Mãe guerreira

Este casal apaixonou - se e casou no final dos anos 50, eles casaram - se e ganhou um sitio de presente herdado do pai da noiva, este casal chamam - se Catarina e Antônio, no começo do casamento eram muito feliz entre eles, então o casal Catarina e Antônio teve nove filhos, quatro mulheres e cinco homens, o tempo foi passando,as crianças ainda pequenas e os dois lutando para cria - lós, o pai Antônio cuidava de uma olaria de tijolos que hoje é chamado de cerâmica, esta olaria era dele, bem simplesinha junto com os filhos mais velhos homens, Antônio amava muito seus filhos, por isto gostava de levar eles para junto dele e fica na olaria, já a Catarina tomava conta de casa e dos filhos menores, lavava roupa no riacho e as crianças aproveitava para tomar banho, ela fazia comida no fogão á lenha; pitado de barro branco.

A casa deles eram feito de tijolos de barros, feito pela própria olaria e de madeiras, o chão de casa era totalmente de barro amassado, era uma vida simples e feliz, ao passar do tempo Antônio começou a beber muito sem parar, de repente ele ficou doente do coração assim ficou acamado, com os filhos já maiores Catarina começou a lava roupas dos vizinhos para ajudar em casa, ela não tinha condição de tomar conta da casa, da olaria e do sitio, então Catarina vendeu o sito e a olaria, o povo da região aproveito da situação, e um deles comprou por menor preço, Catarina mudou - se para uma casinha singela e simples, e chegaram até passar necessidade, precisou da ajuda da igreja evangélica; que eles frequentavam.

Antônio foi ficando mais doente, um conhecido da igreja o levou para tratar em outa cidade, dai realmente Catarina ficou com seus nove filhos sozinhos, um dia eles recebem uma carta dizendo que Antônio tinha falecido e dizia que tinha enterrado por lá mesmo, Catarina ficou muito abalada nem pode ver seu marido, não soube se teve velório e onde foi enterrado, ela sofreu muito com a falta do marido e pai dos seus filhos, mas brava com com a situação, com muita força levantou a cabeça, e foi cuidar dos filhos, assim mudou - se para outra cidade perto da capital, ela chegou a morar na casa de parentes, depois foi morar de aluguel dividindo com a irmã solteira, a mãe e o pai, e mais quatro sobrinhos; filhos do seu irmão que já tinha falecido.

Catarina conheceu umas vizinhas que a levou, para trabalhar em uma horta de hortaliças amarrando couve, pela idas e vidas conheceu um vereador, que ajudou a conseguir uma área na favela que era da prefeitura, para construir sua casa, então juntaram - se os parentes para construção do barraco de três cômodos, assim ela mudam para o barraco sem rebolco, com o chão liso queimado, chovia por dentro porque a laje não tinha telhado, e também não tinha luz e água encanada e esgoto, seu patrão que era muito generoso levava água todos os dias em um tambor da horta, assim os filhos mais velhos foi casando; ela sempre lutando para alimentar os filhos menores.

Seu patrão Antônio Fulo sempre que podia ajudava ela, foi passando o tempo Catarina nunca casou - se novamente, achava que os filhos vinha sempre em primeiro lugar, Catarina conseguiu - se aposentar por ser viúva, com ajuda da patroa da sua filha, então passando mais de trinta anos, Catarina resolveu vender seu barraco, por causa de um vizinho muito encrenqueiro, que odiava ela pensou até em mata - lá, foi morar em um galpão na fazenda do genro, mas ela conseguiu comprar uma casa com um lote bem grande, na cidade do interior perto da capital, lá continuou sua vida, só agora com dois filhos que restaram, e um deles ficou doente com a síndrome do pânico; mas com ajuda ele aposentou - se.

Catarina ficou triste deixar para traz seu único amigo, Antônio Fulo que foi seu patrão mais de trinta anos, mas ela fez novos amigos na nova cidade que era muito pequena, que acolheu muito bem, lá ela juntava seus filhos para comemora o natal todos juntos, e a vida dela seguia com muito otimismo, até que descobriu uma doença que estava com cirrose hepática, por um tempo Catarina viveu com muita alegria,novamente descobre outra doença, desta fez foi diabete e tinha que tomar insulina todos os dias, mesmo assim não se abateu, fez amizade no posto medico e até com os médicos ela fica bem arrumada acostumava até andar de óculos escuros, por causa da cirurgia que fez nos olhos, efeito da catarata, certo dia fez uma cirurgia que não podia fazer, por causa da cirrose hepática e sem falar na idade que tinha 86 anos, então deu uma hemorragia e ficou internada por 15 dias, mas não aguentou veio a falecer, este ano faz quatro anos de morte, e encontra - se com seu marido Antônio, e com seu grande amigo Antônio Fulo, assim foi um pequeno resumo da história desta mulher, mãe guerreira; Catarina Ziagua de Jesus...

paulo ziagua
Enviado por paulo ziagua em 09/02/2016
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