A LIBERDADE... A VIDA... "O Grande Músico GLENN MILLER" - Duas versões diferentes...

O Grande Músico GLENN MILLER – (1ª versão).

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

ALTON GLENN MILLER (Clarinda, 1º de Março de 1904 — 15 de Dezembro de 1944) foi um músico de jazz estadunidense e bandleader na era do swing.

Ele foi um dos artistas de mais vendas entre 1939 e 1942, liderando uma das mais famosas big bands.

BIOGRAFIA.

Após ter estudado na Universidade de Colorado, em 1920, GLENN MILLER transformara-se num trombonista profissional na banda de Ben Pollack.

Por volta de 1930, já era um reconhecido músico independente de Nova Iorque.

Mais tarde, transformou-se num organizador de orquestras ligeira masculinas, sobretudo das dos irmãos Dorsey, iniciada em 1934, e de Ray Noble, organizada em 1935.

Depois de ter tentado infrutiferamente formar a sua própria orquestra em 1937, acabou por o conseguir no ano seguinte e em finais de 1939 era já um famoso director de orquestra ligeira.

Ingressou no exército americano durante a Segunda Guerra Mundial, tendo-lhe sido dado o posto de capitão, sendo promovido mais tarde a major e a director da banda da força aérea do Exército dos Estados Unidos na Europa.

Ao voar de Inglaterra para Paris, desapareceu, não tendo os corpos nem os destroços dos ocupantes do avião em que viajava sido avistados ou recuperados.

Os triunfos de GLENN MILLER nos salões de dança basearam-se em orquestrações doces executados meticulosamente.

O som do trombone de MILLER, imediatamente reconhecível e muito copiado, baseava-se em princípios musicais muito simples, como foram todos os seus grandes sucessos, incluindo a sua própria composição, "Moonlight Serenade" que nasceu de um exercício que tinha escrito para Joseph Schillinger.

Os seus dois filmes realizados em Hollywood, Sun Valley Serenade, de 1941, e Orchestra Wives, no ano seguinte, não deixaram de contribuir para aumentar a sua reputação, mas o fator mais importante para a continuação do seu reconhecimento foi a saída, em 1953, do filme biográfico, um pouco aligeirado The Glenn Miller Story.

Alguns críticos afirmam que o contributo do jazz para a música da sua orquestra foi insignificante, mas outros consideram que o seu som representa o paradigma da música popular do seu tempo.

POST MORTEM.

Após sua morte, a GLENN MILLER Orchestra foi reconstituída sob a direção de Tex Beneke, saxofonista, cantor e um dos amigos mais próximos de MILLER.

Anos depois a família de GLENN MILLER, tendo seguido caminhos distintos de Beneke, contratou Ray McKinley (baterista da banda da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos liderada por MILLER) para organizar uma nova "banda fantasma" em 1956, banda esta que continua a se apresentar até os dias de hoje.

GRANDES SUCESSOS.

• Chatanooga Choo-Choo

• In The Mood

• Moonlight Serenade

• A String of Pearls

VER TAMBÉM.

• Jazz.

• Big Band.

• Trombone.

Categorias:

• Nascidos em 1904.

• Mortos em 1944.

• Músicos dos Estados Unidos.

• Compositores de jazz.

• Mortes em acidentes e incidentes aéreos.

• Pessoas desaparecidas.

• Trombonistas de jazz.

• Diretores de banda de jazz.

Esta página foi modificada pela última vez às 13h14min de 30 de maio de 2016.

Observações do escriba:

1ª - Glenn Miller faleceu com quarenta anos de idade. O local do acidente aéreo provavelmente foi no Canal da Mancha.

2ª – Ele é do Estado de Iowa (USA). Seu principal instrumento musical era o trombone, e trabalhou com as gravadoras Decca, Columbia e RCA-Victor Bluebird.

O Grande Músico GLENN MILLER – (2ª versão).

Pouco depois do meio-dia de 15 de dezembro de 1944, nos últimos meses da Segunda Guerra Mundial, um monomotor de nove lugares vinha de Twinwood, sul da Inglaterra, com destino a Paris.

Dois oficiais da Força Aérea dos EUA estavam a bordo, além do major GLENN MILLER, o aclamado músico de carreira internacional.

O tempo estava melhorando, mas em minutos o avião desapareceu entre as nuvens. E nunca mais foi visto.

Os Lancaster voltam para casa... O major Glenn Miller era

um dos três homens que cruzavam o canal da Mancha em um pequeno avião.

Eles devem ter ouvido o zumbido de mais de cem bombardeiros Lancaster que voltavam para casa após uma missão abortada na Alemanha.

Miller estava a caminho da recém-libertada Paris para organizar um concerto de Natal para as tropas.

A notícia de seu desaparecimento se espalhou com rapidez, causando consternação geral.

A Glenn Miller Army Air Force Band, a banda militar que ele regia, era muito popular, e a perda de seu líder foi um golpe tanto para as tropas na Europa quanto para o público norte-americano.

Quase imediatamente, boatos disparatados se espalharam a respeito do seu destino.

Alguns afirmavam que ele havia sido capturado pelos nazistas e torturado até a morte.

Outros, que sua morte tinha sido acobertada por ter ocorrido num bordel parisiense.

Sem sinal de alarme, nenhuma palavra do piloto no rádio e sem destroços encontrados, o destino do grande regente permaneceu desconhecido durante mais de 50 anos.

Em 1984, porém, um programa de televisão sul-africano sobre Miller apresentou tantas questões levantadas por fãs que o Departamento de História Aeronáutica britânico decidiu conduzir uma investigação, a cargo do historiador Roy Nesbit, que também voara durante a Segunda Guerra e tinha as credenciais perfeitas para o trabalho.

Em meio a cartas de navegação e livros de registro dos arquivos públicos de Londres, ele encontrou o motivo do desaparecimento de Miller.

O SOM de GLENN MILLER.

Desde que ganhou seu primeiro trombone, aos 11 anos, Glenn Miller se apaixonou pela música.

Aos 34 anos, formara sua própria banda e pusera em prática a ideia de uma clarineta ponteando seções de saxofone. Esse “Som Glenn Miller”, tão característico e revolucionário, rapidamente o alçou ao topo das paradas.

Com sucessos como “Tuxedo Junction” e “In the mood”, sua orquestra reunia multidões pelos EUA.

Em 1941, “Chattanooga Choo Choo” se tornou o primeiro álbum na história a vender um milhão de cópias.

Mas então a guerra estourou. Depois do ataque japonês a Pearl Harbor, Miller desfez sua orquestra e se alistou.

Seu talento foi imediatamente direcionado para fortalecer o moral da tropa: decidiu-se que ele deveria comandar a modernização da banda das forças armadas.

Alcançando sucesso instantâneo, a Glenn Miller Army Air Force Band se apresentou mais de 800 vezes em um ano, incluindo 500 radiotransmissões para as tropas na Europa e na África.

ORIGINALIDADE.

Além de ser um grande trombonista, como regente de orquestra, GLENN MILLER criou arranjos muito originais, trazendo um sincopado preciso e uma harmonia contagiante ao jazz de Nova Orleans.

Em junho de 1944, dias depois do Dia D, a banda foi enviada para a Inglaterra e alojada no hotel Sloane Court, em Chelsea.

Como Londres estava sob ataque aéreo noturno, Miller decidiu transferir a banda para Bedfordshire, um local mais seguro.

No dia seguinte à mudança, o Sloane Court foi destruído por uma bomba alemã. Mas a sorte de Miller não duraria – seu desaparecimento em dezembro de 1944 chocaria o mundo.

A primeira pista do que de fato aconteceu surgiu depois do lançamento do filme biográfico "Música e Lágrimas", em 1956.

Após assistir ao filme, um homem chamado Fred Shaw veio a público com a desconcertante declaração de que o avião de Miller fora bombardeado acidentalmente pela RAF.

Em 15 de dezembro de 1944, Shaw era navegador de um bombardeiro Lancaster, que fazia parte de uma grande formação em regresso de um ataque abortado à Alemanha.

Tendo recebido ordens de se livrar das bombas sobre o canal da Mancha antes de pousar, Shaw afirmou ter visto sob a esquadrilha um avião pequeno, um Noorduyn Norseman, que teria caído no mar.

Ele se lembrava de ter dito ao artilheiro de ré: “Uma pipa voou”. Somente depois do filme ele associou as datas e horas e se deu conta de que aquele provavelmente era o avião de Miller.

Observação do escriba: Foi-se o Grande GLENN MILLER. Mas as suas músicas são eternas.

Aracaju, quinta-feira, 25 de agosto de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573 – “BANQUEIRO” E Eterno Aprendiz.

Fontes: (1) – Wikipédia. (2) – INTERNET. (3) – Outras fontes.