A LIBERDADE... A VIDA... "Quem foi SÍLVIO ROMERO?" - "Um presente de aniversário para JÉSSICA MENEZES MARTINS CARDOSO".

Quem foi SÍLVIO ROMERO?

“Texto em homenagem à atenciosa estudante de CIÊNCIAS JURÍDICAS, JÉSSICA MENEZES MARTINS CARDOSO, uma profunda estudiosa da JURISPRUDÊNCIA”.

Com muito amor e muito carinho, seu pai deseja-lhe muitos PARABÉNS pela passagem de seu futuro ANIVERSÁRIO, que está bem próximo, e, que tal data PRIMAVERIL se repita por dezenas de anos. Beijos mil. (J. M. C.).

SÍLVIO ROMERO - 1ª versão.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Magnum opus – História da Literatura Brasileira.

Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero (LAGARTO, 21 de abril de 1851 — RIO de JANEIRO, 18 de junho de 1914) foi um advogado, jornalista, crítico literário, ensaísta, poeta, historiador, filósofo, cientista político, sociólogo, escritor, professor e político brasileiro.

BIOGRAFIA.

SÍLVIO ROMERO nasceu em LAGARTO, em SERGIPE, em 21 de abril de 1851. Cursou a FACULDADE de DIRETO do RECIFE entre 1868 e 1873, diplomado em 1873, contemporâneo de TOBIAS BARRETO.

Nos anos 1870 colaborou como crítico literário em vários periódicos Pernambucanos e Cariocas.

Em 1875 foi eleito DEPUTADO PROVINCIAL por ESTÂNCIA, SERGIPE. Radicou-se no RIO de JANEIRO, onde obteve notoriedade, especialmente como CRÍTICO LITERÁRIO.

Em 1878 publicou seus dois primeiros livros, A Filosofia no Brasil e Cantos do Fim do Século, o seu primeiro livro de poesia. O primeiro deles tinha a intenção de questionar o meio acadêmico e intelectual do Rio de Janeiro, assim como de exaltar as qualidades de TOBIAS BARRETO, seu mestre e conterrâneo.

Nessa obra critica com veemência as correntes de filosofia no país, em especial o ESPIRITUALISMO e o POSITIVISMO.

No Rio de Janeiro, lecionou FILOSOFIA no COLÉGIO PEDRO II entre 1881 e 1910. Estava entre os intelectuais que fundaram a ACADEMIA BRASILEIRA de LETRAS (ABL), em 1897.

Um ativo POLEMISTA, contribuiu de modo significativo para que a ESCOLA do RECIFE - denominação que lhe deve ser atribuída - viesse a ser conhecida em todo o País.

Em 1882 publicou a “Introdução à História da Literatura Brasileira”, atualmente em edição de cinco volumes.

Com o livro “Últimos Harpejos”, em 1883, sua carreira de POETA se encerra.

Como resultado de pesquisas sobre o folclore brasileiro escreveu “O elemento popular na literatura do Brasil” e “Cantos populares do Brasil”, tendo realizado para este, em 1883, uma viagem a Lisboa a fim de publicá-lo.

Em 1888 foi publicado a “História da Literatura Brasileira” em 2 volumes.

Em 1891 produziu artigos sobre ensino para o jornal carioca DIÁRIO de NOTÍCIAS, dirigido por RUI BARBOSA.

No mesmo ano, foi nomeado membro do Conselho de Instrução Superior por BENJAMIM CONSTANT.

Foi um dos primeiros pensadores a se interessar por Antônio Conselheiro, o qual via como missionário vulgar que agregara em torno de si FANÁTICOS DEPREDADORES.

Seu amigo EUCLIDES da CUNHA, tendo sido enviado para Canudos, foi responsável pelo esclarecimento dos fatos ainda nebulosos para muitos intelectuais da época.

Entre 1900 e 1902 foi DEPUTADO FEDERAL pelo Partido Republicano, trabalhando na comissão encarregada de rever o CÓDIGO CIVIL na função de Relator-Geral.

Entre 1911 e 1912 residiu em JUIZ de FORA, participando da vida intelectual da cidade, publicando poemas e outros escritos nos jornais locais, prefaciando livros, ministrando aulas no ensino superior e proferindo discursos.

CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS.

SÍLVIO ROMERO reivindicava para o Brasil o “pensamento autonômico”, e optaria pelo “EVOLUCIONISMO SPENCERIANO, , no qual os FATORES BIOLÓGICOS dariam um suporte maior à sua crítica sociológica”.

A obra de SÍLVIO, desde os primeiros ensaios publicados em periódicos do Recife, na década de 1870, situa-se sob o signo do embate e da polêmica, e estende-se desde a poesia, crítica, teoria e história literária, folclore, etnografia, até estudos políticos e sociológicos.

Em 1904, através de carta, respondendo um questionário feito por JOÃO do RIO para a imprensa carioca, SÍLVIO afirma: “Em mim o caso literário é complicadíssimo e anda tão misturado com situações críticas, filosóficas, CIENTÍFICAS e até RELIGIOSAS, que nunca o pude delas separar”.

Com relação à POESIA, teve breve carreira, e vincula-se à terceira geração do ROMANTISMO, influenciada pela obra de VICTOR HUGO.

Terminou a carreira poética com “Últimos Harpejos: Poesia”, em 1883.

POLÊMICAS.

Uma das características mais marcantes de SÍLVIO ROMERO era o embate violento e intolerante contra outros escritores, intelectuais e políticos, gerando numerosas polêmicas.

Uma de suas polêmicas foi com o conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira quando da publicação do livro “MACHADO de ASSIS” em 1897, quando Lafayette publicou uma série de artigos em defesa de MACHADO.

Em “Zeverissimações Ineptas da Crítica”, de 1909, SÍLVIO passa a atacar JOSÉ VERÍSSIMO, por este ter dado pouca importância a TOBIAS BARETO, a quem o próprio SÍLVIO tanto admirava.

Teófilo Braga cuidou dos prólogos e das notas dos livros “Cantos Populares do Brasil” (1883) e “Contos Populares do Brasil” (1885), que foram publicados originalmente em Lisboa, porém, ao se atrever a mudar a ordem de capítulos do segundo deles, provocou violenta reação de SÍLVIO ROMERO, que escreveu os livros panfletários “Uma Esperteza: os cantos e contos populares do Brasil e o Sr. Theophilo Braga” (1887) e “Passe Recibo” (1904), nos quais atacou Braga, ultrapassando os limites e regras da civilidade e da convivência social.

SÍLVIO ROMERO escreveu “Uma Esperteza: os cantos e contos populares do Brasil e o Sr. Theophilo Braga”, mediante o fato de a 1ª edição de “Contos Populares do Brasil”, publicada em Portugal, ter apresentado o que o autor considerou como irregularidades, no tocante às modificações feitas por Teófilo Braga, o qual, de acordo com a opinião de SÍLVIO ROMERO, acrescentara ao livro contos atribuídos a coletâneas de outros autores.

Também foi um propagandista contra a IMIGRAÇÃO ALEMÃ, retratando os imigrantes germânicos e seus descendentes como uma ameaça a integridade do Brasil.

OBRAS.

FILOSOFIA, POLÍTICA e SOCIOLOGIA.

• A Filosofia no Brasil: ensaio crítico. Porto Alegre: Tipografia de Deutsche Zeitung, 1878. 192 p.

• Interpretação filosófica na evolução dos fatos históricos. Rio de Janeiro, 1880. (Tese de concurso à cadeira de Filosofia do COLÉGIO PEDRO II).

• Ensaios de philosophia do direito. Recife: Companhia Impressora, 1885. 307 p.

• Ensaios de philosophia do direito. Apêndice GUMERCINDO BESSA. Rio de Janeiro: Cunha e Irmãos Editores, 1895. 264 p.

• Ensaios de philosophia do direito. 2. ed. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1908. 320 p.

• Ensaios de filosofia do direito. São Paulo. Landy Livraria Editora. 2001. 179 p.

• A filosofia e o ensino secundário. Rio de Janeiro, 1885. (Opúsculo).

• Doutrina contra doutrina; O EVOLUCIONISMO e O POSITIVISMO no Brasil. Rio de Janeiro: Editor J. B. Nunes, 1894.

• Doutrina contra doutrina; O EVOLUCIONISMO e o POSITIVISMO no Brasil. 2. ed. melhorada. Rio de Janeiro: Livraria Clássica de Alves & Cia, 1895. 293 p.

• Obra filosófica. Introdução e seleção Luís Washington Vita. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1969. 701 p. (Documentos brasileiros, 139).

• Ensaios de crítica parlamentar. Rio de Janeiro: Moreira Máximo & Cia. 1883. 186 p.

• As formas principaes da ORGANIZAÇÃO REPUBLICANA. Rio de Janeiro, 1888. (Opúsculo).

• PARLAMENTARISMO e PRESIDENCIALISMO na REPÚBLICA BRASILEIRA; cartas ao conselheiro RUI BARBOSA. Rio de Janeiro: Companhia Impressora, 1893. 152 p.

• Discursos. Porto: Livraria Chardron, 1904. 316 p.

• O ALEMANISMO no SUL do BRASIL; seus perigos e meios de os conjurar. Rio de Janeiro: Typ. Heitor Ribeiro, 1906. 72 p.

• O Brasil social; vistas sintéticas obtidas pelos processos de La play. Rio de Janeiro: Typ. Jornal do Commercio, 1907. 43 p.

• Geografia da politicagem. Rio de Janeiro, 1909. (Opúsculo).

• Bancarrota do regime federativo na república brasileira. Rio de Janeiro, 1910. (Opúsculo).

• Provocações e debates; contribuição para o estudo do Brasil social. Porto: Livraria Chardron, 1910. 416 p.

• O CASTILHISMO no Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro, 1910.

• O Brasil na primeira década do século XX. Lisboa: Typ. da “A Editora Limitada”, 1912. 209 p. (Estudos Sociaes).

• O REMÉDIO. Rio de Janeiro, 1914. (Discurso de paraninfo).

• A união do Paraná e Santa Catarina: o Estado de Iguassú. Prefácio Arthur Guimarães. Niterói: Escola Typ. Salesiana, 1916. 45 p. (Extratos de uma série de artigos publicados no Jornal “A ‘Época” da capital Federal, em nov. 1912).

• Parlamentarismo e presidencialismo. Introdução de Pedro Calmon. Brasília: Senado Federal, 1979. 84 p. (Coleção Bernardo Pereira de Vasconcelos. Série Estudos Políticos, 14).

• Realidade e ilusões no Brasil; parlamentarismo e presidencialismo e outros ensaios. Seleção e coordenação Hildon Rocha. Petrópolis: Editora Vozes, 1979. 324 p.

• O Brasil social e outros estudos sociológicos. Brasília: Senado Federal, 2001. 277 p. (Biblioteca Básica Brasileira).

ESTUDOS LITERÁRIOS.

• A poesia contemporânea. Recife, 1869.

• A literatura brasileira e a crítica moderna; ensaio de generalização. Rio de Janeiro: Imp. Industrial de João Paulo Ferreira Dias, 1880. 206p.

• Introdução à História da Litteratura Brasileira. Rio de Janeiro, 1882. 254 p.

• O NATURALISMO em Literatura. São Paulo: Tipografia da Província de São Paulo, 1882. (Opúsculo).

• Valentim Magalhães; estudos críticos. Rio de Janeiro: Tipografia da Escola, 1885. 80p.

• Estudos de literatura contemporânea; páginas de crítica. Rio de Janeiro: Laemmert, 1885. 290 p.

• História da Literatura Brasileira, vol. I e volume II. Rio de Janeiro: H. Garnier, 1888. 2 v.

• História da Literatura Brasileira. 2. ed. melhorada pelo autor. Rio de Janeiro: H. Garnier, 1902. 2 v.

• História da Literatura Brasileira. 3. ed. melhorada. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1943. 5 v.

• História da Literatura Brasileira. 5. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1953. 5 v.

• História da Literatura Brasileira (Edição comemorativa). Organização – LUIZ ANTÔNIO BARRETO. Rio de Janeiro: Editora Imago, 2001. 2v.

• Excerpto da “História da Litteratura Brasileira” Relativo à immigração e ao futuro da raça portugueza no Brazil. Rio de Janeiro, 1891.

• Luiz Murat; estudo. Rio de Janeiro: Leuzinger, 1891. 57 p.

• MACHADO de ASSIS; estudo comparativo da Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Laemmert, 1897. 347 p.

• MACHADO de ASSIS; estudo comparativo da Literatura Brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1936. 156 p.

• Novos estudos da Literatura Contemporânea. Rio de Janeiro: H. Garnier, 1898. 305 p.

• MARTINS PENNA; ensaio crítico com um estudo de Arthur Orlando sobre o autor de História da Literatura Brasileira. Lisboa, 1900. 193 p.

• A Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1900. v. 1.

• Ensaios de Sociologia e Literatura. Rio de Janeiro: H. Garnier, 1901. 295 p.

• O DUQUE de CAXIAS e a integridade do Brasil. Rio de Janeiro: Laemmert, 1903.

• Parnaso Sergipano, volume I e volume II, 1904.

• PASSE RECIBO (réplica a Teófilo Braga). Prefácio e Direção Augusto Franco. Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, 1904.

• Evolução da Literatura Brasileira; vista sintética. (s. l.): Campanha, 1905. 150 p.

• Evolução do Lirismo Brasileiro. Recife: Tipografia J. B. Edelbrock, 1905. 201 p.

• Outros estudos de Literatura Contemporânea. Lisboa: Tipografia da A Editora, 1905. 235 p

• Compêndio da História da Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1906. (Em colaboração com JOÃO RIBEIRO).

• Compêndio da História da Literatura Brasileira. 2. ed. ref. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1909. 550 p. (Em colaboração com João Ribeiro).

• Quadro sintético da evolução dos gêneros na Literatura Brasileira. Porto: Livraria Chardron, 1909. 76 p.

• Da crítica e sua exata definição. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1909. 34 p.

• Zéverissimações ineptas da crítica; repulsas e desabafos. Porto: Comércio do Porto, 1909. 183 p.

• Carlos Süssekind de Mendonça. SÍLVIO ROMERO de Corpo Inteiro. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura. Serviço de Documentação, 1941. 258 p.

• Minhas contradições. Bahia: Livraria Catilina, 1914. 204 p.

• Teoria, crítica e História Literária. Seleção e apresentação Antônio Cândido. São Paulo: EDUSP, 1978. 233 p.

• Introdução - Doutrina contra Doutrina. Organização Alberto Venâncio Filho. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. 175 p.

COLETÂNEAS e CULTURA POPULAR.

• Etnologia selvagem; estudo sobre a memória “Região e raças selvagens do Brasil”. Recife, 1875. 232 p.

• Cantos populares do Brasil, volume I e volume II. Introdução e notas Theofilo Braga. Lisboa: Nova Livraria Internacional, 1883. 2 v.

• Cantos populares do Brasil. Introdução e notas Theofilo Braga. 2. ed. Rio de Janeiro, 1894. 377 p.

• Lucros e perdas; crônica mensal dos acontecimentos. Rio de Janeiro, 1883.

• Contos Populares do Brasil. Lisboa: Nova Livraria Internacional, 1885. 235 p.

• Contos Populares do Brasil. 2. ed. melhorada. Rio de Janeiro: Livraria Clássica, 1897. 197 p.

• Uma esperteza: os cantos e contos populares do Brasil e o Sr. Theophilo Braga. Rio de Janeiro, 1887.

• Estudos sobre a Poesia Popular do Brasil. Rio de Janeiro: Laemmert & Cia, 1888. 365 p.

• Estudos sobre a Poesia Popular do Brasil. 2. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1977. 273 p. (Coleção Dimensão do Brasil, 8).

• Etnografia brasileira; estudos críticos sobre Couto de Magalhães, Barbosa Rodrigues; Theophilo Braga e Ladislao Netto. Rio de Janeiro: Livraria Clássica de Alves & Cia, 1888. 159 p.

POESIA.

• Cantos do fim do século: Poesia. Rio de Janeiro: Tipografia Fluminense, 1878. 232 p.

• Últimos harpejos: Poesias. Porto Alegre, 1883.

HISTÓRIA.

• A História do Brasil ensinada pela Biografia dos seus Heróis. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1890.

• A História do Brasil ensinada pela Biografia dos seus Heróis. 2. ed. corr. e aum. Prefácio e vocabulário João Ribeiro. Rio de Janeiro: Livraria Clássica de Alves & Cia, 1892. (Livro para as classes primárias).

• O antigo direito em Espanha e Portugal. 1894.

• O elemento português no Brasil. Rio de Janeiro, 1902. (Opúsculo).

• A América Latina. Porto: Chardron, 1906. 361 p. (Análise do livro de igual título do Dr. M. Bonfim).

• A pátria portugueza; o território e a raça. Lisboa: Clássica, 1906. 515 p. (Apreciação do livro de igual título de Theophilo Braga).

• Trechos escolhidos. 2. ed. Seleção Nelson Romero. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1975. 96 p. (Nossos clássicos, 35).

Foi um dos membros do corpo diretivo luso-brasileiro da Revista de Estudos Livres (1883-1886).

IMORTAL da ACADEMIA BRASILEIRA de LETRAS.

Durante a sessão de instalação da ACADEMIA BRASILEIRA de LETRAS, em 28 de janeiro de 1897, fundou a cadeira 17 com HIPÓLITO da COSTA como patrono.

Recebeu em 18 de dezembro de 1906 EUCLIDES da CUNHA.

VER TAMBÉM.

• História da Educação no Brasil.

• História Cultural do Brasil.

• História da Filosofia no Brasil.

• Manuel Bomfim, Polêmica com SÍLVIO ROMERO.

Categorias:

• Nascidos em 1851.

• Mortos em 1914.

• Naturais de Lagarto (Sergipe).

• Brasileiros de ascendência portuguesa.

• Alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco.

• Juristas do Brasil.

• Advogados de Sergipe.

• Filósofos de Sergipe.

• Cientistas Políticos do Brasil.

• Sociólogos do Brasil.

• Professores do Colégio Pedro II.

• Jornalistas de Sergipe.

• Ensaístas do Brasil.

• Poetas de Sergipe.

• Historiadores do Brasil.

• Críticos Literários do Brasil.

• Escritores de Sergipe.

• Estudiosos de Machado de Assis.

• Membros da Academia Brasileira de Letras.

• Deputados Federais de Sergipe.

• Políticos de Sergipe.

• Membros do Partido Republicano (Brasil).

• Críticos do Positivismo.

Esta página foi modificada pela última vez às 05h35min de 1º de julho de 2016.

PRAÇA SÍLVIO ROMERO.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

“Foto: - Intensa movimentação na Praça SÍLVIO ROMERO, devido ao porte comercial da região”.

“Foto: - Praça SÍLVIO ROMERO”.

“Foto: - Parte da Praça SÍLVIO ROMERO.

A Praça SÍLVIO ROMERO é uma Praça localizada no centro do Distrito de TATUAPÉ, na Cidade de SÃO PAULO.

É consideravelmente arborizada e planejada com formato quadrilátero.

Conhecida por ser o coração financeiro e comercial do bairro, contando com várias lojas, bares e grandes edifícios comerciais.

Está localizada nas imediações dos shoppings Metrô Tatuapé e Metrô Boulevard Tatuapé, formando, juntamente com os estabelecimentos situados no entorno da Praça, um grande polo comercial.

Devido à grande concentração do comércio na região, pessoas de várias partes da Cidade vão a trabalho à região, principalmente da zona leste da cidade, na qual a Praça se localiza.

VER TAMBÉM.

• Zona Leste de São Paulo.

• Tatuapé.

Categoria:

• Praças da Cidade de São Paulo.

Esta página foi modificada pela última vez às 16h01min de 26 de maio de 2011.

Observações do escriba:

1ª – Sobre a Praça SÍLVIO ROMERO, localizada em TATUAPÉ, na Cidade de São Paulo, não temos certeza se a mesma foi “batizada” em homenagem ao Jurista Sergipano SÍLVIO ROMERO, ou em homenagem à outra personalidade Paulista com o mesmo nome.

2ª - Sobre o SÍLVIO ROMERO Sergipano, a Wikipédia deixa disponível para os leitores 09 referências, uma bibliografia, 79 bibliografias consultadas, 60 leituras adicionais e 06 ligações externas.

SÍLVIO ROMERO – 2ª versão.

Segundo a ACADEMIA BRASILEIRA de LETRAS (ABL).

SÍLVIO ROMERO (Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero), crítico, ensaísta, folclorista, polemista, professor e historiador da literatura brasileira, nasceu em Lagarto, SE, em 21 de abril de 1851, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 18 de julho de 1914.

Convidado a comparecer à sessão de instalação da Academia Brasileira de Letras, em 28 de janeiro de 1897, fundou a cadeira nº 17, escolhendo como patrono Hipólito da Costa.

Foram seus pais o comerciante português André Ramos Romero e Maria Joaquina Vasconcelos da Silveira.

Na cidade natal iniciou os estudos primários, cursando a escola mista do professor Badu.

Em 1863, partiu para a CORTE, a fim de fazer os preparatórios no ATENEU FLUMINENSE.

Em 1868, regressou ao Norte e matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife.

Formou, ao lado de TOBIAS BARRETO (que cursava o 4º. ano quando SÍLVIO ROMERO se matriculou no primeiro) e junto com outros moços de então, a Escola do Recife, em que se buscava uma renovação da mentalidade brasileira.

SÍLVIO ROMERO foi, no início, POSITIVISTA.

Distinguiu-se, porém, dos que formavam o grupo do Rio, onde MIGUEL LEMOS levava o COMTISMO para o terreno RELIGIOSO.

Espírito mais crítico, SÍLVIO ROMERO se afastaria das ideias de COMTE para se aproximar da FILOSOFIA EVOLUCIONISTA de HERBERT SPENCER, na busca de métodos objetivos de análise crítica e apreciação do texto literário.

Estava no 2º ano de DIREITO quando começou a sua atuação jornalística na imprensa pernambucana, publicando a MONOGRAFIA: - “A poesia contemporânea e a sua intuição naturalista”.

Desde então, manteve a colaboração, ora como ensaísta e crítico, ora como POETA, nas folhas recifenses, entre elas “A Crença”, que ele próprio dirigia juntamente com Celso de Magalhães, o “Americano”, o “Correio de Pernambucano”, o “Diário de Pernambuco”, o “Movimento”, o “Jornal do Recife”, “A República” e “O Liberal”.

Assim que se formou, exerceu a PROMOTORIA em ESTÂNCIA-SE.

Atraído pela política, elegeu-se DEPUTADO à Assembleia Provincial de Sergipe, em 1874, mas renunciou, logo depois, à cadeira.

Regressou ao Recife para tentar fazer-se professor de Filosofia no Colégio das Artes. Realizou-se o concurso no ano seguinte e ele foi classificado em primeiro lugar, mas a Congregação resolveu anular o concurso.

A seguir, defendeu tese para conquistar o grau de doutor. Nesse concurso SÍLVIO ROMERO se ergueu contra a Congregação da Faculdade de Direito do Recife, afirmando que “a metafísica estava morta” e discutindo, com grande vantagem, com professores como Tavares Belfort e Coelho Rodrigues.

Abandonou a sala da Faculdade; foi então submetido a processo pela Congregação, atraindo para si a atenção dos intelectuais da época.

Em fins de 1875, transferiu-se para o Rio de Janeiro. Foi para PARATY, como JUIZ MUNICIPAL, e ali demorou-se dois anos e meio.

Em 1878, publicou o livro de versos “Cantos do fim do século”, mal recebido pela crítica da Corte.

Depois de publicar “Últimos harpejos”, em 1883, abandonou as tentativas POÉTICAS.

Já fixado no Rio de Janeiro, começou a colaborar em “O Repórter”, de Lopes Trovão. Ali publicou a sua famosa série de perfis políticos.

Em 1880 prestou concurso para a cadeira de Filosofia no Colégio Pedro II, conseguindo-a com a tese “Interpretação filosófica dos fatos históricos”. Jubilou-se como professor do Internato em 2 de junho de 1910.

Fez parte também do corpo docente da Faculdade Livre de Direito e da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro.

No governo de CAMPOS SALES, foi DEPUTADO PROVINCIAL e depois FEDERAL pelo ESTADO de SERGIPE. Nesse último mandato, foi escolhido relator da Comissão dos 21 do Código Civil e defendeu, então, muitas de suas ideias filosóficas.

Na imprensa do Rio de Janeiro SÍLVIO ROMERO tornou-se literariamente poderoso. Admirador incondicional de TOBIAS BARRETO, nunca deixou de colocá-lo acima de CASTRO ALVES.

Além disso, manteve, durante algum tempo, uma grande má vontade para com a obra de MACHADO de ASSIS, contra o qual chegou a produzir ataques de impressionante baixeza.

Sua crítica injusta motivou Lafayette Rodrigues Pereira a escrever a defesa de MACHADO de ASSIS, sob o título Vindiciae.

Como polemista deve-se mencionar ainda a sua permanente luta com JOSÉ VERÍSSIMO, de quem o separavam fortes divergências de doutrina, método, temperamento, e com quem discutiu violentamente.

Nesse âmbito, reuniu as suas polêmicas na obra Zeverissimações ineptas da crítica (1909).

SÍLVIO ROMERO foi um pesquisador bibliográfico sério e minucioso. Preocupou-se, sobretudo, com o levantamento sociológico em torno de autor e obra.

Sua força estava nas ideias de âmbito geral e no profundo sentido de BRASILIDADE que imprimia em tudo que escrevia.

A sua contribuição à historiografia literária brasileira é uma das mais importantes de seu tempo. Inepto para a apreensão estética da arte literária, limitou-a a seus aspectos sociológicos, no que, a bem da verdade, fez escola no BRASIL.

Era membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e de diversas outras associações literárias.

Recebeu o acadêmico EUCLIDES DA CUNHA.

Observações do escriba: - 1ª observação – Pesquisando na INTERNET, encontramos os seguintes logradouros em homenagem ao Sergipano SÍLVIO ROMERO:

A – Praça SÍLVIO ROMERO, localizada no centro da Cidade de Lagarto – Sergipe. Desconhecemos a data da sua construção, nomeação e inauguração.

B – Grupo Escolar SÍLVIO ROMERO – Localizado na Praça do Rosário em Lagarto – Sergipe. Foi construído durante o governo do Presidente (governador) Maurício Graccho Cardoso em 1923. Atualmente abriga a Biblioteca Pública Municipal de Lagarto – SE.

C – Colégio Estadual SÍLVIO ROMERO – Rua Dr. Armando Hona de Mesquita, nº 2414 – Centro – CEP – 49400-000 – Lagarto – Sergipe.

D – A Praça Francisco Camerino foi criada pela Lei nº 39, de 11 de abril de 1951, com o nome oficial de Praça SÍLVIO ROMERO. Desconhecemos até o momento o motivo da mudança do nome.

A Praça Camerino – como é mais conhecida - fica localizada no Centro de Aracaju-SE, já nas proximidades do Bairro São José. Há mais ou menos dois anos ela foi reurbanizada pelo atual Prefeito de Aracaju, Dr. João Alves Filho, e recebeu uma estátua de SÍLVIO ROMERO em suas dependências. A reinauguração contou com a participação do atual Governador do Estado de Sergipe, Jackson Barreto de Lima.

Existe um fato curioso em relação à estátua de Francisco Camerino. Segundo as minhas observações, é a única estátua de Aracaju em que o homenageado tem os “olhares” voltados para o sol poente. Talvez algum historiador (a), arquiteto (a) ou urbanista algum dia possa me dar uma explicação convincente para este “fenômeno SOLAR-SOCIOLÓGICO”.

E – Palácio SÍLVIO ROMERO – Foi criado em 2004, e abriga atualmente o “MEMORIAL do PODER JUDICÁRIO de SERGIPE”. O Palácio SÍLVIO ROMERO fica localizado na Praça Olímpio Campos, nº 417, na esquina com a Rua Itaporanga D’Ajuda, no centro de Aracaju - Sergipe. O prédio que recebeu o nome de Palácio SÍLVIO ROMERO foi construído no final do século XIX.

F – Colégio Estadual SÍLVIO ROMERO – Rua Gutemberg Chagas, nº 169 – DIA – CEP – 49040-780 – Aracaju – Sergipe.

G – Rua SÍLVIO ROMERO – Fica localizada no Bairro Santo Antônio e se estende até o Bairro Dezoito do Forte – Aracaju – Sergipe.

H – Edifício SÍLVIO ROMERO – Construído há aproximadamente 16 anos, fica localizado na Rua L, nº 175 – CEP – 49020-600 – Bairro Treze de Julho – Aracaju – Sergipe.

2ª observação – Pode ser que existam em outros Estados, em Sergipe ou mesmo em Aracaju, outros logradouros homenageando o “POLEMISTA” SÍLVIO ROMERO. Pedimos desculpas antecipadamente por alguma falha nossa.

3ª observação – Aqui no RECANTO das LETRAS, no dia 27 de março de 2016 contamos a BIOGRAFIA de GUMERCINDO de ARAÚJO BESSA e no dia 29 de março de 2016 relatamos a BIOGRAFIA de TOBIAS BARRETO de MENEZES. Os dois textos foram uma homenagem ao jovem advogado VICTOR MENEZES MARTINS CARDOSO, que vem a ser filho de SÍLVIA MARIA MENDONÇA MENEZES e de JORGE MARTINS CARDOSO. Ou seja, nosso filho.

4ª observação – Eu, o escriba, atuo na área de CIÊNCIAS MÉDICAS, mas, sou um curioso das CIÊNCIAS JURÍDICAS. Na minha modesta opinião, os melhores e os dois mais importantes Juristas do Estado de Sergipe foram TOBIAS BARRETO de MENEZES e GUMERCINDO de ARAÚJO BESSA, nesta ordem. Daí o meu filho VICTOR ter sido homenageado com a BIOGRAFIA das duas personalidades, em homenagem ao seu aniversário que aconteceu em abril. Ainda segundo a minha opinião, o “POLEMISTA” SÍLVIO ROMERO, vem a ser o 3º melhor e mais importante Jurista de Sergipe. A homenagem é direcionada, conforme já dissemos antecipadamente, à JÉSSICA MENEZES MARTINS CARDOSO, a aniversariante do mês de agosto, que vem a ser filha de SÍLVIA MARIA MENDONÇA MENEZES e JORGE MARTINS CARDOSO. Portanto, JÉSSICA é nossa filha e a BIOGRAFIA de SÍLVIO ROMERO é dedicada a ela.

5ª observação – Tobias Barreto de Menezes (1839-1889 – 60 anos), Gumercindo de Araújo Bessa (1859-1913 – 54 anos) e Sílvio Romero (1851-1914 – 63 anos) eram SERGIPANOS e os três eram ADVOGADOS. Machado de Assis (1839-1908 – 69 anos) era CARIOCA e José Veríssimo (1857-1916 – 59 anos) era PARAENSE. Os dois últimos NÃO ERAM ADVOGADOS. No entanto, as cinco grandes personalidades citadas eram envolvidos com a LITERATURA. Eram bons na ESCRITA e bons na ORATÓRIA. Até aqui tudo bem. Vejamos a próxima observação.

6ª observação – Na 2ª observação e na 4ª observação, citamos SÍLVIO ROMERO como sendo o “POLEMISTA” SÍLVIO ROMERO, deixando em segundo plano o vocábulo ADVOGADO. Não foi por acaso que assim o fizemos. Em um dos próximos artigos – não sei ainda quando será publicado – por causa das POLÊMICAS de SÍLVIO ROMERO, haveria de surgir no CENÁRIO NACIONAL, um ADVOGADO, JORNALISTA e EMPRESÁRIO, e que, ao mesmo tempo, se tornaria num dos maiores CHANTAGISTAS do século passado (século XX). Mas aí... Aí é outra longa história...

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Desejamos a todos uma boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.

Aracaju, terça-feira, 16 de agosto de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.

Fontes: (1) - Wikipédia. (2) - Academia Brasileira de Letras. (3) - Outras fontes.