JOHN STUART MILL (1806-1873)


 
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John Stuart Mill nasceu em em 20 de Maio de de 1806, em Pentonville, no subúrbio de Londres, Inglaterra, filho mais velho do filósofo utilitarista escocês John Mill e de Harriet Burrow. Assim sua educação desde cedo foi independente e dirigida a Jeremy Bentham, para assim o egoísmo, prazer e ação utilitária. Deste modo, o menino se revelou precoce ou superdotado, e separado das outras crianças, com 3 anos já sendo-lhe ensinado o grego e longa lista com paralelo em inglês, com idade de 8 anos tinha lido fábulas de Êsopo, Xenofonte, e toda a obra de Heródoto, conhecendo ainda diálogos de Platão e Diógenes Laércio, bem como álgebra, Euclides e latim, aos 11 anos auxiliou a revisão do livro de seu pai sobre história da Índia, e, aos 15 anos queria trabalhar para reformar o mundo. Seu pai o educou para ser um gênio intelectual. Também seu pai concordava com John Locke sobre a noção da mente como tábula rasa, e por isso decidia quais as experiêcias que teria o filho. Além de temas citados, havia estudado muito história. Além disso, em suas aulas particulares estudou química, biologia, botânica e matemática (cálculos diferenciais...), e conheceu ainda o Tratado de Legislação, de Jeremy Bentham. Com 18 anos se descreve como uma máquina lógica e aos 21 sofre com sua crise de depressão, levando muitos anos para se recuperar. Também John teria lido a lógica de Aristóteles, em original, e depois obras de economistas, Adam Smith e David Ricardo. Trabalhou então na “Companhia das Índias Orientais”, e aos 25 anos se apaixona por Harriet Taylor, uma bela mulher inteligente, feminista, só que casada, que apenas 20 anos após, viúva, se casa com Stuart Mill. Interessante que Mill fica indignado ao ver as mulheres sem direito a propriedade, o que leva a escrever “A Sujeição das Mulheres”. Também conhece o socialismo de Saint-Simon, e ainda o positivismo de Augusto Comte. Ele próprio chegou a se definir socialista. E seu liberalismo na política foi quase um anarquismo. Na verdade foi amigo pessoal de Comte, Carlyle, Bentham e Ricardo. Escreveu também vários artigos de jornais, sendo ainda editor do London Review e ainda publica em Edimburg Review, sobre questões morais. Ademais, foi político e eleito em parlamento de Westminster, sendo assim um liberal, a favor do voto feminino. Ainda era a favor de divórcio, se a mulher desejasse, bem como contra a submissão sexual das mulheres. Na verdade sua mulher era defensora dos direitos femininos. Semelhante a outros filósofos, Mill estava bem além do seu tempo. Ele mesmo garantiu total liberdade a sua esposa sobre os bens da mesma. Também contribui na psicologia, a apoiando, e para tal superava a visão mecanicista de seu pai, sobre a mente. Defendeu uma reforma da propriedade rural dem todo o Reino Unido, para uma lei mais justa aos agricultores. Tristemente perde a esposa apenas sete anos após seu casamento. Stuart Mill Morre em Avinhão de erisipela infecciosa, em 8 de Maio de 1873.