O eu (A garota sonho)
Tenho uma alma faminta
Um ser cheio de pensamentos.
Medos nunca foi meu forte
Tentar evita-los sempre foi minha meta
Mas, o que é uma vida sem medos?
Uma vida vazia?
Acredito que no fundo sempre fui isso
Vazia, mas também completa
Repleta de planos
Há palavras demais aqui dentro
Embaralhadas. Soltas, vagando.
Ah, sempre fui uma bagunça!
Um quarto bagunçado, esperando para ser arrumado
Uma bagunça interna
Porque aqui dentro sempre pareceu haver um furacão.
Calmarias e ondas agitadas
Sempre fui assim
Mas também sou um barco solitário
Vagando em meio a uma tempestade
Por vezes afundando e voltando.
Alta em tamanho; alta em sonhos
Sou quase totalmente repleta de sonhos
Caminhos a traçar
Um futuro a conquistar.