Beatriz Thielmann
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BEATRIZ HELENA MONTEIRO DA SILVA THIELMANN
(63 anos)
Jornalista e Repórter
* Juiz de Fora, MG (13/01/1952)
+ São Paulo, SP (29/03/2015)
CAPRICÓRNIO
 
Beatriz Helena Monteiro da Silva Thielmann, mais conhecida como Beatriz Thielmann, foi uma jornalista e repórter brasileira.
 
Com mais de 30 anos de carreira, Beatriz Theilmann cobriu importantes momentos do país, como a promulgação da Assembleia Nacional Constituinte, em 1988, a eleição e morte de Tancredo Neves, a implantação do Plano Cruzado, a Eco-92, os Jogos Pan-Americanos e a visita do Papa Francisco ao Rio de Janeiro.
 
A primeira escolha profissional foi o curso de Direito, mas, depois de dois anos, trocou pelo de Jornalismo. No final de 1982, Beatriz Thielmann ficou sabendo que a TV Globo abriria uma vaga de editor de texto. Entrou para o estágio e acumulou duas funções. Uma no jornal impresso e outra na TV. Na TV Globo, passou por"Bom Dia Brasil""Jornal da Globo""Jornal Nacional""Globo Repórter", além da GloboNews. Cobriu diversas áreas, entre cidade, economia e política.
 
 
Beatriz Thielmann foi a primeira repórter da TV Globo a entrevistar Fidel Castro, em 1987. Ela viajou junto com o ministro das Relações Exteriores na época, Abreu Sodré, e mais uma equipe de sete jornalistas e colunistas. Era a única repórter de televisão. A jornalista também acompanhou, por quase 20 dias, uma viagem do então presidente da República, José Sarney, à União Soviética e ao Leste Europeu.
 
Em 2003, escreveu o livro "De Mulheres Para Mulheres" com a médica Odilza Vidal, contando o que a medicina apresentava de novo para a vida da mulher depois dos 40 anos.
 
Beatriz Thielmann também roteirizou e dirigiu dois documentários. Um foi "O Bicho Dá. O Bicho Toma", em 2005, a convite da ONG Renctas, que luta pela preservação dos animais silvestres. O outro foi em 2007, "Vento Bravo", documentário sobre a história musical de Edu Lobo, que dirigiu em parceria com a jornalista Regina Zappa.
 
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Morte
 
Beatriz Thielmann faleceu em São Paulo no domingo, 29/03/2015, aos 63 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, vítima de insuficiência respiratória. Ela lutava contra um câncer no peritônio. Beatriz Thielmann deixou dois filhos e dois netos.
 
Em nota, a Rede Globo disse:
 
"Para os colegas, a perda é irreparável. A direção da Globo ressalta que Beatriz era uma profissional brilhante e uma colega de trabalho sem igual."