Família Lizarelli no Brasil
 
Luiz Carlos Pais
 
No dia 28 de dezembro deste ano de 2016 completará um século de um evento muito importante para a família Lizarelli no Brasil. Trata-se do casamento, ocorrido em São Simão, SP, de um jovem sapateiro italiano que se chamava Vincenzo Lizarelli com uma professora normalista que se chamava Fernanda Martineli. Portanto, é oportuno fazer este registro para reverenciar a memória deles, bem como dos demais membros da família. Desse modo, este histórico foi escrito para contribuir na tarefa de preservar a trajetória do casal de imigrantes Francesco Lizarelli e Teresa Polledri Lizarelli e de todos os seus descendentes que hoje moram em diversas cidades do país.
 
Francesco Lizarelli e Teresa Polledri Lizarelli vieram da cidade de Fabriano, Província de Ancona, região central da Itália, e tiveram sete filhos nascidos na Itália, antes de imigrarem para o Brasil. Conforme os registros no serviço de migração, os nomes dos setes filhos do casal são os seguintes: Ferdinando Lizarelli, Laura Lizarelli, Maria Lizarelli, Carmela Lizarelli, Olga Lizarelli, Vincenzo Lizarelli e Vitória Lizarelli. O patriarca da família, Francesco Lizarelli e seu filho mais velho, Ferdinando Lizarelli, desembarcaram no porto de Santos no dia 30 de outubro de 1895.
 
Foi preciso então esperar seis longos anos de perseverança para completar o projeto da imigração, visando reagrupar a família no Brasil. Durante esses seis anos, Francesco e filho mais velho trabalharam e economizaram os recursos necessários para viabilizar a viagem de Teresa Polledri Lizarelli (minha bisavó), juntamente com os outros seis filhos. O grande sonho da família era conquistar dias melhores no Brasil, como de fato ocorreu, aqui chegando no dia 27 de fevereiro de 1902. A família fixou residência em São Simão, distante 136 quilômetros de São Sebastião do Paraíso, MG. Em São Simão, Teresa e Francesco tiveram outros filhos. Américo, Vitório, Fernando Vitório, José Américo, entre outros, são nomes lembrados no imaginário da família, não foi possível ainda afirmar quais são os outros filhos do casal de imigrantes.
 
Francesco e Teresa, os sete filhos nascidos na Itália e mais os filhos nascidos após a imigração formam o grupo dos pioneiros da Família Lizarelli no Brasil. Se fixarmos o casal Teresa e Francesco como primeira geração, seus filhos pertencem à segunda geração, na qual está incluído meu avô Vincenzo Lizarelli. Esse grupo familiar, formado pelas duas primeiras gerações, originou a grande Família Lizarelli no Brasil, cujos membros podem, hoje, ser encontrados nas diversas regiões do país. Como minha mãe, Terezinha Lizarelli Paes, era filha de Vincenzo Lizarelli, este texto reúne mais dados do ramo familiar iniciado pelo meu avô que se casou com Fernanda Martineli. Como foi dito acima, foi em São Simão, SP, que Francesco e Teresa fixaram residência para iniciar uma nova fase de suas vidas.
 
Imigração para o Brasil
 
Para viabilizar a emigração, a família foi levada a dividir-se em dois grupos que aqui chegaram em datas diferentes. Primeiramente, desembarcou no porto de Santos, Francesco Lizarelli, no dia 30 de outubro de 1895, com 45 anos de idade, acompanhado do filho mais velho Ferdinando Lizarelli, então com 15 anos. Os dois vieram no navio América que saiu de Gênova e a viagem levou cerca de 30 dias. Francesco Lizarelli tinha conhecidos italianos que já moravam em São Simão. Uma região pioneira de grandes fazendas de café que receberam milhares de imigrantes italianos. Assim, o patriarca da família decidiu instalar sua sapataria nessa então promissora cidade. Começou então a trabalhar para economizar os recursos necessários para viabilizar a vinda da esposa e dos outros filhos que ficaram na Itália.
 
Passados seis anos da chegada de Francesco Lizarelli ao Brasil, Teresa Polledri Lizarelli pisou em terras brasileiras, no dia 27 de fevereiro de 1902, procedente de Gênova, porto mais próximo da Província de Ancona, onde morava a família. Vieram a bordo do navio francês Nivernais. Teresa estava então com 44 anos de idade e acompanhada de seus outros seis filhos, pois o mais velho, Ferdinando Lizarelli, já estava morando em São Simão, com o pai. Acompanhando Teresa estavam seus filhos: Laura Lizarelli, com 17 anos; Maria Lizarelli, com 16 anos; Carmela Lizarelli, com 13 anos; Olga Lizarelli, com 12 anos, Vincenzo Lizarelli, com 10 anos; e a caçula Vitória Lizarelli, com 8 anos. Idades estas que constam no registro no Museu da Imigração do Estado de São Paulo.
 
Sem pretender contar a história completa dos vários ramos familiares descendentes diretos de Francesco e Teresa, os próximos parágrafos registram apenas algumas informações que foi possível recolher. Mas, antes de avançar, é conveniente observar que o sobrenome da família, a princípio, era escrito com a letra “s”, ou seja, “Lisarelli” e não com a letra “z” como atualmente se escreve “Lizarelli”, conforme consta no livro de registro da imigração de Francesco e Ferdinando. No próprio registro de imigração de Teresa Polledri, o sobrenome aparece como “Lisarelli”. Esta grafia ainda aparece no título de eleitor de Vincenzo Lisarelli, obtido no cartório eleitoral de São Sebastião do Paraíso, no início da década de 1930. Depois dessa data, ao que tudo indica, consolidou a atual maneira de escrever, “Lizarelli”, embora haja também ramificações que passou adotar a grafia “Lizareli”.
 
Com base nos registros que consegui levantar e em outros documentos da família é possível estimar que Francesco Lizarelli nasceu em 1850; Teresa Polledri Lizarelli, em 1857; Ferdinando Lizarelli, em 1880; Laura Lizarelli, em 1884; Maria Lizarelli, em 1885; Carmela Lizarelli, em 1888; Olga Lizarelli, em 1889. Vincenzo Lizarelli, cuja cópia do registro de nascimento indica que nasceu em Fabriano, Província de Ancona, Itália, em 1891 e faleceu no Brasil, MG, em São Sebastião do Paraíso, em 1948; e Vitória Lizarelli nasceu em 1894, também em São Sebastião do Paraíso, MG.
 
Lizarelli em São Simão
 
O nome de Francesco Lizarelli consta no Diário Oficial da União, de 04 de abril de 1909. Trata-se de uma lista de artesões premiados pelo júri da Exposição Nacional de Agricultura e Indústria, realizada no Rio de Janeiro, no ano anterior. Este foi um evento comemorou o primeiro centenário da chegada da Família Real ao Brasil. Empresários, profissionais e artesões foram incentivados pelo governo a enviarem seus produtos para mostrar o que havia de melhor no país. Com esse objetivo, foram expostos: tecidos, roupas, calçados, móveis, bebidas, perfumes, e outros produtos. Até na década de 1920, há indicações de que Francesco Lizarelli exercia a profissão de sapateiro em São Simão, conforme consta no Almanak Laemmert de 1925.
 
Entre outros familiares de São Simão, estava o senhor Frederico Lizarelli trabalhou como latoeiro (artesão que trabalha na produção de objetos fabricados com metal) na oficina da Estrada de Ferro São Paulo e Minas, empresa com sede em São Simão. Assim, como o senhor Fernando Victorio Lizarelli foi vereador em São Simão. Em 1964, foi nomeado para exercer a função de assistente administrativo da Escola Agrícola de São Simão, conforme ato publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, de 8 de fevereiro de 1964. Foi homenageado com a atribuição do seu nome a uma avenida da cidade, onde se localiza a prefeitura. Ainda encontramos em tempos passados, a senhora Laura Lizarelli, filha mais velha de Teresa e Francesco, que se casou com Alexandre Lourenço. Laura e Alexandre deixaram descendentes. Uma filha do casal é Maria Lourenço, professora que se casou com José Diani, em 1948.
Vitória Lizarelli nasceu na Itália, em novembro de 1894 e faleceu em São Sebastião do Paraíso, MG, em 30 de maio de 1968. Casou-se com Francisco Gil Penha (tio Paco), nascido em 11 de abril de 1888. Vitória e Francisco tiveram filhos: Felisberto, Ernestor (1935), Francisco José Penha (músico), Flávio Penha e Félix Penha.
 
Um Papa na família
 
O Papa Paulo VI exerceu seu pontificado de 1963 a 1978. Seu nome era Giovanni Batista Enrico Antonio Maria Montini. Nasceu em Concesio, em 26 de setembro de 1897, e faleceu em Castelgandolfo, 6 de agosto de 1978. Seu pontificado ocorreu no dia 21 de junho de 1963. Nessa data um jornal da cidade paulista de Ribeirão Preto publicou notícia de que Laura Lizarelli, então residente naquela cidade, era primo do Santo Padre. Portanto, essa notícia leva a entender que o Papa Paulo VI era também primo de Vincenzo Lizarelli, irmão de Laura Lizarelli.
 
Fernanda Martineli Lizarelli e Vincenzo Lizarelli
 
Vincenzo Lizarelli casou-se com Fernanda Martineli, em São Simão, em 28 de dezembro de 1916. Em duas décadas, entre 1917 e 1937, o casal teve 11 filhos, três mulheres e oito homens. Com exceção do caçula, Antônio Lizarelli, que falecera ainda bebê, todos os outros se casaram e deram origem a uma parte da terceira geração da família, a qual é constituída por 32 familiares, constituindo o grupo de meus primos e primas em primeiro graus, mais minhas irmãs e irmãos, cujos nomes serão detalhados na continuidade deste texto. Muitos desses netos de Fernanda Martinelli e Vincenzo Lizarelli se casaram, tiveram filhos (quarta geração) e, atualmente, alguns deles já têm netos ou netas. Portanto, atualmente está em curso à formação das gerações sucessivas. Todos são personagens da história descrita neste texto.
 
Às vésperas de completar um século do casamento de Fernanda e Vincenzo, seus descendentes podem ser localizados em várias cidades do país. Fica cada vez mais difícil conhecer as relações de parentesco. Por esse motivo, relacionamos nomes, datas e eventos que possam nos aproximar um pouco mais. Dessa maneira, pensamos estar também agradecendo a herança mais valiosa deixada pelos nossos antepassados que é esta incansável força de lutar pela vida e a persistência na superação dos obstáculos que é um traço marcante dos imigrantes que deixaram do outro lado do mundo seus parentes para viver em terras hostis de outros tempos.
 
O casamento de Fernanda Martineli e Vincenzo Lizarelli realizou-se em 28 de dezembro de 1916. Francesco Lizarelli e Tereza Polledri Lizarelli – pais do noivo - e Domingos Martineli – pai da noiva - estavam presentes à cerimônia. Logo após o casamento, Domingos retornou à Itália para retomar suas atividades comerciais, onde já se encontrava sua esposa, Adélia Papi Martineli, que havia partido antes do casamento. Conforme consta na certidão de casamento, Vincenzo Lizarelli declarou ser negociante de calçados. O casal começou então vida nova em São Simão, onde tiveram seus cinco primeiros filhos, no período de 8 anos: Francisco Lizarelli (1916), Enzo Lizarelli (1919), Alda Lizarelli (1921), Gofredo Lizarelli (1923), e Delfo Lizarelli (1925). Em 1926, a família mudou-se para em São Sebastião do Paraíso.
 
A Estrada de Ferro São Paulo e Minas, empresa ferroviária com sede em São Simão, facilitava o acesso à cidade mineira. Nessa época, Vitória Lizarelli, irmã de Vincenzo Lizarelli, já estava morando em Paraíso, casada com Francisco Gil Penha, mais conhecido como tio Paco. A crise na produção do café havia abatido sobre o comércio de São Simão e São Sebastião do Paraíso ainda estava numa fase de expansão, oferecendo melhores condições de vida. A princípio, Vincenzo Lizarelli e Fernanda Martineli alugaram uma casa, nas proximidades do Largo São José, onde instalou uma oficina de sapataria. Logo seu trabalho ficou conhecido em toda a região, devido a sua habilidade de confeccionar calçados artesanais.
 
Uma de suas especialidades do meu avô sapateiro era fabricar calçados para pessoas com problemas ortopédicos, o que exigia a própria fabricação da forma de madeira específica para cada um desses clientes especiais. Com isso, conquistou ampla clientela que na época ainda vivia dias áureos de produção e de exportação de café. Entretanto, com a crise econômica de 1929, a situação modificou bastante, quando o governo Vargas pôs fim a velha política do café com leite, que beneficiavam paulistas e mineiros que se alternavam na presidência da república.
 
Com recursos recebidos de uma herança que Vincenzo Lizarelli foi buscar na Itália, a família adquiriu uma grande casa, localizada à Rua Pinto Ribeiro, próximo ao centro da cidade. Foi nesse tempo que Francisco, Enzo e Delfo aprenderam o ofício de e sapateiro. Em São Sebastião do Paraíso nasceram os outros seis filhos: Terezinha Lizarelli (1927), Adélia Lizarelli (1929), Fernando Lizarelli (1931), Vicente de Paula Lizarelli (1933), Fábio Domingos Lizarelli (1935) e Antônio Lizarelli (1937). Com exceção desse último, que falecera bebê, possivelmente acometido de meningite, todos os outros casaram e tiveram filhos. Mais uma geração, formada por 32 familiares, foi então constituída, os quais são os seguintes netos e netas de Fernanda e Vincenzo:
 
Thereziano Lizarelli, Antônio Lizarelli e Maria Fernanda Lizarelli. Filhos de Sebastiana Ferreira e Francisco Lizarelli;
 
Maria do Rosário Lizarelli, Rosa Lizarelli e Renzo Lizarelli. Filhos de Enzo Lizarelli e Aparecida Baranowski Lizarelli;
 
Aparecida Nogueira, Miriam Nogueira e Douglas Lizarelli Nogueira. Filhos e Benedito Rodrigues Nogueira e Alda Lizarelli;
 
Sônia Regina Nogueira Lizarelli, filha de Alzira Nogueira e Gofredo Lizarelli;
 
Cláudio Olegário Lizarelli e Amélia Fernanda Lizarelli. Filhos e Genny Olegário Lizarelli e Delfo Lizarelli;
 
José Mauro, Sérgio, Luiz Homero, João Luciano, Edson, Magda, e Sônia. Filhos de João Andreoli e Adélia Lizareli Andrioli;
 
Joster Mara Paes, Marene Lizarelli Paes, Luiz Carlos Pais, Margarida Fernanda Paes, José Vicente Herculano Paes, Evandro Lizareli Paes e Adriano Lizarelli Paes. Filhos de José Paes Terezinha Lizarelli Paes;
 
Luiz Fernando Lizarelli e Paulo Henrique Lizarelli. Filhos de Zuleima e Fernando Lizarelli;
 
Daniel Lizarelli e Ricardo Lizarelli. Filhos de Itaciara e Vicente de Paula Lizarelli;
 
Patrícia Lizarelli e Fabiane Lizarelli. Filhas de Maria de Lourdes Faustino Lizarelli e Fábio Domingos Lizarelli.
 
Fernanda Martineli
 
Natural de Lucca, região da Toscana, Itália, próximo ao centro metropolitano de Gênova, Fernanda Martineli nasceu em 10 de abril de 1894. Filha de Domingos Martineli e de Adélia Papi Martineli. Tinha uma irmã chamada Etelvina Martineli. Lembranças de familiares dão conta que seu pai era comerciante em Lucca. No contexto incerto da Primeira Guerra Mundial, por volta de 1915, a família resolveu vir conhecer ao Brasil, visitando familiares que naquela época estavam morando em São Simão. Tinha cerca de 20 anos, quando veio conhecer o Brasil, juntamente com seu pai e sua mãe. Na ocasião, Fernanda Martineli já era professora normalista formada na Itália. Em busca de familiares de Fernanda que residiam em São Simão, cumpre registrar que Teresina Eufêmia Martineli faleceu com 7 anos e seu túmulo está em um cemitério da referida cidade, no bairro de Bento Quirino. Este local fora escolhido para sepultar vítimas das epidemias que abatera sobre a cidade, como a febre amarela e a varíola. Conforme historiadores locais, um dos túmulos mais antigos do referido cemitério é aquele no qual jazem os restos mortais da menina Teresina Eufêmia Martinelli, falecida em 21 de julho de 1896. Trata-se de um túmulo construído com mármore de Carrara esculpido com ricos entalhes artesanais.
 
Em 20 de março de 1933, quando tinha 39 anos de idade, Fernanda Martineli Lizarelli obteve seu Título de Eleitor, no cartório eleitoral de São Sebastião do Paraíso (MG), quando o Juiz Eleitoral da cidade era o senhor Anphilóquio Campos do Amaral. Neste documento consta que Fernanda Martineli era natural de São Simão (SP). Dois anos depois, em 15 de janeiro de 1935, Fernanda recebeu uma carta de Lucca, escrita pelo seu cunhado, Giuseppe Quillici, casado com Etelvina Martineli. Giuseppe era proprietário de posto de combustíveis, localizada na Avenida Garducci, bairro de San Concordio, Lucca. A íntegra da tradução desta carta é a seguinte:
 
Prezada cunhada:
Recebi uma carta do senhor Dante Marcolini no dia 31 de dezembro de 1934 e de fato recusei enviar o seu dinheiro através do Banco e prometo que para o próximo dia 30 de janeiro você receberá o cheque como já foi avisado ao senhor Dante. Portanto, peço lhe que fique tranquila, pois ninguém mexeu no seu dinheiro e tudo aquilo que escrevi não foram desculpas para ficar com o seu dinheiro. Informe-se em qualquer Banco e veja se é possível fazer o envio do dinheiro. Pergunte ao senhor Dante Marcolini se é verdade ou não que ele recebeu a minha carta. Creio que pelo menos uma ele deva ter recebido, mas, até hoje, ele nunca respondeu minhas cartas. Posso assegurar-lhe que lhe escrevi três vezes, com certo intervalo de tempo entre uma carta e outra. Nós estamos todos muito bem e desejo o mesmo para a senhora e sua família. Na próxima carta mandarei a relação detalhada exata de quanto mandei ao senhor Dante Marcolini, isto é, no final do mês. Saudações cordiais, Giuseppe Quillici. Em tempo: Sua irmã deve ter escrito também.
 
Fernanda Martinelli Lizarelli faleceu em 1938, com 44 anos. Os seus cinco filhos mais novos tinham menos de 10 anos e o primogênito, Francisco, estava com 21 anos. Nos últimos anos de vida, Fernanda sofrera com um grave ferimento na perna que parecia incurável. Em consequência do ferimento, ela sentia fortes dores. Após o seu falecimento, Vincenzo viveu mais 10 anos e faleceu em 1948.
 
Vincenzo Lizarelli
 
Natural de Fabriano, Província de Ancona, região central da Itália, Vincenzo Lizarelli nasceu em 15 de março de 1891. Uma localidade não muito distante da cidade onde nasceu Fernanda Martineli, com quem viria a se casar no Brasil, anos depois. Filho de Francesco Lizarelli e de Teresa Polledri Lisarelli, um casal de imigrantes que por volta de 1905 já residia no Estado de São Paulo.
 
Sebastiana Ferreira Lizarelli e Francisco Lizarelli
 
Francisco Lizarelli era o filho mais velho do casal Fernanda e Vincenzo Lizarelli. Nasceu em São Simão, São Paulo, em 11 de novembro de 1916 e faleceu em São Sebastião do Paraíso (MG), em 09 de novembro de 1988. Tinha cinco anos, quando acompanhou seu pai em uma viagem à Itália, que durou cerca de 8 meses, realizada no período de setembro de 1921 a abril de 1922. Durante vários anos, Francisco Lizarelli trabalhou em sua Sapataria. Posteriormente, foi funcionário do Clube Paraisense. Casou-se com Sebastiana Ferreira Lizarelli, natural de São Sebastião do Paraíso, onde nasceu aos 20 de agosto de 1916 e falecida na mesma cidade, aos 06 de junho de 1996. Sebastiana e Francisco tiveram três filhos: Antônio Lizarelli, Thereziano Lizareli e Maria Fernanda Lizarelli.
 
Antônio Lizarelli nasceu em São Sebastião do Paraíso (MG), em 15 de outubro de 1942. É casado com Maria da Silveira. Maria e Antônio tiveram duas filhas. Márcia Lizarelli e Marilda Lizarelli.
 
Thereziano Lizarelli nasceu em São Sebastião do Paraíso, em 05 de junho de 1944. É casado com Maria de Lourdes Martins Lizareli. O casal tem quatro filhas. Fernanda Cristina Lizareli, nascida em São Paulo, em 20 de outubro de 1968; Fabíola Lizareli Romero, nascida em 20 de março de 1972, casada com Marcelo Romero e têm a filha Juliana Lizareli Romero; Flávia Lizareli, nascida aos 09 de setembro de 1980, e Fátima Terezinha Lizareli que nasceu em 01 de setembro de 1983. Em 2011, Fátima Terezinha Lizarelli era professora de Matemática em Paraíso. Em novembro de 2008, a imprensa local divulgou seu engajamento na realização de projetos educacionais de integração da escola com empresas instaladas na comunidade.
 
Maria Fernanda Lizarelli de Oliveira nasceu em São Sebastião do Paraíso, aos 21 de setembro de 1948. Casou-se com Adilu Oliveira de Souza, natural da mesma cidade. Nasceu aos 05 de agosto de 1946. Adilu trabalhou nas Centrais Elétricas de Furnas. Após aposentar-se, graduou-se em Direito. Maria Fernanda e Adilu têm os filhos: Jean Francisco Lizarelli de Oliveira é casado com Rosana Bernart Lizarelli de Oliveira. São filhos do casal: João Guilherme Bernart Lizarelli de Oliveira [19 de novembro de 1992]; Luiz Gustavo Bernart Lizarelli de Oliveira e José Eduardo Bernart Lizarelli de Oliveira; Luciana Lizarelli de Oliveira Berni, casada com Rodney Luís Castilho Berni. O casal tem as filhas: Anna Carolina Lizarelli de Oliveira Berni e Anna Victória Lizarelli de Oliveira Berni; Giovana Lizarelli de Oliveira e André Luiz Lizarelli de Oliveira .
 
Aparecida Baranowiski Lizarelli e Enzo Lizarelli
 
Enzo Lizarelli foi membro da equipe de futebol na Associação Atlética Paraisense, em 1948. Em sua juventude, Enzo era um dos melhores jogadores de futebol da cidade. No auge de sua carreira ele chegou a jogar como profissional em equipes do interior do Estado de São Paulo. Hoje, seu nome pode ser localizado em sites especializados na história do futebol. Entre as histórias do futebol paraisense, uma das mais emocionantes foi a de João Marcomini, colega de Enzo na equipe da Paraisense. Campolongo jogou na equipe do Botafogo de Ribeirão Preto e no Palmeiras, em 1949. o jornal “A Gazeta Esportiva”, em 12 de janeiro de 1949 publicou a manchete: “Campolongo entrou em atividades no Palmeiras”. Ainda sem ter seu contrato assinado com a equipe auriverde, Campolongo teve sua carreira interrompida em consequência de um acidente em uma partida de futebol em que atuava pela Paraisense contra a equipe de São Simão. São filhos de Enzo Lizarelli e Aparecida Baranowski Lizarelli: Rosa Lizarelli, Maria do Rosário Lizarelli e Renzo Lizarelli. Renzo Lizarelli casou-se com Romilda Cândido Lizarelli.
 
Alda Lizarelli Nogueira e Benedito Nogueira
 
Alda Lizarelli nasceu em São Simão, Estado de São Paulo, em 11 de março de 1921 e faleceu em São Sebastião do Paraíso, MG, aos 9 de setembro de 2000. Casou-se com Benedito Rodrigues Nogueira que nasceu em 05 de maio de 1914 e faleceu em 23 de junho de 1974. Era irmão de Jupira Jardim Nogueira (nascida aos 12 de setembro de 1919 e falecida aos 03 de março de 1989) e também era irmão de Alzira Nogueira que se casou com Gofredo Lizarelli. Tintureiro profissional, Benedito era também filatelista e tinha prazer de mostrar para os sobrinhos a sua preciosa coleção de selos. O casal Alda e Benedito teve os filhos Aparecida Nogueira, Myriam Lizarelli Nogueira e Douglas Lizarelli Nogueira que foi casado com Eliane. Douglas e Eliana são pais de Lucas Nogueira. Miriam Lizarelli Nogueira nasceu em São Sebastião do Paraíso, MG, aos 20 de junho de 1947 e faleceu na mesma cidade, em 23 de outubro de 2000. Era conceituada figurinista especializada em roupas femininas.
 
Alzira Nogueira e Gofredo Lizarelli
 
Gofredo Lizarelli nasceu em São Simão, em 1923. Filho de Vincenzo Lizarelli e Fernanda Martinelli Lizarelli. Casou-se com Alzira Nogueira Lizarelli e teve uma filha, Sônia Regina Nogueira Lizarelli. O Diário Oficial do Estado de São Paulo, de 13 de novembro de 1967, publicou ato de transferência do título eleitoral de Gofredo Lizarelli, da 254ª zona eleitoral da cidade de São de Paulo para a zona eleitora da Saúde, cidade de São Paulo. Sônia Regina casou-se com Ibrahim Abou Ajoue com quem teve filhos: Alexandre Lizarelli Ajoue e Rafael Lizarelli Ajoue.
 
Genny Olegário Lizarelli e Delfo Lizarelli
 
Delfo Lizarelli, mais conhecido no seio familiar como tio Zique, nasceu em São Simão, Estado de São Paulo, em 12 de março de 1925, filho de Vincenzo Lizarelli e Fernanda Martineli Lizarelli. Desde pequeno ele aprendeu, com o seu pai, o ofício de sapateiro. Ao completar maioridade foi trabalhar em São Paulo, Capital, onde trabalhou como estilista de calçados femininos, em conhecidas lojas da cidade. Quando sua irmã Terezinha Lizarelli casou-se, em 1949, ele lhe presenteou com um par de calçados, modelo Luiz XV, que fabricara especialmente para ela. Não podendo ele vir pessoalmente participar do casamento, enviou o presente por um portador. Uma lembrança que minha mãe jamais esqueceu. Em 1967, Terezinha fez uma viagem à São Paulo e se encontrou com seu irmão. Foi este um encontro muito emocionante, pois os dois não se viam há quase trinta anos. Delfo casou-se, em 1964, com Genny Olegário. A propósito do seu casamento, o Diário Oficial do Estado de São Paulo, de 25 de janeiro de 1964, publicou na página 41 o seguinte edital. A íntegra desse edital é a seguinte:
 
“Faço saber que pretendem se casar e apresentaram os documentos exigidos: Delfo Lizarelli e dona Genny Olegário, sendo o pretendente nascido em São Simão, Estado de São Paulo, aos 25 de março de 1925, sapateiro, estado civil solteiro, domiciliado e residente neste subdistrito, à rua Amaro Leite, 349, filho de Vincenzo Lizarelli e de Fernanda Martinelli Lizarelli; e a pretendente, nascida em Birigui, deste Estado, aos 18 de janeiro de 1937, operária, solteira, domiciliada e residente neste subdistrito à rua José Francisco Rego, 14, filha de José Olegário e de dona Amélia Olegário. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Lavro o presente para ser afixado em cartório publicado no Diário Oficial da Justiça. São Paulo, 23 de janeiro de 1964.”
 
Genny e Delfo tiveram dois filhos: Cláudio Olegário Lizarelli e Amélia Fernanda Lizarelli. Cláudio casou-se com Giene de Jesus Lizarelli com quem teve a filha Tatiane Silva Olegário Lizarelli. Amélia casou-se com Laércio Sales Silva e o casal teve três filhos: Jeferson Lizarelli Sales Silva, Gisele Catarina Lizarelli Sales Silva e Jonatan Olegário Lizarelli Sales Silva.
 
Terezinha Lizarelli Paes e José Paes
 
Terezinha Lizarelli Paes nasceu em 25 de abril de 1927, em São Sebastião do Paraíso. Casou-se com José Paes, em 1949 e teve sete filhos: Joster Mara Paes, Marene Lizarelli Paes, Luiz Carlos Pais, Margarida Fernanda Paes, José Vicente Herculano Paes, Evandro Lizarelli Paes e Adriano Lizarelli Paes. Faleceu em 09 de fevereiro de 1990. Quando nasceu, a economia da cidade começava a sentir os primeiros sinais de crise na cafeicultura e nos demais setores comerciais. A crise de 1929, momento da depressão econômica, começou a dar os primeiros sinais a partir dos meados da década, quando meus avôs procuraram melhores dias na cidade mineira. Nessa época, a viagem de São Simão à Paraíso era geralmente feita pela Estrada de Ferro São Paulo e Minas.
 
Teresinha foi alfabetizada por sua mãe, Fernanda Lizarelli, que tinha formação de professora primária obtida no Itália. Ao chegar ao Brasil, aprendeu fluentemente a língua portuguesa. Desde a infância, no ambiente dessa educação, principalmente reservada para as meninas, foi cultivado o gosto pela leitura de jornais, revistas e romances. Terezinha Lizarelli e José Paes se casaram em 22 de setembro de 1949.

Joster Mara Paes nasceu aos 22 de julho de 1950, em São Sebastião do Paraíso, MG. Recebeu diploma do Curso Normal realizado no Colégio Paula Frassinetti (1968). Iniciou carreira no magistério como professora na Escola Rural da Fazenda Itaguaba. Foi casada com Gilney Gonçalves com quem teve duas filhas: Maria Tereza Gonçalves, graduada em Ciências Contábeis, Cristina Paes Gonçalves (22 de julho de 1988) Curso de Direito (2012).
 
Marene Lizarelli Paes nasceu aos 5 de setembro de 1952, em São Sebastião do Paraíso (MG). É graduada em Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Passos, Minas Gerais, e aposentou-se como professora do Ensino Fundamental. Estudou no Curso Normal do Colégio Estadual Paraisense, quando o professor Carmo Perrone Naves era o diretor. Exerceu o magistério primário em escolas rurais e se aposentou como professora de Jovens e Adultos.
 
Luiz Carlos Pais nasceu aos 6 de abril de 1955, em São Sebastião do Paraíso. É professor Licenciado em Matemática pela Universidade Federal do Pará (1979); Mestre em Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1983) e Doutor na área de Educação Matemática pela Universidade de Montpellier (1991). É professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e reside em Campo Grande, desde 1984. Casou-se com a professora Maria Massae Sakate, Mestre em Educação Matemática. O casal tem os filhos. Luis Antônio Sakate Pais [30 de março de 1889]; Gabriel Augusto Sakate Pais [27 de julho de 1992] e Larissa Sakate Pais [20 de agosto de 1993] Em 2012, os três eram acadêmicos de Engenharia.
 
Margarida Fernanda Paes nasceu aos 26 de maio de 1957, em São Sebastião do Paraíso. Margarida é graduada em Ciências Contábeis. É aposentada como bancária. Casou-se com Victor Muniz, nascido em 14 de abril de 1951.
 
José Vicente Herculano Paes nasceu aos 3 de maio de 1960, em São Sebastião do Paraíso. Trabalha como funcionário de um posto de Gasolina da cidade. Casou-se com Francisca do Carmo Nogueira Paes, natural de São Sebastião do Paraíso, nascida aos 02 de novembro de 1967. O casal tem a filha Amanda Maria Nogueira Paes, nascida aos 16 de outubro de 1997.
 
Evandro Lizarelli Paes nasceu aos 10 de novembro de 1963, em São Sebastião do Paraíso. Foi empresário do setor madeireiro e atualmente exerce atividade agrícola na produção de café. Casou-se com Gisele Aparecida de Pádua, em 7 de novembro de 1987, com quem teve dois filhos: Leandro de Pádua Lizareli Paes, que nasceu em 24 de junho de 1989. Em 2013, Leandro graduou-se em Medicina pela Universidade Federal de São Carlos, e Giuliano de Pádua Lizareli Paes (03 de novembro de 1992), que em 2013, era acadêmico de Engenharia na Universidade Federal de São Carlos.

Adriano Lizarelli Paes nasceu aos 8 de janeiro de 1967, em São Sebastião do Paraíso. Foi o único dos irmãos que nasceu de parto realizado em hospital. É graduado em jornalismo pela Universidade de Ribeiro Preto. Durante cerca de quinze anos ele exerceu a profissão de jornalista em uma emissora afiliada da Rede Globo, TV Rio Sul, Rezende, Rio de Janeiro. Posteriormente trabalhou na Rede Bandeirante de Televisão, em Barra Mansa. Adriano casou-se com Thatiana Salustiano Silva Salgado, natural de Três Rios, Estado do Rio de Janeiro, nascida aos 02 de junho de 1978. Thatiana é filha de Luiz Ricardo Salgado e Iara Salustiano da Silva Salgado. O nome de casada passou a ser Thatiana Salustiano Salgado Lizarelli Paes. Thatiana e Adriano são pais da pequena Helena Salustiano Salgado Lizarelli Paes, natural de Volta Redonda (RJ), nascida aos 10 de setembro de 2009.
 
Zuleima Lizarelli e Fernando Lizarelli
 
Fernando Lizarelli nasceu aos 20 de setembro de 1931, em São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais. Fernando estudou em dois estabelecimentos de ensino primário de sua cidade natal, o Grupo Escolar Campos do Amaral e o Grupo Escolar Coronel João Cândido. Com sete anos começou a trabalhar em uma loja da cidade, onde aprendeu o ofício de vendedor de tecidos. Ao completar 18 anos foi trabalhar em São Paulo, onde aprimorou seus conhecimentos no comércio tecidos. Trabalhou na antiga “Casa Primavera”, loja de tecidos, localizada à Rua Marconi, no centro de São Paulo.

Em 1958, Fernando casou-se com Zuleima Gomes Lizarelli. A cerimônia foi realizada em São Paulo. Zuleima nasceu aos 4 de abril de 1935, em Milagres, Monte Santo de Minas. Filha de João Marcílio Gomes e Emília Garcia Oliveira Gomes. Trabalhou como comerciária no ramo de tecidos na Casa Marinheiro. Foi Manicure e trabalhou nas Lojas Americanas. Zuleima e Fernando uniram suas experiências no comércio e abriram a Boutique Zuleima, na cidade de São Paulo, bairro de Higienópolis. O casal teve os filhos: Luiz Fernando Lizarelli e Paulo Henrique Lizarelli.
 
Luiz Fernando Lizarelli nasceu em 14 de julho de 1959, em São Paulo. Em 2005, formou-se em Educação Física, vindo a trabalhar como professor em Espírito Santo do Pinhal, São Paulo. Casou-se com Sandra Ruocco Lizarelli e o casal teve três filhos: Matheus Ruocco Lizarelli [24 de outubro 1985], Bruno Ruocco Lizarelli [6 de Maio de 1988] e Gustavo Ruocco Lizarelli [15 de janeiro de 1991]. Luiz Fernando especializou-se em danças circulares e cativou muitos amigos. Foi querido por todos que o conheceram Deixou muita saudade, ao partir cedo!
 
Paulo Henrique Lizarelli nasceu em São Paulo, capital, em 09 de novembro de 1963. É Engenheiro Agrônomo formado. Trabalha no Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), onde exerce o cargo de Coordenador Estadual de Agroecologia do Estado do Paraná. É especialista no setor de agricultura ecológica. Casou-se Rosemari Flores Lizarelli, nascida em 20 de dezembro de 1967. Rosemari é natural de Ivaiporã, filha do senhor Osvaldo Flores, natural da Argentina e da senhora Lídia Celeti Flores, natural de Arceburgo, Minas Gerais. O casal Paulo e Rose reside em Ivaiporã, onde nasceram seus dois filhos: Thales Flores Lizarelli, nascido em 12 de julho de 1996, e Heitor Flores Lizarelli, nascido em 01 de setembro de 1988.
 
Adélia Lizarelli Andrioli e João Andrioli
 
Natural de São Sebastião Paraíso, Minas Gerais, Adélia Lizarelli nasceu a 16 de abril de 1929. Casou-se com João Andrioli, marceneiro, natural da mesma cidade mineira, nascido aos 12 de outubro de 1927. O casamento ocorreu no dia 8 de abril de 1948, em Paraíso, onde nasceram os três primeiros filhos do casal: José Mauro, Sérgio, Luiz Homero. No ano seguinte, 1949, João Andrioli foi testemunha de casamento de José Paes e Terezinha Lizarelli Paes. Posteriormente, o casal se mudou para a cidade de Maringá, Norte do Paraná, onde João Andrioli trabalhou como músico em uma banda. Também exerceu a mesma atividade em outras cidades. Em 11 de maio de 1951, a família residia em Taquaritinga, SP, e depois fixou residência em Jaboticabal, no mesmo Estado, onde nasceram os outros cinco filhos do casal: Solange, Magda, Sônia, João Luciano e Edson. João Andrioli faleceu no dia 1º de abril de 1981.

José Mauro Andrioli é natural de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais. Nasceu aos 24 de fevereiro de 1949. Seguiu a mesma profissão do pai, marceneiro, tornando exímio profissional na arte de entalhar madeira. Casou-se com Aparecida dos Santos Andrioli. O casal tem os filhos: Daniel Cristóvão Andrioli, Evandro Andrioli e José Mauro Andrioli Junior. Daniel casou-se com Valéria Andrioli e o casal tem dois filhos: João Pedro Andrioli, nascido em 2005, e Loressa Andrioli, nascida em 1995.

Sérgio Vicente Andrioli é natural de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais. Nasceu aos 15 de janeiro de 1951 e também seguiu a profissão do pai que era marceneiro. Casou-se com Maria Regina Marques Andrioli, sendo a cerimônia ocorrida em Jaboticabal, no dia 6 de outubro de 1974. Maria Regina e Sérgio têm os filhos: Murilo Andrioli, nascido em 28 de dezembro de 1974, Danieli Andrioli, nascida em 6 de janeiro de 1976 e Renan Andrioli que nasceu em 15 de setembro de 1984.

João Luciano Andrioli nasceu em Jaboticabal, São Paulo, aos 21 de agosto de 1966. Casou-se em primeiras núpcias com Dulcemara Amaral Andrioli (Falecida) e em segundas núpcias com Alessandra Lorando. A família tem os filhos: Lucas Augusto Andrioli e Natália Cristina Andrioli. João Luciano é formado em Ciências Biológicas pela Faculdade Barão de Mauá (1992), de Ribeirão Preto (SP). É mestre (1998) e doutor (2003) em Biotecnologia pela UNESP. Atuou como área administrativa da Universidade Estadual de Santa Cruz, em Itabuna, BA. Atualmente, João Luciano é professor do programa de Pós-Graduação em Biologia e Biotecnologia de Micro-organismos da mesma instituição, onde também orienta trabalhos de mestrado.
Sônia Andrioli nasceu em Jaboticabal (SP), aos 19 de outubro de 1964. Casou-se em primeiras núpcias com José Raymundo, falecido aos 25 de agosto de 1986. Casou-se em segundas núpcias com Marcelo Eduardo Giampietro. Sônia é mãe de Caroline Andrioli Raymundo, nascida aos 30 de agosto de 1985, e Maria Clara Andrioli Giampietro, nascida em 9 de setembro de 2002.
Magda Andrioli Regina nasceu em Jaboticabal, Estado de São Paulo, aos 25 de novembro de 1962.
Solange Andrioli Afonso é natural de Jaboticabal. Nasceu aos 14 de fevereiro de 1960. Casou-se com Dimas Gagliardi Afonso e o casal tem as filhas: Jaqueline Geovana Andrioli Afonso, nascida em 20 de julho de 1990 e Géssica Roberta Andrioli Afonso, nascida em 17 de fevereiro de 1992.

Luiz Homero Andrioli nasceu em Jaboticabal, São Paulo, aos 3 de agosto de 1953. Exerce a profissão de Marceneiro. Casou-se com Ana Maria Ferreira Andrioli e o casal tem os filhos Fabiano Henrique Andrioli, Simone Heloisa Andrioli e Giseli Cristina Andrioli.
Edson Andrioli nasceu em Jaboticabal, São Paulo, aos 20 de maio de 1975. Casou-se em primeiras núpcias com Roseli Aparecida de Araújo e atualmente é casado com Érica Ribeiro da Silva. É pai de Richard Araújo Andrioli, nascido aos 26 de fevereiro de 1996.
Itaciara Mariano Lizarelli e Vicente de Paula Lizarelli
 
Vicente de Paula Lizarelli nasceu em São Sebastião do Paraíso, em 24 de outubro de 1933, filho de Vincenzo Lizarelli e Fernanda Martineli Lizarelli. Por muitos anos, exerceu a profissão de sapateiro, em São Paulo para onde se mudou ainda jovem. Especializado na confecção artesanal de calçados femininos. Posteriormente, passou a trabalhar como jornaleiro na cidade de São Paulo. Proprietário de banca de revista próximo à Praça da Árvore. Ponto de encontro de vários amigos e conterrâneos paraisenses. Vicente é casado com a Itaciara Mariano Lizarelli, que nasceu também em São Sebastião do Paraíso, em 03 de janeiro de 1942. Itaciara é filha de Maria Silva Mariano e de Benedito Marino, renomado pintor de paredes e telas artísticas falecido em 1955 aos 49 anos de idade. Itaciara Mariano Lizarelli e Vicente Lizarelli têm dois filhos: Daniel Vicente Lizarelli nascido na cidade de São Paulo, em 30 de outubro de 1973, e Ricardo Alexandre Lizarelli que também nasceu em São Paulo, em 24 de abril de 1978.
 
Maria de Lourdes Faustino Lizarelli e Fábio Domingos Lizarelli
 
Fábio Domingos Lizarelli nasceu aos 21 de novembro de 1935, em São Sebastião do Paraíso (MG). É filho de Vincenzo Lizarelli e Fernanda Martineli Lizarelli. Fez carreira como bancário em uma importante instituição financeira do país. Casou-se, em 12 de julho de 1973, em cerimônia realizada em Casa Branca (SP), com Maria de Lourdes Faustino Lizarelli, natural de Divinolândia (SP), nascida aos 23 de agosto de 1951. Lourdes é filha de Nelson Faustino e de Paulina Franchi Faustino. Maria de Lourdes e Fábio têm duas filhas, a Patrícia Margareth Lizarelli e Fabiane Letícia Lizarelli.
 
Patrícia Margareth Lizarelli nasceu em São Paulo, capital, aos 13 de abril de 1974. Casou-se, aos 3 de outubro de 2008, Humberto Makyama, natural de Presidente Bernardes (SP), nascido aos 10 de novembro de 1967. Patrícia e Humberto têm dois filhos: Pedro Henrique Lizarelli Makyama, natural de São João da Boa Vista (SP), aos três dias de março de 2009 e Isabel Lizarelli Makyama, que também nasceu em São João da Boa Vista, aos 23 de julho de 2010. Tendo Patrícia é médica formada em 1988, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, campus de Sorocaba (SP). Fez residência em Ginecologia e Obstetrícia na Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto (SP), instituição onde fez também pós-graduação em Patologia Obstétrica e Ultrassonografia (2002). Tem especialização em Homeopatia (2003). Concluiu o Mestrado em Ginecologia e Obstetrícia na USP de Ribeirão Preto (2008).
Natural de São Paulo, capital, Fabiane Letícia Lizarelli nasceu aos 6 de janeiro de 1983. É graduada e pós-graduada em Engenharia de Produção (2005) pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Defendeu dissertação de Mestrado (2008) e Tese de doutorado (2013) na mesma área. Foi professora da Universidade Federal de Uberlândia por dois anos e atualmente é professora e pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos, em São Carlos (SP), onde atua na área de integração entre melhoria e inovação tecnológica.
 
Antônio Lizarelli
 
Natural de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, o filho caçula de Fernanda e Vincenzo faleceu ainda bebê. Nasceu em 1937, ano anterior ao falecimento de sua mãe. Memórias remanescentes da família dão conta que o pequeno Antônio teria falecido vítima de meningite.
 
Observação: Prezado membro da Família Lizarelli:
Se você quiser fazer uma correção, acréscimo ou sugestão para melhorar este histórico, por favor, enviar uma mensagem para o e-mail luiz.pais@ufms.br ou usar o espaço ao final desta página digital.