Toninho Fofonka.

Toninho FoFonka e Belinha.

Antonio Fofonka Sobrinho.

Isabel Reis Fofonka.

Um pedacinho da história

De um amigo de verdade

Que vive a realidade

Das voltas que a vida dá

Sempre disposto a trabalha

Na lavoura ou comerciante

Muito firme e confiante

Pra os sonhos realiza.

Se criou lidando na roça

Nas margens do rio do sino

Com o sonho em menino

De um dia ser gaiteiro

O tempo passou ligeiro

O sonho se realizou

E com a gaita que ganhou

Conseguiu ganhar dinheiro.

Logo passou a animar

Os bailes da região

Conservando a tradição

Este gaúcho bacana

E se a memória não me engana

Imitando Pedro Raimundo

Alegrava todo mundo

Cantando a mariana.

Com dezenove anos de idade

Casou com dona Isabel

E cumpriu bem o seu papel

O jovem agricultor

Que além de ser cantor

um marido dedicado

E seus filhos foram criados

Com carinho e amor.

Na união deste casal

Cinco filhos foram gerados

E um deles foi chamado

Pra viver na eternidade

Deixando a dor da saudade

Que logo foi superada

E a família foi criada

Com fé e felicidade.

O Jadir, a Rut e a Loide

Seguidos pela Maria

Foram trazendo alegria

Por enchendo o espaço

Cada um fez um pedaço

E seu Toninho atendo

Garantia o sustento

Com sua gaita nos braços.

Mas o casal tinha sonhos

E precisava ir além

Gravataí entra também

No destino que foi traçado

Trabalhando com mercado

Conseguiram prosperidade

Com respeito e honestidade

Mais um sonho realizado.

Vinte e três anos pôr lá

É hora de se aposentar

Então decidirão voltar

A morar no interior

Pra vida de agricultor

Criando, gado, porco e galinha

Junto com dona Belinha

O seu eterno amor.

Me falou com muito orgulho

Dos caminhos trilhou

Da família que criou

Dando amor e educação

Que guarda no coração

E não foge da memória

Oitenta e três anos de história

Conservando a tradição.

Saudosa, a dona Isabel

Também faz parte do assunto

Ela que sempre estava junto

Lutando com o marido

Que ficou meio perdido

Ao perde sua jóia preciosa

A peça mais valiosa

Do tesouro construído.

Seus familiares confirmam

Sua generosidade

Amor e felicidade

Com que recebe um parente

Que vive sempre contente

Colhendo o que plantou

E no coração depositou.

O amor pôr seus descendentes.

Poeta Edgar
Enviado por Poeta Edgar em 21/05/2016
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