ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL - CEARÁ, SECCIONAL JUAZEIRO DO NORTE


Joana Rodrigues 
Presidente pró - tempore


Cerimônia de posse em 02 de julho de 2016

 
  
 

 




     DAYANA FREITAS
 
Dayana da Silva Freitas, filha de Afonso Moura de Freitas e Maria Cristina da Silva.
Nascida em 16 de maio de 1994, natural de Juazeiro do Norte, Ceará.
Acadêmica do curso de Direito, Técnica em transações imobiliárias (Corretora de Imóveis), Técnica Administrativa, Modelo Fotográfica e Empreendedora Azenka Cosméticos.
Com 22 anos, sempre foi apaixonada por escrever e sendo assim, sempre expressou suas emoções através de suas palavras.
Apaixonada também por música, e acredita que tudo na vida deve ter um toque de amor e fé, somente assim tudo prospera.
Leva consigo a frase: "Quem acredita sempre alcança." - Renato Russo.

GERALDO GONÇALVES DE ALENCAR
 
Nasceu em 10 de setembro de 1945, no sitio Serra de Santana,
que se localiza a 18 quilômetros de distância da cidade de Assaré.
Recebeu na pia batismal o nome de Geraldo e no registro de
nascimento, esse nome seguido dos sobrenomes: Gonçalves
de Alencar.
São seus pais: José Gonçalves de Alencar e Maria Risalva e
Silva.
Têm três irmãos que são: Terezinha, Maria da Salete (Marília) e Maurício.
Aprendeu as primeiras letras no sitio Serra de Santana, fez o primário em Assaré e o admissão, 1° e 2° grau ginasial em Crato 1962.
Desde a idade de 8 anos que adora poesia, na sua infância o seu melhor divertimento era ler versos de cordel. Depois da publicação do livro “ Inspiração Nordestina” de Patativa do Assaré, sua atenção voltou-se para as poesias matutas e com tanto interesse, que logo em breve passou a escrever poesias campestres, mas na linguagem matuta mesmo, só depois do programa de Elói Teles, “Coisas Do Meu Sertão” em 1965.
Casou-se em 1970 com Maria Fideralina de Lima, também do sítio Serra de Santana. Da sua união nasceram seis filhas que são: Geovana, Cristiane, Polyana, Adelaide, Eugênia, e Iolanda.
Já tem impresso, 11 livros, vários cordéis e algumas composições musicais.
Os livros são: Suspiros do Sertão, Clarão da Lua cheia, Reflexo, Atrativos do Amor e da Paz,O Homem Provisório, inspirado no romance( Grande Sertão Veredas do romancista Guimarães Rosa), O livro Ramalhete, de sonetos e trovas, Ao Pé da Mesa,( Motes e Glosas entre Geraldo Gonçalves e Patativa do Assaré), Série Balceiro, coautoria com Patativa e outros poetas de Assaré.

 
 
 
 
 
 
















 

 
JOSÉ EDMILSON CORREIA
(Zé Mutuca)
Nasceu no dia 07 de outubro de 1941 no município de Barbalha-CE.
Recebeu os primeiros ensinamentos escolares de seus pais. Depois estudou até o 2º ano no Grupo Escolar Martiniano de Alencar em sua terra natal.
Em 1966, retornou aos estudos no Grupo Escolar Amália Xavier de Oliveira, cursando o antigo primário, concluindo o ginasial no Ginásio Municipal Antonio Xavier de Oliveira e o 2º Grau na Escola Técnica do Comércio Dr Diniz.
Aos 16 anos transferiu-se para Juazeiro do Norte-CE, onde aprendeu a arte de espingardeiro, trabalhou como operador de máquinas na ICASA (Indústria e Comércio de Algodão S/A), fez vários cursos profissionalizantes como soldador e eletricista no SENAI onde posteriormente se tornou funcionário por três anos e em fim foi comerciário por 27 anos. Aposentou-se aos 60 anos de idade.
Em 1976, participou do concurso de trovas para estudantes da 8ª série, obtendo duas classificações: 7º lugar menção especial e 1º lugar menção honrosa conquistando sim o concurso em todo Estado do Ceará.
Sua inspiração poética veio das lembranças do Sitio Venha Ver, onde viveu sua infância, daí sua primeira poesia intitulada “Meu Venha Ver” e depois “Saudades do Venha Ver”, Carro de Boi e tantas outras.
Seu primeiro cordel teve como inspiração a troca da moeda no governo Sarney que foi intitulado Cruzeiro Cruzado. Escreveu outros, como Juazeiro Ontem e Hoje, Falado da Rapadura, Homem Bicho Bicho Homem etc.
No meio cultural tem participação: no Livro Cordel Canta Patativa, do professor Gilmar de Carvalho, com o cordel A terra o Homem e o Verso e Na coletânea Poetas em Ação, que reúne quatro poetas, livro editado e registrado na Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, porém não publicado.
Em 2014, participou da disciplina, Cordel, Informação e Memória do Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Cariri, ministrada no Centro Cultural Banco do Nordeste.
Em 2015, participou da Mostra SESC Cariri de Cultura onde lançou o cordel Drama do Doutor Candidato Com o Caçador.
Foi sócio fundador e 2º tesoureiro da ACOXICA (Associação dos Cordelistas e Xilógrafos do Cariri)
Como desportista atuou na LDJ (Liga desportiva Juazeirense) como: delegado, diretor de futebol, tesoureiro e vice-presidente. Foi fundador e primeiro vice-presidente da ASSEAJUNO (Associação Esportiva Amadora de Juazeiro do Norte)
Na religiosidade, católico. Participou do Curso Bíblico por correspondência, promovido pelo CEBI (Centro de Estudos Bíblicos), atualmente é líder voluntário e capacitador da Pastoral da Criança e membro da coordenação diocesana na Diocese do Crato, Região do Cariri.
 
  



Antonio Josimar da Silva
 
Nascido em 21 de março de 1950, em Barbalha-Ce.
Filho de Francisco Alves da Silva e Maria Zenilda Silva. 
Cursou o Primário no Grupo Martiniano de Alencar, em Barbalha-Ceará, no período de 1960 a 1963.
O Ginasial, no Ginásio Santo Antonio, em Barbalha-CE, de 1964 a 1967. 
Em 30 agosto de 1967, juntamente com os seus colegas de Ginásio Giovani Soares Costa(hoje Engenheiro Civil, em Recife)
e o saudoso Geraldo Marcelino Sampaio, editou o Jornal A VOZ, em Barbalha-CE. 
Em 1968 mudou-se para Recife-PE, a convite do seu primo, o então Padre Salesiano José André da Silva. 
No Recife, estudou e trabalhou no Colégio Salesiano, depois estudou no Colégio Leão XIII, onde concluiu o Científico. 
Em 1971 retornou a sua cidade Barbalha-CE. 
Neste ano, iniciou suas atividades como radialista,
com um programa semanal na Rádio Educadora do Cariri (Crato-CE) e como correspondente. 
Também atuou como correspondente do Jornal O Povo, de Fortaleza-CE. Em 1972,
publicou o livreto Roteiro de Barbalha-1972. 
Também neste mesmo ano, através de Exame Vestibular,
iniciou o Curso de Ciências, na Faculdade de Filosofia do Crato
(atual Universidade Regional do Cariri), não chegou a concluir. 
Em 1976, publicou a Revista do Centenário de Barbalha-Ceará. 
Em 19/junho/1976, casou-se com a estudante Maria das Graças da Silva. 
Desta união que completa 40 anos no próximo mês,
nasceram Antonio Josimar II(cinegrafista e funcionário da Prefeitura de Juazeiro do Norte),
Francisco Ramis(Engenheiro de Produção e Mestrando em Recursos Hídricos pedla UFC),
Milena Vanessa(Tecnóloga da Construção Civil e estudante de Engenharia Civil pela UFCA),
Tiago Josimar,( Professor de História, pelo Estado do Ceará)
e Franklim Josimar, estudante de Automação Industria - IFCE. 
Em novembro de 1976, ingressou, através de concurso no Banco do Nordeste do Brasil S/a.
inicialmente na agência de Lavras da Mangabeira-CE,
posteriormente transferido para Juazeiro do Norte(Agência e Setor Jurídico) e Crato-CE. 
Atividades Culturais - Foi correspondented dos jornais O Povo,
Tribuna do Ceará e Diário do Nordeste-FortaLeza-CE.
Publicou a Revista do Centenário de Barbalha, Roteiro de Barbalha-72 e Revista A VOZ. Correspondente das rádios Educadora(Crato-CE),
Iracema e Progresso de Juazeiro-CE. e rádio Verdes Mares, Fortaleza-CE. 
Formação - Bacharel em Direito pela Universidade Regional do Cariri - URCA
e Licenciatura pela Universidade Estadual do Ceará.
Atividades Sociais: Diretor do BNB-Clube de Juazeiro do Norte-Ce, por 4 mandatos; 
Representante da Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste,
Diretor do Sindicato dos Bancários do Cariri, Diretor do Rotary Club, em Barbalha e Juazeiro do Norte-Ce. 
Atualmente está aposentado e não exerce nenhuma atividade social.

 



 

Cicero Ferreira de Souza
Cicero Ferreira de Souza (Cícero do Assaré), um dos sete filhos do casal Manoel Severo de Souza e Maria Crimeilda Ferreira de Souza, natural de Assaré – CE. De origem humilde teve que começar trabalhar ainda cedo. Seu primeiro emprego foi na oficina de carros de Seu Dão, também foi carregador de água, trabalhou na roça e na construção da Escola Moacir Mota e na construção da lavanderia da Varzea.
A música entrou em sua vida ainda cedo, quando participava de um grupo chamado Cruzadinha Eucarística, fundada pelo Padre Manoel Feitosa, na época Pároco de Assaré. Começou então a cantar no Coral da Igreja, onde também vendo seu irmão Severo e seus amigos Edesio, Anório, Gildário e Zé Vagner Matias tocando violão ficou interessado e aprendeu os primeiros acordes desse instrumento.
Ganhou das mãos do Poeta Patativa do Assaré seu primeiro violão e convidado por ele executou uma letra de sua autoria, o título era “Meu Passarinho, Meu Amor”, que está no seu primeiro CD, através dele foi ganhador de vários festivais de música Brasil a fora.
Ingressou na Universidade Regional do Cariri onde cursou Línguas e Literatura (LETRAS). Na universidade ganhou o nome de Cicero do Assaré o qual carrega com muito orgulho o nome de sua cidade natal.
Cícero é um dos cantores mais requisitados na região do Cariri e em outros estados do nordeste. Dentre as várias atividades que exerceu foi professor de arte e religião, diretor de cultura de Assaré, criador das feirinhas de arte e ciências, idealizador/fundador do Memorial Patativa do Assaré juntamente com Alemberg Quindins, desenvolveu um voluntariado com crianças e adolescentes na arte de ensina-los o oficio da música.
Participou do filme Corisco e Dadá, juntamente com Dira Paes e Chico Dias e fez a trilha sonora do filme O Cangaceiro de Bola Bantim.
Em Nova Olinda foi diretor pedagógico da Fundação Casa Grande, secretário de cultura do município onde fundou a Banda de Música Municipal.
Foi convidado para trabalhar na cidade de Altaneira pelos amigos Dorival (ex-prefeito de Altaneira) e Dona Damares Arrais e com a ajuda deles executou muitos projetos naquele município, entre eles a Banda de Música e a Rádio Altaneira FM.
Foi escolhido como um dos 100 notáveis artistas do século XXI, título dado pela Revista os 100 notáveis.
Hoje Cícero do Assaré é empresário, casado com Maria Cirlaneide e dessa união nasceu suas filhas Maria Lara e Ana Liz.
Crê em Deus, devoto de Nossa Senhora.
Biografia escrita pelo Jornalista Marcos Peixoto na Revista os 100 notáveis.
 
 

 
Raul Poeta
 
Raul Poeta, como gosta de ser tratado, e como todos o conhecem.
 
Nasceu em Santana do Acaraú - Ceará em 21 de novembro de 1980.
 
É Poeta, Músico, Teatrólogo e Pesquisador da Cultura Popular.
 
Ministra palestras sobre cultura popular e oficinas de Literatura de Cordel.
 
Colaborador de diversos concursos literários
 
Teve suas obras inseridas em várias coletâneas, entre elas:
 
VI PRÊMIO IDEAL CLUBE DE LITERATURA em 2004
 
05 edições do ABRIL PARA LEITURA do Centro Cultural Banco do Nordeste.
 

FRANCISCO LUCIVÂNIO SOARES CORREIA
(Lucivânio Correia)
Nasceu em 16 de Abril de 1979, na cidade de Juazeiro do Norte, estado do Ceará/Brasil, onde reside desde então.
Iniciou sua vida escolar na Escola Maria Amélia Bezerra, onde cursou do pré-escolar à 5ª Série, se transferiu para o Centro Educacional de Referencia (Cirão), onde veio a concluir o ensino fundamental e médio.
Possui Titulo de Licenciado em Geografia pela Universidade Regional do Cariri – URCA (2006)
Concluiu o Curso de Extensão Universitária, Prevenção ao uso Indevido de drogas – Curso de Capacitação para Conselheiros Municipais, pela Universidade Federal de Santa Catarina.
Concluiu o Curso de Formação de Instrutores do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, pela Polícia Militar do Ceará.
Concluiu os Cursos Formação de Formadores, Policiamento Comunitário, TEPAC - Crack é Possível Vencer e Atendimento a Mulher Vítima de Violência Doméstica, ambos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Servidor público desde o ano de 2005 quando adentrou nos quadros de servidores da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte, de onde saiu para assumir cargo público no Estado da Paraíba em 2007.
Atualmente exerce o cargo de Soldado da Policia Militar do Ceará no qual foi empossado em 2009.
É amante da poesia, da qual aprendeu gostar quando ainda criança, pois despertava toda manhã ao som do rádio transmitindo programas de poesia popular.
Dedica seu tempo livre aos estudos, à família e à produção poética.
Em sua produção poética segue uma linha sentimental, na qual tenta retratar e relatar pessoas e acontecimentos à sua volta.
 

Janaina Cruz
 
Escreve desde os 12 anos de idade, de lá para cá ganhou concursos de blogs e participou de algumas antologias como: Antologia Inverno, acordando sonhos da pastelaria Studios em Lisboa-PT, com o poema “O Mulato”, 1ª Antologia Literária escritos lisérgicos com o poema “Lisergia Natalina”, 4ª antologia poética da ALAF com o poema “Estio” e das antologias Voar na poesia e Recanto da poesia. A sua poesia Valei-me e a poesia Musas Sanguinárias foram premiadas na 2ª e 3ª mostra de poesia abril para leitura do Centro Cultural Banco do Nordeste e a sua poesia Caravana ganhou o I prêmio Calubom de Literatura 2014 do curso de Direito da URCA-CE. Ganhou os Prêmios: Luso-Brasileiro, Melhores Contistas de 2013, Destaque Poético 2013-ALAF, Dionísio da Silva - Contos – 2013, comenda Euclides da Cunha no grau de escritora imortal-ALB, Prêmio Intercultural Latino-Americano de Cultura-ALG e o Prêmio Excelência Cultural 2013 – ABD. Lançou o seu 1º livro na 22ª Bienal internacional do livro de São Paulo: Mais dia menos dia, pela editora LP-books e o seu 2º livro, Dilatação, 3º livro Heliotropia, 4º livro A moça do sonho, 5º Tóxica e o seu 6º livro A Próxima Curva ambos pelo clube de Autores. É Acadêmica correspondente da Academia de Letras e Artes de Fortaleza-ALAF, e correspondente da ALB-Academia de Letras do Brasil/Seccional-Suíça. Está cursando a faculdade de Letras na Universidade Regional do Cariri-CE.
 

 
VICENTE FÁBIO CARNEIRO DA SILVA
(Fábio Carneirinho)
 
Nasceu em 05 de setembro de 1980 em São Caetano do Sul, São Paulo,
mas adotou o Ceará como sua terra, considera-se Cearense do Cariri - Terra do “Padim Ciço”
 
Cantor, compositor e instrumentista.
 
É um homem culto, estudioso da cultura do Nordeste, em especial do Cariri e da vida do Padre Cícero. 
É considerado no meio artístico, como uma das maiores revelações da música nordestina, na atualidade. 
Compõe pérolas falando das suas raízes e do amor.

 Tem no currículo três excursões à Europa e o reconhecimento do seu talento, por grandes artistas da mídia Nordestina. 
 
Com quatro CDs e dois DVDs gravados, e está em fase de concepção do quinto CD e terceiro DVD. 
O primeiro CD intitulado “Matuto Sinsinhô”
O segundo “De Recife a Juazeiro”
O terceiro “Fábio Carneirinho no terreiro de casa”
O quarto “Fala”.
 
 O primeiro DVD “Fábio Carneirinho no terreiro de casa”, foi gravado no SESC Juazeiro em 2006, com participações de Joãozinho do Exu, Flávio Leandro, Chico Pessoa e Luiz Fidélis. 
 
O segundo DVD “Carneirinho aos pés do meu Padim” foi gravado em 2009 no Horto aos pés da estátua de Padre Cícero, com participações de Dominguinhos e Santana - O cantador.
 
 Foi secretario de cultura de Juazeiro do Norte entre 2010 e 2012.
 
E com todo esse talento, indas e vindas, muito aprendeu da vida. 
 
Possui uma qualidade admirável, a de supervalorizar a sua família, colocando-a em lugar exaltado da sua vida.
 
Assim sendo, também é um amante e acolhedor do trabalho voluntário;
E sempre tem contribuído com as causas sociais da sua terra.
 
Tem se sobressaído e feito sobressair a música brasileira, levando-a a ser valorizada internacionalmente.
 
​Muito tem colaborado com a cultura nordestina, e principalmente, revolucionado a arte e cultura local.
 
 


MARIA DAS DORES DA SILVA
(Dodora Pereira da Silva)
 
*Nasceu em Juazeiro do Norte, Ceará – Brasil, em 12 de fevereiro de 1963.
*Reside em Juazeiro do Norte – Ceará
*Filha de Cícero Bernardo da Silva e Francisca Pereira da Silva
(Seu Becão e Dona Chiquita, ambos falecidos)
*Graduada em Pedagogia pela Universidade Regional do Cariri – URCA (2004.2)
*Graduada em Filosofia pela Universidade Federal do Cariri - UFCA (2015.2)
*Obras publicadas: poesias
Cordelizando o Juá – 4ª Mostra Cultural de Poesia - CCBNB/ 2015
Ser – Tão Filosófico- 5ª Mostra Cultural de Poesia – CCBNB/2016
 
Sou filha de pais muito pobres. Meu pai era operário de uma fábrica de beneficiamento de algodão e minha mãe uma simples dona de casa, ambos semi-analfabetos. Quase todos os fatos da minha vida são muito marcantes, pois fazem parte das experiências do cotidiano, da educação, da angustia e do preconceito sofrido por conta da cor e do nível social e o quanto tive que brigar com o mundo, quebrar barreiras e superar obstáculos para hoje ser o que sou: alguém que ama poesia e que consegue transformar em versos as adversidades da vida.
O meu primeiro encontro com a poesia se dá na infância ouvindo a minha mãe cantar o “Romance do Pavão Misterioso” (que ela sabia de cor e geralmente era cantado para embalar o sono dos meus irmãos mais novos - tenho cinco) e quando ia à feira com meu pai, geralmente aos sábados e sempre comprávamos alguns cordéis, entre eles, “As Proezas de João Grilo”. Esses dois cordéis marcaram a minha infância e fizeram eu me apaixonar por esse tipo de literatura rimada, metrificada, quase cantada quando a lemos.
Comecei a escrever poesias, textos, comecei um conto, e, na universidade, cursando Filosofia, me peguei escrevendo cordéis. O meu primeiro cordel filosófico foi “Relendo o Banquete” que é uma releitura da obra de Platão “O Banquete”. Fora esse, tenho vários outros cordéis escritos baseados nas obras de outros filósofos. Apesar de não ter nenhum deles publicados, fiquei conhecida como “cordelista” na universidade e sempre recebia convites de professores e colegas para apresentar meus cordéis em eventos universitários. Em um desses eventos, realizado em Campina Grande na Paraiba, a convite da profa. Fanka Santos, cheguei a apresentar cordéis em um evento que homenageava o grande Manoel Monteiro e a me apresentar também pra grande dama do cordel e da dramaturgia, a Sra. Lourdes Ramalho.
Não tenho um tema específico de preferência, gosto mesmo é de escrever o cordel porque acho bonita aquela forma quase cantada de apresentar a poesia, aquela coisa de rimar as palavras contando uma história sem sair do contexto e de como o cordel vai ganhando vida de acordo com o assunto abordado. De repente, ele ganha movimento e vai ficando triste, alegre, agressivo, engraçado, educativo de acordo com as palavras e a rima que se vai escrevendo e os sentimentos que estão contidos em cada uma delas. Então, vivo dessa arte no sentido romântico da palavra, pois adoro escrever e como já disse antes, viver um momento, presenciar uma cena, um acontecimento, tudo a minha volta vira motivo para juntar as palavras, brincar com a rima e fazer um cordel.
Então, eu necessito da poesia, escrever para mim, é motivar a viver, é minha essência vital porque para mim, viver é cordelizar a vida.
 




Maria Marleide Duarte
 
Sou natural de Aurora-Ceará, tenho trinta anos de rádio. Formada em Geografia pela Faculdade Filosofia do Crato (atual URCA), vários cursos entre tantos os de Mestre Cerimonia e Cerimonialista e Capelã.

Sólida experiência na área de comunicação, registro profissional numero 835: com atuação em empresas de grande porte como: Rádio Progresso de Juazeiro do Norte, Rádio Iracema, Rádio Vale FM, Rádio Tempo FM, Rádio Verde Vale AM, Rádio Juazeiro FM e Rádio Princesa FM Crato. Escreveu para os Jornais: Tribuna do Povo (extinto)– Tribuna do Ceará e Jornal do Cariri. Assumiu a Secretaria de Comunicação das prefeituras de Barbalha e Crato. Foi assessora de comunicação da CDL(Câmara Dirigente Lojista de Juazeiro) Câmara Municipal de Vereadores de Juazeiro do Norte e membro da assessoria imprensa da prefeitura de Juazeiro do Norte. Atualmente está como produtora, diretora e apresentadora na TV Verde Vale canal 13.


 
 
 
 
 

 
JOANA RODRIGUES
Enviado por JOANA RODRIGUES em 28/08/2016
Reeditado em 15/10/2016
Código do texto: T5742730
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.