The Brazilian wax
Se você não tem perereca, nem perca tempo em continuar lendo. A menos que seja boneca, e à sua feminilidade, com humildade, me rendo. Não merendo, contudo. Acabei de jantar, e outras razões teria a citar, sem me excitar, ou hesitar.
Mas o objeto de nossa fala - crianças, fora da sala - é a depilação pubianas, a que as mulheres, em aparente e acachapante maioria, costumam submeter-se. Auto-inflingidas por vezes, mas nos salões de beleza é que ganham mais destaque, ainda que evitando exposição em demasia à esperançada macharia. Ao menos à luz do dia.
O método denominado Brazilian wax, literalmente cera brasileira, é popular no mundo todo, e é relativamente recente, atribuindo-se sua criação, em 1987, a sete - sim sete - irmãs brasileiras que, suponho, seriam donas de cobiçadas e ouriçadas cabeleiras. E justamente nas partes menos altaneiras.
E a sua moda pegou. À base da cera quente, fizeram nos Estados Unidos, igual devastação à que se produz na nossa outrora tão pujante e imaculada Amazônia. Arrancam tudo. Deixando apenas, convém lembrar, a mata ciliar. E por ironia, quem diria, quem daria, na Terra de Marlboro - desde muito antes que por aqui aparecesse um MarlMoro, escalpelando tudo, principalmente se for PT. O resto, presto, decide você...