Blasé

Não pela graça que não tem em um amor corriqueiro, mas o nosso amor, em particular, tinha toda a inércia estática que eu desejava, que eu sentia… Mudar é tão importante quanto existir, mas o que não mudava era o que eu mais apreciava.

Que as mutações do nosso amor não torne o que era antes tão saboroso, ao sair dos seus lábios, em palavras de estilo tão blasé. Pode não nascer hoje o mesmo pôr do sol de ontem, mas que ele brilhe na mesma intensidade sempre. Que eu não sinta saudade do que era, mas consiga viver bem com as coisas permutáveis.

Quézia Meira
Enviado por Quézia Meira em 10/08/2015
Reeditado em 17/01/2016
Código do texto: T5341568
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