CRÍTICAS E OPINIÕES NACIONAIS E ESTRANGEIRAS (DÉCIMA PARTE)
"Conheço, ou melhor, conhecia já o seu ingente e desinteressado esforço a favor da nossa Cultural e da nossa mofina literatura; compreendo-o, aprecio-o, admiro-o, porque os sentimentos que o inspiram eu também os tive, ouso dizer, com o mesmo entusiasmo e a mesma devoção , e creio que das muitas ilusões que tive e perdi, essa é porventura a única que em mim não desapareceu de tudo: a do amor das letras e o gosto de trabalhar por elas.
E o seu esforço é tanto mais meritório,quanto é feito na província, meio, como sei por experiência própria - avêsso e impróprio à vida literária. Se mesmo esta capital, grande "urbs" e pequena "civitas", não lhe é, ao menos tanto quanto na província se crê, propícia"!
JOSÉ VERÍSSIMO
Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 1903, (Da Academia Brasileira de Letras). Fragmento de uma longa carta dirigida pelo eminente crítico a Péthion de Villar.)
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"Sinto-me feliz e honrado de poder, em pensamento, através de montes e oceanos, apertar a mão ao soberbo poeta, ao nobre publicista, ao exímio colega e ao valente semeador de grandes idéias que da Bahia comunica a sua luz a todo o Brasil."
CONDE ANGELO DE GUBERNATIS
Roma 14 de fevereiro de 1903.
(Decano e catedrático da Universidade Real de Roma e Redator Chefe da CRONACHE DELLA CIVITÁ ELLEN LATINA, Trad. do Italiano.
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"De há muito estou acostumado a admiro PÉTHION DE VILLAR qye tanto tem ilustrado a bossa literatura no país e no estrangeiroe cuja erudição e talento têm sido consagrados pelo aplauso de todas as críticas.
Li e reli a SUPREMA EPOPÉIA, composição cheia de imaginativa e que suponho não ser excedida, no gênero, neste e no continente europeu, onde se fala e escreve a língua de Camões e Vieira."
MELO MORAES FILHO
Rio de Janeiro, 15 de março de 1903.
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FRANCISCO ÁTILA MONIZ DE ARAGÃO.
30.05.2015.