KARL HEINRICH MARX (MOSES MORDECHAI MARX LEVI)(1818-1883)
Marx nasceu em Trèves (ou Trier), cidade ao sul da Prússia, no dia 5 de maio de 1818, filho do advogado e conselheiro da justiça, Herschel Marx, descendente de judeus e recém convertido a luterano, e de mãe Henriqueta Pressburg, sendo filho mais novo dessa família de classe média. Descendentes de família de rabinos. Pai converteu-se a luterano por causa de necessidade para o cargo público. O ginásio estuda no Liceu Fredrich Wilhelm, e assim vai após estudar na Universidade de Bonn, onde estuda Direito, História, Filosofia, Literatura e Arte. Depois vai para Berlim a fim de estudar Hegel, e se alinha aos hegelianos de esquerda, que mais se dedicam a questões sociais, relacionadas as transformações da burguesia alemã. Depois rompe com esses hegelianos. Assim doutorou-se em Filosofia com a tese sobre a “Diferença entre a filosofia da natureza de Demócrito e Epicuro”. Não se torna professor, por seguir as ideias de Hegel, assim sendo rejeitado no cargo. Torna-se jornalista e algum artigo seu é censurado, tendo assim de se mudar para Colônia. Esse outro jornal, também é fechado, após artigo sobre absolutismo russo. Em julho de 1844 casa-se com Jeane von Westphalen, irmã de um amigo, filha de um Barão com a qual estava noivo desde época de estudos, e que família era contra a união, tendo com esta sete filhos, dos quais sobreviveram apenas três, devido condições precárias. Suas filhas tiveram aulas de piano, canto e desenho, como moças aristocráticas. Duas filhas suas cometeram suicídio. Marx ainda teve filho com a empregada, mas essa foi registrada por amigo Engels, e sustentada com pensão do mesmo. Era Engels amigo burguês, que quebrava o galho financeiro de Marx, o qual foi para a França, em Paris, e por lá publicou os artigos de Engels. Por lá publica a obra sobre direito de Hegel, e ainda a da questão judaica, e é iniciado em uma sociedade secreta. Mas após é expulso da cidade. Passa ainda viver na Bélgica, dedicando-se a escrever sobre o socialismo e funda a “Sociedade dos trabalhadores alemães”, e depois ele e Engels entram na Liga dos Justos. Escreve ainda o “Manifesto do Partido Comunista” e ainda é expulso também da Bélgica. Após diversas mudanças, acaba ficando em Londres, e funda a “Associação internacional de trabalhadores”, conhecida como Primeira Internacional. Entra em polêmica contra Proudhon e escreveu também “Miséria da Filosofia”, em resposta a obra desse autor, “Filosofia da Miséria”. Em 1867 publica o primeiro volume da sua obra principal, “O Capital”. Assim critica o capitalismo (do seu tempo...) e tece uma série de teorias, talvez a mais comentada, a da mais-valia. Sobre a educação ele desacredita e acha parte da superestrutura, sugerindo por equívoco uma educação apenas técnica e profissionalizante. Mas Marx foi ignorado pelo mundo acadêmico de seu tempo. Por outro lado, autores dizem que ele não era tão popular assim, e que vinha de grupos poderosos e conspiradores. Lembra Hagger: “Na França, o Grande Oriente templário perseverou com o 'socialismo' (palavra inventada por Robert Owen), que tinha surgido durante a revolução de 1830, e fundaram em 1835 a Liga dos Justos (com os remanescentes do Clube dos Jacobinos) para liderar o movimento socialista. Os radicais (em oposição aos socialistas pacifistas) formaram comunas para acelerar a atividade revolucionária e deram à Liga dos Justos um novo nome: Liga Comunista. Em 1814, seu porta-voz era Levi Mordechai, judeu alemão e maçom do 32o grau do Grande Oriente, que mudou de nome e se tornou Karl Marx”1. E “Em 1847, fazendo eco a Weishaupt e Clinton Roosevelt, e usando um rascunho escrito por Engels e um grupo de Illuminati, Marx escreveu O Manifesto Comunista, que conclamava os trabalhadores à revolta e os governos a tomar posse de todas as propriedades”2. Também lembra Billoch3:
Por tudo isso se mostra que o povo nunca teve muita proteção, e que no fim o stablishment, grupos poderosos e interesses econômicos governam, e que as classes continuavam, mesmo em países ditos “socialistas”. Por outro lado, a Rússia tinha altos índices de qualidade e pleno estudo. São fatores a se analisar, e não vemos no atual sistema algo melhor que o proposto na ideologia marxista. Não longe disso, meu trabalho de monografia de curso de Direito era sobre a função social da propriedade, onde apenas essa ideologia poderia dar uma resposta ao princípio da Constituição e do Código Civil. Também escrevemos eu e Cléverson, uma obra chamada “A Ideologia Brasileira”, onde renovamos o socialismo, com bases mais atuais e criticando o sistema marxista, por certas falhas. Mas voltando a Marx, após entristecido com falecimento da esposa, bem como de filha Jenny, desenvolve bronquite e pleuriusia, falecendo assim em 14 de março de 1883, enterrado como apátrida no cemitério de Highgate, em Londres.
1HAGGER, Nicholas. A História Secreta do Ocidente, p.272.
2Idem. p. 273.
3BILLOCH, F. Ferrari. Entre masones y marxistas. p. 42.
LENIN (VLADIMIR ILITCH ULIANOV) (1870-1924)
LENIN (VLADIMIR ILITCH ULIANOV) (1870-1924)
Vladimir Ilitch Ulianov nasceu em 9 de abril de 1870, na pequena cidade russa de Simbirski, terceiro filho de seis, de Ilia Nicolaevitch Ulianov, professor de escolas rurais, também inspetor de escola, e de Maria Alexandrovna, filha de médico e de ótima educação. A renda do pai permitia uma renda superior as famílias de classe média. Os filhos eram assim inteligentes, por serem de pai professor e mãe filha de médico, e o pai de Lenin faleceu quando ele tinha dezesseis anos. Também o irmão Alexandre foi condenado após conspirar contra Czar Alexandre III, que era chamado de Lenin, e condenado a morte. O irmão assim adotou seu apelido, ou vulgo. Sua mãe fica mal de saúde por ter a vergonha de filho envolvido nessa conspiração, e família excluída da sociedade. De positivo foi que Lenin se dedicou tanto ao estudo que recebe prêmio, e assim ganha medalha de outro, entra para a Universidade de Direito, mas de lá é expulso, por se envolver em grupos subversivos. Passa a morar em aldeia e por lá continua a estudar Direito por si mesmo. Aos 28 anos fez exame de licenciatura na Universidade de São Petersburgo e começa a exercer a profissão de advogado um ano após. Contudo, não era para ser advogado, mas conspirador. Continua estudando por si, mas agora a filosofia de Marx, e assim vestido como um comerciante ou contador, passava batido em meio a sociedade, sem ser notado como um subversivo. Havia grande diferença social entre latifundiários, empresários e operários (o que hoje não parece a mesma coisa...), e o czar era conhecido mais por seus castigos, que auxílios. Aos 25 anos já era um revolucionário (ou terrorista). Viajou e foi preso, após publicar um jornal, e de lá mandava comunicações secretas, passadas por Nadejda Konstantinovna Kroupskaia, russa instruída de classe média. Mas para uma vantagem legal, ela se casou com ele, e assim ele tinha 28 anos. Foi desterrado. Mais uma frustração para a mãe, que o acompanhou, cuidando da casa de filha e genro. Com quase 30 anos ele conclui o livro “O desenvolvimento do capitalismo na Rússia”, preso depois, foge para a Suíça, onde publicou jornal chamado Iskra, clandestino e secreto. Nos anos posteriores a vida desse delinquente foi de prisões e fugas, e sustentava a esposa com quantia que recebia pela revista, vivendo de forma miserável, ao menos na aparência. Depois vemos que a ajuda que recebe não é tão carente financeiramente. Dizem que el conseguia colocar ideias complexas na linguagem popular. O vulgo tinha um líder. A moral de rebanho encontrou seu herói. Mas nem tão semelhante, nem todos eram advogados netos de médico. No seu tempo o trabalho era explorado, e não a técnica, como atualmente. Em 1902 se junta a outro terrorista, Trotski, também de ótima lábia para enganar o povão. Mas Lenin teve mais apoiadores, que se chamaram bolchevique, a maioria. Dizem que gnahava ordenado baixíssimo no partido bolchevique, e depois ganha apoio do escritor, Gorki, e ainda de outro genocida, Joseph Stalin. Os mencheviques, o partido de minoria, disse que ele destruiu o partido. Defendeu assim o que chamou de “social-democracia”. Dizem que ele corrompeu Marx. Na verdade continuou de uma forma mais aparentemente aceitável. Escrevia suas mensagens secretas em prisão com limão, e assim comia os tinteiros após. Teve mais de 100 pseudônimos, então era uma máscara ambulante, como V. Iline, Iv. Petrov, karpov e outros. Também chegou em uma situação a ser falso foguista de trem. Por falta de dinheiro, dizem que teve de alugar quarto barato e assim ouvia uns instrumento musical de vizinho, tamanha a precariedade da parede, uma balalaica. Assim teve de trabalhar na biblioteca. Mas essa falta de dinheiro parecia ser parte da estratégia. Por aqui também tiveram discursos populares quando nadfam em dinheiro. Conforme Davi Icke1: “Enquanto Lênin, Trostsky e os outros ficavam publicamente condenando o “capitalismo”, estavam sendo financiados pelos banqueiros da Fraternidade situados na Wall Street e em Londres, as mesmas pessoas que mais tarde iriam apoiar Hitler” e “Banqueiros da Fraternidade internacional da Inglaterra, Estados Unidos, Rússia, Alemanha e França reuniram-se na Suécia no verão de 1917. Eles aprovaram que a Kuhn, Loeb & Co. depositasse $ 50 milhões em uma conta bancária Sueca para uso de Lênin e de Trotsky”2. Os iluminados não os deixavam na mão. Assim se engana quem acha que em um governo desse no poder, o povo terá tudo em sua mão, ou o pobre terá o paraíso. As mais de 100 milhões de vítimas desse regime podem ser testemunha na história. Mas lembra também obra sobre a história oculta moderna3: “Ermolenko, agente del contraespionaje ruso enviado a Alemania como prisionero el 25 de abril, ha denunciado a Lenin como agente alemán en un informe que ha sido comunicado el 16 de mayo por el general Denikin a Kerenski, y que, por otra parte, Burastein ha revelado los acuerdos establecidos en Estocolmo por el socialdemócrata «Parvus» (Helphand), judío alemán de origen raso, con los intermediarios polacos de Lenin, Ganetzki y el abogado Koslovski. Lenin se oculta, con Stalin, en casa del futuro suegro de Sverdlov, Allilouev, escapa de Petrogrado el 7, y craza con Zinoviev la frontera finlandesa (11-12 de agosto)”. Então os acordos foram maiores do que se imagina. Achou que a primeira guerra mundial facoreceria a revolução. Morreu em 21 de Janeiro de 1924, após terceiro ataque, em decorrência de envenenamento por causa de uma bala alojada em seu ombro, sofrendo por meses antes de partir.
1ICKE, David. O maior segredo. p. 231
2Idem, p. 231-232.
3LOMBARD, Jean. La cara oculta de la historia moderna. Tomo II. p. 505.
STALIN (JOSSIF VISSARIONOVICH DJUGASVILI) (1878-1935)
STALIN (JOSSIF VISSARIONOVICH DJUGASVILI) (1878-1935)
Jossif Vissarionovich Djugasvivli, em russo : Иосиф Виссарионович Джугашвили, nasceu em 6 de Dezembro de 1878 (apesar de ele das data de 21 de dezembro de 1879 a polícia), e ainda por calendário russo ter mudado, o que gera dúvida sobre a data, em Gori, filho de Vissarion Ivanovitch Djugachvili (vulgo Besso), sapateiro, e de Ekaterina Gavrilovna Gueladze (Keke), costureira, em família pobre, e moravam numa pequena casa, ou melhor, cabana, de apenas dois cômodos. Teve uma infância difícil e infeliz. O pai era um alccolatra que morreu numa briga em taberna. Mas dizem que o pai não era seu, e sim seria filho de aristocrata giorgiano ou de outro onde sua mãe trabalhou, mas o mais certo é que seja de célebre explorador russo, Prjevalski, onde viram semelhança com Stalin. Chegou a estudar assim em escola religiosa de Tiflis, pois sua mãe queria vê-lo seminarista. Desde jovem lia muito e era seu refúgio. No começo lê romances de capa e espada, e outros, em especial O parricídio, de Aleksadr Kesbegui. Mas não gostava de livros religiosos. Leu então Galileu, Copérnico e Dárwin, e ainda a literatura clássica de Lermontov, Púchkin, Dobroliubov, Gógol, Tchelhov. Os livros eram seus amigos inseparáveis, estando junto a ele até nas refeições. No hisórico da escola havia registro de suas leituras condenadas, como de livros populares, e mesmo “Os trabalhadores do mar”, e “Noventa e três”, de Victor Hugo. Também confistacarm um livro que tinha, “A evolução literária das nações”, de Letourneau. Assim era punido com solitárias (depois se acostumaria com prisões...). Mas logo estaria envolvido com atividades revolucionárias (ou terroristas...), contra regime tsarista. Muda seu nome antes da Primeira Guerra para Stalin (homem de aço), e era deficiente físico, seu pé esquerdo possuia dois dedos grudados e braço esquero menor que o direito. Assim dispensado do serviço militar (mesmo assim mataria 20 milhões de pessoas …). Foi expulso de partido pelo Mencheviques acusado de caluniador e provocador. Organiza greves e manifestações, mesmo assim. Entre 1902 e 13 foi preso seis vezes, fugindo 4, e segundo historiadores, organizou assaltos, sendo acusado em relação a banco de Tíflis e onde 40 pessoas foram mortas (e mataria muito mais...).Outros o acusaram de ser um agente secreto da polícia tsarista, e por isso poderia “fugir” das prisões. Um agente duplo. Também foi secretário-geral do Partido Comunista da URSS e chefe de Estado por quase um quarto de século. Editor do jornal do partido, Pravda (a Verdade), que foi fundado por Trotsky. Foi após morte de Lenin que se torna figura central na política soviética. Tinha tantos aliados e se aliava a inimigos. Tem a obra “O marxismo e o problema nacional e colonial”. Mas com o tempo Lenin ia contra, e sugeriu que Stalin deveria ser removido do cargo de Secretário Geral. O primeiro casamento de Stalin foi com Ekaterina Semionovna Svanidze, a quem todos chamavam de Kato. Não era ela revolucionária e nem intelectual, mas uma dona de casa dedicada ao marido, espeerando que ele também largasse da vida revolucionária e vivesse uma vida mais tranquila junto ao lar. Teve com ela um filho, Iakov, mas que morre um dia de tifo. Já no segundo casamento, era com Nadejda, que também leva a formar família, mas ele sempre dedicado as suas atividades, e trocando cartas, ela na universidade e muitas vezes longe dos filhos. Stalin pela vida política viajava muito sem a mulher, mas ela o escrevia cartas com ternura. No geral ela reclamava de problemas econômicos do país, do bonde e outros. Coisas de cotidiano. Ele passava férias em Sotchi, numa mansão construida para ele pelo arquiteto Merjanov, a datcha 9. Nadja era independente e sorridente, mas logo começou a ter crises de depressão. Mas conteceu suicídio misterioso de esposa. Numa recepção para celebrar o 15º aniversário da Revolução de Outubro. Após ela receber uma arma, pois personalidades importantes tinham uma, e era comum. Conforme Marcou1: “Paulina e Nadia deram várias voltas pelo Kremlin. Falaram da Academia e dos estudos, conta-nos sua filha Svetlana. Mas parece que Nadia também teria dito a Paulina que não podia mais viver com Stálin, que, em suma, não queria mais viver, porque nunca poderia escapar-lhe. “E as crianças?”, retrucou a amiga. “Precisa pensar nelas.” “Isso não é importante”, teria-lhe então respondido. E se encaminhou para seu destino, me contou Aleksandr Burdonski, seu neto, que ouvira essa versão de sua tia Anna, a irmã mais velha de Nadia. As recordações de Molotov são mais convincentes: “Elas passearam pelas dependências do Kremlin. Já era bem tarde. Nadia queixava-se de tudo. Falou da cabeleireira.g E por que ele flertara na festa? Estava morrendo de ciúme.”45 No dia seguinte, foi encontrada morta na cama, deitada de bruços, um travesseiro na cabeça e o pequeno revólver na mão”. Depois ele se torna amante de cunhada, Evguenia Aleksandrovna, porém ela acaba casando com outro. Depois ele se queixava a família de Nadia que ela acabou com sua vida, ao se suicidar. Mas sempre há mais do que imaginamos. Um pouco de história oculta pode elucidar, conforme Van Helsing2: “Após o pacto de 'Hitler e Stálin', a Polônia deveria ser dividida em duas partes, o que Hitler realizou em 1.° de setembro de 1939. Segundo o que estava estipulado no contrato assinado 20 anos antes (e que estava conforme com os Illuminati), a Inglaterra e a França tinham a obrigação de lançar-se nos combates ao lado da Polônia. Após a estranha guerra, Chamberlain, catalogado como covarde, foi trocado pelo exsionista e franco-maçom Churchill”. Assim como já vimos nas biografias de Engels, Marx, Lenin e outras, não se trata de um objetivo popular e menos ainda com boa intenção. Seja pela oposição a religião e Igreja, seja por materialismo ateu e outros detalhes, seja por esses investimentos de bancos e genocídios, pela fome na Ucrânia, tudo se soma a confusão que resulta dessa ideologia. Faleceu em 5 de março de 1953, após ter sido encontrado deitado e urinado, e morreu assim de derrame cerebral aos 74 anos, mas alguns pesquisadores dizem que teria morrido após ingestão de veneno de rato. Seu corpo foi embalsamado e ficou exposto em salão, junto ao de Lenin, em Congreso fechado, em 1956.
1MARCOU, Lilly. A vida privada de Stalin. p. 85.
2HELSING, Jan Van. As sociedades secretas e seu poder no século XX. p. 72.