CRÍTICAS E OPINIÕES NACIONAIS E ESTRANGEIRAS (OITAVA PARTE)
" Por que não diremos algumas palavras sobre PÉTHION DE VILLAR, mais conhecido na Alemanha e na França do que no seu próprio país.
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"Max Nordau", agradecendo ao relumbrante poeta bahiano e oferta de sua belíssima síntese lírica - SUPREMA EPOPÉIA", conceitou que "Péthion de Villar" demonstrava nessa produção correr-lhe nas veias um autêntico espírito germânico.
O sangue criticista alemão, por falta de visão talvez, cai assim numa atroz mentira convencional, igual às que tanto estigmatiza numa sua obra.
EGAS MONIZ BARRETO DE ARAGÃO, descendente direto da velha e sólida nobreza lusitana, que constitui no fragor soa combates e nas
nobreza lusitana, que constitui no fragor dos combates e nas trevas da
tempestade; lírico-épico esplendente à maneira de Victor Hugo e de guerra Junqueiro, como se observa nessa corruscante poesia e em mil
outros pedaços da sua lira visceralmente latina; genuíno e extremo corolário da civilização ocidental e do seu mais gentil prolongamento americano, - MONIZ DE ARAGÃO americano, - MONIZ DE ARAGÃO será tudo menos um metafísico do fi
lírico-épico esplendenteJunqueiro, como se observa nessa corruscante e em mil outros pedaços da sua lira visceralmente latina;genuíno e extremo e coroário da civilização ocidental e do seu mais gentil prolongamento americano,-MONIZ DE ARAGÃO será tudo menos um matafísico do fugurino da pátria dos NIEBELLUNGEN. O seu caráter é cristalino como o sol do Meio-Dia, sonoro como o bater das almas meridonais o seu rimar. No seu pensamento não há egotismo fronteiriço e no seu ideal estruge o sonho universal da Beleza.
É cosmopolita como era GÕETHE.
No sangue tem PÉTHION os caracteres da Ocidentalidade.
E a sua mente sujeita a essa força inata, voa insensivelmente para os plainos em que floriram os heróis das Decobertas, os augustais da Renascença, embora a sua ilustração o faça compeender a rigidez intensa da Reforma e o puritanismo vesgo da CRONWELL.
Nordau iludiu-se. E desta ilusão tem que felicitar-se o seu Brasil, possui em PÉTHION DE VILLAR o maior dos seus poetas líricos-Épicos, - constando um só conviva em LUIZ MURAt.
São eles, nosso ver os mais altos representantes da poesia filosófica do Brasil."
FRAN PACHECO
(Fragmento de uma notícia que acompanha a ODE A GUEERA JUNQUEIRO, de "Péthion de Villar", publicada na página de honra do número inaugural d''' A REVISTA DO NORTE", Maranhão, 1 de setembro de 1901).
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" A crítica que tenho lido a respeito dos vossos poemas lhe tecem os maiores encômios e espero que, em breve, os meus patrícios possam também gozar do vosso belo talento por intermédio da tradução que tenciono fazer de alguns dos vossos versos".
HERRICH SIENKIENWICZ
Versóvia, 15 de dezembro de 1901.
(Tradução do francês, Fragmento de carta dirigida ao autor.)
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" PÉTHION DE VILLAR é o mais valente de todos os Artistas do Norte e a mais bem orientada e definida envergadura poética que conheço no Brasil de hoje."
XAVIER DE CARVALHO
A PACOTILHA - São Luis do Maranhão, 18 de fevereiro de 1902.
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" PÉTHION DE VILLAR o o maior poeta que a Bahia tem produzido depois de Castro Alves, a quem é superior pela variedade de aptidões e extensão da Cultura."
AFONSO CELSO
Da Academia Brasileira de Letras)
Petrópolis, 11 de abril de 1902.
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Sumamente aprecio o seu talento original e brilhante, e como patriota,
lhe sou reconhecido pela esclarecida propaganda que tem feito da Literatura Nacional no estrangeiro.
Salve, PÉTHION DE VILLAR, formoso espírito, leal companheiro, patriota exímio! o aplaudo, estimo e admiro."
AFONSO CELSO
(Da Acedemia Brasileira de Letras)
Petrópolis, 18 de abril de 1902 - (Carta dirigida ao Autor).
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FRANCISCO ÁTILA MONIZ DE ARAGÃO
28.05.2015.