GESTO INSANO
Se minha vida intentei dar te
Num gesto insano e desfigurado
Desdenhando a mim , para amparar te
Com pompas fúteis , e aloucados brados
Ó vagas cruéis nascidas dos mares
Que morrem e se desfaz nas límpidas areias
Ó instintos bestiais ,que anularam meus patamares
Que por pouco não me levaram a morte ,separando me as veias
Volvo agra pelo universo afora
E vejo o belo que em meu ser existe
Nada se compara com as quimeras de fora
Pétalas de hoje , que amanhã não resiste
Se em granizos e fragmento duros
Ora se modificaram os sentimentos que vivi
É para que eu saiba sob aluz do futuro
Amar a DEUS , e amim mesmo , pelo que em mim sofri...
José Braz da Costa