursa Direito, mas também cultivando profunda simpatia pelo desenho e a pintura. Também se dedica a boemia. Assim que se torna o famoso poeta, novelista, dramaturgo e cientista alemão, construtor fundamental do romantismo. Mas a enfermidade de tuberculose o obriga a voltar a Frankfurt, e voltando a ter saúde, vai para Strasburgo, voltando a estudar. Nesse período que se amplia sua veia poética. Conheceu após Herder, que lhe levou para o mundo de Shakespeare e outros autores. Também foi introduzido em mistiscismo pietista por Katharina von Klettenberg, amiga de sua mãe. Daí que compõe seus primeiros poemas. Sua obra foi inspirada em geral por fatos de sua vida, como por amores não correspondidos. Por exemplo a paixão pela filha de um pastor. O amor por Charlote Buff, que era noiva de amigo, também advogado, assim resulta na obra “Os sofrimentos do jovem Werther”, que termina no suicídio do protagonista. Em 1774 foi nomeado ministro do ducado de Weimar. Também praticou a advocacia em Wetzlar, e com Gerder colabora na redação de textos para o romantismo alemão. Crítica ficou pela sua obra estimular suicídios adolescentes no país, naquela época, causando mesmo muitas ocorrências. Mas Goethe em 1774 anunciou compromisso matrimonial com Lili Schönemann, mas rompe dois anos mais tarde, quando assume posto de conselheiro do duque Carlos Augusto. Já em 1806 se casou com Christiane Vulpius, bem mais jovem que ele, com a qual teve cinco filhos, apesar de ela ter abortado quatro, o que se deduzia que tinham incompatibilidade de sangue. Assim abandona a literatura por quase dez anos. Também supervisionou a biubliteca ducal. Mas sobre ciência, era interessado em ótica e teve teoria distinta de Newton sobre as cores, também investigando geologia, química e osteologia. Também pôs uma das primeiras pedras para a teoria da evolução do homem. Conheceu pessoas notáveis, como Napoleão, Beethoven, Schiller e Schopenhauer. Teve amizade também com a Charlotte von Stein, dama da corte. Ingressou na Maçonaria em 11 de fevereiro de 1783, ainda que alguns achem que seja a data de seu ingresso em 23 de junho de 1830, na Loja Amalia, onde ele compõs poema “Para a festa de São João”, quando completa cinquentenário. A iniciação parece ter refletido na obra Fausto e em outras. Segundo Farré1: “En su obra el gran copto, Goethe puso en escena a Cagliostro para mostrar cómo funcionaba su sociedad masónica. Dos de sus adeptos han pasado ya por los dos primeros grados de la sociedad, el de discípulos y el de ayudantes. El lema de los segundos es el de «buscar el propio bien en el bien de los demás», pues «en todo corazón puso la Naturaleza el noble sentimiento de que nadie puede ser feliz él solo, sino que debe buscar su dicha en el bien de los demás»”. Assim foi um homem justo e perfeito. Faleceu em Weimar, em 22 de março de 1832, entrando na Loja Celestial.
1FARRÉ, Perre Sanchez. La sabidoría oculta de la ilustracion - Masonería. p. 7.