A fila anda.

Minha primeira experiência em Ouro Preto foi no ano de 1988 quando cheguei no mês de janeiro e devo admitir que questionei a possibilidade de ficar em definitivo, pois chovia quase todos os dias, vindo depois um inverno tão rigoroso que não se conseguia enxergar nem o lado oposto da rua.

Iniciei trabalhando na Alcan atendendo seus funcionários no ambulatório da empresa e me senti feliz quando em junho do mesmo ano ingressei na Santa Casa que funcionava ainda no prédio antigo. Impossível comparar os recursos e a tecnologia que hoje existem, com aparelhos modernos que facilitam muito a atuação do médico na realização de cirurgias mais seguras e complexas.

Para se ter ideia, naquela época para se fazer um exame mais sofisticado, como uma tomografia computadorizada ou uma ressonância nuclear magnética era preciso recorrer a Belo Horizonte.

Sinto uma nostalgia e uma enorme felicidade em saber o quanto a ortopedia evoluiu com a chegada de outros colegas com sub especialidades agregando muito valor e aumentando a resolutividade do hospital.

Como dizem os jovens, " a fila anda", eu que era o mais novo quando cheguei, hoje sou o mais antigo da turma, atuando menos mas realizado em poder modestamente fazer parte desta estória.

Hoje só tenho que ser grato a Ouro Preto, aos colegas e também a Santa Casa .