Geração José Sobrinho e Tereza
José Sobrinho e Tereza são um conhecido casal de Silvanópolis, cidade da região central do Tocantins, que completou recentemente 96 anos de vida e 72 anos de casados!!!
Poucas pessoas têm o privilégio de ver um parente (pai, avô, tio etc.) chegar a essa idade tão avançada. Certamente que a família pode sentir-se abençoada por Deus, pois é bastante raro ver um casal unido por tanto tempo.
A Árvore Genealógica de José Sobrinho e Tereza é enorme. Ao todo eles têm 75 descendentes diretos, incluindo 9 filhos, 30 netos, 31 bisnetos e 5 tataranetos. E se somarmos os agregados da família, como por exemplo: esposas, maridos, namoradas e enteados esse número ultrapassa uma centena de pessoas.
O sangue de José Sobrinho e Tereza corre nas veias de cada um desses 75 descendentes, mas não só isso, pois todos eles têm em suas faces e corpos várias características físicas. Contudo, para os membros dessa grande família o mais importante não é a aparência exterior; o que realmente eles herdaram de mais nobre e valioso são os talentos, as qualidades e o bom caráter desse belo e longevo casal!!!
José Sobrinho e Tereza têm uma bela e instigante biografia que vale a pena conhecer em detalhes.
Eles são a representação viva de um casal que começou sua história de maneira simples, vivendo no coração do Estado do Tocantins, e que com muito trabalho e união superaram dificuldades, dando origem a uma grande e valorosa família.
Por isso resolvi dedicar um pouco do meu tempo para registrar parte dessa trajetória, o que confesso foi algo extremamente prazeroso e de grande aprendizado.
Assim, convido vocês a deixarem de lado seus afazeres e preocupações para mergulharem fundo nessa bonita história.
José Pereira da Silva, conhecido como "José Sobrinho", nasceu, em 06 de julho de 1920, na cidade de Riachão, sul do Maranhão, filho dos produtores rurais Raimundo Pereira da Silva e Angélica Sabino dos Reis. Era o caçula e tinha 4 irmãos: Vicente, Antônio, Laldilina e Maria José.
A família de José Sobrinho era típica do Nordeste, com costumes e tradições comuns nas pequenas vilas e povoados que existiam no final do Século 19 e começo do Século 20.
O Brasil desde sua origem é um país essencialmente cristão e por essa razão os pais escolhem por tradição os nomes de batismo de seus filhos inspirados em personagens da Bíblia Sagrada. Certamente que José é o nome mais comum de Norte a Sul do país, e às vezes na mesma família existe mais de um, o que é motivo de dúvidas e confusões. Assim, ainda criança seus familiares lhe deram o apelido “José Sobrinho”, diferenciando-o de outro “José” casado com uma de suas tias. Essa é apenas uma das curiosidades desse querido cidadão de Silvanópolis, pois sua longa vida é recheada de fatos curiosos e interessantes.
Em 1929, aos nove anos, José Sobrinho mudou-se com sua família do Maranhão para o Norte de Goiás. Vieram em busca de melhores condições de vida. A primeira morada foi na Fazenda Brejão, no município de Miracema.
Como a maioria da população brasileira, à época, a família de José Sobrinho morava na zona rural e extraía seu sustento da terra, cultivando seus próprios alimentos, criando animais, caçando e pescando.
Naquele tempo, a divisão de tarefas entre homens e mulheres era bem definida. Ao homem cabia o sustento da casa, trabalhando fora. A mulher cuidava do lar, da educação dos filhos e ajudava no sustento da família. Logo cedo, José Sobrinho e seus irmãos passaram a ajudar seus pais nas tarefas diárias.
Em 1943, aos 23 anos, a vida de José Sobrinho seguiu nova etapa. Nesse ano ele conheceu aquela que seria o amor de sua vida: a graciosa e simpática Tereza Pereira da Silva.
Curiosamente ela era sua prima, que também tinha vindo acompanhando seus pais de Carolina do Maranhão para viver na região de Miracema como trabalhadores rurais numa Fazenda na beira do rio Manuel Alves.
Tereza Pereira da Silva nasceu em 05 de fevereiro de 1920, no município de Carolina (Maranhão), filha de Manoel da Silva Barros e Raimunda Bento Pereira. Era a quinta filha de uma família de seis irmãos e irmãs: Norinda, Maria, Velumina, Rita, Tereza e Cantídio.
Em 1944, em menos de um ano de namoro, José Sobrinho e Tereza se casaram. Foram morar perto dos pais, numa pequena casa de tijolo do tipo “adobe” que eles mesmos construíram.
Dessa união tiveram 9 filhos: Agostinha da Silva Reis (05/05/1948), Luiz Pereira da Silva (04/07/1949), Maria Pereira da Silva (20/08/1950), Osvaldo Pereira da Silva (12/10/1951), Maria Natividade Pereira da Silva (01/01/1954), Raimunda Pereira da Silva (10/09/1956), Manoel Pereira da Silva (18/10/1958), Rita Pereira da Silva (11/11/1962) e Deuzina Pereira da Silva (28/05/1964).
José Sobrinho trabalhava cuidando do gado, às vezes levando tropas de uma fazenda para outra, caçando animais selvagens e pescando nos rios próximos. Sua esposa, Tereza, cuidava do lar, da educação dos filhos, além de cultivar pequenas plantações. Era uma mulher cheia de talentos, prendada, que fazia de tudo.
Em meados dos anos 40, nasceram os quatro primeiros filhos do casal, em Miracema.
Em 1952, deixaram a Fazenda Brejão e vieram para a região do Rio Novo, que é um afluente do rio Balsas. Ali permaneceram por quase 10 anos, e foi onde nasceram os demais filhos.
Naquela época quase não existiam escolas. Livros e revistas eram difíceis de encontrar e poucas casas tinham um aparelho de rádio. As crianças adquiriam seus conhecimentos através dos mais velhos, em conversas diárias durante o trabalho e principalmente a noite, sentados nas rodas à beira da fogueira. Os mais velhos gostavam de contar “causos” que usavam para transmitir ensinamentos importantes para os mais jovens. Esses momentos reunidos em família eram bem divertidos e animados, com muita descontração e sorrisos.
Se compararmos aquele tempo com os dias de hoje veremos que as diferenças são enormes. Em todas as áreas são visíveis as mudanças que ocorreram no dia-a-dia.
As crianças se divertiam com brincadeiras ao ar livre, ou então elas mesmas produziam seus brinquedos. Os meninos gostavam de fazer piões de madeira. Todos tinham baladeiras e fundas que usavam para atirar pedras, às vezes matando algum pássaro ou pequenos animais, que pegavam para preparar no almoço. As meninas faziam suas bonecas de pano e palha de milho. Produziam pulseiras, colares e brincos com vibras naturais e sementes dos frutos do cerrado.
No fundo do quintal eles tinham uma verdadeira farmácia, com ervas, capins e plantas aromáticas. Faziam caminhadas pela mata para coletar cascas de árvores, seiva, folhas e sementes para preparar chás, poções, ungüentos, que usavam para todo tipo de situação, curando doenças e enfermidades.
Criavam muitos animais para subsistência, principalmente galinhas e porcos. Em datas especiais eles preparavam banquetes, com comidas saborosas e reuniam parentes, amigos e vizinhos para comemorar. Era uma alegria grande!!!
Tereza cultivava algodão, colhia e preparava as linhas com uso do “fuso” ou da “roca”. Ensinou cada uma de suas filhas a arte de fiar, tecer e costurar. Elas tingiam os fios em casa com corantes, principalmente nas cores azul e vermelho. Faziam roupas, redes de dormir, tapetes, enxovais e peças decorativas a partir do algodão que cultivavam na própria propriedade.
Eles colhiam palhas de plantas nativas para fazer chapéus, balaios, cestos, paneros, que usavam para armazenar alimentos, roupas e utensílios domésticos. Até hoje o Sr. José Sobrinho gosta de fazer sandálias de couro, que chama de “precatas”, para presentear filhas, netas e bisnetas.
Tinham muitos burros, jumentos e cavalos. Toda a família ajudava a cuidar dos bichos, que eram usados para o trabalho e também para passeios, quando visitavam parentes e amigos distantes.
José Sobrinho era um excelente curtidor e exímio artesão na arte de preparar produtos com couro do gado. Ele fazia vários itens, como bolsas, cintos, chapéus etc. Mas sua especialidade eram as selas e demais peças da montaria. As mulheres tinham “selas de lado”, pois antigamente não podiam sentar com as pernas abertas como os homens. As moças e senhoras sentavam-se de “banda”, como se dizia no linguajar popular daquele tempo. Era uma maneira de mostrar o respeito e o bom comportamento.
Em volta da casa eles plantavam diversos cereais, grãos e legumes no sistema de “roça de toco”. Esperavam a época da seca e cortavam no machado as maiores árvores. Depois colocavam fogo para limpar a área. A família toda se reunia, abriam as covas e lançavam as sementes. Cultivavam arroz, milho, feijão, abóbora, melancia, mandioca etc. Mantinham vigilância constante da plantação para evitar ataques de animais selvagens. Muitas vezes colocavam armadilhas no meio dos cultivos para pegar os bichos.
O preparo da farinha era algo especial que todos sabiam fazer bem. Primeiramente, eles colhiam a mandioca e transportavam para perto da casa. Sentavam em roda e descascavam as manivas, colocavam de molho e faziam a massa. O Sr. José Sobrinho fazia ele mesmo os grandes “tapitis” de palha, que eram usados para secar a massa da mandioca. A etapa final era assar a farinha no forno à lenha. Depois colocavam em grandes cestos que ficavam armazenados dentro de casa.
No interior da cozinha tinha um giral de fora a fora, com dois longos troncos de madeira que usavam como suporte para os grandes cestos de mantimentos. Naquele tempo não era fácil comprar os itens básicos, por isso eles tinham que estocar a produção para o ano todo. Os cestos ficavam altos, acima das cabeças, o que evitava ataques de pragas e também eram práticos de se usar. No fundo dos cestos haviam pequenos orifícios tampados por rolhas de “taboca”. Assim, quando Dona Tereza queria uma porção de arroz ou farinha de mandioca, por exemplo, ela tirava a rolha e aparava o alimento direto na panela, que se enchia aos poucos, fazendo um barulhinho que lembrava a chuva sshhhh sshhhh ... Quando a panela estava quase cheia colocava a rolha no lugar. As crianças viam aquilo que parecia uma brincadeira e pediam para serem suspensas até o alto, só para puxar as rolhas e ver o arroz e a farinha cair. São esses tipos de lembranças simples da infância e juventude que carregamos com muita saudade por toda vida!!!
Todos viviam em sintonia com a natureza. Acompanhavam as estações da lua, a floração das plantas e o regime de vazão dos rios. Era só chegar a temporada de determinada fruta que as crianças saíam para colher os frutos. Elas se deliciam com puçá, cagaita, baru, pitomba, buriti, mama-cadela, macaúba, jatobá, pequi, caju etc. Também pegavam favos de mel em ninhos de abelhas silvestres.
A pescaria era outra grande diversão. Nos rios Gameleira, Novo e Balsas eles pegavam uma variedade enorme de peixes: piau, pacu, piabanha, tucunaré, surubim etc.
José Sobrinho gostava de caçar. Usava espingardas do tipo “bate-bucha”, bem comum naquele tempo. Ele comprava a pólvora, os chumbinhos e as estopas. Preparava as munições e saía para as caçadas, durante o dia e às vezes à noite. Ensinou aos filhos a fazer armadilhas e arapucas para pegar tatus, cutias, pacas e outros animais. Dessas andanças pelo meio da mata, José Sobrinho colecionou um monte de estórias de perigos e aventuras. Não tinha medo de nada, enfrentava qualquer situação. Matava antas, veados, catitus, capivaras, jacarés, cobras, mutuns, jaós, perdiz etc.
Também matou muitas onças-pintadas, pretas e pardas. Ele lembra-se que num certo dia estava caminhado pela mata e deu de cara com uma onça-pintada. Ele pegou a arma para atirar, mas a fera veio rápido demais, como um relâmpago, e pulou em cima dele. Por sorte e destreza conseguiu se salvar. A onça mordeu feroz o cano da espingarda e José Sobrinho fulminou o bicho com um tiro na boca. Depois do susto agradeceu a Deus pelo livramento. Ele matava os animais por que era uma necessidade. Fazia isso para defender sua vida, seus entes queridos e o gado - que era a principal fonte de renda. Retirava e curtia o couro das onças, que depois usava para enfeitar a casa ou vendia por valores significativos, complementando a renda da família.
Em 1961, eles mudaram-se para a beira do rio Gameleira, que hoje pertence ao município de Silvanópolis, mas à época era Porto Nacional, pois Silvanópolis era apenas um povoado.
No final da década de 1970, iniciaram nessa região inúmeros movimentos pela emancipação de vilas e povoados, que serviram como efeito catalisador que levou a criação do Estado do Tocantins.
Naquela época, o povoado de Silvanópolis pertencia ao município de Porto Nacional, que está distante cerca de 800 quilômetros de Goiânia, a capital de Goiás. Seus moradores se sentiam isolados e insatisfeitos com a ausência dos governantes.
No final dos anos 70, José Sobrinho e Tereza viram a luta pela emancipação do Povoado de Silvanópolis, através da mobilização de autoridades locais, comerciantes, produtores rurais, professores e estudantes.
Em 10 de junho de 1980, Silvanópolis deixou de ser povoado e tornou-se Cidade, desmembrada de Porto Nacional. A sede do Município foi instalada em 01 de fevereiro de 1983, sendo eleito o primeiro Prefeito Sr. Alexandrino Ferreira dos Santos, permanecendo com um mandato durante 06 (seis) anos consecutivos.
José Sobrinho, sua esposa e filhos também viram a criação do Estado do Tocantins, pela Constituição de 1988. O 1º Governador eleito foi o Deputado Federal José Wilson Siqueira Campos, que conduziu as primeiras ações para efetivar a implantação do Estado do Tocantins.
O antigo Norte de Goiás que era considerada uma região distante e sem infra-estrutura mudou rapidamente. A nova capital – Palmas – atraiu uma multidão de pessoas que vieram cheios de sonhos de uma vida próspera. Na década de 1990, muitas mudanças significativas ocorreram na região, abertura de novas estradas, construção de pontes, asfaltamento de rodovias, criação de novos municípios etc. Em todas as localidades a população rural foi diminuindo, sendo atraída pelos serviços oferecidos pelas cidades.
Em 2008, seguindo essa mesma tendência, José Sobrinho e Tereza vieram para a cidade de Silvanópolis. Sua propriedade ficou aos cuidados do filho Manoel Pereira da Silva. Mesmo morando na cidade, eles mantém os mesmos hábitos, criando galinhas ao fundo de casa, plantando mandioca no lote ao lado da residência, fazendo carne de sol, preparando as refeições num fogão à lenha, cultivando ervas e hortaliças etc.
Desde então, eles tem recebido visitas constantes por parte de filhos e netos que retribuem com enorme amor e carinho os cuidados e assistência que os pais e avós tanto merecem.
Os aniversários e datas comemorativas são momentos para reunir os familiares, relembrar momentos bons, partilhar conquistas e alegrias.
Foi num desses encontros que pude reunir todas essas informações que aqui compartilho.
Logo a seguir estão algumas informações específicas de cada um dos 9 filhos do casal “José Sobrinho e Tereza”.
1) – AGOSTINHA DA SILVA REIS nascida em 05/05/1948, foi registrada na cidade de Miracema (Tocantins). Em abril de 1966 ela casou-se com Raimundo Reis, com quem teve 7 filhos: Marlene Silva Reis Dias (09/07/1967), Marlon da Silva Reis (17/04/1969), Maria do Carmo da Silva Reis (10/11/1970), Manoel da Silva Reis (10/05/1972), Arno da Silva Reis (24/07/1973), Marilene da Silva Reis (10/06/1974) e Maria Ivonete da Silva Reis (11/06/1976).
Agostinha da Silva Reis é uma matriarca forte, carismática, ousada e trabalhadora. De todos os filhos do casal José Sobrinho e Tereza é a que foi agraciada com a maior prole. Quem conhece Agostinha logo se impressiona, pois já teve a benção de se tornar bisavó. Ela possui 29 descendentes, sendo: 7 filhos, 17 netos e 5 bisnetos.
Logo a seguir apresento algumas informações da família de Agostinha da Silva Reis, a filha primogênita do casal José Sobrinho e Tereza.
- Marlene Silva Reis Dias casou-se com Wilson Cesário Dias, na cidade de Porto Nacional, e tiveram quatro filhos: Marcelo, Wilcilene, Wilcimar e Márcio (in memorian). Marcelo é casado com Ana Paula e tem um filho: Samuel (07/07/2008). Wilcilene é casada com Edvaldo e tem um filho: João Vítor (02/02/2010). Wilcimar é casada com Luiza e tem uma filha: Ane Sophia (08/06/2015).
- Marlon da Silva Reis casou-se com Nilva Cirilo da Silva, na cidade de Silvanópolis, e tiveram uma filha: Anna Júlia (10/07/2011).
- Maria do Carmo da Silva Reis casou-se com Antônio da Silva Cruz na cidade de Porto Nacional (Tocantins), e tiveram sete filhos: Leandro Reis da Cruz, Leonardo Reis da Cruz, Rosangela Reis da Cruz, André Reis da Cruz, Vitória Reis da Cruz, Camila Reis da Cruz e Gustavo Reis da Cruz. Leandro Reis da Cruz casou-se com Maria Cruz, em Porto Nacional, e tem dois filhos: Sabrina e Helean.
- Manoel da Silva Reis casou-se com Rosilmar, em Porto Nacional, e tiveram três filhos: Micaela, Emanuel e Graziele.
- Arno da Silva Reis não teve filhos.
- Marilene da Silva Reis também não tem filhos.
- Maria Ivonete da Silva Reis casou-se com Osvaldo Antunes de Souza, na cidade de Palmas, e tiveram dois filhos: Matheus e Davi.
2) - LUIZ PEREIRA DA SILVA (in memorian) nasceu em 04/07/1949, em Miracema (Tocantins). Em 1970 casou-se com Antônia Soares da Cunha, com quem teve oito filhos: Antônio Luiz Soares da Cunha (20/06/1972), Luiz Carlos Soares Reis (23/10/1973), Maria das Graças Soares Reis (16/02/1975), Roberto Carlo Soares Reis (24/05/1976), Maria dos Santos Soares Reis (01/11/1977), Jaime Adriano Soares Reis (30/12/1978), Jânio Soares Reis (20/07/1982), Jailton Soares Reis (20/11/1988).
Luiz Pereira da Silva era um homem trabalhador, que gostava de cultivar amizades, pensava na família, e deixou muitas saudades.
Logo a seguir estão algumas informações da família de Luiz Pereira da Silva, o primeiro filho varão do casal “José Sobrinho e Tereza”.
- Antônio Luiz Soares da Cunha casou-se com Euzeni Rocha e tiveram uma filha: Kaellen Cristina.
- Luiz Carlos Soares Reis não tem filhos.
- Maria das Graças Soares Reis casou-se com Domingos Silva, em 2002, em Porto Nacional, e tiveram um casal de filhos: Amanda Soares Rodrigues e Diogo Soares Rodrigues.
- Roberto Carlo Soares Reis tem uma filha: Reila Soares.
- Maria dos Santos Soares Reis casou-se com Adevânio, mas ainda não tem filhos.
- Jaime Adriano Soares Reis não tem filhos.
- Jânio Soares Reis não tem filhos.
- Jailton Soares Reis casou-se com Fernanda Reis, mas ainda não tem filhos.
3) - MARIA PEREIRA DA SILVA (in memorian), nascida em 20/08/1950, não teve filhos. Ela faleceu aos 20 anos, deixando enormes saudades.
4) – OSVALDO PEREIRA DA SILVA nasceu em 12/10/1951, no município de Miracema, e vive com seus pais até os dias de hoje. Ele não tem filhos.
Osvaldo é um homem trabalhador, cheio de talentos. Além de trabalhar como produtor rural é um exímio artesão. Aprendeu com seu pai a fazer muitos itens de palhas, mas é reconhecido também pelas belas esculturas que faz com madeira. Ele produz lindas peças decorativas representando animais, plantas, nomes de pessoas e cenas do cotidiano.
5) - MARIA NATIVIDADE PEREIRA DA SILVA nasceu em 01/01/1954, no município de Miracema. Em 31 de julho de 1974, ela casou-se em Porto Nacional com Otaciano Pereira da Costa (14/09/1949), com quem teve três filhos: Rosangela Silva Costa (12/06/1977), Tadeu Pereira Martins (12/09/1979) e Sérgio Roberto Silva Costa (12/09/1981).
Maria Natividade Pereira da Silva era exímia costureira, com enorme clientela na cidade. Uma mulher doce, alegre, cheia de amizades cultivadas com amor e bondade. Faleceu em 09 janeiro de 1997, aos 43 anos, deixando muitas saudades.
Logo a seguir estão algumas informações dos três filhos de Maria Natividade Pereira da Silva e Otaciano Pereira da Costa.
- Rosangela Silva Costa Salera (Engenheira Agrônoma) casou-se com Giovanni Salera Júnior (Biólogo), em 22 dezembro de 2009, na cidade de Gurupi (Tocantins), e tiveram um filho: Tiago Costa Salera (25/07/2014). Eles residem atualmente em Palmas.
- Tadeu Pereira Martins (Contador) casou-se com Karina Fonseca, em 13 dezembro de 2014, e residem em Gurupi (Tocantins). Eles não têm filhos.
- Sérgio Roberto Silva Costa (Administrador) casou-se com Ariela Carvalho de Araújo Costa, em 04 de junho de 2014. Eles trabalham no Centro Universitário UNIRG, e também não tem filhos.
6) – RAIMUNDA PEREIRA DA SILVA nascida em 10/09/1956, na cidade de Miracema. Ela casou-se em 03/03/1978 com Raimundo Pereira Gomes, na cidade de Gurupi (Tocantins), com quem teve dois filhos: Manoel Raimundo da Silva Gomes (26/09/1979) e José Alex da Silva Gomes (15/11/1980). Eles moraram durante muitos anos na cidade de Dueré. Trabalhavam na criação de gado na região da Ilha do Bananal. Em 2000, mudaram-se para Gurupi, onde vivem desde então.
Raimunda Pereira da Silva é uma mulher trabalhadora, honrada e dedicada à família. É também bastante prendada, como sua irmã Maria Natividade. Costura muito bem, fazendo tapetes, roupas, enxovais que lhe garantem uma renda extra. É uma mulher de coração generoso, que não mede esforços para ajudar seus pais, irmãos, filhos, e até mesmo desconhecidos podem contar com sua generosidade e benevolência.
Logo a seguir estão algumas informações da família de Raimunda Pereira da Silva e Raimundo Pereira Gomes.
- Manoel Raimundo da Silva Gomes teve uma primeira união com Lucélia Santos, que gerou como fruto uma bela filha: Gisele Silva Gomes (24/08/1999). Atualmente está numa segunda uniãounião com Cleide da Silva Rodrigues. Eles residem e trabalham em Gurupi (Tocantins).
- José Alex da Silva Gomes casou-se, em 2010, com Deilma Silva, na cidade de Gurupi, com quem teve um filho: João Guilherme Silva Gomes (01/07/2012).
7) – MANOEL PEREIRA DA SILVA nasceu em 18/10/1958, no município de Monte do Carmo. Em 1992, casou-se na cidade de Pindorama com Lucimar Aires do Nascimento. Atualmente eles moram em Silvanópolis, onde tiveram um filho: Gabriel Aires da Silva (16/07/1993).
Manoel Pereira da Silva é um homem trabalhador, de caráter, dedicado à família e aos amigos.
8) – RITA PEREIRA DA SILVA nascida em 11/11/1962, no município de Monte do Carmo. Em 1985, casou-se em Porto Nacional com Ibanês Machado Ramos com quem teve 5 filhos: Andreia Silva Ramos (18/12/1985), Sirlene Silva Ramos (18/01/1988), Jailson Silva Ramos (24/04/1989), Daniel Silva Ramos (31/10/1993) e Daniela Silva Ramos (18/02/1996).
Rita Pereira da Silva é uma mulher valorosa, cheia de fé, prendada, que expressa seu amor pela família, com muito carinho e zelo.
Logo a seguir estão algumas informações da família de Rita Pereira da Silva.
- Andreia Silva Ramos é casada há 13 anos com Juscelino, mas não tem filhos.
- Sirlene Silva Ramos é casada com Gilmar Pereira de Souza, com quem tem duas filhas: Ana Luysa Silva (24/12/2006) e Ana Lyvia Pereira Ramos (28/12/2008).
- Jailson Silva Ramos tem duas filhas: Suelen Silva Ramos (27/07/2009) e Maiza Eduarda Farias da Silva (27/09/2012).
- Daniel Silva Ramos não tem filhos.
- Daniela Silva Ramos é a filha caçula e não tem filhos.
9) – DEUZINA PEREIRA DA SILVA nasceu em 28/05/1964, no município de Monte do Carmo. Ela casou-se com Lucas Paulino Leal, em 20 de janeiro de 1985, na cidade de Porto Nacional, e tiveram 4 filhos: José Humberto Pereira Leal (23/03/1986), Lucilia Pereira Leal (13/07/1987), Célio Pereira Leal (20/02/1989) e Karla Pereira Leal (03/06/1991).
Deuzina Pereira da Silva é uma mulher especial, mãe amorosa, ótima esposa, dedicada ao lar, alegre, bondosa, humilde, charmosa e cheia de virtudes.
Logo a seguir estão Informações dos quatro filhos de Deuzina Pereira da Silva.
- José Humberto Pereira Leal casou-se com Francileide Ferreira Pereira, em 2008, com quem tem dois filhos: Lucas Ferreira Leal (10/12/2009) e Lorena Ferreira Leal (12/06/2014).
- Lucília Pereira Leal casou-se com Jurandir Carvalho, em 2013, e residem em Goiânia. Dessa união, tiveram um filho: Kallebe Carvalho Leal (17/02/2015).
- Célio Pereira Leal vive em Silvanópolis e não tem filhos.
- Karla Pereira Leal não tem filhos.
Após fazer essa Árvore Genealógica observamos várias curiosidades. Do total de 75 descendentes de José Sobrinho e Tereza encontramos 39 homens e 36 mulheres. E o mais interessante é que a cada geração a proporção de homens e mulheres vai se alternando, ora com mais representantes do sexo masculino, ora com mais representantes do sexo feminnino. Eles tem 9 filhos, sendo 3 homens e 6 mulheres. São 30 netos, com 18 homens e 12 mulheres. Com os bisnetos o número de mulheres volta a ser maioria. Dos 31 bisnetos, 15 são homens e 16 mulheres. Já com a geração de tataranetos nova mudança. Até o momento, dos 5 tataranetos, 3 são meninos e 2 são meninas. Uma curiosidade interessante que não se vê sempre.
José Sobrinho e Tereza estão chegando perto de completar um Século de vida, com muitas estórias, lembranças de situações inusitadas, superações, conquistas e muitas alegrias!!!
Não há dúvida que José Sobrinho e Tereza são uma grande referência para toda a família e, por que não dizer, para todos os brasileiros que deixaram seus estados de origem e vieram cheios de esperança e coragem para viver aqui, ajudando a tornar o antigo Norte de Goiás num estado novo – o Tocantins – que hoje é reconhecido como uma terra próspera e cheia de oportunidades!!!
Esse Artigo é uma singela homenagem a esse querido casal de idosos da cidade de Silvanópolis, que ficará na internet como uma lembrança permanente de parte daquilo que eles realizaram e representam para tanta gente.
Com certeza esse casal merece ter suas vidas narradas numa obra literária, contando toda a trajetória, desde o seu nascimento até a atualidade. As lutas que enfrentaram trabalhando praticamente toda a vida na roça para criar os nove filhos, além dos casos engraçados, curiosos e felizes que eles acumularam em tanto tempo juntos. Certamente que uma obra dessas pode servir de inspiração para as novas gerações, que se encherão de orgulho, força e fé para superar qualquer desafio, dando seqüência nessa virtuosa linhagem. Esse Artigo já é um primeiro passo para consolidar essa proposta ...
Muitos pais se preocupam em deixar bens materiais para seus filhos. Entretanto, quando eles partem o que os familiares mais se lembram são dos bons momentos que passaram juntos. Os bens materiais por mais caros que sejam, sem a presença querida do pai ou da mãe, têm pouquíssimo significado. O ouro e a prata sem o amor e a alegria valem menos que o ferro e o barro. Da mesma forma, quando amamos alguém o que realmente queremos são sua companhia e seu afeto!!!
Não tenho dúvidas de que todos que conhecem, admiram, respeitam e amam o casal José Sobrinho e Tereza têm enormes tesouros para levar por toda vida!!!
Palavras, gestos, expressões, afagos, abraços e sorrisos de nossos pais, irmãos, tios, primos, avôs e bisavós são tesouros valiosos que não tem preço. Essas lembranças não perdem o brilho, não são corroídas pela ferrugem, nem destruídas pelas traças. Por isso precisamos cultivá-las e valorizá-las diariamente!!!
José Sobrinho e Tereza tem em suas vidas esse exemplo de como a força de cidadãos dignos, trabalhadores, cheios de fé e disposição podem fazer a diferença.
Os momentos bons das vidas de José Sobrinho e Tereza ficarão eternizados na memória e no coração de cada membro da família!!!
BIBLIOGRAFIA:
BRASIL. 1988. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília (DF). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
CIDADES DO MEU BRASIL. 2016. Silvanópolis – Tocantins. Disponível em: http://www.cidadesdomeubrasil.com.br/TO/silvanopolis
IBGE. 2016. Silvanópolis – Tocantins (Histórico). Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=172065&search=tocantins|silvanopolis|infograficos:-historico
OLIVEIRA, Maria de Fátima. 1997. Um Porto no Sertão: Cultura e cotidiano em Porto Nacional 1880/1910. Dissertação (Mestrado em História). Universidade Federal de Goiás. Goiânia. 177p. Disponível em: https://pos.historia.ufg.br/up/113/o/OLIVEIRA__Maria_de_F_tima._1997.pdf
PREFEITURA DE PORTO NACIONAL. 2016. Um breve histórico sobre a fundação e emancipação política de Porto Nacional. Disponível em: http://www.portonacional.to.gov.br/pagina-cidade-um-breve-historico-sobre-a-fundacao-e-emancipacao-politica-de-porto-nacional.html
SEPLAN - Secretaria do Planejamento e da Modernização da Gestão Pública. 2013. Indicadores socioeconômicos do Estado do Tocantins. Palmas, 48p. Disponível em: http://central3.to.gov.br/arquivo/239017/
SEPLAN - Secretaria do Planejamento e da Modernização da Gestão Pública. 2013. Perfil Socioeconômico dos Municípios do Tocantins: Município de Silvanópolis. Palmas, 29p.
VALDEZ, Diane & RIBEIRO, Miriam Bianca Amaral. 2009. Navegando pela história do Tocantins: material didático para infância. Revista UFG, Ano 11, nº 6, 175-184p. Disponível em: http://www.proec.ufg.br/revista_ufg/junho2009/navegando.pdf
WIKIPÉDIA. 2016. Carolina (Maranhão). Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carolina_(Maranh%C3%A3o)
WIKIPÉDIA. 2016. História do Tocantins. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Tocantins
WIKIPÉDIA. 2016. Lista de Governadores do Tocantins. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_governadores_do_Tocantins
WIKIPÉDIA. 2016. Palmas. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Palmas
WIKIPÉDIA. 2016. Pindorama do Tocantins. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pindorama_do_Tocantins
WIKIPÉDIA. 2016. Porto Nacional. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Nacional
WIKIPÉDIA. 2016. Riachão (Maranhão). Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Riach%C3%A3o_(Maranh%C3%A3o)
WIKIPÉDIA. 2016. Silvanópolis. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Silvan%C3%B3polis
WIKIPÉDIA. 2016. Tocantins. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tocantins
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Palmas - TO, Agosto de 2016.
Giovanni Salera Júnior
E-mail: salerajunior@yahoo.com.br
Curriculum Vitae: http://lattes.cnpq.br/9410800331827187
Maiores informações em: http://recantodasletras.com.br/autores/salerajunior