o palhaço feio e a vida

O palhaço feio e a vida.

Entre bailarinas magias tendas

Horas infindáveis de risos e cantos

Malabaristas coloridos

Foi o início turbulento de uma vida

Rodas cavalinhos sonhos e

Muitas noites de esplendor, donde

A maça era a do amor

A diversão era viver com prazer

Um aprendiz de cupido, observando

Flechas acertando corações

Assim cresceu com obediência a tudo

A vida passou e chegou a seu destino

O grande palco não é mais colorido

Aprendeu com amargura

Que as coisas não eram feitas só de sonhos

Não eram mais bailarinas

Rodopiando tirando aplausos

Nesse novo palco o público era da dor

Dá estrema necessidade da sobrevivência

Mas continua a tirar suspiros

Hoje o menino é homem

Nas suas escritas

Às vezes causando emoção

Feliz e triste às vezes

Pois esse palhaço que escreve

Na verdade, só queria tirar lhe

Um comovido...

Sorriso.