História sem cores capítulo Dez.

Quando Carlos chegou no sítio até a sua Sobrinha havia dormido, o carro parou de frente da porteira toda pintada de branco, com uma placa bonita escrita, "sítio Esperança " bem no estilo das porteiras das fazendas de filmes americanos, Carlos tinha muito bom gosto e era muito caprichoso em suas coisas.

Mineiro foi o primeiro a acordar, o olhar assustado, e semblante de dor, logo em seguida foi sua noiva Berenice que acordou; fazia muito tempo que ela não vinha no sítio do tio, tudo tinha mudado, muitas coisas estavam diferentes tanto no sítio como na própria vida do seu tio. Berenice estava encantada com o novo visual que o sitio tinha tomado.

Na parte da frente havia um belíssimo lago, na lateral dele Carlos mandou plantar pinheiros que acompanhavam a estrada que era a entrada do sítio, os pinheiros foram plantados dos dois lados do lago formando uma cerca viva, havia também um belíssimo jardim logo na entrada, feito de rosas vermelhas brancas e amarelas, esse jardim tinha o formato de um coração.

A casa do seu tio ficava bem no centro do sítio, uma belíssima casa, no estilo colonial, com uma espaçosa varanda em torno de toda a casa, na parte de traz da casa Carlos fez uma área com fogão a lenha e uma churrasqueira, tudo muito bonito, com tijolos a vista, cheio de detalhes e pequenos enfeites flores e mensagens bíblicas. Outra novidade era a piscina com direito a sauna e outra área também com churrasqueira, a piscina não era grande, mas era muito bonita, em um formato diferente. Na parte de baixo do sítio havia mais dois lagos, um deles ficava ao lado de um enorme salão que Carlos havia feito, esse salão era usado exclusivamente para os cultos que eram realizados aos domingos, Carlos tinha se tornado evangélico e sedia o salão ao seu pastor para fazer os cultos de domingo, às reuniões aconteciam na parte da manhã.

Na parte do fundo ficava o último lago, esse era ainda mais bonito, Carlos construiu uma pequena ilha no meio dele com uma ponte que dava acesso a ilha, tudo em uma arquitetura no estilo japonesa, com direito a jardim e tudo, o sitio todo era cheio de detalhes.

Carlos parou o carro próximo a área da churrasqueira da casa, sua esposa havia saído, apenas as filhas estavam, quando viram o carro do pai logo saíram ao encontro dele, duas lindas moças, uma de dezoito anos e outra de dezesseis, que abraçaram o pai e a prima Berenice, pois fazia muito tempo que elas não se viam.

__ Berenice quando tempo, nossa como você está bonita, meu Deus, que saudades de você. __ Disse a mais nova, Ester.

__ Como vocês cresceram, meu Deus, estão maiores do que eu.

Respondeu Berenice.

__ Vem aqui, eu também quero um abraço, sinto saudades de você prima, é bom ter vocês dois aqui conosco, são muito bem vindos. __ Disse a mais velha, Rute.

__ Aí Rute obrigada, não tenho nem palavras para agradecer, muito obrigado mesmo, e a tia onde está?

__ Sua tia foi até a cidade, mas volta já. __ Respondeu o tio __ Vem pessoal, entre, vem João não precisa ficar tímido, você está em casa, já é da família, entra rapaz, seu quarto já está preparado, descanse um pouco.

Depois dos comprimentos, mineiro entrou na casa do tio apoiado em sua noiva, ele caminhava com muita dificuldade de se locomover, ele ainda estava assustado com toda aquela armação de ferro em terno da sua perna. O quarto onde ele ficaria era espaçoso, com uma cama enorme, mineiro deitou, enquanto descansava, sua noiva ficou na cozinha conversando com as primas e o tio, mineiro adormeceu novamente era o efeito dos medicamentos em seu corpo.

Tiago Pena
Enviado por Tiago Pena em 20/12/2015
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