O Sinval, sem aval...
O Petebê dos anos cinquenta e dos de chumbo que vieram logo depois, mesmo com seus pelegos a três por dois, agradando troianos, gregos e hois polois, parecia, nada obstante, ter aquela mística, aquele valor intrínseco de gente que havia sido perseguida, presa, torturada, desaparecida.
Um nome que me vem à memória e nem sei o fim da história, foi o de Sinval Bambirra, deputado eleito, cassado, caçado, e o que dele foi feito? Tudo em nome da depuração da ideologia, da moralidade pública, do bem do "sofrido povo brasileiro".
Momento marcante foi o choro copioso e emocionante de Leonel, regressado do exílio, eleito por uma legião - e sem poder recuperar a legenda trabalhista que lhe fora tão cara e que, para a Justiça, pra outras mãos se bandeara. Facada nas costas, ou golpe de canIvete?
Agora vai-se descerrando o pomar que virou a sigla. Não é sem razão que nossa fama de maiores exportadores de suco de laranja vai-se firmando. E de pensar que já houve um outro Jefferson tão comprometido com a libertação um mundo novo...