JOSEF BREUER (1842-1925)
 
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Josef Breuer foi um médico, fisiólogo e psicólogo que nasceu em 15 de Janeiro de 1842, filho de rabino Leopoldo Breuer, logo de família judaica, e cujo pai escreveu manual religioso para escolas judias, perdendo Josef sua mãe aos 4 anos de idade, sendo assim criado pela avó materna e seu pai. Cursa assim o Ginásio em Viena, depois escolhendo pela carreira médica, e já auxiliando nesse sentido médico aos 17 anos. Forma-se em Medicina em 1867, e em 1868 trabalha em laboratório de fisiologia com Dr. Edvald Hering, onde descobre a função de nervo neumogástrico na regulação térmica do corpo. Nesse ano se casa com Mathilde Altman, com quem teve 5 filhos. Depois se afasta da atividade de pesquisa universitária e abre uma clínica, a fim de atender para tratamento. Teve pacientes de renome, entre eles Franz Brentano. Começa assim a atender em casa. Usava de hipnose e começou a tratar pacientes com algum problema de nervos, ou o que hoje se entende por depressão e sintomas assemelhados, o que na época pareceu se generalisar por histeria. O caso famoso, relatado ainda na ficção em bom humor em obra literária: “Quando Nietzsche Chorou”, era da paciente Berta Pappenheim, que foi um começo oficial para a psicanálise e onde com moço que ele aconselhava e depois colega profissional, Sigmund Freud, rendeu o livro base da psicanálise, “Estudos sobre Histeria”. Essa moça jovem de 21 anos rendeu um tratamento de 2 anos, de modo que houve um caso de sedução desta, chamado de transferência, e uma crise no casamento de Breuer. Brigou com esposa, mas logo em seguida teve uma segunda lua de mel, com mais uma filha com a mesma. O caso na época era grave, e a moça sofria de paralisisas, dificuldades em se alimentar, falava outras línguas e mais sintomas. Descrobriu então Breuer que com hipnose e esta falando da infância, sofria melhoras. Estava germinada a teoria sobre o incosnciente. Assim o fez ainda sem a hipnose, o que chamou de cura pela fala. Já seu companheiro profissional, Freud, viu no caso algum sintoma sexual, o que desagradou Breuer e o fez ficar mal visto em Viena. Afasta-se assim de Freud e rompe com este sua parceria intelectual. Mas na realidade Berta não parecia curada, e assim comprovaram documentos e mesmo relato de Jung. Lembra Meyer: “En los archivos del sanatorio Bellevue. Ellenberger encontró, efectivamente, un informe redactado por Breuer a la atención del director del establecimiento, así como otros diversos documentos relativos a la estancia de Bertha Pappenheim, que había durado algo más de tres meses. Resultó que la paciente había continuado padeciendo los mismos síntomas histéricos que previamente, así como una morfinomanía ocasionada por las altas dosis de morfina administradas por Breuer para calmarle una dolorosa neuralgia facial. Continuando las investigaciones de Ellenberger, el historiador Albrecht Hirschmüller dio con otros documentos que establecían que Breuer, a penas pocos días después del supuesto final del tratamiento, preparaba ya su internamiento en Bellevue y mencionaba que ella padecía de una “ligera locura histérica””1. E Jung lembra: “ le contaba ya (antes de su ruptura en 1914) que después de haber sido considerada curada por Breuer Anna O. había “hecho un gran ataque histérico, durante el cual ella [...] había gritado: ‘¡Ahora llega el niño del doctor Breuer! ¡Necesitamos al niño! ¿No es cierto?’”2. Fato é que um tratamento longo rendia dinheiro, e assim era suspeita a metodologia da psicanálise. Também Breuer poderia ter tido um caso com a sua paciente Berta, e pela revelação do seu histórico clínico em livro, revelou um ato de questionável ética profissional. Por fim, ele é tão ou mais importante que Freud para a psicanálise, que não é ciência, mas que algum resultado prático ofereceu, e evoluiu com norteamericanos. Por fim, Breuer falece em 20 de Junho de 1925, em Viena.
 
1MEYER, Catherine, et al. El libro negro del psicoanálisis. p. 16
2Idem, p. 18.