FAZENDO A VIDA VALER

Querida Maeyelle,

Se tive filhos, se plantei àrvores, se escrevi livros, tudo fiz por fazer valer a vida – dom de Deus, o meu respirar. Sei que meu legado de amor à vida há de ficar para que meus filhos contem aos netos, que dos frutos das àrvores que plantei muitos se deliciem, dos livros que escrevi, todos possam lembrar que lutei por fazer a vida valer a pena. VIVA A VIDA!

MAY, a história de uma menina que quer viver, que luta contra uma doença degenerativa.

Apresentação

Passando pelo deserto do Mojave na região entre Los Angeles e Las Vegas no Estados Unidos, numa parada para o lanche, em meio a uma paisagem sem cor e arenosa alguma coisa distante nos chamou a atenção, parecia miragem. Resolvemos nos aproximar mais para ter certeza do que seria, parecia refletir um colorido amarelado – era uma pequenina flor. Meu colega que me acompanhava lembrou da mensagem do profeta Isaias, quando disse: “O deserto se alegrará,e crescendo flores nas terras secas.” Isaias 35.1-7

A história de MAY pode ser traduzida como aquela florzinha no deserto e que nos chamou a atenção. Não era a sua cor, mas o seu corpo – talvez o seu deserto. Notadamente ela se destacava por estar florescendo entremeio a tantos iguais, pelo menos quando se tratava de sua inteligência tão excepcional – discutindo e opinando quando em seu grupo de amigas. Me surgiu uma pergunta: como ajudar esta flor na sua sobrevivência no seu deserto – uma doença cruel e degenerativa. Ela não pensa assim como a vemos de primeira vista. Sua história é surpreendente.

Razão e fé, podem caminhar juntas, uma ajuda a outra, do temporal ao eterno. Lado a lado proporcionando explicação para a vida na sua peregrinação, ao tempo em que o exercício da fé encontra respostas para o grande propósito de Deus na vida de MAY. Criatura e Criador se encontrando nesta construção maravilhosa de tudo quanto cerca a vida de MAY enquanto imagem e semelhança de Deus – a despeito de um corpo franzino e maltratado pela doença Síndrome de Werduis Hoffmann.