LEONARDO DI SER PIERO DA VINCI (1452-1519)

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Leonardo Di Ser Piero da Vinci nasceu em 15 de abril de 1452, filho ilegítimo de um notário e proprietário de terra, Ser Piero, que provinha de família nobre, com Caterine, que se supõe ser escrava vinda do Oriente Médio. Artista, anatomista, engenheiro, matemático, músico, inventor, arquiteto, escultor, gênio de variados ofícios. Quando nasceu, em seu berço pousou um falcão, fato que sempre foi lembrado por Leonardo, e que lhe levou a manter curiosidade por falcões. Também na infância ele lembra de observar com temor e curiosidade uma caverna, que o despertou profundo interesse. O menino então com a mãe, e esta vendo que ele tinha talentos, foi levado e entregue aos cuidados do pai, que logo percebeu estes dotes artísticos no filho, assim o levando com 14 anos para a oficina de Verrochio, como aprendiz. Já com 18 ou 20 anos era um artista reconhecido e respeitado. Seu pai quando ele foi levado aos seus cuidados, estava casado com uma moça de 16 anos, Albiesa di Giovanni Amadori. Da Vinci tinha boa relação com a madrasta, a qual chamava de madrinha, porém esta não viveu muito, e também não deixou filhos. Com 20 anos ele se torna mestre na Guilda de São Lucas. Foi assim antes discípulo de Verrochio, que era também ligado ao hermetismo e alquimia. Daí que parece vir a influência polêmica e esotérica do pintor renascentista, o que tratarei a frente. Mas seu pai, após o falecimento de madrasta, casa-se ainda por duas vezes. Além da boa relação com a madrasta, ele tinha simpatia por tio Francesco e por avô, Antônio. Frequentava a paróquia de Santa Croce. No que se refere a aparência, Leonardo tinha cabelos longos, louros, e olhos claros. Também ele tratava bem as pessoas. Contemporâneo de Michelângelo, Rafael e outros grandes artistas renascentistas, ainda recebe certa crítica de Michelângelo, mostrando certa competição. Algo que vem a abater Leonardo é a acusação que sofre por crime de sodomia, ou homossexualismo, com mais três alunos do ateliê, mais especificamente um que seria chamado hoje de “garoto de programa”, Jacobo Saltarelli, que era conhecido por prostituição. Mas Da Vinci foi absolvido por falta de provas. Contudo, há quem diga que ele era mesmo homossexual. Com relação aos seus trabalhos científicos, muitos eram escritos em códigos ou escondidos. Na arte usava de perspectiva, cores realistas, realismo nas figuras humanas, que demonstravam emoções, paisagens e no geral tinham as obras caráter religioso. Na sua obra mais famosa, Monalisa, ou Gioconda, ele usou a técnica do esfumaçado. Seu pai morre em 1504, o que lhe fez voltar para Florença, para resolver sobre assunto da herança. Retorna em seguida a Milão para terminar obras inacabadas. Leonardo era um visionário, e assim inventor, de modo que criou máquinas voadoras e muitos mecanismos, como o helicóptero, bem como o tanque de guerra. Há quem diga que ele era um viajante do tempo. Ainda mais, nos seus desenhos há inclusive o que seriam naves espaciais. Um exemplo de proporção é também o homem vitruviano. Fato é que para não apenas ele, mas muitos artistas famosos, havia um padrão formado em figuras geométricas para a disposição de figuras na composição, como se partir de um triângulo, de um retângulo, ou mesmo em uma proporção áurea ou sagrada. Fala-se de um M que é formado na Santa Ceia, e disso indicar a Maria Madalena ou mesmo havendo uma marca de Templários. Isso indica um esoterismo e geometria sagrada não apenas em Leonardo, mas em uma infinidade de grandes nomes da arte. Mas entrando no misticismo, dizem que da Vinci era membro do Priorado de Sião, e até Grão Mestre dessa. Fato é que ele conhecia o ocultismo, por ter contato com mestre Verrochio, que era alquimista. Também o ocultista Samael Aun Weor disse que a Monalisa faz parte de uma arte iniciática, e que Da Vinci era também astrólogo. Monalisa representaria a kundalini. Também na Santa ceia estaria uma representação dos 12 signos do Zodíaco e mito solar. Há quem diga que o paganismo na Monalisa seria maior, representando deuses Amon (Mona) e Ísis (Lisa). No fim da vida vai viver no Castelo de Cloux, em Amboise. Fica ainda com a mão direita paralisada e escreve sem parar com a esquerda. Falece em 2 de Maio de 1519, aos 67 anos.