Hilariante...?
A senadora Hillary Clinton nada em popularidade e expectativas. Qualquer movimento seu agora, e doravante, sinaliza que a Casa Branca pode estar só um pouco adiante.
Dona de inteligência, luz e charme próprios, ela tem sabido capitalizar de forma articulada e graciosa o seu patrimônio, sem desperdiçar nem mesmo a condição de mulher traída, vitimada e vilipendiada - que ficou ao lado do marido na hora mais difícil.
O livro que acaba de lançar, narrando o seu drama, ou sua trama, é recorde de vendagem e há de manter no ar, por muito tempo, sua imagem de coragem.
Já o marido, após dois mandatos sucessivos, anda cabisbaixo, em ambos os sentidos. Aos cinquenta em tantos anos nada tem a aspirar em matéria de conquistas políticas. Já cumpriu seu papel, mas sai, e vaga, sem aquela aura de ascendência, que costuma - ou devia - seguir os ex-mandatários supremos.
Seguissem os EUA o exemplo de seu vizinho mais ao sul, e que não é o México, tê-lo-iam mandado para uma Embaixada e confinar, num só país, uma eventual trapalhada. O honrado Jimmy Carter, seu antecessor no cargo, bem que poderia convidá-lo para sócio em sua carpintaria, onde bem entende do negócio que mais apraz, que é mostrar um pau bem torneado, lixado e envernizado. Ou então, juntos saírem pelo mundo para mais uma missão de paz.
Mas quem pode estar de olho na Casa Branca deve também ser a menina Monica. Será que ela consegue mais um estágio, pra mostrar que também o sexo frágil, quando quer, pode bem ser de mulher pra mulher?
(escripto de uns oito anos...)